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AULAO DO JOAO - HISTORIA E GEOGRAFIA DE PERNAMBUCO

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Ocupação “Pré-Histórica” de Pernambuco. 
Ocupação pré-colonial do atual Estado de 
Pernambuco. 
 
1. Na Pré-História encontramos fases do desenvolvimento 
humano. Qual a alternativa que apresenta características das 
atividades do homem na fase neolítica? 
a) Os homens praticavam uma economia coletora de 
alimentos. 
b) Os homens fabricavam seus instrumentos para obtenção 
de alimentos e abrigo. 
c) Os homens aprenderam a controlar o fogo. 
d) Os homens conheciam uma economia comercial e já 
praticavam os juros. 
e) Os homens cultivavam plantas e domesticavam animais, 
tornando-se produtores de alimentos. 
 
2. Alguns historiadores afirmam que a História iniciou quando a 
humanidade inventou a escrita. Nessa perspectiva, o período 
anterior à criação da escrita é denominado Pré-História. Sobre 
esse assunto assinale a alternativa correta. 
a) A história e a Pré-História só podem se diferenciar pelo 
critério da escrita. Logo, aqueles historiadores que não 
concordam com esse critério estão presos a uma visão 
teológica da História. 
b) Esta afirmação não encontra qualquer contestação dos 
verdadeiros historiadores, pois ela é uma prova 
irrefutável de que todas as culturas evoluem para a 
escrita. 
c) Os historiadores que defendem a escrita como único 
critério que diferencia a História da Pré-História 
reafirmam a tradição positivista da História. 
d) A escrita não pode ser vista como critério para distinguir 
a História da Pré-História, pois o aspecto econômico é 
considerado um critério muito mais importante. 
e) Os únicos historiadores que defendem a escrita como 
critério são os franceses, em razão da influência da 
filosofia iluminista. 
 
3. Examine as três proposições, julgando se são verdadeiras ou 
falsas. Em seguida, assinale a alternativa correta. 
I. A Pré-História, época compreendida entre o aparecimento 
do homem sobre a Terra e o uso da escrita, é dividida 
tradicionalmente em dois períodos: Paleolítico e Neolítico. 
II. A domesticação de animais e o surgimento da agricultura 
ocorreram apenas após a invenção da escrita, posterior, 
portanto, ao Neolítico. 
III. A duração do Paleolítico é bem mais extensa que a do 
Neolítico, envolvendo níveis técnicos naturalmente mais 
primitivos. 
a) Todas as proposições são verdadeiras. 
b) Apenas as proposições I e II são verdadeiras. 
c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras. 
d) Apenas as proposições II e III são verdadeiras. 
e) Todas as proposições são falsas. 
 
4. "Todo sistema cultural tem a sua própria lógica e não passa de 
um ato primário de etnocentrismo tentar transferir a lógica de 
um sistema para outro." LARAIA, ROQUE CULTURA, UM CONCEITO 
ANTROPOL”GICO, 8. ED, RIO DE JANEIRO JORGE ZAHAR, 1993. 
Considerando o texto acima, marque a alternativa correta 
acerca das afirmções abaixo. 
I. As sociedades tribais são tão eficientes para produzir 
cultura quanto qualquer outra, mesmo quando no possuem 
certos recursos culturais presentes em outras culturas. 
II. As sociedades selvagens são capazes de produzir cultura, 
mas estão mal adaptadas ao meio ambiente e, por isso, 
algumas nem sequer possuem o Estado. 
III. As chamadas sociedades indígenas são dotadas de recursos 
materiais e simbólicos eficientes para produzir cultura como 
qualquer outra, faltando-lhes apenas urna linguagem 
própria. 
IV. As chamadas sociedades primitivas conseguiram produzir 
cultura plenamente, ao longo do processo evolutivo, 
quando instituíram o Estado e as instituições escolares. 
a) I e II estão corretas. 
b) Apenas I estão correta. 
c) I e m estão corretas. 
d) I e IV estão corretas. 
 
5. Segundo a explicação mais difundida sobre o povoamento da 
América, grupos asiáticos teriam chegado a esse continente pelo 
Estreito de Bering, ha 18 mil anos. A partir dessa região, 
localizada no extremo noroeste do continente americano, esses 
grupos e seus descendentes teriam migrado, pouco a pouco, 
para outras áreas, chegando ate a porção sul do continente. 
Entretanto, por meio de estudos arqueológicos realizados no 
Parque Nacional da Serra da Capivara (Piauí), foram descobertos 
vestígios da presença humana que teriam ate 50 mil anos de 
idade. Validadas, as provas materiais encontradas pelos 
arqueólogos no Piauí 
a) comprovam que grupos de origem africana cruzaram o 
oceano Atlântico ate o Piauí ha 18 mil anos. 
b) confirmam que o homem surgiu primeiramente na América 
do Norte e, depois, povoou os outros continentes. 
c) contestam a teoria de que o homem americano surgiu 
primeiro na América do Sul e, depois, cruzou o Estreito de 
Bering. 
d) confirmam que grupos de origem asiática cruzaram o 
Estreito de Bering ha 18 mil anos. 
e) contestam a teoria de que o povoamento da América teria 
iniciado ha 18 mil anos. 
 
6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinturas rupestres - Parque Nacional do Catimbau 
 
Existe registro através de pinturas rupestres e artefatos da 
ocupação pré-histórica na Serra do Catimbau pelo homem 
primitivo há pelo menos 5.000 anos. Existem grandes atrações 
no Parque do Catimbau, dentre elas podemos destacar a 
abundância de inscrições rupestres e a grande beleza cênica dos 
paredões de arenito e das formações rochosas esculpidas pela 
ação erosiva do vento. 
A pintura rupestre acima, que é um patrimônio cultural brasileiro, 
expressa 
a) o conflito entre os povos indígenas e os europeus durante 
o processo de colonização do Brasil. 
 
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO 
 
ISAQUEL SILVA 
 
PMPE 
 
24.06.2018 
Professor Data Concurso 
TEMA 1 
 BLITZ 1 
 
b) a organização social e política de um povo indígena e a 
hierarquia entre seus membros. 
c) aspectos da vida cotidiana de grupos que viveram durante 
a chamada pré-história do Brasil. 
d) os rituais que envolvem sacrifícios de grandes dinossauros 
atualmente extintos. 
e) a constante guerra entre diferentes grupos paleoíndios da 
América durante o período colonial. 
 
7. (...) Pré-História de Pernambuco compreende a existência de 
uma crescente variedade linguística, cultural e étnica, que 
acompanhou o crescimento demográfico das primeiras levas 
constituídas por poucas pessoas (...) que chegaram à região até 
alcançar muitos milhões de habitantes na época da chegada da 
frota de Cabral. (...) não houve apenas um processo histórico, 
mas numerosos, distintos entre si, com múltiplas continuidades 
e descontinuidades, tantas quanto as etnias que se formaram 
constituindo ao longo dos últimos 30, 40, 50, 60 ou 70 mil longos 
anos de ocupação humana das Américas. 
 (Pedro Paulo Funari e Francisco Silva Noeli. Pré-História do Brasil, 2002.) 
Considerando o texto, é correto afirmar que 
a) as populações indígenas brasileiras são de origem histórica 
diversa e, da perspectiva linguística, étnica e cultural, se 
constituíram como sociedades distintas. 
b) uma única leva imigratória humana chegou à América há 
70 mil anos e dela descendem as populações indígenas 
brasileiras atuais. 
c) a concepção dos autores em relação à Pré-História do Brasil 
sustenta-se na ideia da construção de uma experiência 
evolutiva e linear. 
d) os autores descrevem o processo histórico das populações 
indígenas brasileiras como uma trajetória fundada na ideia 
de crescente progresso cultural. 
e) na época de Cabral, as populações indígenas brasileiras 
eram numerosas e estavam em um estágio evolutivo igual 
ao da Pré-História europeia. 
 
8. "Já se afirmou ser a História uma continuação da História 
Natural, havendo uma analogia entre a evolução orgânica e o 
progresso da cultura". Sobre a Pré-História em Pernambuco, qual 
das alternativas a seguir é incorreta? 
a) Várias ciências auxiliam o estudo, como a Antropologia, a 
Arqueologia e a Química. 
b) A Pré-História pode ser dividida em Paleolítico e Neolítico, no 
que se refere ao processo técnico de trabalhar a pedra. 
c) Sobre o Paleolítico, podemos afirmar que foi o período de 
grande desenvolvimento artístico, cujo exemplo são as 
pinturas antropomorfas e zoomorfas realizadas nascavernas. 
d) O Neolítico apresentou um desenvolvimento artístico 
diferente do Paleolítico, através dos traços geométricos do 
desenho e da pintura. 
e) Os primeiros seres semelhantes ao homem foram os 
Australopitecus e o Homem de Java que eram bem mais 
adaptados que o Homem de Neanderthal. 
 
 
Características socioculturais das populações 
indígenas que habitavam o território do atual estado 
de Pernambuco, antes dos primeiros contatos euro-
americanos. 
 
9. Leia com atenção. 
Quando surgiram as primeiras notícias sobre a presença de seres 
estranhos, chegados em barcos grandes como montanhas, que 
montavam numa espécie de veados enormes, tinham cães grandes 
e ferozes e possuíam instrumentos lançadores de fogo, 
Montezuma e seus conselheiros ficaram pensando: de um lado, 
talvez Quetzalcóatl houvesse regressado, mas, de outro, não 
tinham essa confirmação. 
PINSKY, J. et. al. História da América através de textos. São Paulo: Contexto, 2007 
(adaptado). 
 A dúvida apresentada inseria-se no contexto da chegada dos 
primeiros europeus à América, e sua origem estava relacionada ao 
a) domínio da religião e do mito. 
b) exercício do poder e da política. 
c) controle da guerra e da conquista. 
d) nascimento da filosofia e da razão. 
e) desenvolvimento da ciência e da técnica. 
 
