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Orientações para Elaboração de Projetos de Pesquisa em Educação e Psicologia

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Orientações para Elaboração de Projetos de Pesquisa em Educação e Psicologia�
Versão 11 (março 2012)
Nazaré de Oliveira Almeida
APRESENTAÇÃO
Para a realização da pesquisa científica é necessário muito planejamento. Contudo, o planejamento não garantirá, por si só, o seu sucesso, mas é um bom caminho para um trabalho de qualidade.
O projeto de pesquisa� consiste no planejamento da pesquisa, na definição dos caminhos para abordar certa realidade. Ele oferece respostas para as seguintes perguntas: O que pesquisar? → Tema. Por que pesquisar? → Justificativa. Para que pesquisar? → Objetivos. Como pesquisar? → Metodologia. Quando pesquisar? → Cronograma Por quem? → Autor(es).
Para Minayo (1999), quando da elaboração de um projeto de pesquisa, o pesquisador lida com três dimensões:
Técnica/tecnológica: regras científicas para a construção do projeto;
Ideológica: relaciona-se às escolhas do pesquisador, sempre tendo em vista o momento histórico;
Científica: ultrapassa o senso comum através do método científico.
Para campos (2008), o método científico carece o atendimento de cinco condições: verificação empírica (trabalhar como o teste da observação e com constructos observáveis), definição operacional (uso de termos e componentes claros e preciso, se possível em forma de comportamento – objeto principal de estudo da psicologia), observação controlada (mensuração adequada das variáveis), generalização estatística (estender a validade do conhecimento descoberto às outras partes da população) e confirmação empírica (replicabilidade).
Os seguintes passos para o projeto de pesquisa seguem o programa popperiano da pesquisa científica, atualmente considerado o mais apropriado e de acordo com os avanços do conhecimento acerca da cientificidade.
Para facilitar o trabalho do acadêmico, estas orientações contêm exemplos� dentro de caixas e/ou em fontes destacadas de cor de fonte. Os mesmos podem não atender a demanda do acadêmico, visto as especificidades de cada pesquisa. Contudo, podem esclarecer a frequentes dúvidas quando da construção do projeto de pesquisa científica.
Além disto, aponta o número de laudas esperado para cada etapa do trabalho.
Inicia-se com a apresentação dos elementos pré-textuais, na sequência apresenta os elementos textuais e pós-textuais.
Bom trabalho a todos!
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Sumário
1APRESENTAÇÃO	�
41 ASSUNTO	�
41.1 TEMA	�
41.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA	�
62 INTRODUÇÃO	�
62.1 CONTEXTUALIZAÇÃO	�
62.2 PROBLEMA	�
72.2.1 Tipos de questões de pesquisa	�
83 OBJETIVOS	�
104 JUSTIFICATIVA	�
115 HIPÓTESE(s) OU DIRETRIZES DE PESQUISA	�
115.1 TESTES DE HIPÓTESES	�
125.1.2 Tipos de testes de hipóteses	�
135.2 DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS	�
167 EMBASAMENTO TEÓRICO	�
167.1 TEORIA DE BASE	�
167.2 REVISÃO DA LITERATURA	�
188 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS	�
188.1 ESTRATÉGIA DE PESQUISA	�
198.2 NÍVEIS DE PESQUISA	�
208.3 DELINEAMENTO DA PESQUISA	�
238.3.1 Delineamento quanto à relação com o tempo	�
238.4 MÉTODO	�
238.4.1 Método de abordagem	�
248.4.2 Métodos de procedimento	�
268.5 BASE EMPÍRICA	�
278.4 DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO A SER PESQUISADO	�
278.5 TÉCNICAS PARA COLETA DE DADOS	�
278.5.1 Confiabilidade e validade dos instrumentos de coleta de dados	�
288.5.1.1 Confiabilidade	�
288.5.1.2 Validade	�
298.6 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS	�
309 CRONOGRAMA	�
3110. 1 REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES	�
3211 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO	�
4512 REFERÊNCIAS	�
4812 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS	�
�
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1 ASSUNTO
1.1 TEMA
Em, no máximo, 3 (três) linhas, o tema de pesquisa é, na verdade, uma área de interesse a ser abordada. É uma primeira delimitação, ainda ampla.
A escolha de um tema representa uma delimitação de um campo de estudo no interior de uma grande área de conhecimento, sobre o qual se pretende debruçar. É necessário construir um objeto de pesquisa, ou seja, selecionar uma fração da realidade a partir do referencial teórico-metodológico escolhido (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62).
É fundamental que o tema esteja vinculado a uma área de conhecimento com a qual a pessoa já tenha alguma intimidade intelectual, sobre a qual já tenha alguma leitura específica e que, de alguma forma, esteja vinculada à carreira profissional que esteja planejando para um futuro próximo (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62).
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Delimitar é indicar a abrangência do estudo, estabelecendo os limites extencionais e conceituais do tema. Enquanto princípio de logicidade é importante salientar que, quanto maior a extensão conceitual, menor a compreensão conceitual e, inversamente, quanto menor a extensão conceitual, maior a compreensão conceitual. Para que fique clara e precisa a extensão conceitual do assunto, é importante situá-lo em sua respectiva área de conhecimento, possibilitando, assim, que se visualize a especificidade do objeto no contexto de sua área temática (LEONEL, 2002).
Quando alguém diz que deseja estudar a questão da violência conjugal ou a prostituição masculina, está se referindo ao assunto de seu interesse. Contudo, é necessário para a realização de uma pesquisa um recorte mais “concreto”, mais preciso do assunto (MINAYO, 1999).
Ventura (2002) oferece um exemplo de como pode proceder-se para delimitar um tema: O tratamento psicológico da instrumentalização controlada do corpo humano.
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2 INTRODUÇÃO
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Em 2 (duas) páginas, a formulação do problema é a continuidade da delimitação da pesquisa, sendo ainda mais específica: indica exatamente qual a dificuldade que se pretende resolver ou responder. É a apresentação da ideia central do trabalho, tendo-se o cuidado de evitar termos equívocos e inexpressivos. É um desenvolvimento da definição clara e exata do assunto a ser desenvolvido. Na problematização o pesquisador deve contextualizar de forma sucinta o tema de sua pesquisa.
Contextualizar significa abordar o tema de forma a identificar a situação ou o contexto no qual o problema a seguir será inserido. Essa é uma forma de introduzir o leitor no tema em que se encontra o problema, permitindo uma visualização situacional da questão (OLIVEIRA, 2002, p. 169).
2.2 PROBLEMA
Em, no máximo, 3 (três) linhas, o problema, geralmente, é feito sob a forma de pergunta(s). Assim, torna-se fator primordial que haja possibilidade de responder as perguntas ao longo da pesquisa. Da mesma forma, aconselha-se a não fazer muitas perguntas, para não incorrer no erro de não serem apresentadas as devidas respostas.
	Ex.: Existe relação significativa entre a formação de gangues e a sugestão?
Vale ressaltar a importância do problema: “se pesquisa é uma atividade voltada para solução de problemas, toda pesquisa deve começar, necessariamente, pela escolha e formulação de um problema, o qual servirá de guia durante todo o processo de produção do conhecimento científico” (CAMPOS, 2008, p. 59).
A escolha de um problema, para Rudio (apud MINAYO, 1999), merece indagações:
Trata-se de um problema original e relevante?
Ainda que seja “interessante”, é adequado para mim?
Tenho hoje possibilidades reais para executar tal estudo?
Existem recursos financeiros para o estudo?
Há tempo suficiente para investigar tal questão?
É coerente com o método de pesquisa escolhido?
2.2.1 Tipos de questões de pesquisa
	Este tópico tem o objetivo de auxiliar o autor a construir sua(s) questão(ões) de pesquisa. Desta forma, ele não compõem um item do projeto de pesquisa.
Segundo Minayo (2004), as questões de pesquisa podem ser divididas em dois grupos. São eles:
Questões relativas à existência do fenômeno (a), de descrição e classificação (b), composição (c), relacionais (d) e descrição-comparação (e): referem-se às pesquisas respondidas por meio de métodos descritivos de pesquisa.
	Ex.: Como pode ser compreendida a disposição de adultos na faixa etária acima dos 40 anos frente às demandas de mudança?
Causais (a), causais-comparativas (b) e causais-comparativasinteracionistas (c): referem-se às pesquisas experimentais.
	Ex.: Qual a relação entre a educação financeira proporcionada pelos pais e o controle econômico por parte dos filhos?
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3 OBJETIVOS
Em 1 (uma) página, Relaciona-se com a visão global do tema e com os procedimentos práticos.
Indicam o que se pretende conhecer, ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja alcançar.
Podem ser gerais e específicos. No primeiro caso, indicam uma ação muito ampla e, no segundo, procuram descrever ações pormenorizadas ou aspectos detalhados.
Uma ação individual ou coletiva se materializa através de um verbo. Por isso é importante uma grande precisão na escolha do verbo, escolhendo aquele que rigorosamente exprime a ação que o pesquisador pretende executar (BARRETO; HONORATO, 1998).
Outro critério fundamental na delimitação dos objetivos da pesquisa é a disponibilidade de recursos financeiros e humanos e de tempo para a execução da pesquisa, de tal modo que não se corra o risco de torná-la inviável. É preferível diminuir o recorte da realidade do que se perder em um mundo de informações impossíveis de serem tratadas (BARRETO; HONORATO, 1998).
O objetivo é a operacionalização do problema.
Objetivo geral: indicação do resultado pretendido. Por exemplo: identificar, levantar, descobrir, caracterizar, descrever, traçar, analisar, explicar, etc.
	Ex.:
Tema de pesquisa: ansiedade e família
Problema: será que existe uma relação entre o nível de apoio familiar e a sintomatologia ansiosa?
Objetivos: geral: verificar se há relação significativa entre ansiedade e apoio familiar.
Objetivos específicos: indicação das metas das etapas que levarão à realização dos objetivos gerais. Por exemplo: classificar, aplicar, distinguir, enumerar, exemplificar, selecionar, etc.
	Ex.: 
Tema de pesquisa: ansiedade e família
Problema: será que existe uma relação entre o nível de apoio familiar e a sintomatologia ansiosa?
Objetivos específicos: mensurar o nível de apoio e suporte familiar existente de adolescentes do sexo feminino; levantar a sintomatologia ansiosa de adolescentes do sexo feminino; e verificar se há relação entre o nível de apoio familiar e o grau de sintomatologia ansiosa.
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4 JUSTIFICATIVA
Em 1 (uma) página, a justificativa envolve aspectos de ordem teórica, para o avanço da ciência, de ordem pessoal/profissional, de ordem institucional (universidade e empresa) e de ordem social (contribuição para a sociedade).
Deve procurar responder: Qual a relevância da pesquisa? Que motivos a justificam? Quais contribuições para a compreensão, intervenção ou solução que a pesquisa apresentará?
Silva e Menezes (2001, p.31) afirmam que o pesquisador precisa fazer algumas perguntas a si mesmo: o tema é relevante? Por quê? Quais pontos positivos você percebe na abordagem proposta? Que vantagens/benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar?
Ventura (2002, p. 75) afirma o seguinte: o pesquisador deve destacar a relevância do tema para a Psicologia e Educação em geral, para a(s) disciplina(s) à(s) qual(is) se filia e para a sociedade. Finalmente, cabe sublinhar a contribuição teórica que adviria da elucidação do tema e a utilidade que a pesquisa, uma vez concluída, pode vir a ter para o curso, para a disciplina ou para o próprio aluno.
Barral (2003, p. 88-89) oferece alguns itens importantes que podem fazer parte de uma boa justificativa. São eles:
Atualidade do tema: inserção do tema no contexto atual.
Ineditismo do trabalho: proporcionará mais importância ao assunto.
Interesse do autor: vínculo do autor com o tema.
Relevância do tema: importância social, psicológica, política, etc.
Pertinência do tema: contribuição do tema para o debate na Psicologia.
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5 HIPÓTESE(s) OU DIRETRIZES DE PESQUISA
Em até 1 (uma) página, a hipótese é uma expectativa de resultado a ser encontrada ao longo da pesquisa, categorias ainda não completamente comprovadas empiricamente, ou opiniões vagas oriundas do senso comum que ainda não passaram pelo crivo do exercício científico (BARRETO; HONORATO, 1998).
Sob o ponto de vista operacional, a hipótese deve servir como uma das bases para a definição da metodologia de pesquisa, visto que, ao longo de toda a pesquisa, o pesquisador deverá confirmá-la ou rejeitá-la no todo ou em parte (BARRETO; HONORATO, 1998).
Rudio (1985) aponta os seguintes critérios para o estabelecimento de hipóteses: plausibilidade, consistência, expecificidade, verificabilidade, clareza, simplicidade e explicabilidade.
Outro aspecto importante no estabelecimento de hipóteses é a sua diferenciação entre hipóteses teóricas ou hipóteses de pesquisa e as hipóteses estatísticas. As primeiras referem-se a respostas provisórias para os problemas estudados enquanto as hipóteses estatísticas. Estas, verdadeiras ou não, são conjecturas ou suposições (considerações sobre parâmetros) acerca da população do estudo, levantadas pelo pesquisador baseado na amostra.
Equívoco recorrente entre muitos pesquisadores das ciências humanas refere-se ao fato de pensarem que a abordagem descritiva de coleta de dados para estimar médias e proporções seja a mais apropriada para suas pesquisas. De acordo com Lewin e Fox (2004), “a maioria dos pesquisadores sociais está preocupada com a tarefa de testar hipóteses” (p. 219).
5.1 TESTES DE HIPÓTESES
Para iniciar o teste de hipóteses, o pesquisador formula a Hipótese Nula (H0), prefixada e formulada sobre o parâmetro populacional estudado para ser rejeitada ou invalidada. Na sequência, o pesquisador formula as Hipóteses Alternativas (H1, H2, H3 etc), ou seja, quaisquer hipóteses que difiram da Hipótese Nula (H0).
Neste ponto, o pesquisador inicia o Teste de Hipóteses ou Testes de Significância, propriamente dito. Eles se tratam dos processos que habilitam a decidir se as hipóteses formuladas serão aceitas ou rejeitadas, ou determinar se a amostra observada difere significativamente dos resultados esperados.
Deve-se ainda observar os tipos de erros.
	Decisões possíveis
	Estados possíveis
	
