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UNIASSELVI CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX CAMPOS DOS GOYTACAZES – JUNHO/2023 UNIASSELVI CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO XXXXXXXXXXXXXXX COLÉGIO XXXXXXXX DE 03/04/2023 À 10/06/2023 – 15H/SEMANAIS XXXXXXXXXXXXXX Tutor da disciplina Relatório Final de Estágio Curricular Supervisionado, apresentado a Uniasselvi-SC, como requisito para obtenção do diploma. CAMPOS DOS GOYTACAZES – JUNHO/2023 DADOS DO ESTÁGIÁRIO ALUNO: XXXXXXXXXXXXXXX DATA DE NASCIMENTO: XXXX CONCLUSÃO DO CURSO: 06/2024 ENDEREÇO: XXXXXXXXXX FONE: XXXXXXXXXX CURSO: NUTRIÇÃO ENDEREÇO: Rua José do Patrocínio, 66 BAIRRO: Centro CIDADE: Campos dos Goytacazes - RJ CEP: 28010-385 FONE: (22) 99917-7142 DADOS DO ESTÁGIO: RAZÃO SOCIAL: XXXXXXXXXXXXX ENDEREÇO: XXXXXX BAIRRO:XX CIDADE: XXXXXXXXX DATA DE FUNDAÇÃO: XXXX NATUREZA: Privada ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: Educação PERÍODO DE ESTÁGIO: 03/04/2023 À 10/06/2023 REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA: XXXXXXXXXXXXXXX ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 2 OBJETIVOS .............................................................................................................7 2.1 Objetivo Geral .................................................................................................7 2.2 Objetivos Específicos.......................................................................................7 3 DESENVOLVIMENTO............................................................................................. 7 3.1 Caracterização da UAN.....................................................................................8 3.2 Check List..........................................................................................................8 3.3 Documentação...................................................................................................9 3.4 Estrutura física ................................................................................................11 3.5 Recursos humanos..........................................................................................12 3.6 Controles..........................................................................................................13 3.7 Cardápio..........................................................................................................14 4 CONCLUSÃO.........................................................................................................17 REFERÊNCIAS.........................................................................................................18 ANEXOS....................................................................................................................19 5 1. INTRODUÇÃO A alimentação desempenha papel fundamental ao longo do ciclo da vida humana, em especial em determinado período de crescimento: a infância, mais especificamente no período pré-escolar. Em comparação com os adultos, as crianças têm um metabolismo muito mais rápido e muitas vezes são fisicamente e mentalmente mais ativas, o que aumenta a demanda por fontes de energia e nutrientes. Para atender a essas necessidades, eles precisam consumir uma grande variedade de alimentos. (PHILIPPI et al., 2000). Uma dieta nutricionalmente balanceada para crianças em idade escolar contribui para um crescimento saudável e também com o processo de aprendizagem, tendo influência positiva na formação de hábitos alimentares saudáveis. (SPINELLI; CANESQUI, 2002) ...