10. Leia com atenção. 
Os povos indígenas tiveram participação essencial nos processos 
de conquista e na colonização em todas as regiões da América. Na 
condição de aliados ou inimigos, eles desempenharam importantes 
e variados papéis na construção das sociedades coloniais e pós-
coloniais. 
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010, p. 9. 
Sobre a temática e a realidade apresentadas no texto, assinale a 
alternativa CORRETA. 
a) Os maias organizaram, durante o século XVI, uma violenta 
reação à conquista espanhola. 
b) Os povos tapuia, diferentemente dos povos tupi, fizeram 
alianças com os colonizadores portugueses. 
c) A ausência de povos indígenas no litoral da América Portuguesa 
facilitou o processo de conquista e colonização lusa na 
região. 
d) Os incas só foram conquistados pelos espanhóis no final do 
século XVIII. 
e) Os tupis do litoral da América Portuguesa se dividiram: uns se 
aliaram aos portugueses enquanto outros se tornaram seus 
inimigos. 
11. Os povos tupi correspondiam no século XV a um enorme 
conjunto populacional étnico-linguístico que se espalhava por 
quase toda a costa atlântica sul do continente americano, 
desde o atual Ceará, até a Lagoa dos Patos, situada nos dias 
de hoje no Rio Grande do Sul. De acordo com registros de 
missionários jesuítas e de exploradores portugueses dos 
primeiros anos da colonização portuguesa, os povos tupi se 
disseminaram pelo que é hoje a costa brasileira, numa 
dinâmica combinada de crescimento populacional e 
fragmentação sociopolítica. Ao mesmo tempo, uma utopia 
ancestral cultivada pelos diversos grupos tupi da busca de uma 
“terra sem males”, teria contribuição para sua expansão 
territorial. Os tupi chegaram no início do século XVI à 
Amazônia, ocupando a Ilha Tupinambarana como ponto final 
de sua peregrinação. No caminho percorrido, os povos tupi 
viviam numa atmosfera de guerra constante entre si e com 
outros povos não-tupi. Guerras, captura e canibalização dos 
inimigos alimentavam a fragmentação, a dispersão territorial e 
o revanchismo. 
Em termos simbólicos, o sentido da antropofagia, resultante do 
enfrentamento entre indígenas pouco antes do início da 
colonização portuguesa, tem relação com: 
a) a necessidade de exterminar os inimigos na totalidade, inclusive 
pela ingestão física, de modo a interditar-lhes qualquer forma 
de sobrevivência ou resquício material. 
b) o interesse em assimilar as potencialidades guerreiras e a 
bravura dos inimigos, bem como incorporar seu universo social 
e cosmológico adicionado ao grupo do vencedor. 
c) a profunda diferença sociocultural entre os povos tupi, que ao 
longo da expansão tendiam a considerar-se como estrangeiros, 
habitando regiões contíguas. 
d) a interferência de navegadores europeus que alimentavam as 
dissensões entre os povos indígenas como meio de conquistá-
los posteriormente. 
e) a disputa territorial com os povos não-tupi, que foram 
praticamente expulsos da costa e obrigados a adentrar o 
interior 
12. Leia com atenção. 
“O Brasil é uma criação recente. Antes da chegada dos europeus 
(...) essas terras imensas que formam nosso país tiveram sua 
própria história, construída ao longo de muitos séculos, de muitos 
milhares de anos. Uma história que a Arqueologia começou a 
desvendar apenas nos últimos anos.” 
Norberto Luiz Guarinello. Os primeiros habitantes do Brasil. A arqueologia pré-histórica no 
Brasil. São Paulo: Atual, 2009 (15ª edição), p. 6 
TEMA 2 
 
 
O texto acima afirma que 
a) o Brasil existe há milênios, embora só tenham surgido 
civilizações evoluídas em seu território após a chegada dos 
europeus. 
b) a história do que hoje chamamos Brasil começou muito antes 
da chegada dos europeus e conta com a contribuição de muitos 
povos que aqui viveram. 
c) as terras que pertencem atualmente ao Brasil são 
excessivamente grandes, o que torna impossível estudar sua 
história ao longo dos tempos. 
d) a Arqueologia se dedicou, nos últimos anos, a pesquisar o 
passado colonial brasileiro e seu vínculo com a Europa. 
e) os povos indígenas que ocupavam o Brasil antes da chegada 
dos europeus, foram dizimados pelos conquistadores 
portugueses. 
 
13. Leia com atenção. 
"Há países com mais de 60% da população constituída por índios, como 
Bolívia e Guatemala. E há um país como México, que está ao redor de 12%. 
Dependendo das condições, não há sentido pleitear essa autonomia [de 
estados indígenas na América], especialmente se ela ficar submetida a 
governos que não estão interessados em repassar recursos para o 
desenvolvimento dessas populações. Há setores do zapatismo e do 
movimento indígena boliviano que de fato pleiteiam a autonomia, mas ao 
mesmo tempo estão buscando integrar-se. É importante diferenciar 
movimentos que buscam maior inserção dos indígenas no mundo 
globalizado, de movimentos extremados, fundamentalistas, que querem a 
autonomia a qualquer preço, mesmo que ela venha isolar ainda mais os 
indígenas." 
(Nestor García Canclini, em entrevista a O Estado de São Paulo, 2 de julho de 2007, 
in http://txt.estado.com.br/suplementos/ ali/2006/07/02/ali-
1.93.19.20060702.4.1.xml) 
Os indígenas da América 
a) viviam pacificamente no interior dos grandes impérios pré-
colombianos (Inca, Maia e Asteca até a chegada dos europeus, 
que destruíram as comunidades indígenas e dizimaram milhões de 
pessoas. 
b) atravessaram conflitos em todos os períodos conhecidos de sua 
história, das lutas contra a dominação dos grandes impérios pré-
colombianos à resistência frente aos europeus conquistadores e 
aos estados independentes. 
c) conseguiram autonomia política após as independências 
nacionais, pois as repúblicas hispano-americanas permitiram o 
retorno à vida comunitária, suprimiram os tributos e o trabalho 
forçado. 
d) mantiveram-se livres na área de colonização portuguesa, mas 
foram escravizados nas regiões de colonização espanhola e 
inglesa, tornando-se a principal mão de obra na agricultura e 
mineração. 
e) unificaram-se atualmente em amplos movimentos de libertação 
que visam recuperar as formas de vida e de trabalho do período 
pré-colombiano e restaurar a autonomia das antigas 
comunidades. 
 
 
As instituições eclesiásticas 
e a sociedade colonial. 
 
14. Entre as funções desempenhadas pela Igreja Católica no 
período colonial, destaca-se: 
a) o incentivo à escravização dos nativos, pelos colonos, por 
meio da qualificação de todos os índios como criaturas sem 
alma. 
b) a tentativa de restringir a utilização de mão-de-obra 
escrava indígena, apenas aos serviços agrícolas nas áreasde extração do ouro e da prata. 
c) a orientação da educação indígena, no sentido de estimular 
a formação, na colônia, de uma elite intelectual católica. 
d) a imposição dos princípios cristãos por meio da catequese, 
favorecendo o avanço do processo colonizador. 
e) a promoção da plena alfabetização com a conversão de 
todos os índios e negros à fé católica. 
15. Nos textos a seguir, o jesuíta José de Anchieta e o escritor 
Euclides da Cunha apresentam imagens inusitadas do sertão 
brasileiro. “O mal se espalha nos matos ou se esconde nas 
furnas e nos pântanos, de onde sai à noite sob as espécies da 
cobra e do rato, do morcego e da sanguessuga. Mas o perigo 
mortal se dá quando tais forças, ainda exteriores, penetram na 
alma dos homens.” 
(José de Anchieta citado por CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. 
São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2000. p. 66.) 
 
“É uma paragem impressionadora. As condições estruturais da 
terra lá se vincularam à violência máxima dos agentes 
exteriores para o desenho dos relevos estupendos. O regime 
torrencial dos climas excessivos, sobrevindo de súbito, depois 
das insolações demoradas, e embatendo naqueles pendores, 
expôs há muito, arrebatando-lhes para longe todos os 
elementos degradados, as séries mais antigas daqueles últimos 
rebentos das montanhas (...), dispondo-se em cenários em que 
ressalta, predominantemente, o aspecto atormentado das 
paisagens. (...) Dissociam-na [a terra] nos verões queimosos; 
degradam-na [a terra] nos invernos torrenciais.” 
 (CUNHA, Euclides da. Os sertões. Ed. crítica org. por Walnice N. Galvão. São Paulo: Ática, 
1998. p. 26.) 
Com base nos textos, assinale a alternativa que apresenta a 
compreensão dos autores sobre o sertão. 
a) Para Anchieta o sertão é o lugar do mal, onde o demônio 
fica à espreita pronto para atacar, enquanto para Euclides 
é uma terra atormentada e martirizada em sua essência. 
b) Para Euclides o sertão é a confirmação da descrição idílica 
de Caminha, enquanto para Anchieta é o purgatório, onde 
jamais a palavra de Deus frutificará. 
c) Tanto para o jesuíta quanto para o escritor o sertão é o 
espaço do sertanejo fraco, que foge da luta contra a fúria 
dos elementos da natureza. 
d) Tanto para o jesuíta quanto para o escritor o sertão é o 
lugar da promessa de riqueza, que pode redimir os males 
da sociedade brasileira. 
e) Para Euclides o sertão é o espaço do encontro 
harmonioso entre o homem e a natureza, enquanto para 
Anchieta é o lugar das delícias do paraíso cristão. 
 
