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1. Independentemente de sua modalidade, os Trabalhos de Conclusão de Curso, geralmente, costumam assustar o pesquisador nesta fase de seu processo acadêmico. É claro que, sem necessidade de pânico, devemos estar atentos a alguns pontos essenciais. Assinale a alternativa que não apresenta um desses pontos: R - Apresentar resultados de uma pesquisa ainda em andamento. Comentário : Apresentar os resultados de uma pesquisa em andamento, ou seja, conclusões ainda parciais, é esperado em artigos científicos, e não em trabalhos de conclusão. Nestes, espera-se o registro dos resultados relativos a uma pesquisa. Todos os demais pontos apresentados são essenciais a um trabalho de conclusão. 2. Devido aos distintos entendimentos de cada autor, um fator consegue gerar desencontros no momento de se delimitar o que são monografias, dissertações e teses. Que fator é esse? R – A demanda para que o trabalho seja original. Comentário: Como vimos, a originalidade é ponto conflitante entre os autores consultados. Enquanto, para uns, ela deve estar presente em todos os trabalhos de conclusão, para outros, é uma exigência que deve ser circunscrita às teses de doutorado. A divisão do texto em introdução, desenvolvimento e conclusão é esperada em todos os trabalhos, não influenciando no processo de classificação dos trabalhos de conclusão. A verificação do nível de autonomia serve justamente como um dos mecanismos adotados para superar o problema da delimitação, não contribuindo para possíveis confusões. Além disso, espera-se que todos os trabalhos sejam realizados obedecendo às orientações das normas da ABNT. 1. Os resumos são uma importante ferramenta na produção de trabalhos acadêmicos. Eles ajudam o pesquisador a acessar as informações que mais corriqueiramente procuram em um texto. Assinale a alternativa que apresenta uma característica não exigida de quem faz o resumo: R - Críticas ou comentários. Comentário: Não se espera que um resumo apresente críticas, comentários ou quaisquer outros juízos de valor. O resumo deve ocupar-se do fornecimento – organizado e sintético – de informações úteis ao pesquisador, como metodologia, critérios e conclusões, entre outros possíveis, de determinado texto. Críticas ou comentários podem ser encontrados tanto nos fichamentos quanto nas resenhas acadêmicas. Isso foi explicado quando apresentamos a estrutura básica proposta para o fichamento, na primeira parte deste módulo, e quando discorremos sobre a resenha crítica, na parte final. 2. Em uma resenha descritiva, a seleção deve ser realizada pelo resenhista de acordo com: R - Os objetivos da resenha, como a quem pretende alcançar. Comentário: O resenhista fará a seleção necessária de acordo com seus objetivos, e estes estão diretamente associados ao público-alvo. A redação de uma resenha independe da concordância, por parte do resenhista, com as ideias presentes na obra resenhada. Além disso, em uma resenha descritiva, é inevitável fazer seleções, uma vez que o objeto resenhado sempre possuirá, independentemente de sua tipologia, grande quantidade de características e circunstâncias que o rodearão. Isso impedirá a produção de uma síntese total que seja satisfatória para uma resenha. 1. Sabemos que os artigos – como fonte ou produto – são criações das mais comuns e presentes na vida acadêmica de todo pesquisador. Exatamente por isso, é importante identificar as especificidades de cada um deles. O artigo original dedica-se, principalmente, a: R- Apresentar os resultados alcançados no decorrer da pesquisa. Comentário: Como vimos no início deste módulo, é a necessidade de comunicar e testar os resultados obtidos com o andamento da pesquisa que impulsiona o investigador a redigir um artigo e submetê-lo à avaliação de seus pares. O artigo não consiste em um inventário. É preciso apontar o problema, a(s) hipótese(s), o(s) objetivo(s), argumentar em favor de cada um etc. O desenvolvimento de teorias ou metodologias é consequência do desenvolvimento avançado de uma pesquisa. É isso que se espera em Trabalhos de Conclusão de Curso. Além disso, os artigos servem para contribuir com o surgimento ou avanço de outros estudos. 2. A disposição de alguns itens no artigo pode variar, dependendo das normas de publicação de um periódico ou dos anais de algum congresso. Ter clareza disso oferece condições ao pesquisador para a realização efetiva desse produto. É um exemplo de item que pode aparecer em um lugar ou outro do artigo: R - Título em idioma estrangeiro. Comentário: Tanto o resumo na língua em que o texto é redigido quanto as citações e o anexo possuem lugares determinados dentro do artigo, que não são alterados. Nesse sentido, o resumo no idioma do texto é um elemento pré-textual, devendo aparecer antes do texto em si. Já as citações compõem os elementos textuais, podendo estar presentes na introdução, no desenvolvimento ou mesmo na conclusão. Por fim, o anexo, quando existir, deve ser colocado após o texto, uma vez que se trata de um elemento pós-textual. Elementos como “título em idioma estrangeiro”, “resumo em idioma estrangeiro” ou “palavras-chave em idioma estrangeiro” podem constituir elementos pós-textuais, como define a ABNT, ou pré-textuais, como habitualmente é empregado no âmbito dos periódicos científicos da área de Humanas. Discorremos sobre esse ponto quando identificamos os elementos obrigatórios e opcionais de um artigo. 