é sabido por profissionais de saúde e educação que a alimentação saudável é de suma importância para o bom desenvolvimento cognitivo e intelectual na infância bem como para o rendimento no aprendizado escolar. Esse regramento, ou orientação, está expresso em diversos documentos publicados no Brasil que norteiam as políticas públicas educacionais tanto para o trabalho articulado com a saúde, bem como, com a justiça social. (SANTOS, TONIAZZO 2021) O ambiente escolar, depois da moradia, tem grande poder de persuasão sobre a formação do aluno enquanto cidadão. Esse ambiente sugestionará as suas escolhas, opiniões, conceitos e hábitos, sendo, portanto, a escola, um local estratégico para a promoção da saúde. (BURGHARDT et al; 1995). Fig 1 e 2 Atividade Transdisciplinar Fonte: autor 6 Ações de caráter educativo devem ser implementadas como atividades interdisciplinares e transdisciplinares, incluindo temas de projetos de educação escolar, uma vez que têm impacto significativo na saúde, autoestima, comportamento e desenvolvimento de habilidades de todos os integrantes da escola. (BRASIL, 2006; 2010). Figura 3: Prática de Educação Alimentar Fonte: autor Para Gonzáles (2002), a nutrição está relacionada com o desenvolvimento de Doença Crônicas não Transmissíveis, sendo esse processo mediado por práticas alimentares inadequadas, podendo ser de origem qualitativa (origem do alimento) ou quantitativa (excesso de alimento). ...” entendemos que a nutrição e as práticas alimentares são práticas sociais, não podendo ser abordadas por uma única perspectiva disciplinar, pois o significado do ato de nutrir, de comer, ultrapassa o mero ato biológico. Nessa perspectiva, compreendemos como práticas alimentares a seleção, o consumo, a produção da refeição, o modo de preparação, de distribuição, de ingestão, isto é, o que se planta, o que se compra, o que se come, como se come, onde se come, com quem se come, em que frequência, em que horário, em que combinação, tudo isso conjugado como parte integrante das práticas sociais” (Rotemberg, De Vargas, 2004) O Programa Nacional de Alimentação Escolar visa atender as necessidades nutricionais dos estudantes, assim como promover a formação de boas práticas alimentares. A UAN, onde são produzidas as refeições, são parte do sistema de alimentação coletiva, que tem como objetivo administrar a produção de refeições nutricionalmente equilibradas com bom padrão higiênico-sanitário para consumo que possa contribuir para manter ou recuperar a saúde de comensais. (COLARES; Freitas, 2007). 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Proporcionar ao acadêmico do curso de Nutrição, a oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos teóricos adquiridos no decorrer do curso, produzindo conhecimento, competências e habilidades para que este possa atuar de forma eficaz, crítica e ética enquanto profissional nutricionista. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver no campo de prática a capacidade de:: avaliar com criticidade a atenção dietética prestada a coletividades; identificar e avaliar as áreas de trabalho e suas funções, características físicas, seus equipamentos e utensílios, assim como os profissionais; identificar e analisar as normas higiênicas-sanitárias e de segurança no trabalho; participar da elaboração de cardápios para coletividade; identificar (e praticar) as funções e responsabilidades do nutricionista em relação ao gerenciamento de uma UAN. 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA UAN O Colégio XXXX está situado na rua XXX nesta cidade. É uma escola de grande porte, tradicionalmente conhecida por seu trabalho no segmento do ensino fundamental e pré-vestibular, que em 2018 passou a atender também o público da educação infantil, ao qual se aplica esse estágio.O público ao qual se destina as refeições, é formado por alunos devidamente matriculados nesta unidade escolar, com idades entre 4 e 6 anos. O total de matriculados nesta subdivisão da unidade escolar denominada XXXX atende pelo número de 85 alunos, onde todos recebem o lanche escolar e 08 são atendidos com almoço e/ou jantar além do lanche do seu respectivo turno de estudo. Pensando em ofertar o melhor para seus alunos e estando de acordo com as normativas da Resolução 600/2018 CFN, a escola conta com os serviços de uma nutricionista, responsável por elaborar o cardápio nutricionalmente balanceado, assim como pelo gerenciamento da UAN onde são