16. A escravidão marcou profundamente as relações inter-raciais 
no tecido social do Brasil e dos Estados Unidos. Sobre as 
relações inter-raciais na atualidade, é correto afirmar: 
a) No Brasil, os negros sofrem segregação e restrições legais 
formalizadas na limitação da escolha de moradias e do 
acesso a locais públicos. 
b) Nos Estados Unidos, existe uma harmoniosa convivência 
entre negros e brancos nos diversos espaços públicos. 
c) Os conceitos e categorias elaborados para analisar e 
descrever as relações sociais entre negros e brancos 
devem ser os mesmos para os dois países. 
d) No Brasil a tese da “democracia racial” está consolidada, 
sendo que o preconceito e a discriminação racial 
restringem-se ao passado colonial. 
e) As diferenças entre negros e brancos, que estruturam a 
sociedade brasileira, são alimentadas pelas desigualdades 
de classes e pelos preconceitos raciais. 
 
17. O trabalho da Companhia de Jesus foi um dos elementos que 
contribuiu para colonização do território brasileiro. Sobre a 
participação dos padres jesuítas nesse processo, assinale a 
alternativa correta. 
a) Os jesuítas destacaram-se na ocupação da região norte 
do território brasileiro, que assumiu, no século XVII, o 
papel de área central do pacto colonial. 
b) Os jesuítas, através de sua ação missionária, colaboraram 
para a consolidação do controle da Coroa Portuguesa 
sobre as áreas coloniais. 
c) Graças à atuação do Marquês de Pombal, e por meio da 
aliança do Estado com a Companhia de Jesus, foram 
criadas as condições políticas para a ação dos jesuítas. 
TEMA 3 
 
d) Os índios, os jesuítas e os bandeirantes coexistiram de 
forma harmônica, consolidando e ampliando a dominação 
portuguesa sobre os territórios do Paraguai e do Uruguai. 
e) A catequese converteu o indígena em mão de obra 
disponível e majoritária, na agricultura de exportação, 
durante todo o período colonial. 
 
18. “Se abraçarmos alguns costumes deste gentio, os quais não são 
contra nossa fé católica, nem são ritos dedicados a ídolos, como 
é cantar cantigas de Nosso Senhor em sua língua… e isto para 
os atrair a deixarem os outros costumes essenciais…”. 
(Manuel da Nóbrega, em carta de 1552.) 
Com base no texto, pode-se afirmar que 
a) os jesuítas, em sua catequese, não se limitaram a aprender 
as línguas nativas para cristianizar os indígenas. 
b) a proposta do autor não poderia, por suas concessões aos 
indígenas, ser aceita pela ordem dos jesuítas. 
c) os métodos propostos pelos jesuítas não poderiam, por seu 
caráter manipulador, serem aceitos pelos indígenas. 
d) os jesuítas experimentaram os mais variados métodos para 
alcançar seu objetivo, que era explorar os indígenas. 
e) os jesuítas, depois da morte de José de Anchieta, 
abandonaram seus escrúpulos no sentido de corromper os 
indígenas. 
 
19. Não é minha intenção que não haja escravos... nós só queremos 
os lícitos, e defendemos (proibimos) os ilícitos. Essa posição do 
jesuíta Antônio Vieira, na segunda metade do século XVII, 
a) aceita a escravidão negra mas condena a indígena. 
b) admite a escravidão apenas em caso de guerra justa. 
c) apoia a proibição da escravidão aos que se convertem ao 
cristianismo. 
d) restringe a escravidão ao trabalho estritamente necessário. 
e) conserva o mesmo ponto de vista tradicional sobre a 
escravidão em geral. 
 
 
 
A lavoura açucareira 
e mão de obra escrava. 
 
20. A chamada "sociedade patriarcal", característica do Brasil 
Colonial, assentava-se em dois elementos essenciais, que eram: 
a) livre comércio e isenção de taxas; 
b) mão de obra assalariada e monocultura; 
c) pequena propriedade e exportação; 
d) senhores e escravos; 
e) comércio e lavoura. 
 
21. A sociedade colonial brasileira "herdou concepções clássicas e 
medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe 
sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das 
ocupações, raça, cor e condição social. (...) As distinções 
essenciais entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o 
mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses 
tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. 
A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores 
possibilitava aos imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. 
(...) Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente 
nobre. O gentio transformou-se em um substituto do 
campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização 
de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígenes 
e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e 
fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para novas 
distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor." 
(Stuart B. Schwartz, SEGREDOS INTERNOS) 
A partir do texto pode-se concluir que: 
a) a diferenciação clássica e medieval entre clero, nobreza e 
campesinato, existente na Europa, foi transferida para o 
Brasil por intermédio de Portugal e se constituiu no 
elemento fundamental da sociedade brasileira colonial. 
b) a presença de índios e negros na sociedade brasileira 
levou ao surgimento de instituições como a escravidão, 
completamente desconhecida da sociedade européia nos 
séculos XV e XVI. 
c) os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e 
terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum 
tipo de influência sobre a constituição da sociedade 
colonial. 
d) a diferenciação de raças, culturas e condiçãosocial entre 
brancos e índios, brancos e negros, tendeu a diluir a 
distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus 
europeus na sociedade colonial. 
e) a existência de uma realidade diferente no Brasil, como a 
escravidão em larga escala de negros, não alterou em 
nenhum aspecto as concepções medievais dos 
portugueses durante os séculos XVI e XVII. 
 
22. Com relação à economia do açúcar e da pecuária no nordeste 
durante o período colonial, é correto afirmar que: 
a) por serem as duas atividades essenciais e complementares, 
portanto as mais permanentes, foram as que mais usaram 
escravos. 
b) a primeira, tecnologicamente mais complexa, recorria à 
escravidão, e a segunda, tecnologicamente mais simples, 
ao trabalho livre. 
c) a técnica era rudimentar em ambas, na agricultura por 
causa da escravidão, e na criação de animais por atender 
ao mercado interno. 
d) tanto em uma quanto em outra, desenvolveram-se formas 
mistas e sofisticadas de trabalho livre e de trabalho 
compulsório. 
e) por serem diferentes e independentes uma da outra, não 
se pode estabelecer qualquer tentativa de comparação 
entre ambas. 
 
23. “Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, 
porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar 
fazenda, nem ter engenho corrente.” 
 ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89. 
Assinale a alternativa correta: 
a) A escravização dos negros africanos permitiu que os índios 
deixassem de ser escravizados durante o período colonial. 
b) O trabalho manual era visto como degradante pelos 
senhores brancos, e a escravidão, uma forma de lhes 
garantir uma vida honrada no continente americano. 
c) Apesar dos vultosos lucros obtidos com o tráfico, a adoção 
da escravidão de africanos explica-se pela melhor 
adequação dos negros à rotina do trabalho colonial. 
d) Extremamente difundida na Região Nordeste, a escravidão 
teve um papel secundário e marginal na exploração das 
minas de metais e pedras preciosas no interior do Brasil. 
e) Diante das condições de vida dos escravos, os jesuítas 
criticaram duramente a escravidão dos negros africanos, o 
que provocou diversos conflitos no período colonial. 
 
24. Durante a época Moderna, o sistema de plantation: 
a) propagou-se pela Europa Ocidental e caracterizou-se pela 
pequena exploração agrícola, pelo trabalho assalariado e 
pela produção em pequena escala de gêneros alimentícios. 
b) disseminou-se pelo continente africano e caracterizava-se 
pela prática do escambo entre os conquistadores europeus 
e as tribos nativas. 
c) instalou-se no continente americano e tinha como 
características o latifúndio, a escravidão e a produção em 
larga escala de matérias-primas e gêneros tropicais. 
d) foi uma particularidade da América de colonização ibérica e 
caracterizava-se pela grande propriedade agrícola, 
escravidão e produção de manufaturados. 
e) foi uma especificidade da América anglo-saxã e tinha como 
características a pequena propriedade, o trabalho familiar e 
o desenvolvimento do mercado interno colonial. 
 
TEMA 4 
 
25. A utilização de escravos negros africanos teve papel bastante 
importante na colonização das Américas porque 
a) diminuiu a produtividade na agricultura, dada a baixa 
capacidade de trabalho dos africanos, implicando declínio 
da lavoura açucareira, como se pode notar no Nordeste 
brasileiro e no Caribe. 
b) facilitou a busca de metais nobres, principal objetivo dos 
colonizadores, em virtude da falta de habilidade dos 
africanos na procura e localização de minas e no manejo 
dos instrumentos de mineração. 
c) ofereceu mercado para os produtos primários das colônias, 
como se pode notar no crescimento intenso do consumo no 
sul dos Estados Unidos, onde se utilizava mão de obra 
escrava. 
d) garantiu acumulação de capital nas metrópoles, em virtude 
dos ganhos obtidos no tráfico, que envolvia desde a 
aquisição de negros na África até sua venda para o trabalho 
escravo na América. 
e) impediu a escravização do índio e assegurou a persistência 
de grandes comunidades indígenas, como se pode notar 
nas regiões dos antigos Impérios Inca, Maia e Asteca, que 
se mantiveram intocadas pelo espanhol. 
 
26. O principal porto da Capital [de Pernambuco], que é o mais 
nomeado e frequentado de navios que todos os mais do Brasil, 
(...) está ali uma povoação de 200 vizinhos, com uma freguesia 
do Corpo Santo, de quem são os mareantes mui devotos, e 
muitas vendas e tabernas, e os passos do açúcar, que são umas 
lojas grandes, onde se recolhem os caixões até se embarcarem 
nos navios. (Frei Vicente do Salvador, História do Brasil— 1500-627.) 
 O texto refere-se ao povoado de Recife. A partir do texto, é 
correto afirmar que um aspecto histórico que explica a condição 
do povoado na época foi 
a) o investimento feito pelos franceses na sua urbanização. 
b) a concorrência econômica com São Vicente, o que justifica 
seu baixo índice de população. 
c) a relação que mantinha com o interior do país, sendo o 
principal entreposto do comércio interno da produção de 
subsistência. 
d) o fato de ser próspero economicamente por conta da 
produção de açúcar para exportação. 
e) a presença da Igreja católica, estimulando romarias e 
peregrinações de devotos. 
 