	H0 verdadeira
	H0 falsa
	Aceitação de H0
	Decisão correta
	Erro do tipo II
	Rejeição de H0
	Erro do tipo I
	Decisão correta
A probabilidade máxima com a qual se sujeitaria a correr o risco de um erro do tipo I, ao testar uma hipótese estabelecida, representada pela letra grega ( (alfa), é denominada de Nível de Significância do Teste. Desta forma, o pesquisador decide rejeitar H0 se há uma probabilidade muito pequena (P < 0,05) de a diferença amostral ser consequência do erro amostral. Essa probabilidade é especificada antes da extração da amostra para que os resultados obtidos não influenciem na escolha.
5.1.2 Tipos de testes de hipóteses
Pode-se definir o tipo de teste a ser utilizado quando da formulação de H0 e H1, H2, H3 etc. Considerando ( o parâmetro estudado e (0 o valor inicialmente suposto para (, se as hipóteses formuladas forem do tipo H0 → ( = (0 e H1 → ( ≠ (0 , o teste de hipóteses é denominado de Teste Bilateral. Contudo, se as hipóteses formuladas forem do tipo H0 → ( = (0 e H1 → ( > (0 , o teste é denominado de Teste Unilateral à Direita. Ainda, se as hipóteses formuladas forem do tipo H0 → ( = (0 e H1 → ( < (0 , o teste é denominado de Teste Unilateral à Esquerda.
Desta forma, de acordo com Lewin e Fox (2004), as etapas para o teste de hipóteses são: a) formular as hipóteses nula e alternativas aplicáveis; b) escolher o teste de estatística de teste para decidir rejeitar ou não a hipótese nula; c) determinar nível de significância ( para o teste; d) coletar os dados amostrais e calcular a estatística de teste; e) comparar o valor da estatística do teste com o valor crítico especificado na regra de decisão para determinar se H0 deve ser rejeitado. Ou ainda, calcular o valor P, baseado na estatística de teste na etapa anterior. Usar o valor P para determinar se H0​ deve ser rejeitado.
	Ex.:Tema de pesquisa: ansiedade e família
Problema: será que existe uma relação entre o nível de apoio familiar e a sintomatologia ansiosa?
Objetivos: geral: verificar se há relação significativa entre ansiedade e apoio familiar.
Hipóteses:
H0 → a ansiedade tem fator genético determinante do desenvolvimento dos transtornos de ansiedade, independente do fator familiar.
 H1 → o apoio familiar representa fator determinante no desenvolvimento ou não da sintomatologia ansiosa
H2 → o apoio familiar representa importante fator no desenvolvimento ou não da sintomatologia ansiosa
5.2 DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS
Variáveis podem ser consideradas “uma classificação ou medida; uma quantidade que varia; um conceito, constructo ou conceito operacional que contém ou apresenta valores; aspecto, propriedade ou fator, discernível em um objeto de estudo e passível de mensuração” (LAKATOS e MARCONI, 2000, p. 175). A este conceito, constructo ou conceito operacional adiciona-se valor de quantidades, qualidades, características, magnitudes, traços etc., para transformá-lo em variável. Toda variável é composta por nome, algum tipo de definição verbal, um sistema classificatório ou conjunto de categorias e um processo que permita a ordenação.
Visto que, pelos menos duas variáveis foram relacionadas nas hipóteses, este item no projeto passa a ter caráter essencial. Elas devem ser descritas tanto em pesquisas qualitativas quanto em pesquisas quantitativas (TRIVIÑOS, 1994).
As variáveis podem ser independentes, dependentes e intervenientes. A variável independente é aquela que afeta, influencia ou determina outra variável, enquanto a dependente consiste nos fatos ou fenômenos a serem explicados ou descobertos, sofrendo as influências daquelas (RICHARDSON ET. AL., 1979). Por sua vez, a variável interveniente é aquela que se encontra entre a independente e a dependente tendo como função ampliar, diminuir ou anular a influência da variável independente sobre a dependente, bem como ajudar a esclarecer a relação entre as variáveis independentes e dependentes (Ibid.).
Existem dois tipos de definição das variáveis, com o objetivo de esclarecer os termos e variáveis, facilitando o momento de interpretação dos elementos (LAKATOS e MARCONI, 2000). São elas: a constitutiva e a definição operacional. A definição constitutiva tem como objetivo esclarecer de forma precisa definições muito gerais, enquanto a definição operacional traduzir em conteúdo prático as variáveis teóricas (TRIVIÑOS, 1992).
A relação entre as variáveis pode ser causal, sendo esta mais apropriada para as pesquisas em ciências naturais. Nas ciências sociais e humanas, a relação simétrica (nenhuma das variáveis influencia a outra), assimétrica (uma das variáveis influencia a outra) e recíproca (quando as variáveis se influenciam mutuamente) pode ser mais apropriada (GIL, 1994), visto o grande número e complexidade das variáveis que interferem na produção do fenômenos social e humano. 
...........
	Ex.:
Tema de pesquisa: ansiedade e família
Variáveis:
Ansiedade (independente) e apoio familiar (dependente)
Definição constitutiva:
Apoio familiar: Resposta social vocacionada para prevenção de situações de risco social e para o apoio a crianças e jovens em situação de perigo (DSM-IV).
Ansiedade: A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na espinha), opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras (DSM-IV).
Definição Operacional: 
Apoio familiar: Para sua operacionalização foram consideradas as condições sociais, econômicas e afetivas que envolvem o convívio familiar.
Ansiedade: Para verificar a formação e as mudanças ocorridas na sintomatologia ansiosa foram levadas em consideração tanto as mudanças individuais quanto as de âmbito familiar.
	