produzidas e ofertadas as refeições aos comensais. A alimentação escolar neste colégio é caracterizada como sendo um serviço de auto- gestão com distribuição centralizada, uma vez que sua preparação e distribuição acontecem no próprio local, sendo ofertada aos alunos em dois turnos distintos. O serviço oferecido pela UAN possui demanda fixa, salvo por ocasião de não comparecimento de algum aluno à escola. As refeições servidas são distribuídas ao longo do dia em 2 turnos: • Matutino, onde são servidos 20 lanches às 9:30h e 01 almoço às 12h:00h. • Vespertino, onde são servidos 65 lanches às 15:00 e 07 jantas às 17:00h. O cardápio semanal elaborado pela nutricionista é enviado toda segunda-feira para o responsável pelo aluno via aplicativo utilizado pela escola para comunicação, o xxx, onde ao fim de cada refeição, a professora da classe também aponta a quantidade que o aluno aceitou, se houve alguma recusa ou necessidade de substituição de algum alimento do cardápio. Vale ressaltar que existe a preocupação legítima com os alunos que possuem restrições sejam por serem portadores de alergia alimentar (APLV, intolerantes a lactose, celíacos...) e/ou sejam restritos por opção (veganos e vegetarianos). Para esse público é elaborado um segundo cardápio, o mais próximo possível do cardápio original para que assim não haja desconforto entre os comensais, que são crianças entre 3 e 6 anos. A escola conta com uma horta onde são desenvolvidos trabalhos interdisciplinares e multidisciplinares, incluindo a educação alimentar. 3.2 CHECKLIST A verificação das Boas Práticas de Manipulação de Alimentos foi realizada através da aplicação de um checklist, conforme anexo, onde observou-se a inadequação em alguns itens, os quais foram todos repassados para a nutricionista responsável. Para auxiliar no processo de melhoria dos pontos críticos identificados nesse checklist, foi utilizado o Ciclo PDCA para aplicação da Coleta de Amostra de Alimentos uma vez que a mesma deve ser uma prática diária nas unidades de alimentação, sendo parte da estratégia de controle de qualidade e segurança dos alimentos determinada pela legislação sanitária. Uma vez identificado o problema, as 4 etapas do ciclo foram postas em prática, aplicando treinamentos específicos entre as funcionárias visando a implantação do procedimento (figura 4), conforme o plano de ação desenvolvido. Em linhas gerais, conclui-se que a UAN teve um resultado satisfatório quanto ao cumprimento do exigido na RDC 216. Fig. 4: Ciclo PDCA para coleta de amostra de alimentos Fonte: Autor Para melhor adesão e precisão no cumprimento da tarefa, foi fixado um cartaz explicativo na parede, onde as funcionárias podem verificar sempre que preciso a maneira correta de proceder. Figura 5: Cartaz orientando Coleta de Amostras Fonte: Autor 3.3 DOCUMENTAÇÃO • Manual de Boas Práticas (MBP) As Boas Práticas são procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade higiênica sanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação sanitária (BRASIL, 2004). No Brasil, as Boas Práticas são estabelecidas por meio de Portarias e Resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A RDC nº 216 dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diante disso o Manual de Boas Práticas para Manipulação de Alimentos foi elaborado pela estagiária como prática deste estágio e encontra-se em anexo a este documento, contendo os Procedimentos Operacionais Padronizados que visam detalhar todas as medidas e etapas necessárias para a execução dos procedimentos em uma UAN. • Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) É um sistema preventivo que consiste na análise e controle de riscos biológicos, químicos e físicos em todas as etapas da produção. Indispensável na indústria de alimentos e serviços de alimentação de grande porte, não sendo, portanto, de caráter obrigatório para a UAN em questão. Entretanto, a utilização dos POPs é eficaz para garantir a qualidade e segurança dos alimentos servidos aos comensais. O