27. De acordo com um estudo recente, na Bahia, entre 1680 e 1797, 
de 160 filhas nascidas em 53 famílias de destaque, mais de 77% 
foram enviadas a conventos, 5% permaneceram solteiras e 
apenas 14 se casaram. Tendo em vista que, no período colonial, 
mesmo entre pessoas livres, a população masculina era maior 
que a feminina, esses dados sugerem que 
a) os senhores-de-engenho não deixavam suas filhas casarem 
com pessoas de nível social e econômico inferior. 
b) entre as mulheres ricas, a devoção religiosa era mais 
intensa e fervorosa do que entre as mulheres pobres. 
c) os homens brancos preferiam manter sua liberdade sexual 
a se submeterem ao despotismo dos senhores-de-engenho. 
d) a vida na colônia era tão insuportável para as mulheres que 
elas preferiam vestir o hábito de freiras na Metrópole. 
e) a sociedade colonial se pautava por padrões morais que 
privilegiavam o sexo e a beleza e não o status e a riqueza. 
 
28. (...) o número de refinarias, na Holanda, passara de 3 ou 4 
(1595) para 29 (1622), das quais 25 encontravam-se em 
Amsterdã, que se transformara no grande centro de refino e 
distribuição do açúcar na Europa. Elza Nadai e Joana Neves A 
respeito do aumento de interesse, por parte dos holandeses, não 
apenas na refinação do açúcar brasileiro, mas também no 
transporte e distribuição desse produto nos mercados europeus, 
acentuadamente no século XVII, é correto afirmar que: 
a) com a União Ibérica (1580-1640), os holandeses desejavam 
conquistar militarmente o litoral nordestino para obter postos 
estratégicos na luta contra a Espanha. 
b) a ocupação de Salvador, em 1624, por tropas flamengas, foi 
um sucesso, do ponto de vista militar, para diminuir o poderio 
de Filipe II, rei da Espanha. 
c) a criação da Companhia das Índias Ocidentais foi responsável 
pela conquista do litoral ocidental da África, do nordeste 
brasileiro e das Antilhas, visando obter mão de obra para as 
lavouras antilhanas. 
d) o domínio holandês, no nordeste brasileiro, buscava garantir 
o abastecimento de açúcar, controlando a principal região 
produtora, pois foi graças ao capital flamengo, que a empresa 
açucareira pode ser instalada na colônia. 
e) a Companhia das Índias Ocidentais, em 1634, na luta pela 
conquista do litoral nordestino, propõe a proteção das 
propriedades brasileiras submetidas à custódia holandesa, 
porém, em troca, os brasileiros não poderiam manter sua 
liberdade religiosa. 
 
 
O tráfico transatlântico de escravos 
para terras pernambucanas. 
29. 
 
 
 
 A escravidão trouxe violências e promoveu preconceitos para a 
construção da história brasileira. A sua prática no período colonial: 
a) teve a condenação radical daIgreja Católica, cumprindo 
princípios da ética e da solidariedade. 
b) foi importante para firmar a economia açucareira, apesar 
das injustiças e dos descontroles. 
c) contou com a ajuda de potências estrangeiras, sobretudo 
com a colaboração da Holanda e da Espanha. 
d) ficou restrita aos primeiros séculos da dominação 
portuguesa, sendo extinta no século XVIII. 
e) atendeu às necessidades da exploração do ouro em Minas 
Gerais, sem contudo, provocar rebeliões. 
 
30. "Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, 
porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e 
aumentar fazenda." 
(Antonil, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo horizonte: itatiaia, 1982, p. 89.) 
No trecho citado, parte de uma obra publicada em 1711, o jesuíta 
Antonil: 
a) torna evidente que o trabalho escravo constituiu a 
base da exploração econômica em setores 
essenciais da economia colonial. 
b) fornece argumentos para o combate movido pela 
igreja contra a escravização de indígenas e africanos 
nos domínios coloniais portugueses. 
c) explica por que a escravidão foi importante 
no empreendimento açucareiro, mas teve papel 
secundário e marginal na exploração mineradora. 
d) justifica a brandura da escravidão no Brasil e sugere uma 
explicação para a “democracia racial” predominante 
na sociedade colonial brasileira. 
e) condena as tentativas de introduzir trabalhadores 
livres, trazidos da Europa, para substituir a mão de obra 
escrava nas lavouras de café. 
 
 
TEMA 5 
 
31. “Os indígenas foram também utilizados em determinados 
momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do 
Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou 
melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha 
importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as 
dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na 
'preferência' pelo africano revela-se, mais uma vez, a 
engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se 
processa num sistema de relações tendentes a promover a 
acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico 
negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, 
abria um novo e importante setor do comércio colonial, 
enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno 
da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação 
dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos 
empenhados nesse 'gênero de vida'; a acumulação gerada no 
comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; 
realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no 
abastecimento dessa 'mercadoria'. Esse talvez seja o segredo 
da melhor 'adaptação' do negro à lavoura... escravista. 
Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode 
entender a escravidão africana colonial, e não o contrário.” 
(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São 
Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado). 
 Nesse trecho, o autor afirma que, na América portuguesa: 
a) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que 
os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelo 
uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais 
rentáveis. 
b) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos 
canaviais do que os indígenas, o que justificava o empenho 
de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a 
obtenção, na África, daqueles trabalhadores. 
c) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns 
mercadores metropolitanos preocupavam-se com as 
condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto 
que outros os consideravam uma “mercadoria”. 
d) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra 
indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de 
certo momento, também escravos africanos fossem 
empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo 
comércio de pessoas. 
e) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem 
africana era o fato de que esta precisava ser transportada 
de outro continente, o que implicava a abertura de um 
rentável comércio para a metrópole, que se articulava 
perfeitamente às estruturas do sistema de colonização. 
 
32. Os africanos não escravizavam africanos, nem se 
reconheciam então como africanos. Eles se viam como 
membros de uma aldeia, de um conjunto de aldeias, de um 
reino e de um grupo que falava a mesma língua, tinha os 
mesmos costumes e adorava os mesmos deuses. (...) Quando 
um chefe (...) entregava a um navio europeu um grupo de 
cativos, não estava vendendo africanos nem negros, mas (...) 
uma gente que, por ser considerada por ele inimiga e bárbara, 
podia ser escravizada. (...) O comércio transatlântico (...) fazia 
parte de um processo de integração econômica do Atlântico, 
que envolvia a produção e a comercialização, em grande 
escala, de açúcar, algodão, tabaco, café e outros bens 
tropicais, um processo no qual a Europa entrava com o capital, 
as Américas com a terra e a África com o trabalho, isto é, com 
a mão de obra cativa. 
(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008. Adaptado.) 
 Ao caracterizar a escravidão na África e a venda de escravos por 
africanos para europeus nos séculos XVI a XIX, o texto: 
a) reconhece que a escravidão era uma instituição presente 
em todo o planeta e que a diferenciação entre homens 
livres e homens escravos era definida pelas características 
raciais dos indivíduos. 
b) critica a interferência europeia nas disputas internas do 
continente africano e demonstra a rejeição do comércio 
escravagista pelos líderes dos reinos e aldeias então 
existentes na África. 
c) diferencia a escravidão que havia na África da que existia na 
Europa ou nas colônias americanas, a partir da constatação 
da heterogeneidade do continente africano e dos povos que 
lá viviam. 
d) afirma que a presença europeia na África e na América 
provocou profundas mudanças nas relações entre os povos 
nativos desses continentes e permitiu maior integração e 
colaboração interna. 
e) considera que os únicos responsáveis pela escravização de 
africanos foram os próprios africanos, que aproveitaram as 
disputas tribais para obter ganhos financeiros. 
 
33. Sobre as características da sociedade escravista colonial da 
América portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, À 
EXCEÇÃO de uma. Indique-a. 
a) O início do processo de colonização na América 
portuguesa foi marcado pela utilização dos índios – 
denominados “negros da terra” – como mão de obra. 
b) Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da 
utilização da mão de obra escrava africana seja em áreas 
ligadas à agro-exportação, como o nordeste açucareiro a 
partir do final do século XVI, seja na região mineradora a 
partir do século XVIII. 
c) A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra 
escrava africana, a escravidão indígena acabou por 
completo em todas as regiões da América portuguesa. 
d) Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores 
permitiram que alguns de seus escravos pudessem 
realizar uma lavoura de subsistência dentro dos 
latifúndios agroexportadores, o que os historiadores 
denominam de “brecha camponesa”. 
e) Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e 
escravas trabalharam vendendo mercadorias como 
doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como 
“escravos de ganho”. 
 
34. Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de 
escravidão que consiste na privação da liberdade de uma 
pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar 
uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no 
momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia 
no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros 
africanos que os transformava legalmente em propriedade dos 
seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à 
escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código 
Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas àcondição 
de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos 
de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. 
(Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.) 
Com base no texto, considere as afirmações abaixo: 
I.O escravo africano era propriedade de seus senhores no 
período anterior à Abolição. 
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com 
a Lei Áurea. 
III.A escravidão de negros africanos não é a única modalidade 
de trabalho escravo na história do Brasil. 
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de 
dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é 
uma modalidade de escravidão. 
V.As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho 
são consideradas formas de escravidão pela legislação 
brasileira atual. 
São corretas apenas as afirmações: 
a) I, II e IV. 
b) I, III e V. 
c) I, IV e V. 
d) II, III e IV. 
e) III, IV e V. 
 
35. O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da 
história do Brasil: a escravidão. “O bojo dos navios da danação 
e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma má¬quina 
de moer carne humana, funcionando incessantemente para 
alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, 
a casa e a cama dos senhores – e, mais do que tudo, os cofres 
dos traficantes de homens.” (Fonte: BUENO, Eduardo.) 
Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil 
Colônia, é correto afirmar: 
a) As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos 
continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com 
a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico inter-
continental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno 
entre as regiões. 
b) A mão de obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, 
não era permitida em atividades econômicas 
complementares. Por isso, destinaram-se escravos 
exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e 
à produção do café. 
c) A compra e posse de escravos, durante todo o período em 
que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem 
pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa 
proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter 
escravos. 
d) Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a 
liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o 
grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram 
tornar-se grandes proprietários de terras. 
e) Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram 
transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios 
negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, 
muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino. 
 