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7 EMBASAMENTO TEÓRICO
7.1 TEORIA DE BASE
	Trata-se, neste tópico, de elencar os principais autores e suas ideias, nos quais o pesquisador se apoiará para realizar sua pesquisa.
	No caso de Monografia e Artigo científico, geralmente, usa-se de 3 (três) a 5 (cinco) autores e suas ideias. Não há problemas em usar uma teoria apenas.
	Ex.:
Este estudo tem enquanto teoria de base a Sociologia do Trabalho francesa, na voz dos autores Pierre Naville e Georges Friedmann.
7.2 REVISÃO DA LITERATURA
Em até 5 (cinco) páginas, esta parte fundamenta a pesquisa, é a base de sustentação teórica. Também pode ser chamada de revisão bibliográfica, revisão teórica, estado da arte, revisão de literatura, etc.
Para Silva e Menezes (2001, p.30), nesta fase o pesquisador deverá responder às seguintes questões: quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto? Que aspectos já foram abordados? Quais as lacunas existentes na literatura? Pode ser uma revisão teórica, empírica ou histórica.
A fundamentação teórica é importantíssima porque favorecerá a definição de contornos mais precisos da problemática a ser estudada.
De acordo com Barreto e Honorato (1998), considera-se como básica em um projeto de pesquisa uma reflexão breve acerca dos fundamentos teóricos do pesquisador e um balanço crítico da bibliografia diretamente relacionada com a pesquisa, compondo aquilo que comumente é chamado de quadro teórico ou balanço atual das artes.
Neste item o pesquisador deve apresentar ao leitor as teorias principais que se relacionam com o tema da pesquisa. Cabe à revisão da literatura, a definição de termos e de conceitos essenciais para o trabalho.
O que se diz sobre o tema na atualidade, qual o enfoque que está recebendo hoje, quais lacunas ainda existem etc. Aqui também é fundamental a contribuição teórica do autor da pesquisa.
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8 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Em cerca de 3 (três) páginas, os procedimentos metodológicos respondem: Como? Com quê? Onde? A metodologia da pesquisa num planejamento deve ser entendida como o conjunto detalhado e seqüencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo da pesquisa, de tal modo que se consiga atingir os objetivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo, atender aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informação (BARRETO; HONORATO, 1998).
Segundo Ventura (2002, p.76-77), são incontáveis e absolutamente diversas as classificações da metodologia que se pode encontrar na literatura especializada.
Atenção deve ser dada a esta etapa do projeto, pois para ser bem descrita, cada um destas etapas deve conter três partes: a) definição do tópico; b) pelo menos uma citação de autores da área de conhecimento de métodos e técnicas de pesquisa científica; c) justificação da escolha. A seguir encontra-se um exemplo com a estruturação do nível de pesquisa exploratória, explicitando as três partes exigidas. 
	Ex.: 
8.2 NÍVEIS DE PESQUISA
Este estudo utilizará a pesquisa exploratória, visto que trabalha com tema pouco familiar nos estudos da psicologia [definição de pesquisa exploratória]. Para Gil (2002, p. ????), “pesquisa exploratória....”. [citação de autor da área de conhecimento de métodos e técnicas de pesquisa científica]
Neste contexto, o tipo de nível de pesquisa mais apropriado para este estudo mostra-se o da pesquisa exploratória. [justificação da escolha]
Exemplo de tema de pesquisa que pode ser de tipo exploratória: Drogadição entre adolescentes das fronteiras de Foz do Iguaçu.
8.1 ESTRATÉGIAS DE PESQUISA
O debate acerca da validade e complementaridade (RICHARDSON, 1989) da estratégia de pesquisa qualitativa e quantitativa tem se apresentado acirrado, mas nada consensual. Este debate tem sido permeado por orientações filosóficas conflitantes e embates ideológicos e políticos (THIOLLENT, 1997). O resultado das discussões desencontradas que se estabeleceram em torno desses termos tem levado a uma série de ambiguidades, polissemias e distorções do sentido de cada uma destasestratégias de pesquisa, o que prejudica o acesso a tais estratégias por parte de estudantes universitários (MORALES, 1995).
Utilizado e validado entre os cientistas da área social e humana, mas pouco entre os das ciências naturais encontra-se a triangulação de métodos proposta por Minayo (2005).
Na literatura, as próprias conceituações dos termos “qualitativo” e “quantitativo” variam consideravelmente, sendo voltadas ora para um nível de comparação paradigmático-epistemológica, ora metodológica (MORALES, 1995; SALE & BRAZIL, 2004). Nesse sentido, enquanto alguns defendem a perspectiva de que o contraste entre as formas de pesquisa qualitativa e quantitativa é de natureza meramente instrumental – dependendo apenas do tipo de dados coletados ou das técnicas utilizadas nas análises feitas (BERNARD, 2000; SPENCER et al., 2003) –, outros reafirmam que a própria diferenciação entre as duas abordagens teve sua origem no debate entre diferentes paradigmas (SALE et al., 2002). 
Diante disto, propõe-se no presente trabalho discutir essas diferenças e suas implicações, adotando-se a posição de que o cerne da distinção entre as estratégias de pesquisa qualitativa e quantitativa é de natureza filosófica, estando relacionada às diferentes premissas que fundamentam cada uma dessas formas de pesquisa (BURRELL & MORGAN 1979; SALE et al., 2002).
Quantitativa: Na pesquisa quantitativa realiza-se mensuração das variáveis pré-determinadas, verificando e explicando sua existência, relação ou influência sobre outra variável.
	Ex.: Sucesso da psicoeducação no TBH (Transtorno Bipolar do Humor).
Qualitativa: A pesquisa qualitativa se baseia em dados coletados em interações sociais, analisadas a partir dos significados que os sujeitos atribuem ao fenômeno. Este tipo de pesquisa recebe frequentes críticas, visto sua dificuldade de generalização.
	Ex.: Representação social do trabalho entre “flanelinhas”.
Quanti-qualitativa: Este é um tipo de pesquisa que realiza os dois tipos anteriores, em fases diferentes. Esta estratégia deve ser escolhida quando contribuir para aumentar o conhecimento do assunto e atender aos objetivos pretendidos (RICHARDSON, 1989; MINAYO, 2005). O tipo de objeto deve requerer a abordagem quanti-qualitativa.
	Ex.: DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) na adolescência: um estudo sobre a incidência e representação social.
8.2 NÍVEIS DE PESQUISA
De acordo com Campos (2008) os dois grandes tipos de pesquisa que existe referem-se à pesquisa descritiva e experimental. Já segundo Gil (2002), eles podem ser classificados da seguinte forma:
Pesquisa exploratória: Esta pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso.
	Ex.: 
8.2 NÍVEIS DE PESQUISA
Este estudo utilizará a pesquisa exploratória, visto que trabalha com tema pouco familiar nos estudos da psicologia. Para Gil (2002, p. ????), “pesquisa exploratória....”.
Neste contexto, o tipo de nível de pesquisa mais apropriado para este estudo mostra-se o da pesquisa exploratória.
Exemplo de tema de pesquisa que pode ser de tipo exploratória: Drogadição entre adolescentes das fronteiras de Foz do Iguaçu.
Pesquisa descritiva: Tem como objetivo primordial a descrição das características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas características está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.
Destacam-se também na pesquisa descritiva aquelas que visam descrever características de grupos (idade, sexo, procedência etc.), como também a descrição de um processo numa organização, o estudo do nível de atendimento de entidades, levantamento de opiniões, atitudes e crenças de uma população, etc. Também são pesquisas descritivas aqueles que visam descobrir a existência de associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre o candidato e a escolaridade dos eleitores.
	Ex.: Trabalho infantil em Foz do Iguaçu: um estudo descritivo.
Pesquisa explicativa: A preocupação central é identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso, é o tipo mais complexo e delicado.
	Ex.: A escola e o transtorno de ansiedade social.
8.3 DELINEAMENTO DA PESQUISA
O delineamento de pesquisa pode, segundo Gil (2002), ser classificado da seguinte forma:
Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Não é aconselhável que textos retirados da Internet constituam o arcabouço teórico do trabalho monográfico. Um equívoco recorrente entre alunos se trata da confusão entre pesquisa bibliográfica e revisão da literatura. Para o esclarecimento desta confusão basta considerar que esta última é procedimento necessário de preparação para toda pesquisa, enquanto que aquela se refere à pesquisa com procedimento apenas teórico, bibliográfico.
	Ex.: Estudo teórico da categoria trabalho.
Pesquisa documental: É muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão” (documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, instituições, bancos de dados físicos ou eletrônicos etc.), existem também aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações, como relatórios de empresas, tabelas etc.
Falta referência
	Ex.: Depressão antes dos 40 anos na população brasileira. Fonte: Data-SUS.
Pesquisa experimental: quando se determina um objeto de estudo, seleciona-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
	Ex.: Influências de ruídos na concentração de estudantes durante a leitura.
Levantamento: é a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados. Quanto o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo.
	Ex.: Estudo da homofobia entre os estudantes de psicologia.
Estudo de campo: procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações do ocorre naquela realidade.
Para Ventura (2002, p. 79), a pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois devem ser indicados os critérios de escolha da amostragem (das pessoas que serão escolhidas como exemplares de certa situação), a forma pela qual serão coletados os dados e os critérios de análise dos dados obtidos.
	Ex.: Estudo das epistemologias dos professores em relação ao conhecimento. Neste caso, o pesquisador fará observação sistemática da abordagem do professor ao aluno em sala de aula, bem como fará perguntas na entrevista, por exemplo, como o aluno adquire conhecimento?
Estudo de caso: consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento.
Caracterizado por ser um estudo intensivo. É levada em consideração, principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto investigado. Todos os aspectos do caso são investigados. Quando o estudo é intensivo podem até aparecer relações que de outra formanão seriam descobertas (FACHIN, 2001, p. 42).
	Ex.: Estudo do sucesso de uma pessoa ou instituição devido à alguma intervenção psicológica.
Pesquisa-ação: um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 1986).
	Ex.: Estudo realizado com população mesma da intervenção de um estágio ou prática psicológica. Neste caso, ao mesmo tempo em que intervém, o pesquisador realiza sua pesquisa.
8.3.1 Delineamento quanto à relação com o tempo
	Dependendo da variável que o pesquisador quiser estudar, seus efeitos ao longo do tempo podem ser importantes. Desta forma, ele pode, segundo Campos (2008) realizar:
Estudos longitudinais: neste estudo, ao longo de um período de tempo, o pesquisador avalia a mesma variável.
	Ex.: Estudo dos efeitos da graduação de psicologia nos acadêmicos, estudando-se a mesma turma ao longo do curso.
Estudos transversais: neste estudo, em grupos que estão em momentos diferentes, o pesquisador avalia a mesma variável.
	Ex.: Estudo dos efeitos da graduação de psicologia nos acadêmicos, estudando-se diferentes turmas no mesmo período de tempo. Neste caso, no(s) mesmo(s) mês(es) o pesquisador vai a diferentes turmas realizar sua pesquisa.
8.4 MÉTODO
O método, segundo Garcia (1998, p.44), representa um procedimento racional e ordenado (forma de pensar), constituído por instrumentos básicos, que implica utilizar a reflexão e a experimentação, para proceder ao longo do caminho (significado etimológico de método) e alcançar os objetivos preestabelecidos no planejamento da pesquisa (projeto).
Segundo Lakatos e Marconi (1995, p. 106), os métodos podem ser subdivididos em métodos de abordagem e métodos de procedimentos.
8.4.1 Método de abordagem
	O método de abordagem se refere à inspiração filosófica, bem como à sua ação nos passos da pesquisa. “A maioria dos especialistas faz, hoje, uma distinção entre método e métodos, por se situarem em níveis claramente distintos (...)” (LAKATOS, 1992, p. 106). O método de abordagem engloba:
Indutivo: O estudo ou abordagem dos fenômenos de planos cada vez mais abrangentes, de constatações mais particulares às leis e teorias mais gerais. A conexão dos fenômenos é ascendente.
Dedutivo: O estudo ou abordagem dos fenômenos de planos cada vez menos abrangentes, de leis e teorias mais gerais à constatações mais particulares, predizendo, na maioria das vezes, fenômenos particulares. A conexão dos fenômenos é descendente.
Hipotético-dedutivo: que se inicia pela percepção de um problema que se caracteriza por uma lacuna nos conhecimentos, a partir do qual se formula hipóteses. Na sequência, pelo processo de inferência dedutiva, então, testa-se a ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese.
Dialético: utilizado principalmente para os estudos sociais e psicológicos, este métodos procurar compreender o mundo dos fenômenos por meio de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.
8.4.2 Métodos de procedimento
Histórico: Parte do princípio de que as atuais formas de vida e de agir na vida social, as instituições e os costumes têm origem no passado, por isso é importante pesquisar suas raízes para compreender sua natureza e função. Um equívoco recorrente entre alunos se trata da confusão entre pesquisa histórica e histórico comum na revisão da literatura. Para o esclarecimento desta confusão basta considerar que esta última é procedimento necessário de preparação para toda pesquisa, enquanto que aquela se refere à pesquisa com procedimento apenas teórico, bibliográfico.
	Exemplo de objeto de pesquisa: A inserção da mulher no terceiro setor.
Comparativo: Consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los segundo suas semelhanças e suas diferenças. Geralmente o método comparativo aborda duas séries de natureza análoga tomadas de meios sociais ou de outra área do saber, a fim de detectar o que é comum a ambos.
Este método é de grande valia e sua aplicação se presta nas diversas áreas das ciências, principalmente nas ciências sociais. Esta utilização deve-se pela possibilidade que o estudo oferece de trabalhar com grandes grupamentos humanos em universos populacionais diferentes e até distanciados pelo espaço geográfico. (FACHIN, 2001, p.37).
	Ex.: Critérios para avaliação psicológica: um estudo comparativo entre os casos do Brasil e da Holanda.
Monográfico: Para Lakatos e Marconi (1996, p. 151) é “[...] um estudo sobre um tema específico ou particular de suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina”. 
	Ex.: ...
Estatístico: Método que implica em números, percentuais, análises estatísticas, probabilidades. Quase sempre associado à pesquisa quantitativa. Quando se usa estatística, além deste método, usa-se, normalmente, outro(s) método(s) de procedimento, os quais devem ser assinalados. Para Fachin (2001, p. 46), este método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na teoria da amostragem e, como tal, é indispensável no estudo de certos aspectos da realidade social em que se pretenda medir o grau de correlação entre dois ou mais fenômenos. Para o emprego desse método, necessariamente o pesquisador deve ter conhecimentos das noções básicas de estatística e saber como aplicá-las. O método estatístico se relaciona com dois termos principais: população e universo.
	Ex.: Sucesso da psicoeducação no TBH (Transtorno Bipolar do Humor).
Tipológico: Método que implica em levantar tipos baseados em classificação escolhida.
	Ex.: ....
Funcionalista: Baseado na corrente sociológica de Émile Durkheim, o método funcionalista procura explicar aspectos dos fenômenos sociais e grupais em termos de funções produzidas por instituições e suas consequências para estes grupos ou sociedade. 
	Ex.: ....
Estruturalista: Baseado na corrente de pensamento das ciências humanas que se inspirou do modelo da linguística, o método que implica na apreensão da realidade social como um conjunto formal de relações. As estruturas são o foco deste método. 
	Ex.: ....
Etnográfico: Estudo e descrição de um povo, sua língua, raça, religião, cultura etc.
	Ex.: Islamismo em Foz do Iguaçu: um estudo etnográfico.
8.5 BASE EMPÍRICA
	