fluxograma abaixo demonstra o processo do recebimento ao preparo do feijão: Fig. 6: Fluxograma da Preparação de Feijão Fonte: Autor 3.4 ESTRUTURA FÍSICA Fig. 7: Visão da escola vista da rua Fonte: XX O planejamento da estrutura física de uma UAN é um fator importante tanto do ponto de vista econômico como pela sua funcionalidade. O tamanho em metro quadrados deve ter compatibilidade com as atividades desenvolvidas no local. As instalações devem ser construídas com materiais resistentes, de fácil limpeza e sanitização. A área de produção precisa ter piso liso e impermeável, com ralos sifonados ligados a rede de esgotos. Instalações elétricas e hidráulicas devem ser bem dimensionadas e dispostas adequadamente para melhor e de forma a evitar riscos à segurança e integridade dos alimentos e funcionários. Fatores como iluminação, ventilação, umidade e temperatura podem interferir diretamente na produção, devendo, portanto, estarem adequas com as normas da RDC 216/04 da ANVISA. Em anexo o Manual de Boas Práticas descreve detalhadamente a estrutura física desta UAN, apontando as alterações necessárias. Fig. 8: Planta baixa da UAN Fonte: autor 3.5 RECURSOS HUMANOS A empresa em questão é uma escola de grande porte, com número grande de funcionários contratados e também terceirizados, incluindo profissionais da área educacional, administrativa, segurança, contábil e limpeza. Por isso, neste relatório vamos nos ater aos funcionários diretamente envolvidos na UAN, que é formada por uma nutricionista, uma cozinheira e uma auxiliar de cozinha. Fig. 9: Organograma funcional Fonte: autor Nutricionista Cozinheira Auxiliar A nutricionista não possui escala fixa, estando na UAN sempre que se fizer necessário e semanalmente para elaboração do cardápio e lista de compras Cabe a ela a elaboração do cardápio e da lista de compras, assim como a fiscalização do andamento dos processos da UAN. A cozinheira e a auxiliar trabalham de segunda-feira à sexta-feira atendendo os dois turnos escolar. A cozinheira além do preparo das refeições, auxilia a nutricionista na elaboração do cardápio e na lista de compras. Também recebe, confere higieniza e armazena as compras. A auxiliar tem a função de servir as refeições e entrega-las a professora da turma para ser ofertada aos alunos. Também auxilia a cozinheira no trabalho de recebimento, conferência, higienização e armazenamento das compras. Exames de saúde são feitos na admissão e no retorno de férias, sendo gerenciado pelo setor de RH da empresa, não tendo a nutricionista acesso e controle desse procedimento. As funcionárias recebem treinamento na admissão e sempre que necessário. Durante este estágio foi realizadotreinamento para Coleta de Amostra de Alimentos 3.6 CONTROLES Em uma UAN, os alimentos podem ser contaminados durante todas as etapas do processo, que vão desde o recebimento até a oferta final, por agentes biológicos (bactérias, vírus, fungos e parasitas), agentes químicos (desinfetantes, agrotóxicos, detergentes, esmaltes) e agentes físicos (cabelo, plástico, palha de aço). Outro fator que contribui para a contaminação dos alimentos é a limpeza insatisfatória dos equipamentos e utensílios, permitindo que eventuais resíduos se tornem potenciais contaminantes. Diante disso, é fundamental que aderir a protocolos de controles específicos, garantindo a qualidade e integridade do alimento. Conforme descrito no MBP, o protocolo de higienização é realizado de acordo com o quadro: Fig. 10 Quadro de rotina de limpeza Fonte: autor O controle de temperatura não é realizado nesta UAN. A limpeza e desinfecção dos produtos de hortifruti consumidos crus e/ou com casca são realizados da seguinte forma: ✓ selecionar e desprezar partes não aproveitáveis; ✓ fazer pré-lavagem em água potável corrente folha a folha ou um por um para remover excesso de terra, larvas, reduzir quantidade de microrganismos, etc; ✓ desinfetar por 15 minutos em solução clorada; ✓ enxaguar em água potável corrente; ✓ deixar secar naturalmente Não foi observado desperdício entre os comensais. Em geral, é servido uma porção mediana, proporcional à idade dos mesmos e havendo solicitação de repetição é servido então outra porção. Pôde-se observar que essa medida evita o desperdício de alimentos. 