36. Um dos temas constantes na História do Brasil refere-se à 
escravidão. Muitas explicações são atribuídas ao fato de que a 
escravidão indígena foi sendo substituída pela africana. 
Assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 
a) A principal razão pela qual a escravidão indígena foi sendo 
substituída pela africana deve-se ao fato de que o 
indígena era preguiçoso, preferia pescar e caçar a 
trabalhar forçado na agricultura. 
b) O africano era uma raça mais adaptada ao trabalho 
agrícola, principalmente ao trabalho físico pesado. Na 
África, já estava habituado a esse tipo de atividade e, por 
essa razão, ele se adaptou melhor que os indígenas. 
c) Os indígenas se rebelavam com mais frequência contra o 
trabalho escravo que lhes era imposto, porque sua 
religião tinha como um dos mandamentos fundamentais 
o exercício da liberdade. 
d) A morte dos povos indígenas - em razão dos ataques dos 
brancos e do contágio de doenças - além da proteção da 
Igreja, que condenava a escravidão desses povos gerou 
a busca pela alternativa do trabalho escravo africano. 
e) É completamente equivocada a afirmação de que o 
africano se adaptou melhor à escravidão do que o 
indígena; qualquer povo livre sempre reagirá a qualquer 
tentativa de transformá-lo em escravo. 
37. Leia atentamente a canção A mão da limpeza, do compositor 
Gilberto Gil, julgue as afirmativas e assinale conforme o código. 
Mesmo depois de abolida a escravidão negra é a mão de quem 
faz a limpeza, lavando a roupa encardida, esfregando o chão 
negra é a mão, é a mão da pureza, negra é a vida consumida 
ao pé do fogão negra é a mão nos preparando a mesa, 
limpando as manchas do mundo com água e sabão. 
I. A abolição pode ser considerada uma vitória dos 
cafeicultores do oeste paulista, que continuaram a adotar 
técnicas atrasadas de cultivo e a explorar os negros 
libertos como se ainda fossem escravos. 
II. O movimento abolicionista foi obra de intelectuais, 
jornalistas, políticos e escritores, restringindo-se aos 
teatros e salões elegantes, o que impediu transformações 
estruturais na sociedade brasileira. 
III. A maioria dos escravos negros continuou 
desempenhando papéis sociais subalternos depois da 
Abolição, devido a uma série de fatores, tais como: a falta 
de recursos financeiros, o baixo nível cultural e o descaso 
do Governo. 
IV. A Abolição, apesar de ser uma vitória da luta dos escravos 
negros aliados ao movimento abolicionista, foi limitada e 
não conseguiu destruir totalmente a mentalidade 
escravista, que caracterizava a sociedade brasileira e que 
ainda pesa sobre o presente da nossa nação. 
 
Quais estão certas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas III e IV. 
e) I, II, III, IV. 
 
38. Além da política que estimulava a imigração de europeus para 
o Brasil, um dos efeitos do fim do tráfico negreiro transatlântico 
foi: 
a) o início da negociação de escravos entre o Brasil e o Sul dos 
Estados Unidos. 
b) a intensificação da atividade da Ku Klux Klan em solo 
brasileiro. 
c) a intensificação do tráfico negreiro interprovincial em solo 
brasileiro. 
d) a intensificação do processo de alforria em massa dos 
escravos negros nascidos no Brasil. 
e) a ação de traficantes clandestinos (piratas) que vendiam os 
negros em um mercado paralelo. 
 
 
As invasões Holandesas e a Insurreição 
Pernambucana. 
 
39. A exploração das terras brasileiras pela Coroa Portuguesa 
exigia investimentos expressivos. Portugal conseguiu aliados 
para explorar a Colônia, com destaque inicial para a Holanda, 
que: 
 a) se interessou pelo rico comércio do pau-brasil, nas regiões 
do Norte e Nordeste. 
b) financiou a exploração das minas no Oeste da Colônia, 
conseguindo lucros excepcionais. 
c) vendeu muitos navios de guerra para proteger o litoral do 
Brasil, reforçando as tropas portuguesas. 
d) teve papel importante no comércio do açúcar, obtendo 
bons lucros. 
e) estreitou as relações de Portugal com a Espanha, 
favorecendo o comércio de ouro e prata. 
 
40. A presença holandesa no Brasil colônia causa, até hoje, 
polêmicas entre historiadores. As controvérsias se localizam, 
sobretudo, em relação à atuação de Maurício de Nassau, que 
dirigiu os empreendimentos da Companhia das Índias 
Ocidentais no Brasil. Nassau conseguiu destacar-se, mas 
terminou sendo demitido em 1643. Com relação ao seu 
governo, é correto afirmar que: 
a) procurou restabelecer a produção do açúcar, mas 
fracassou devido à falta de recursos. 
b) teve cuidados especiais com o Recife, onde fixou sua 
residência, melhorando suas condições. 
c) apesar do empenho, não conseguiu aumentar os domínios 
territoriais dos holandeses. 
d) reconstruiu a cidade de Olinda, onde pretendia se instalar. 
e) não conseguiu estabelecer boas relações com os grandes 
proprietários que tramavam, desde o início, sua expulsão. 
 
TEMA 6 
 
41. O domínio holandês no Brasil, sobretudo no governo de 
Maurício de Nassau, foi marcado por grande desenvolvimento 
cultural e artístico. Tal processo pode ser relacionado a 
características peculiares da República das Províncias Unidas 
no século XVII. Relativamente a este momento histórico é 
incorreto afirmar: 
a) A assimilação da arte, identificada mais fortemente na 
produção artística de Rembrandt, testemunhou o poderio 
da burguesia holandesa do período. 
b)Os holandeses viviam numa república descentralizada que 
encorajava não só a eficiência econômica, como também 
o florescimento das artes e ciências. 
c) O calvinismo foi o fator determinante para o 
desenvolvimento do capitalismo holandês. 
d) A cultura holandesa era mais receptiva às inovações, 
assim como aos elementos estrangeiros. 
e) A inexistência de uma corte contribuiu para que a 
burguesia holandesa não assimilasse, mais efetivamente, 
o consumismo exacerbado ditado pelos padrões culturais 
europeus. 
 
42. As invasões sofridas pelo Brasil no século XVII, primeiro na 
Bahia (1624 - 1625) e depois no Nordeste (1630 -1654), 
devem ser entendidas como: 
a) um reflexo direto da crise europeia motivada pela 
ocorrência de conflitos religiosos gerados pela reforma. 
b) uma tentativa de manutenção dos interesses açucareiros 
pela Holanda depois da união das Coroas Ibéricas. 
c) uma disputa entre imperialismo inglês e batavo - a fim de 
controlar o transporte marítimo no Atlântico. 
d) um reflexo da guerra civil das colônias americanas, o que 
determinou um grande afluxo de imigrantes estrangeiros. 
e) um conflito para superar a crise comercial gerada pelo 
colapso de produção de açúcar nas Antilhas. 
 
43. No século XVII, as invasões do nordeste brasileiro pelos 
holandeses estavam relacionadas às mudanças do equilíbrio 
comercial entre os países europeus porque: 
a) a Holanda apoiava a união das monarquias ibéricas. 
b) a aproximação entre Portugal e Holanda era uma forma de 
os lusos se liberarem da dependência inglesa. 
c) as Companhias das Índias Orientais e Ocidentais 
monopolizavam o escambo do pau-brasil. 
d) os holandeses tinham grandes interesses no comércio do 
açúcar. 
e) Portugal era tradicionalmente rival dos holandeses nas 
guerras europeias 
 
44. As invasões holandesas no Brasil, no século XVII, estavam 
relacionadas à necessidade de os Países Baixos manterem e 
ampliarem sua hegemonia no comércio do açúcar na Europa, 
que havia sido interrompido 
a) pela política de monopólio comercial da Coroa Portuguesa, 
reafirmada em represália à mobilização anticolonial dos 
grandes proprietários de terra. 
b) pelos interesses ingleses que dominavam o comércio entre 
o Brasil e Portugal. 
c) pela política pombalina, que objetivava desenvolver o 
beneficiamento do açúcar na própria colônia, com apoio 
dos ingleses. 
d) pelos interesses comerciais dos franceses, que estavam 
presentes no Maranhão, em relação ao açúcar. 
e) pela Guerra de Independência dos Países Baixos contra a 
Espanha, e seus consequentes reflexos na colônia 
portuguesa, devido à União Ibérica. 
 
45. Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação 
holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão: 
a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os 
desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia 
das Índias Ocidentais. 
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o 
endividamento dos senhores de engenho com a Companhia 
das Índias Ocidentais. 
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência 
e não aceitação do domínio estrangeiro pela população. 
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e 
o fim da dominação espanhola em Portugal. 
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança 
de interesses da Companhia das Índias Ocidentais. 
 
46. Nassau chegou em 1637 e partiu em 1644, deixando a marca 
do administrador. Seu período é o mais brilhante de presença 
estrangeira. Nassau renovou a administração (...) Foi 
relativamente tolerante com os católicos, permitindo-lhes o 
livre exercício do culto. Como também com os judeus (depois 
dele não houve a mesma tolerância, nem com os católicos e 
nem com os judeus - fato estranhável, pois a Companhia das 
Índias contava muito com eles, como acionistas ou em postos 
eminentes). Pensou no povo, dando-lhe diversões, melhorando 
as condições do porto e do núcleo urbano (...), fazendo museus 
de arte, parques botânicos e zoológicos, observatórios 
astronômicos". (Francisco Iglésias) 
Esse texto refere-se: 
a) à chegada e instalação dos puritanos ingleses na Nova 
Inglaterra, em busca de liberdade religiosa. 
b) à invasão holandesa no Brasil, no período de União Ibérica, 
e à fundação da Nova Holanda no nordeste açucareiro. 
c) às invasões francesas no litoral fluminense e à instalação de 
uma sociedade cosmopolita no Rio de Janeiro. 
d) ao domínio flamengo nas Antilhas e à criação de uma 
sociedade moderna, influenciada pelo Renascimento. 
e) ao estabelecimento dos sefardins, expulsos na Guerra da 
Reconquista Ibérica, nos Países Baixos, e à fundação da 
Companhia das Índias Ocidentais. 
 