	Para Demo (1995, p. 133), “a questão da empiria coloca, antes da coleta e do uso do dado empírico, problemas teóricos, porque um dado não fala por si, mas pela boca de uma teoria. O dado não é em si evidente, mas feiro evidente no quadro de referência em que é colhido”. Neste sentido, nas ciências sociais e humanas, a base empírica não dispensa justificação teórica, como no caso das ciências naturais, onde o primado é do dado sobre a teoria. Isso não significa invalidar a importância do dado empírico, mas reforçar a relevância do embasamento teórico sobre o empírico.
Se o estudo for teórico, ou seja, cujo procedimento técnico é pesquisa bibliográfica, a pesquisa não terá base empírica. Contudo, se a pesquisa for empírica, o projeto deve conter a definição conceitual e a definição operacional, colocada em termos dos referenciais empíricos mensuráveis. Os referenciais empíricos podem ser considerados, segundo Demo (Ibid.), indicadores, formulados para indicar empiricamente o conteúdo originariamente geral de um conceito. Para se alcançar a operacionalização o projeto deve prever a seleção de indicadores e a tradução destes em operações de teste.
8.6 DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO A SER PESQUISADO
Se a pesquisa for de campo e/ou envolver o método estatístico, o tipo de amostragem também precisará ser explicado.
Universo é o conjunto defenômenos, todos os fatos apresentando uma característica comum, e população como um conjunto de números obtidos, medindo-se ou contando-se certos atributos dos fenômenos ou fatos que compõem um universo.
8.7 TÉCNICAS PARA COLETA DE DADOS
Existem, basicamente, dois tipos de dados:
Dados secundários: são os dados que já se encontram disponíveis, pois já foram objeto de estudo e análise (livros, teses, CDs, etc.).
Dados primários: dados que ainda não sofreram estudo e análise. Para coletá-los, pode-se utilizar: questionário fechado, questionário aberto, formulário, entrevista estruturada ou fechada, entrevista semi-estruturada, entrevista aberta ou livre, entrevista de grupo, discussão de grupo, observação dirigida ou estruturada, observação livre, brainstorming, brainwriting, etc.
8.7.1 Confiabilidade e validade dos instrumentos de coleta de dados
A efetividade de um instrumento de pesquisa, característica que o torna capaz de medir o que se deseja, pode ser avaliada por sua confiabilidade e validade (RICHARDSON, 1989).
8.7.1.1 Confiabilidade
No caso das Ciências Sociais e Humanas, os instrumentos de pesquisa correm o risco muito maior de ser pouco confiáveis, diferente do caso das Ciências Exatas. Isto ocorre principalmente porque os dados coletados se referem a objetos de estudo (fenômenos psicológicos, sociais e educacionais) apresentam variabilidade constante, ou seja, mudam constantemente, inclusive enquanto a pesquisa é realizada (podem ser afetados pela pesquisa), tornando o instrumento impreciso. Se impreciso, o instrumento não é confiável. Se não confiável, o instrumento não é válido.
Pode-se afirmar que a confiabilidade é, então, o alcance da menor variação de erros que um instrumento de pesquisa pode alcançar.
Cálculo de coeficientes de confiabilidade
Método de teste-reteste ou reaplicação
Método de formas alternativas ou equivalentes
Métodos baseados em uma prova
Procedimentos para calcular os coeficientes de confiabilidade
Supostos da fórmula kuder-Richardson
Erro-padrão de medição
Fatores que afetam a confiabilidade de um instrumento
Fatores que contribuem para melhorar a confiabilidade de um instrumento
8.7.1.2 Validade
Pode-se afirmar que a validade é ......
Validade concorrente e validade preditiva
Validade de conteúdo
Validade de constructo
8.8 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
Segundo Rauen (1999, p. 141), é a parte que apresenta os resultados obtidos na pesquisa e analisa-os sob o crivo dos objetivos e/ou das hipóteses. Assim, a apresentação dos dados é a evidência das conclusões e a interpretação consiste no contrabalanço dos dados com a teoria.
Para Triviños (1994), o processo de análise de conteúdo pode ser feito da seguinte forma: pré-análise (organização do material), descrição analítica dos dados (codificação, classificação, categorização), interpretação referencial (tratamento e reflexão).
O objetivo da análise é sumariar as observações, de forma que estas permitam respostas às perguntas da pesquisa. O objetivo da interpretação é a procura do sentido mais amplo de tais respostas, por sua ligação com outros conhecimentos já obtidos (SELLTIZ et al apud RAUEN, 1999, p. 122).
A interpretação também é um processo de analogia com os estudos assemelhados, de forma que os resultados obtidos são comparados com resultados similares para destacar pontos em comum e pontos de discordância.
Em síntese, é a descrição da forma como serão analisados os dados da pesquisa.
Existem duas grandes tendências:
Se a pesquisa for qualitativa, as respostas podem ser interpretadas global e individualmente. Neste caso, pode-se utilizar a técnica da análise de conteúdo ou da análise do discurso.
Se for quantitativa, provavelmente serão utilizadas tabelas e estatística.
�
9 CRONOGRAMA
Tempo necessário para a realização de cada uma das partes propostas da monografia. Deve ser efetuado com muito realismo.
Segue uma sugestão, segundo Santos (2002):
	