3.7 CARDÁPIO O cardápio é planejado pela nutricionista responsável pela UAN semanalmente, junto com a Lista de Compras e é enviado para a cozinheira e para o responsável do setor de compras da instituição. Quando necessária alguma alteração, seja por uma data especial, evento ou até mesmo por falta de algum produto solicitado ao fornecedor o nutricionista faz a alteração e alinha com a cozinheira. Em alguns casos, a própria cozinheira se encarrega de comprar algum item necessário no supermercado próximo ao colégio. Conforme descrito anteriormente e mostrado nas figuras 1 e 2, são elaborados 2 cardápios, visando atender aos alunos comensais que possuem algum tipo de restrição alimentar. Como se tratam de crianças pequenas, por vezes é comum acontecer uma negativa a algum alimento do cardápio e a UAN dispõe de algumas opções para substituição do alimento caso seja constante do lanche. Sendo do almoço ou jantar, o alimento não é substituído, somente deixa de ser colocado no prato. Toda alteração/substituição diariamente é informada ao responsável pelo aluno via aplicativo. Fig. 11 Cardápio Semanal Restrição Alimentar Fig. 12 Cardápio Semanal Fonte: xxxxxxxx Fonte: Agenda xxxx Na elaboração do cardápio, o nutricionista deve considerar as recomendações do Guia Alimentar da População Brasileira, do Ministério da Saúde, contemplando uma alimentação saudável e evitando alimentos ricos em sódio e gorduras saturadas; além de estimular as características sensoriais dos alimentos tornando a refeição prazerosa. Para tanto, o método AQPC (Avaliação Qualitativa das Preparações do Cardápio) tem por objetivo analisar a qualidade nutricional e sensorial do cardápio e é uma ferramenta que pode ser adotada para auxiliar o nutricionista no seu planejamento. Tabela 1: Análise AQPC Fonte: autor Para esta análise do cardápio da referida UAN, foram analisados o cardápio de duas semanas consecutivas (Semana 1: de 22 a 26/5 e Semana 2: de 29/5 a 02/06), onde obteve-se o seguinte resultado: A oferta de vegetais folhosos ocorreu em 90% dos dias analisados sendo considerado ótimo. Frutas foram servidas em todos os dias, 100%, sendo considerado ótimo. A incidência de alimentos ricos em enxofre atingiu 60%, um resultado ruim, precisando ter a oferta desses alimentos no mesmo dia diminuída. Carnes gordurosas, doces e frituras não constam no cardápio, sendo ótimo. No aspecto sensorial avaliado através da incidência de cores na refeição, o percentual de 10% foi considerado ótimo. Em linhas gerais, uma pequena mudança na quantidade de alimentos ricos em enxofre ofertados no mesmo dia seria necessária. A Ficha Técnica de Preparo é primordial para uma análise AQPC fidedigna, para isso foi elaborada a Ficha Técnica de Preparo de uma Salada de Frutas com Aveia: Fig. 13: Ficha Técnica Salada de Frutas Fonte: autor Aceitabilidade: Esta salada de fruta é uma receita saudável, fonte de fibras, minerais e vitaminas. O sabor doce das frutas combinado com a uva passas confere boa aceitação ao paladar infantil. Análise Sensorial: Esta salada de fruta possui excelente sabor e apresenta um aroma agradável. A mistura de aveia com o suco de laranja resulta em um creme de consistência agradável, textura cremosa que combina muito bem com as frutas. O aspecto e agradável. Para garantir a qualidade do serviço de alimentação é preciso seguir as etapas do fluxo de produção descritos no Manual de Boas Prática da UAN. Abaixo segue esquema do processo desde a compra até a distribuição dos alimentos: Fig. 14: Fluxo de Produção Fonte: autor 4 CONCLUSÃO Realizar o estágio em uma Unidade de Alimentação e Nutrição foi uma oportunidade de reflexão enquanto estagiário. Durante o período de estágio foi possível observar e acompanhar a rotina de