47. Leia o texto a seguir: “A primeira invasão ocorreu na Bahia, em 
1624. Chefiada por Jacob Wilekems e Johan van Dorf 
(comandante terrestre, posteriormente morto em combate), 
logrou dominar Salvador e prender o governador. Não 
chegaram, porém, a estabelecer maiores contatos com os 
proprietários rurais do Recôncavo, pois a reação no interior, 
liderada pelo bispo dom Marcos Teixeira, conseguiu evitar 
qualquer tipo de penetração.” (Wehling, Arno; Wehling, Maria José C. 
De M. A formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 
p.127). 
O texto refere-se à: 
a) primeira invasão holandesa no nordeste no Brasil, já que, 
em 1624, o Sul e o Sudeste já haviam sido dominados pela 
Holanda. 
b) primeira invasão holandesa na Bahia, já que em outros 
estados brasileiros, os holandeses já haviam desembarcado 
desde o fim do século XV. 
c) primeira invasão holandesa no Brasil, que foi debelada no 
ano de 1625 por uma armada luso-espanhola. 
d) primeira e única invasão holandesa no Brasil, já que, depois 
de serem expulsos da Bahia em 1625, os holandeses não 
mais voltaram. 
e) primeira e única invasão holandesa no Brasil, já que os 
holandeses permaneceriam por cerca de duas décadas na 
Bahia até o momento da restauração da coroa portuguesa. 
 
48. A eclosão da Insurreição Pernambucana no século XVII fez 
parte de uma série de eventos que se desenrolou após: 
a) a morte de Dom Sebastião. 
b) a ascensão de Felipe II ao trono espanhol. 
c) a morte de Maurício de Nassau em Recife. 
d) o fim da União Ibérica. 
e) o início da Revolução Francesa. 
 
 
 
 
49. Entre as principais razões para a Insurreição Pernambucana 
estava: 
a) a intensificação da cobrança dos empréstimos que os 
senhores de engenho haviam contraído com os banqueiros 
holandeses. 
b) a morte de Domingos Fernandes Calabar. 
c) as reformas agrárias promovidas pelos holandeses, o que 
provocou o fim dos grandes latifúndios e da produção de 
açúcar. 
d) a invasão da região da Guanabara pelos franceses 
huguenotes. 
e) a expulsão da Companhia das Índias Ocidentais das Antilhas. 
 
50. O desfecho da Insurreição Pernambucana, pode-se dizer, foi 
decidido nas Batalhas dos Guararapes. Sobre esse conflito, é 
INCORRETO dizer que: 
a) leva esse nome porque ocorreu nos Montes Guararapes. 
b) não causou nenhum dano à estrutura militar holandesa. 
c) desenrolou-se entre os anos de 1648 e 1649. 
d) Antônio Dias Cardoso foi um dos principais líderes dos 
insurretos. 
e) foi retratado no século XIX pelo pintor Pedro Américo. 
 
 
RASCUNHO_______________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BLITZ 2 
 
 Processo de Formação Territorial de Pernambuco. 
 
51. Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras 
efetuadas pela metrópole portuguesa pretendiam tanto a 
ocupação e o povoamento como a organização da produção do 
açúcar, com fins comerciais. 
Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa 
portuguesa adotou para atingir esses objetivos. 
a) Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos 
donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em 
sesmarias a homens de posses queas demandaram. 
b) Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já 
experientes, que garantiram uma produção crescente de 
açúcar. 
c) Dividiu o território em governações vitalícias, cujos 
governadores distribuíram a terra entre os colonos 
portugueses. 
d) Armou fortemente os colonos para que pudessem 
defender o território e regulamentou um uso equânime e 
igualitário da terra entre colonos e índios aliados. 
e) Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes 
conquistadores e criou engenhos centrais que 
garantissem a moenda das safras de açúcar durante o 
ano inteiro. 
 
52. Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de 
ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário 
colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. 
Essa colonização dirigida pelo governo português se deu 
através da: 
a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do 
Brasil. 
b) criação do sistema de governo-geral e câmaras 
municipais. 
c) criação das capitanias hereditárias. 
d) montagem do sistema colonial. 
e) criação e distribuição de sesmarias. 
 
53. A imagem abaixo é um mapa das capitanias hereditárias feito 
por Luís Teixeira, provavelmente em 1574. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mapa das capitanias hereditárias 
Apesar do intuito de Portugal em utilizar as capitanias hereditárias 
como forma de garantir a colonização e o povoamento do território 
colonial, as dificuldades econômicas e de enfrentamento das 
populações indígenas impediram o sucesso das capitanias. Apenas 
duas capitanias hereditárias conseguiram obter lucros, e eram as 
capitanias de: 
a) São Vicente e Bahia. 
b) Pernambuco e Maranhão. 
c) Espírito Santo e Porto Seguro. 
d) São Vicente e Pernambuco. 
e) Rio Grande e Ceará. 
 
54. “[El rei D. João III] ordenou que se povoasse esta província, 
repartindo as terras por pessoas que se lhe oferecessem para as 
povoarem e conquistarem à custa de sua fazenda, e dando a 
cada um cinquenta léguas por costa com todo o seu sertão, para 
que eles fossem não só senhores mas capitães delas pelo que se 
chamam e distinguem por capitanias.” 
SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil (1550-1627). 7 ed. Belo 
Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1982. p. 103-104. 
Ao receber uma capitania hereditária, o donatário recebia também 
o Foral, um documento onde eram determinados os seus direitos 
e deveres nas terras a ele concedidas. Dentre esses direitos e 
deveres não constava: 
a) o direito de repassar a concessão das capitanias a um 
descendente. 
b) o dever de cumprir as funções militares e judiciais na 
capitania. 
c) o direito de controlar o direito de passagem nos rios e portos. 
d) o direito de vender as terras recebidas a terceiros. 
e) fundar vilas. 
 
55. Não tendo capital necessário para realizar a colonização do 
Brasil, pois atravessava uma série crise econômica, Portugal 
decidiu adotar o sistema de capitanias hereditárias. 
É correto afirmar que: 
a) as capitanias foram entregues a capitães-donatários, com o 
compromisso de promoverem seu povoamento e exploração; 
contudo, poucos eram os direitos e os privilégios que 
recebiam em troca. 
b) o sistema foi adotado devido à presença de estrangeiros no 
litoral, à péssima situação econômico-financeira de Portugal 
e ao seu sucesso nas Ilhas do Atlântico. 
c) as capitanias eram pessoais, transferíveis, inalienáveis e não 
podiam ser passadas para seus herdeiros. 
d) o sistema era regulamentado por dois documentos: a Carta 
de Doação e o Foral, sendo que na Carta de Doação vinham 
detalhados os direitos e deveres dos donatários, além dos 
impostos e tributos a serem pagos. 
e) a administração política da colônia tornou-se centralizada, 
assim como a da Metrópole. 
56. (UPE/SUPLETIVO) Considerando a distância em relação ao 
litoral (mar) e as características da paisagem, podemos afirmar 
que Recife é uma cidade 
a) costeira. 
b) montanhosa. 
c) continental. 
d) ribeirinha. 
e) pantanosa. 
 
57. (UPE/SUPLETIVO) “A definição de um território é um fator 
gerador de raízes e de identidade cultural em um grupo social”. 
A partir dessa informação, podemos entender que o processo 
de formação territorial de Pernambuco é resultado de fatores: 
a) políticos, culturais, religiosos e econômicos. 
b) unicamente étnicos. 
c) objetivamente religiosos. 
d) políticos e com ausência de questões religiosas. 
e) unicamente políticos. 
 
 
 
 
 
GEOGRAFIA DE PERNAMBUCO 
 
ISAQUEL SILVA 
 
PMPE 
 
24.06.2018 
Professor Data Concurso 
TEMA 1 
 
58. (UPE/SUPLETIVO) Com relação à formação territorial de 
Pernambuco, é correto afirmar que o maior impulso para a 
expansão territorial decorreu sobretudo da (do) 
a) descoberta de minas de ouro no planalto Central. 
b) expansão da lavoura canavieira 
c) aumento do tráfico de escravos. 
d) abertura de caminhos de gado de tropas de mulas. 
e) da expansão religiosa realizada pelos protestantes a 
partir do século XVI. 
59. (UPE/OLINDA) O conceito de território tem uma larga 
utilização na história da Geografia. No ensino, ele está presente 
em diversos conteúdos, que compõem o programa curricular do 
ensino básico. Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Nas análises científicas atuais, um dos elementos que tem 
sido apontados na constituição do conceito de território é o 
poder. 
b) O território não é o substrato, o espaço social em si, mas, 
sim, um campo de forças, as relações de poder 
espacialmente delimitadas e operando, destarte, sobre um 
substrato referencial (sendo esse substrato um quarto de 
uma casa ou um país). 
c) Deve ser destacado no conceito de território o 
entendimento de que sua produção deve ter como 
referência apenas o poder do Estado. 
d) O conceito de território originalmente formulado nos 
estudos biológicos é a área de vida de uma espécie, onde 
ela desempenha todas as suas funções vitais ao longo do 
seu desenvolvimento. 
e) O território é uma categoria importante quando se estuda 
sua conceitualização ligada à formação econômica e social 
de uma nação. Nesse sentido, é o trabalho social que 
qualifica o espaço, gerando o território. 
 