	CRONOGRAMA FÍSICO 2011/2012
	Atividade
	ago/11
	set/11
	out/11
	nov/11
	dez/10
	jan/12
	Construção do Objeto / Problema / Procedimentos Metodológicos
	
	
	
	
	
	
	Revisão da Literatura
	
	
	
	
	
	
	Coleta Dados
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Marco Teórico
	
	
	
	
	
	
	Análise / Discussão de Dados
	
	
	
	
	
	
	Redação do Artigo
	
	
	
	
	
	
	Apresentação do Artigo
	
	
	
	
	
	
	Revisão / entrega do texto final
	
	
	
	
	
	
�
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Elenco de fontes citadas para a realização do projeto de pesquisa durante a:
Metodologia da pesquisa
Instrumental teórico.
10. 1 REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES�
Elenco de fontes consultadas, mas não citadas no projeto.
�
11 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO
Clarides Henrich Barba� 
RESUMO: este texto trata a respeito das Normas da ABNT com a finalidade de orientar os acadêmicos da Graduação e pós-graduação sobre a publicação de Artigos Científicos procurando estabelecer, de forma sintética, os principais cuidados a ter na escrita do texto científico. Neste sentido, descreve-se seqüencialmente, os sucessivos componentes para a construção do texto cientifico.
PALAVRAS-CHAVE: Artigo. Pesquisa. Ciência.
1 CONCEITUAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
	O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. O objetivo fundamental de um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, através de sua publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise de uma questão. Assim, os problemas abordados nos artigos podem ser os mais diversos: podem fazer parte quer de questões que historicamente são polemizadas, quer de problemas teóricos ou práticos novos. 
2 ESTRUTURA DO ARTIGO 
O artigo possui a seguinte estrutura:
1.Título
2. Autor (es)
3. Epígrafe (facultativa)
4. Resumo e Abstract
5. Palavras-chave;
6. Conteúdo (Introdução, desenvolvimento textual e conclusão),
7. Referências.
2.1 TÍTULO 
	
Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra, e ser numerado para indicar, em nota de rodapé, a finalidade do mesmo. 
�
2.2 AUTOR (ES)
O autor do artigo deve vir indicado do centro para a margem direita. Caso haja mais de um autor, os mesmos deverão vir em ordem alfabética, ou se houver titulações diferentes deverão seguir a ordem da maior para a menor titulação. Os dados da titulação de cada um serão indicados em nota de rodapé através de numeração ordinal.
2. 3 EPÍGRAFE
É um elemento facultativo, que expressa um pensamento referente ao conteúdo central do artigo. 
2.4 RESUMO e ABSTRACT
	Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se expõe o objetivo do artigo, a metodologia utilizada para solucionar o problema e os resultados alcançados. O Abstract é o resumo traduzido para o inglês, sendo que alguns periódicos aceitam a tradução em outra língua.
2.5 PALAVRAS-CHAVE
	São palavras características do tema que servem para indexar o artigo, até 6 palavras.
2.6 CORPO DO ARTIGO
1 INTRODUÇÃO
O objetivo da Introdução é situar o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram o autor a tal investigação para, em seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais buscará as respostas. Deve-se, ainda, destacar a Metodologia utilizada no trabalho. Em suma: apresenta e delimita a dúvida investigada (problema de estudo - o quê), os objetivos (para queserviu o estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como). 
2 DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
 
	Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposição e uma discussão das teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema, apresentando-as e relacionando-as com a dúvida investigada;
apresentar as demonstrações dos argumentos teóricos e/ ou de resultados que as sustentam com base dos dados coletados.
Neste aspecto, ao constar uma Revisão de Literatura, o objetivo é de desenvolver as contribuições teóricas a respeito do assunto abordado.
	O corpo do artigo pode ser dividido em itens necessários que possam desenvolver a pesquisa. É importante expor os argumentos de forma explicativa ou demonstrativa, através de proposições desenvolvidas na pesquisa, onde o autor demonstra, assim, ter conhecimento da literatura básica, do assunto, onde é necessário analisar as informações publicadas sobre o tema até o momento da redação final do trabalho, demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e a necessidade ou oportunidade da pesquisa que realizou. 
Quando o artigo inclui a pesquisa descritiva apresentam-se os resultados desenvolvidos na coleta dos dados através das entrevistas, observações, questionários, entre outras técnicas. 
3 CONCLUSÃO
	Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as conclusões e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as deduções extraídas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto. Neste momento são relacionadas às diversas ideias desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de síntese dos principais resultados, com os comentários do autor e as contribuições trazidas pela pesquisa. 
	Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é um fechamento do trabalho estudado, respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução, onde não se permite que nesta seção sejam incluídos dados novos, que já não tenham sido apresentados anteriormente.
2. 7 REFERÊNCIAS
	Referência é um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. As publicações devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT 6023/2000. Trata-se de uma listagem dos livros, artigos e outros elementos de autores efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo. 
3 LINGUAGEM DO ARTIGO
	Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação, clareza na exposição das ideias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. Para que essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha certo conhecimento a respeito do que está escrevendo. 
	Quanto à linguagem científica é importante que sejam analisados os seguintes procedimentos no artigo científico:
- Impessoalidade [...];
- Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico;
- Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico; 
- Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum, utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica própria que deve ser observada;
- A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo. 
- Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos [...] são considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo suas fontes citadas em notas de rodapé (PÁDUA, 1996, p. 82). 
	Para a redação ser bem concisa e clara, não se deve seguir o ritmo comum do nosso pensamento, que geralmente se baseia na associação livre de ideias e imagens. Assim, ao explanar as ideias de modo coerente, se fazem necessários cortes e adições de palavras ou frases. A estrutura da redação assemelha-se a um esqueleto, constituído de vértebras interligadas entre si. O parágrafo é a unidade que se desenvolve uma ideia central que se encontra ligada às ideias secundárias devido ao mesmo sentido. Deste modo, quando se muda de assunto, muda-se de parágrafo. 
	Um parágrafo segue a mesma circularidade lógica de toda a redação: introdução, desenvolvimento e conclusão. Convém iniciar cada parágrafo através do tópico frasal (oração principal), onde se expressa a ideia predominante. Por sua vez, esta é desdobrada pelas ideias secundárias; todavia, no final, ela deve aparecer mais uma vez. Assim, o que caracteriza um parágrafo é a unidade (uma só ideia principal), a coerência (articulação entre as ideias) e a ênfase (volta à ideia principal). 
	A condição primeira e indispensável de uma boa redação científica é a clareza e a precisão das ideias. Saber-se-á como expressar adequadamente um pensamento, se for claro o que se desejar manifestar. O autor, antes de iniciar a redação, precisa ter assimilado o assunto em todas as suas dimensões, no seu todo como em cada uma de suas partes, pois ela é sempre uma etapa posterior ao processo criador de ideias.
�
4 NORMAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ARTIGO
	