trabalho do nutricionista responsável pela unidade e entender a importância da atuação do nutricionista na elaboração e execução de um cardápio adequado e saudável, além de entender e aprender a utilizar de ferramentas próprias para isso. Também se pode observar e contribuir com a orientação e treinamento dos colaboradores da unidade através de orientações sobre higiene, manipulação e preparo dos alimentos, o que agregou grande conhecimento prático e propiciou uma visão profissional da conduta e postura adequada do nutricionista de UAN. O conhecimento das normas e leis que regem o trabalho do profissional e a exigências que devem ser cumpridas por uma Unidade de Alimentação e Nutrição também pôde ser consolidado através desta experiência de estágio. Entretanto, por se tratar de uma UAN de pequeno porte, algumas experiências como controle de estoque, por exemplo, não puderam ser vivenciadas. A partir das atividades de Educação Alimentar e Nutricional desenvolvida em parceria com os professores, foi possível observar e constatar a importância da escola como um espaço de promoção da saúde e prevenção de doenças. Entende- se que educar a criança hoje, nesse contexto, é essencial para que se forme uma geração mais saudável e melhor nutrida. Neste sentido, é fundamental que as unidades de alimentação escolar estejam capacitadas e preparadas não só para oferecer uma alimentação de qualidade, atendendo às necessidades nutricionais das crianças, como também para promover a educação alimentar. Portanto, o estágio se fez uma experiência muitíssimo construtiva do ponto de vista técnico-profissional possibilitando a compreensão do papel do nutricionista como gestor, como educador, como colaborador e sobretudo como profissional da saúde. REFERÊNCIAS BRASIL. Política Nacional de Promoção da Saúde/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. 2010. BRASIL. Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2004. BURGHARDT, John A.; DEVANEY, Barbara L.; GORDON, Anne R.The school nutrition dietary assessment study: summary and discussion. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 61, n. 1, p. 252S-257S, 1995. COLARES, Luciléia Granhen Tavares; FREITAS, Carlos Machado de. Processo de trabalho e saúde de trabalhadores de uma unidade de alimentação e nutrição: entre a prescrição e o real do trabalho. 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Pirâmide alimentar para crianças de 2 a 3 anos. Revista de Nutrição, v. 16, p. 5-19, 2003. ROTENBERG, Sheila; DE VARGAS, Sonia. Práticas alimentares e o cuidado da saúde: da alimentação da criança à alimentação da família. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 4, p. 85-94, 2004. SANTOS, Zemilda; TONIAZZO, Lisia Carla. A importância da alimentação saudável na primeira infância. Saber e Educar, v. 30, n. 1, 2021. SPINELLI, Maria Angélica dos Santos; CANESQUI, Ana Maria. O programa de alimentação escolar no estado de Mato Grosso: da centralização à descentralização (1979-1995). Revista de Nutrição, v. 15, p. 105-117, 2002. UNIDADE, Uma. AVALIAÇÃO QUALITATIVA DAS PREPARAÇÕES DO CARDÁPIO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO INDUSTRIAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA–BA. Higiene Alimentar, v. 30, n. 256/257, 2016. YGNATIOS, Nair Tavares Milhem; LIMA, Natasha Nascimento; DAS GRAÇAS PENA, Georgia. Avaliação qualitativa das preparações do cardápio de uma escola privada em um município do interior de Minas Gerais. Revista da Associação Brasileira de Nutrição-RASBRAN, v. 8, n. 1, p. 82-89, 2017. Resolução CFN Nº 600, de 25 de fevereiro de 2018. Brasília, DF, 2018. BRASIL. Ministério da Saúde (MS). ANEXOS Checklist – Verificação De Boas Práticas De Manipulação Manual De Boas Práticas De Manipulação Pop 1 Higiene E Saúde Dos Manipuladores Pop 2 Higienização De Instalações, Equipamentos E Móveis Pop 3 Controle Integrado De Vetores E Pragas Urbanas Pop 4 Higienização Do Reservatório De Água
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