60. (UPE/CEPE) Em relação a Pernambuco, é CORRETO afirmar 
que 
a) possui uma costa banhada pelo Oceano Atlântico. 
b) apresenta picos de relevo que não ultrapassam 600 metros. 
c) tem manguezais em sua porção Oeste e cerrados em sua 
porção Leste. 
d) cidades do Agreste, como Petrolina e Serra Talhada, são 
banhadas pelo rio São Francisco. 
e) tem sua capital, Recife, como a terceira metrópole mais rica 
do Nordeste. 
 
61. (UPE/PREVUPE) Sobre Pernambuco, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) O Estado de Pernambuco ocupa a porção oriental da Região 
Nordeste, sendo banhado pelo oceano Atlântico. 
b) De configuração geográfica longitudinal, Pernambuco é 
estreito no sentido Leste/Oeste e alongado no sentido 
Norte/Sul. 
c) Pernambuco faz divisa com quase todos os Estados 
nordestinos, exceto Sergipe, Maranhão e Rio Grande do 
Norte. 
d) Na porção meridional, Pernambuco faz divisa com Alagoas e 
Bahia. 
e) Pernambuco está separado em subdivisões geográficas, 
denominadas mesorregiões e microrregiões, e em 
subdivisões administrativas denominadas municípios. 
 
62. (UPE) A produção açucareira na Capitania de Pernambuco, 
também denominada de Nova Luzitânia, estava dando início a 
um dos mais importantes ciclos da história econômica do país. 
 Sobre esse assunto, são corretas as afirmativas a seguir, EXCETO: 
a) A introdução da lavoura canavieira no Brasil não aconteceu 
por mero acaso, mas obedeceu a objetivos políticos 
portugueses, visando à manutenção das novas terras 
descobertas sob o domínio de Portugal. 
b) A lavoura canavieira perpetuou, ao longo dos séculos, um 
tipo de ocupação humana fortemente determinado pelas 
condições edáficas, mas não foi capaz de influenciar na 
formação de um complexo cultural característico, singular. 
c) O revestimento florístico da Zona da Mata nordestina foi 
muito atingidopelo processo de ocupação do território, 
servindo como suporte, sobretudo, à atividade dos engenhos 
e a construções de núcleos de povoamento. 
d) No ciclo econômico referido, o sistema agrário introduzido 
pelos colonizadores tinha como base a propriedade 
latifundiária, dado o caráter mercantilista de que se revestia 
esse sistema. 
e) Pode-se verdadeiramente dizer que o comércio do açúcar e 
os lucros que ele pode oferecer foram a causa principal da 
escolha de Pernambuco para o começo da conquista 
holandesa no Brasil. 
63. (UPE/SSA2) Quando, no ano de 1534, Duarte Coelho iniciou 
a produção açucareira na Capitania de Pernambuco, também 
denominada de Nova Luzitânia, estava dando início a um dos 
mais importantes ciclos da história econômica do país. Sobre 
esse assunto, são corretas as afirmativas a seguir, EXCETO: 
a) A introdução da lavoura canavieira no Brasil não 
aconteceu por mero acaso, mas obedeceu a objetivos 
políticos portugueses, visando à manutenção das novas 
terras descobertas sob o domínio de Portugal. 
b) A lavoura canavieira perpetuou, ao longo dos séculos, um 
tipo de ocupação humana fortemente determinado pelas 
condições edáficas, mas não foi capaz de influenciar na 
formação de um complexo cultural característico, 
singular. 
c) O revestimento florístico da Zona da Mata nordestina foi 
muito atingido pelo processo de ocupação do território, 
servindo como suporte, sobretudo, à atividade dos 
engenhos e a construções de núcleos de povoamento. 
d) No ciclo econômico referido, o sistema agrário introduzido 
pelos colonizadores tinha como base a propriedade 
latifundiária, dado o caráter mercantilista de que se 
revestia esse sistema. 
e) Pode-se verdadeiramente dizer que o comércio do açúcar 
e os lucros que ele pode oferecer foram a causa principal 
da escolha de Pernambuco para o começo da conquista 
holandesa no Brasil. 
64. (UPE/SEE) O Estado de Pernambuco dispõe de grandes 
vetores de atração turística como, além das praias, os 
monumentos históricos, as estações de veraneio, os eventos 
artísticos e folclóricos, o artesanato e a culinária. (Atlas 
Escolar de Pernambuco, 2003) Sobre o artesanato 
pernambucano, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A cerâmica do tipo utilitária ou figurativa, tendo como 
matéria-prima o barro (argila), é uma atividade 
importante em Tracunhaém, Caruaru, Goiana (santos, 
potes, panelas, etc) e Petrolina (carrancas), etc. 
b) A madeira utilizada em escultura, luteria e carpintaria com 
tipos utilitários ou figurativos, destacando-se na criação 
de objetos como carrancas (Petrolina), instrumentos 
musicais (Ferreiro e Recife) santos (Ibimirim e Olinda), 
dentre outros. 
c) Os fios de algodão e lã utilizados em cestaria, tecelagem 
e renda para peças utilitárias e decorativas, como redes 
cobertores, esteiras, chapéus, tapetes, e almofadas, são 
atividades predominantes nos municípios de Lagoa do 
Carro, Tacaratu, Arcoverde, Craibeiras, Águas Belas, 
Poção e Pesqueira. 
d) Os tecidos são matérias-primas para bordados, confecção 
de peças de vestuário do tipo utilitário e decorativo, 
predominando em Limoeiro, Passira, Pesqueira, Caruaru, 
Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, entre outros. 
e) O couro e a linha são matérias-primas tanto para peças 
decorativas quanto para peças, utilitárias (objetos de 
couro, como selas, arreios, calçados etc e de linha bicos, 
blusas, toalhas e colchas, etc.). Estes artesanatos são 
atividades importantes nos municípios de Pesqueira, 
Poção, Tamandaré, Caruaru, Goiana, Arcoverde, 
Cachoeirinha, Limoeiro, Serrita e Timbaúba. 
 
 
65. (UPE/COLÉGIO MILITAR) O Estado de Pernambuco possui 
uma diversidade de paisagens, marcadas por diferentes usos e 
ocupação do solo. De acordo com o Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística - IBGE, conforme estudos de 1989, o 
Estado apresenta cinco Mesorregiões. Analise as principais 
características descritas a seguir e assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) Mesorregião do Sertão de Pernambuco: localiza-se no centro-
norte do território pernambucano e tem como relevo marcante 
a Chapada do Araripe que faz divisa com o Ceará e o Piauí, 
além da exploração mineral da gipsita, onde se destaca o polo 
gesseiro, com produção industrial de gesso e cimento para 
exportação. 
b) Mesorregião do Sertão Pernambucano do São Francisco: 
localiza-se no sertão central do semiárido de Pernambuco, 
onde ocorre a maioria das usinas hidrelétricas, duas grandes 
barragens, as obras de Transposição ou Integração de bacias 
hidrográficas e um moderno polo de fruticultura irrigada. 
c) Mesorregião do Agreste Pernambucano: localiza-se em uma 
área de transição entre o litoral e o sertão. Destaca-se por 
apresentar uma paisagem de brejos, áreas de interesse 
turístico e uma atividade agropecuária diversificada (gado-
policultura). 
d) Mesorregião da Mata Pernambucana: localiza-se no litoral 
oriental do Estado, uma região quente e úmida que 
historicamente foi e continua sendo ocupada pela monocultura 
da cana-de-açúcar, com grandes propriedades agrícolas, 
concentração de renda e problemas sociais crônicos. 
e) Mesorregião Metropolitana do Recife: é uma região fortemente 
urbanizada, e sua importância a nível nacional vem desde os 
tempos coloniais em virtude da atividade açucareira. Destaca-
se por possuir uma intensa atividade comercial, polo médico, 
de informática e industrial, atualmente com mega 
investimentos no Complexo Industrial-Portuário de Suape. 
 
66. (UPE/CEPE) Sobre a divisão do espaço regional pernambucano, 
assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A Mesorregião da Mata Pernambucana é uma estreita faixa 
territorial, historicamente marcada pelo domínio da 
monocultura canavieira. 
b) A Mesorregião do São Francisco Pernambucano ocupa a porção 
do território banhado pelo rio São Francisco. Possui duas 
Microrregiões: Petrolina e Itaparica, que se destacam pela 
produção da fruticultura irrigada e produção de 
hidreletricidade. 
c) A Mesorregião Metropolitana do Recife é composta de quatro 
Microrregiões: Itamaracá, Recife, Suape e Fernando de 
Noronha, reunindo 14 municípios e um distrito estadual – 
Fernando de Noronha. 
d) A Mesorregião do Sertão Pernambucano é a maior do Estado, 
formada por quatro Microrregiões: Araripina, Salgueiro, Pajeú 
e Moxotó. Atualmente vive uma forte dinâmica espacial pelas 
obras da Transnordestina e da Transposição das águas do São 
Francisco. 
e) A Mesorregião Metropolitana do Recife apresenta 
características particulares ligadas ao comércio e aos serviços, 
embora seus limites não acompanhem as fronteiras político-
administrativas dos municípios que formam o Estado. 
 
67. (UPE/VESTIBULAR) O conjunto de microrregiões geográficas, 
contíguas e presentes na mesma unidade da federação, definidas 
com base no quadro natural, no processo social e na rede de 
comunicações e de lugares, corresponde à 
a) mesorregião geográfica. 
b) metrópole nacional. 
c) metrópole regional. 
d) região fisiográfica. 
e) macrorregião natural. 
68. (IPAD/PREFEITURA DE CARUARU) Com o objetivo de 
relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes 
paisagens, a professora solicitou, durante uma excursão realizada 
com uma turma de Geografia, que fossem marcados, no mapa 
apresentado abaixo, os Municípios de Caruaru, Escada e Igarassu 
e identificadas as microrregiões correspondentes a estes 
municípios. 
 