1. Ao realizar o estágio supervisionado, é esperado que o aluno desenvolva um Trabalho de Conclusão (TCE) no qual terá como premissa ser algo que o estabelecimento esteja precisando e por meio do qual o discente possa desenvolver suas habilidades técnicas e conceituais. Qual item abaixo apresenta um tema que não seria interessante para o discente realizar em seu local de estágio? Note que as atividades mencionadas são pertinentes à função do nutricionista que atua na área de gestão. R - Análise de carga horária de trabalho e salários Comentário: Apesar de ser um assunto importante, é recomendado que o aluno não aborde a temática sobre análise de carga horária e salários, pois caso essa temática gere qualquer descontentamento por parte da equipe, provavelmente, o aluno não terá condições/autonomia para gerenciar esse conflito. 2. De acordo com a Resolução CFN de nº 600, de 25 de fevereiro de 2018, o que se configura em uma Unidade de Alimentação e Nutrição? R -São estabelecimentos que oferecem alimentação para a coletividade, podendo ser empresas e instituições. Comentário: De acordo com a Resolução CFN de nº 600, de 25 de fevereiro de 2018, Unidades de Alimentação e Nutrição são estabelecimentos que oferecem alimentação para a coletividade, podendo ser empresas e instituições, hotéis, hotelaria marítima, comissárias, unidades prisionais, hospitais, clínicas em geral, hospital-dia, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), spa clínicos, serviços de terapia renal substitutiva, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e similares. 1. Qual a importância da Ficha Técnica de Preparação? R - Auxilia na padronização do serviço oferecido e no controle dos custos. Comentário: Para que haja a padronização e a qualidade no processamento das refeições em seu estabelecimento, a utilização da Ficha Técnica da Preparação (FTP) é uma ferramenta bastante utilizada e apropriada para essa finalidade. Essa ferramenta é importante no que tange à padronização do serviço oferecido, na precificação e no controle dos custos. 2. Para que possamos realizar a escolha do fornecedor de forma assertiva, uma das primeiras ações que devemos realizar é a análise do local, ou seja, ir até o espaço físico do fornecedor e realizar uma visita técnica com o auxílio de um roteiro de inspeção das boas práticas. Considerando o roteiro de inspeção sugerido pela Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013, qual das alternativas a seguirnão é um item analisado na portaria mencionada? R- Há caixa de primeiros socorros com medicamentos para os colaboradores e gestores. Comentário: O roteiro de inspeção sugerido pela Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013, não menciona caixa de primeiros socorros. Destacamos que esse tópico é abordado na Norma Regulamentadora 7, que indica que não se deve incluir medicamentos na caixa de primeiros socorros. 1. O nutricionista que atua na área de planejamento de Unidades de Alimentação e Nutrição precisa ter conhecimento sobre legislações, resoluções, portarias e quaisquer outros documentos legais para que sua UAN seja a mais adequada possível. Sendo assim, Resolução RDC 216, de 15/09/2004 refere-se a qual assunto? R - Regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Comentário: A Resolução RDC 216, de 15/09/2004 trata do "regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação". 2. Ao construir uma UAN, é importante saber qual é o porte do estabelecimento para ter condições de planejar o fluxo de produção, de clientes e de funcionários. Qual dos itens a seguir não é uma das quatro categorias relacionadas ao porte de uma UAN? R- Ultra porte: até 1000 refeições por dia. Comentário: De acordo com a literatura que aborda a temática sobre porte de uma UAN, temos as seguintes informações: pequeno porte (até 500 refeições por dia); médio porte (501 a 2000 refeições por dia); grande porte (2001 a 10000 refeições por dia); Extraporte (acima de 10000 refeições por dia). 1. (Petrobras, 2011) Vários são os fatores que proporcionam condições favoráveis à ambiência de trabalho na UAN. Para isso, recomenda-se: R- A localização seja no andar térreo. Comentário:UAN localizada no andar térreo propicia a melhor circulação de pessoas e mercadorias. Ela é fundamental para o controle de toda a cadeia produtiva do alimento. 