4. 1 PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO 
De acordo com a ABNT “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho” (ABNT, 2002, p. 5, grifo nosso).
Segundo a NBR 14724�, o texto deve ser digitado no anverso da folha, utilizando-se papel de boa qualidade, formato A4, formato A4 (210 x 297 mm), e impresso na cor preta, com exceção das ilustrações.
Utiliza-se a fonte tamanho 12 para o texto; e menor para as citações longas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Não se deve usar, para efeito de alinhamento, barras ou outros sinais, na margem lateral do texto.
4.2 MARGENS
As margens são formadas pela distribuição do próprio texto, no modo justificado, dentro dos limites padronizados, de modo que a margem direita fique reta no sentido vertical, com as seguintes medidas:
Superior: 3,0 cm. da borda superior da folha
Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha. 
Direita: 2,0 cm. da borda direita da folha;
Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da folha.
4.3 PAGINAÇÃO
A numeração deve ser colocada no canto superior direito, a 2 cm. da borda do papel com algarismos arábicos e tamanho da fonte menor, sendo que na primeira página não leva número, mas é contada.
4.4 ESPAÇAMENTO
O espaçamento entre as linhas é de 1,5 cm. As notas de rodapé, o resumo, as referências, as legendas de ilustrações e tabelas, as citações textuais de mais de três linhas devem ser digitadas em espaço simples de entrelinhas.
As referências listadas no final do trabalho devem ser separadas entre si por um espaço duplo. Contudo, a nota explicativa apresentada na folha de rosto, na folha de aprovação, sobre a natureza, o objetivo, nome da instituição a que é submetido e a área de concentração do trabalho deve ser alinhada do meio da margem para a direita.
4.5 DIVISÃO DO TEXTO 
Na numeração das seções devem ser utilizados algarismos arábicos. O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe foi atribuído na seqüência do assunto, com um ponto de separação: 1.1; 1.2...
Aos Títulos das seções primárias recomenda-se:
a) seus títulos sejam grafados em caixa alta, com fonte 12, precedido do indicativonumérico correspondente;
b) nas seções secundárias, os títulos sejam grafados em caixa alta e em negrito, com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente;
c) nas seções terciárias e quaternárias, utilizar somente a inicial maiúscula do título, com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente.
Recomenda-se, pois que todos os títulos destas seções sejam destacados em NEGRITO. 
É importante lembrar que é necessário limitar-se o número de seção ou capítulo em, no máximo até cinco vezes; se houver necessidade de mais subdivisões, estas devem ser feitas por meio de alíneas.
Os termos em outros idiomas devem constar em itálico, sem aspas. Exemplos: a priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, et al., idem, ibidem, op. cit. Para dar destaque a termos ou expressões deve ser utilizado o itálico. Evitar o uso excessivo de aspas que “poluem” visualmente o texto;
4.6 ALÍNEAS
De acordo com Müller, Cornelsen (2003, p. 21), as alíneas são utilizadas no texto quando necessário, obedecendo a seguinte disposição:
a) no trecho final da sessão correspondente, anterior às alíneas, termina por dois pontos;
b) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;
c) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina por ponto e vírgula; e na última alínea, termina por ponto;
d) a segunda linha e as seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira linha do texto da própria alínea.
4.7 ILUSTRAÇÕES E TABELAS
As ilustrações compreendem quadros, gráficos, desenhos, mapas e fotografias, lâminas, plantas, retratos, organogramas, fluxogramas, esquemas ou outros elementos autônomos e demonstrativos de síntese necessários à complementação e melhor visualização do texto. Devem aparecer sempre que possível na própria folha onde está inserido o texto, porém, caso não seja possível, apresentar a ilustração na própria página. 
Quanto às tabelas, elas constituem uma forma adequada para apresentar dados numéricos, principalmente quando compreendem valores comparativos. 
Conseqüentemente, devem ser preparadas de maneira que o leitor possa entendê-las sem que seja necessária a recorrência no texto, da mesma forma que o texto deve prescindir das tabelas para sua compreensão. 
Recomenda-se, pois, seguir, as normas do IBGE:
a) a tabela possui seu número independente e consecutivo;
b) o título da tabela deve ser o mais completo possível dando indicações claras e precisas a respeito do conteúdo;
c) o título deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem no texto, em algarismos arábicos;
d) devem ser inseridas mais próximas possível ao texto onde foram mencionadas;
e) a indicação da fonte, responsável pelo fornecimento de dados utilizados na construção de uma tabela, deve ser sempre indicada no rodapé da mesma, precedida da palavra Fonte: após o fio de fechamento;
f) notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser colocadas também no rodapé da mesma, após o fio do fechamento;
g) fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os títulos das colunas nos cabeçalhos das tabelas, em fios horizontais para fechá-las na parte inferior. Nenhum tipo e fio devem ser utilizados para separar as colunas ou as linhas;
h) no caso de tabelas grandes e que não caibam em uma só folha, deve-se dar continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de fechamento deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha seguinte. Nesta folha também são repetidos os títulos e o cabeçalho da tabela.
4.8 CITAÇÕES
4.8.1 Citação Direta
As citações podem ser feitas na forma direta ou na indireta. Na forma direta devem ser transcritas entre aspas, quando ocuparem até três linhas impressas, onde devem constar o autor, a data e a página, conforme o exemplo: “A ciência, enquanto conteúdo de conhecimentos, só se processa como resultado da articulação do lógico com o real, da teoria com a realidade” (SEVERINO, 2002, p. 30). 
As citações de mais de um autor serão feitas com a indicação do sobrenome dos dois autores separados pelo símbolo &, conforme o exemplo: Siqueland & Delucia (1990, p. 30) afirmam que “o método da solução dos problemas na avaliação ensino- aprendizagem apontam para um desenvolvimento cognitivo na criança”. 
Quando a citação ultrapassar três linhas, deve ser separada com um recuo de parágrafo de 4,0 cm, em espaço simples no texto, com fonte menor:
Severino (2002, p. 185) entende que:
A argumentação, ou seja, a operação com argumentos, apresentados com objetivo de comprovar uma tese, funda-se na evidência racional e na evidência dos fatos. A evidência racional, por sua vez, justifica-se pelos princípios da lógica. Não se podem buscar fundamentos mais primitivos. A evidência é a certeza manifesta imposta pela força dos modos de atuação da própria razão.
No caso da citação direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e nunca concluir uma parte do texto com uma citação.
No momento da citação, transcreve-se fielmente o texto tal como ele se apresenta, e quando for usado o negrito para uma palavra ou frase para chamar atenção na parte citada usar a expressão em entre parênteses (grifo nosso). Caso o destaque já faça parte do texto citado usar a expressão entre parênteses: (grifo do autor).
5.8.2 Citação Indireta
A citação indireta, denominada de conceitual, reproduz ideias da fonte consultada, sem, no entanto, transcrever o texto. É “uma transcrição livre do texto do autor consultado” (ABNT, 2001, p. 2). Esse tipo de citação pode ser apresentado por meio de paráfrase quando alguém expressa a ideia de um dado autor ou de uma determinada fonte A paráfrase, quando fiel à fonte, é geralmente preferível a uma longa citação textual, mas deve, porém, ser feita de forma que fique bem clara a autoria.
5.8.3 Citação de citação
A citação de citação deve ser indicada pelo sobrenome do autor seguido da expressão latina apud (junto a) e do sobrenome da obra consultada, em minúsculas, conforme o exemplo Freire apud Saviani (1998, p. 30).
5.9 Notas de Rodapé
As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos, tecer considerações, que não devem ser incluídas no texto, para não interromper a seqüência lógica da leitura. Referem-se aos comentários e/ou observações pessoais do autor e são utilizadas para indicar dados relativos à comunicação pessoal.
As notas são reduzidas ao mínimo e situar em local tão próximo quanto possível ao texto. Para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos, na entrelinha superior sem parênteses, com numeração progressiva nas folhas. São digitadas em espaço simples em tamanho 10. Exemplo de uma nota explicativa: A hipótese, também, não deve se basear em valores morais. Algumas hipóteses lançam adjetivos duvidosos, como bom, mau, prejudicial, maior, menor, os quais não sustentam sua base científica.�
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Pretendeu-se neste trabalho proporcionar, de forma muito sintética, mas objetiva e estruturante, uma familiarização com os principais cuidados a ter na escrita de um artigo científico. Para satisfazer este objetivo, optou-se por uma descrição seqüencial dos componentes típicos de um documento desta natureza. O resultado obtido satisfaz os requisitos de objetividade e pequena dimensão que pretendia atingir. Ele também constituirá um auxiliar útil, de referência freqüente para que o leitor pretenda construir a sua competência na escrita de artigos científicos. Faz-se notar, todavia, que ninguém se pode considerar perfeito neste tipo de tarefa, pois a arte de escrever artigos científicos constrói-se no dia-a-dia, através da experiência e da cultura.
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12 REFERÊNCIAS
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12 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
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nome da faculdade / universidade
curso de (nome)
nome dos(as) acadêmicoS(as)
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE – SIGLA DO ESTADO
ANO DE CONCLUSÃO DO TRABALHO
nome dos(as) acadêmicoS(as)
TÍTULO DO TRABALHO 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de (Nome do Curso) da Faculdade / Universidade de (Nome da cidade) como requisito para obtenção do grau de (Nome da Profissão).
Orientadora: Prof. (Titulação). Nome Sobrenome
FOZ DO IGUAÇU - PR
2011
AGRADECIMENTOS
	Agradecimentos (opcional).
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Epígrafe (opcional).
Dedicatória (opcional).
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		RESUMO
Este estudo analisa... (Tema; Objeto; Objetivos; Metodologia; Referencial Teórico; indicação de Resultados). (máximo 15 linhas).
PALAVRAS-CHAVE: (três termos)
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ABSTRACT
This study examines… (Theme; Object; Objectives; Methodology; Theoretical; Indication of results). (Maximum 15 lines).
KEYWORDS: (three terms)
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� Este trabalho objetivo orientar os acadêmicos do Curso de Psicologia quando da construção de seus projetos de pesquisa em Psicologia. As próximas páginas podem ser utilizadas como estrutura de seus trabalhos.
� Os elementos aqui apresentados são fundamentais para a elaboração de um bom projeto de pesquisa. Vale lembrar, no entanto, que esta não é uma regra rígida para ser seguida. Existe muita literatura sobre o assunto e várias das questões tratadas aqui não são consensuais. Portanto, é importante considerar outras fontes de consulta, inclusive o orientador. 
� Ao usar o exemplo de modelo, o acadêmico deve se atentar para manter a formatação de configuração de página, tipo de fonte etc., mas mudar para a cor de fonte preta.
� Este item não consta como elemento do trabalho acadêmico nas normas da ABNT. Optou-se por colocá-lo aqui para diferenciar as obras efetivamente citadas no trabalho das obras consultadas (não citadas). Portanto, trata-se de um item opcional no trabalho acadêmico.
� BARBA, Clarides Henrich. Orientações básicas na elaboração do artigo científico. Disponível em: <� HYPERLINK "http://www.pibic.unir.br/downloads/822_elaborando_um_artigo_cientifico.doc" �http://www.pibic.unir.br/downloads/822_elaborando_um_artigo_cientifico.doc�>. Acesso em 10 fev. 2011. 
�Não consta no artigo original, mas esta tem a função de esclarecer que a partir de abril de 2011, a Norma foi revisada, permitindo impressão no verso e em papel reciclado.
� Contudo nem todos os tipos de investigação necessitam da elaboração de hipóteses, que podem ser substituídas pelas “questões a investigar”. 
�PAGE \* MERGEFORMAT�19�

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