A resposta correta apresentada foi 
a) Igarassu localiza-se na Microrregião de Itamaracá, Escada na 
Microrregião da Mata Meridional Pernambucana e Caruaru na 
Microrregião do vale do Ipojuca. 
b) Igarassu localiza-se na Microrregião do Vale do Ipanema, Escada 
na Microrregião da Mata Setentrional Pernambucana e Caruaru 
na Microrregião do Brejo Pernambucano. 
c) Igarassu localiza-se na Microrregião do Médio Capibaribe, Escada 
na Microrregião de Vitória de Santo Antão e Caruaru na 
Microrregião do vale do Ipanema. 
d) Igarassu localiza-se na Microrregião do Recife, Escada na 
Microrregião doAlto Capibaribe e Caruaru na Microrregião de 
Garanhuns. 
e) Igarassu localiza-se na Microrregião do Médio Capibaribe, Escada 
na Microrregião do Suape e Caruaru na Microrregião do Brejo 
Pernambucano. 
 
69. (IPAD/PREFEITURA DE ESCADA) Para reconhecer os 
referenciais espaciais de localização e orientação, considere o 
mapa apresentado a seguir. 
 
O Município de Escada, apontado pela seta, possui limites geográficos 
com os seguintes municípios: 
1. Ao Norte por Cabo de Santo Agostinho e Vitória de Santo Antão. 
2. Ao Sul por Sirinhaém e Ribeirão. 
3. A Oeste por Primavera. 
4. A Leste por Ipojuca. 
Estão corretas: 
a) 1 e 2, apenas. 
b) 1 e 3, apenas. 
c) 2 e 3, apenas. 
d) 3 e 4, apenas. 
e) 1, 2, 3 e 4. 
 
70. (IPAD/PREFEITURA DE GRAVATÁ) As paisagens de 
Pernambuco são marcadas por uma grande diversidade 
geográfica. Essa diversidade foi identificada pelo Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da 
classificação em mesorregiões e microrregiões. Dessa forma, o 
Município de Arcoverde pertence à: 
 
As mesorregiões 
e microrregiões. 
TEMA 2 
 
a) Microrregião do Pajeú. 
b) Microrregião do Sertão do Moxotó. 
c) Microrregião de Itaparica. 
d) Microrregião do Vale do Ipojuca. 
e) Microrregião do Vale do Ipanema. 
 
71. (IPAD/PREFEITURA DE MORENO) Do litoral para o interior 
o espaço pernambucano é marcado por uma sucessão de 
paisagens diferentes. Esse fato levou o Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE) a identificar a existência, em 
Pernambuco, de cinco mesorregiões e 19 microrregiões 
geográficas. Nesse caso, o Município do Moreno está localizado: 
a) na Mesorregião do Sertão Pernambucano e Microrregião do 
Pajeú. 
b) na Mesorregião Metropolitana de Recife e Microrregião do 
Recife. 
c) na Mesorregião do Agreste Pernambucano e Microrregião 
do Vale do Ipojuca. 
d) na Mesorregião do Agreste Pernambucano e Microrregião 
do Vale do Ipanema. 
e) na Mesorregião da Mata Pernambucana e Microrregião da 
Mata Meridional Pernambucana. 
 
72. (UPE/PREVUPE) A mesorregião é uma subdivisão dos estados 
brasileiros, que agrupa diversos municípios de uma determinada 
geopolítica com similaridades econômicas e sociais. Esse conceito 
foi elaborado pelo IBGE. Observe a figura abaixo ilustra as 
mesorregiões do Estado de Pernambuco. 
 
Os itens abaixo indicam características de uma dessas 
mesorregiões. 
I. Localiza-se no centro-sul de nosso estado. 
II. Apresenta alto nível de tecnologia na agricultura com um excelente 
sistema de irrigação. 
III. A horticultura e a fruticultura irrigada são voltadas para o mercado 
externo. 
IV. A uva sem caroços, a melancia e a manga são alguns produtos 
dessa região. 
Assinale a alternativa que apresenta essa mesorregião. 
a) Mesorregião da Região Metropolitana do Recife. 
b) Mesorregião da Zona da Mata. 
c) Mesorregião do Sertão. 
d) Mesorregião do Agreste. 
e) Mesorregião do São Francisco. 
 
73. (UPE/PREVUPE) O mapa a seguir apresenta as mesorregiões 
de Pernambuco. 
 
A linha escura indica uma dessas mesorregiões. Assinale-a. 
a) Mesorregião do Sertão Oriental. 
b) Mesorregião de Garanhuns. 
c) Mesorregião da Mata Seca Pernambucana. 
d) Mesorregião do Agreste Setentrional. 
e) Mesorregião do Agreste Pernambucano. 
 
74. O Estado de Pernambuco foi dividido em diversas mesorregiões, 
cada uma englobando várias microrregiões. O mapa a seguir 
configura uma das Mesorregiões do Estado de Pernambuco. 
 
 Assinale a alternativa que apresenta a denominação CORRETA 
correspondente, respectivamente, ao conjunto das microrregiões 
dessa área geográfica. 
a) Itamaracá, Recife, Suape, Fernando de Noronha. 
b) Recife, Suape, Médio Capibaribe, Mata Meridional. 
c) Suape, Recife, Mata Setentrional, Itamaracá. 
d) Recife, Itamaracá, Baixo Capibaribe, Fernando de Noronha. 
e) Fernando de Noronha, Recife, Médio Capibaribe, Suape. 
 
75. (UPE/VESTIBULAR) Uma das unidades de ensino superior 
da Universidade de Pernambuco (UPE) situa-se na 
mesorregião indicada no mapa a seguir pela seta 1. Essa 
mesorregião destaca-se no espaço geográfico pernambucano, 
sobretudo pelas atividades agrícolas nela desenvolvidas. 
 
Assinale entre as alternativas a seguir aquela que corresponde 
a essa Mesorregião. 
a) Mesorregião do Sertão de Petrolina. 
b) Mesorregião do Baixo São Francisco. 
c) Mesorregião do Sertão Pernambucano. 
d) Mesorregião de Petrolina-Juazeiro. 
e) Mesorregião do São Francisco Pernambucano. 
 
76. (UPE/SEE) O Estado de Pernambuco dispõe de grandes vetores 
de atração turística como, além das praias, os monumentos 
históricos, as estações de veraneio, os eventos artísticos e 
folclóricos, o artesanato e a culinária. (Atlas Escolar de 
Pernambuco, 2003) Sobre o artesanato pernambucano, assinale 
a alternativa INCORRETA. 
a) A cerâmica do tipo utilitária ou figurativa, tendo como matéria-
prima o barro (argila), é uma atividade importante em 
Tracunhaém, Caruaru, Goiana (santos, potes, panelas, etc) e 
Petrolina (carrancas), etc. 
b) A madeira utilizada em escultura, luteria e carpintaria com tipos 
utilitários ou figurativos, destacando-se na criação de objetos 
como carrancas (Petrolina), instrumentos musicais (Ferreiro e 
Recife) santos (Ibimirim e Olinda), dentre outros. 
 
c) Os fios de algodão e lã utilizados em cestaria, tecelagem e 
renda para peças utilitárias e decorativas, como redes 
cobertores, esteiras, chapéus, tapetes, e almofadas, são 
atividades predominantes nos municípios de Lagoa do Carro, 
Tacaratu, Arcoverde, Craibeiras, Águas Belas, Poção e 
Pesqueira. 
d) Os tecidos são matérias-primas para bordados, confecção de 
peças de vestuário do tipo utilitário e decorativo, predominando 
em Limoeiro, Passira, Pesqueira, Caruaru, Santa Cruz do 
Capibaribe e Toritama, entre outros. 
e) O couro e a linha são matérias-primas tanto para peças 
decorativas quanto para peças, utilitárias (objetos de couro, 
como selas, arreios, calçados etc e de linha bicos, blusas, 
toalhas e colchas, etc.). Estes artesanatos são atividades 
importantes. 
 
77. (UPE/CUPIRA) Sobre as Mesorregiões e Microrregiões de 
Pernambuco, analise as proposições abaixo. 
I. O espaço pernambucano do litoral ao interior possui uma 
diversificação de paisagens e de formas de uso do solo, o que 
levou o IBGE a identificar, em 1989, a existência de cinco 
Mesorregiões e 19 Microrregiões Geográficas. 
II. A Mesorregião do São Francisco Pernambucano é formada por 
duas microrregiões: a de Petrolina e a de Itaparica na qual 
estão instaladas duas das principais hidroelétricas: Sobradinho 
e Luiz Gonzaga. 
III. A Mesorregião do Sertão Pernambucano, embora seja a mais 
seca do Estado, possui uma importante rede hidrográfica 
direcionada para o São Francisco, além de ser um polo 
fruticultor e gesseiro do Estado. 
IV. A Mesorregião do Agreste Pernambucano está totalmente 
localizada no Planalto da Borborema e se destaca por 
apresentar clima quente úmido nas áreas de Brejos, no qual 
predomina a policultura e concentração de terras. 
V. A Mesorregião da Mata Pernambucana é formada por três 
microrregiões: da Mata Setentrional, Meridional e Vitória de 
Santo Antão. É uma área sob o domínio da monocultura 
canavieira com forte concentração de terras e graves 
problemas socioambientais. 
Estão CORRETOS 
a) I e V. 
b) II, IV e V. 
c) II e IV. 
d) I e III. 
e) I, II, III, IV e V. 
 
 
As regiões de desenvolvimento (RD), 
 População e Economia de Pernambuco 
 
 
78. (UPE/SUPLETIVO) Do ponto de vista do ritmo de crescimento 
econômico e do grau de integração territorial, podemos 
encontrar, no espaço pernambucano, cinco mesorregiões 
diferenciados que são 
a) Do São Francisco, do Sertão, do Agreste, da Zona da Mata e 
Metropolitana do Recife. 
b) Do Vale do São Francisco, do Agreste Setentrional, da Mata 
Norte, da Mata Sul e do Sertão. 
c) Da Região Metropolitana do Recife, do Agreste Meridional, do 
Agreste Setentrional, da Mata Norte e do Vale do São Francisco. 
d) Do

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