2. (ENADE, 2004, Nutrição) Em uma empresa que possui 420 funcionários, o índice de utilização da UAN é de 90%. Sabendo que o horário de distribuição é das 11 às 13 horas, o Tempo Médio (TM) é de 30 minutos e o refeitório dispõe de mesas retangulares de 6 lugares, indique, respectivamente, o Índice de Rotação (IR) desta UAN, o número de funcionários atendidos por turno e o número de mesas existentes. R - IR = 4; 95 funcionários; 16 mesas. Comentário: 420 x 90% = 378 IR = 120/30 = 4 Nº assentos = 378 / 4 = 95 Nº mesas = 95/6 = 15,8 = 16 1. Ao realizar a vistoria em um Serviço de Alimentação e Nutrição (SAN), um estagiário de Nutrição percebeu que o pé direito estava muito baixo e concluiu que a altura não estava condizente com o preconizado. Intrigado com essa situação, ele perguntou ao nutricionista qual era a altura do pé direito daquele SAN. O profissional disse que era 2,5m. Ao olhar em suas anotações sobre a estrutura física de um SAN, qual seria a altura mínima que o estagiário indicaria, tendo como base o preconizado pela literatura? R - 3,5m Comentário: A literatura sugere-se um pé direito de, no mínimo, 3,5m. 2. Um nutricionista, em seu primeiro dia de trabalho em uma Unidade de Alimentação e Nutrição, percebeu que a sensação térmica na área de produção era de 30ºC. Ao conversar com os demais colaboradores, todos relataram que a temperatura variava entre 30ºC a 40ºC, dependendo do dia. Após estudar a temperatura adequada para garantir o conforto térmico, o nutricionista chegou à conclusão de que a temperatura na área de produção deveria estar dentro de quais valores? R - 23ºC e 26ºC Comentário: De acordo com a Instrução Normativa DIVISA/SVS nº 4, de 15/12/2014, é aconselhado que a temperatura esteja entre 23ºC e 26ºC. 1. Considerando que o manipulador leva 1 minuto para servir 10 refeições e que o tempo disponível para a distribuição de 3000 refeições é de 2 horas, quantos balcões de distribuições seriam necessários? R - 4 Comentário: Cálculo - Resposta Geralmente,são itens que encontramos no salão de refeições: sistema de filtração e refrigeração de água ou bebedouros, máquina registradora, mesa para refeições, cadeiras, galheteiro, garrafas isotérmicas, mesa para cafezinho, carro porta-detritos ou lixeiras com tampa e extintor de incêndios. 1 minuto ----------------- 10 refeições 120 minutos ----------- X X = 1.200 refeições 1.200 refeições ------- 1 balcão 3000 refeições -------- Y Y = 2,5 balcões => 3 balcões 2. Um nutricionista foi contrato para realizar a compra de equipamentos e utensílios para uma Unidade de Alimentação e Nutrição. Sabendo que o forno prepara 15kg de carne assada em 30 minutos, quantas câmaras serão necessárias para assar 420kg de carne assada em 2 horas? R - 7 Comentário: Cálculo - Resposta 15kg -------- 30 minutos X ------------- 120 minutos X = 60kg 01 câmara (em 2 horas) ------- 60kg Y ------------------------------------ 420kg Y = 7 câmaras o indicador de resto dos pacientes se apresenta superior a: R - 10% Comentário: Segundo Mezomo (2002), 10% é o número considerado aceitável para o desperdício no prato do comensal, acima deste valor pressupõe-se que os cardápios estão inadequados por serem mal planejados e/ou mal executados. R - 80 Comentário: A Curva ABC é considerada um dos mecanismos de controle de estoque e avalia o estoque pelo valor monetário e pelo número de itens com custo mais elevados e mais baixos, para que exista uma certa coerência no estoque da empresa. Desse modo, 20% dos itens são considerados A. Estes correspondem a 80% do valor da demanda ou consumo, ou seja, investimento financeiro em estoque. – UNIPAMPA / 2009 descongelamento de carnes de frango. Considerando a afirmativa anterior, assinale a alternativa correta: R - A afirmativa está errada porque FC apenas avalia as perdas no pré-preparo e o valor aceitável para perda em líquidos no frango é de 6%. Comentário: a irmativa est errada, pois o ator de orre o permite avaliar as perdas no pr -preparo s perdas no rendimento da prepara o s o avaliadas pelo ndice de endimento ou ator de oc o 2. Para calcular o custo mensal de um cardápio, o nutricionista deve computar o custo direto dos seguintes itens: Ingredientes Folha de pagamento regular (cozinheiros e ajudantes) Material descartável de higiene e limpeza Pessoal especializado (arquiteto, engenheiro de manutenção, serviço de dedetização) Assinale a alternativa com os itens corretos: R - Apenas I e II Comentário: Custos diretos são insumos e mão de obra especializada ligada diretamente ao produto. Materiais descartáveis e de higiene pessoal, assim como arquitetos ou profissionais de manutenção não fazem parte dos custos
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