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Empresas sustentáveis e com bons resultados financeiros caminham lado a lado atualmente, onde este é o maior propósito que motiva uma busca de lideranças atualizadas. O perfil da empresa do futuro é aquele que se projeta como socialmente responsável e financeiramente saudável, com a capacidade de ouvir e acatar os interesses das diferentes partes envolvidas, como os acionistas, empregados, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente, incorporando-as ao planejamento e estratégia de suas atividades. A governança corporativa é um tema emergente nos últimos anos e envolve uma forma de direção e monitoramento de entidades, pois através de práticas de boa governança pode ocorrer o alinhamento de interesses dos agentes envolvidos no processo empresarial, preservando a cultura empresarial, garantindo a sucessão e preservando os interessados. Para Mendes (2010): Os princípios da Governança Corporativa aplicam-se a qualquer tipo de organização, independentemente do porte, natureza jurídica ou tipo de controle. O termo assusta, mas o conceito e sua aplicabilidade não. Considerando a realidade das empresas brasileiras, o endurecimento da legislação e a cobrança cada dia mais acirrada da sociedade, a Governança Corporativa está se tornando cada dia mais comum na vida dos profissionais e das empresas. Segundo Mendes (2010) “as boas práticas de Governança Corporativa se convertem em recomendações objetivas ao alinhar interesses diversos com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua perpetuidade”. Com base nos princípios que norteiam as ações de boa governança foram criados os conselhos de administração e fiscal, também faz uso de alguns meios de controle e planejamento, como auditorias internas e externas e também da controladoria. O Conselho de Administração é a principal ferramenta utilizada pela Governança Corporativa um dos princípios básicos é a transparência, quando a empresa possui um Conselho de Administração ela passa maior segurança ao mercado, desta forma, demonstra estar preocupada com as práticas de governança e continuidade da empresa, quando a empresa decide implantar um Conselho, ela sinaliza um alto grau de profissionalismo e além disso, quando esse conselho possui também conselheiros independentes, ela está disposta a aceitar contribuições externas e não somente dos sócios. Uma das responsabilidades do Conselho de Administração é manter atualizado o plano de sucessão do diretor presidente e garantir que esse plano também seja feito para todas as pessoas chave da organização, O Conselho de Administração deve sempre decidir em favor do melhor interesse da organização como um todo, independentemente das partes que indicaram ou elegeram seus membros. Com base neste trabalho, podemos concluir que a Governança Corporativa consiste em um conjunto de mecanismos que tem por objetivo alinhar as expectativas e ações de todas as partes envolvidas e interessadas em uma mesma empresa. Este interesse não se restringe especificamente aos acionistas e gestores, mas à toda a cadeia de fornecedores, credores, financiadores e demais intervenientes. A governança corporativa foi evoluindo nas últimas décadas para assegurar a execução dos objetivos organizacionais, a fim de garantir a continuidade e sustentabilidade dos negócios. A finalidade é aumentar cada vez mais o valor das empresas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Adriana; ROSSETTI, José Paschoal. Governança Corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. São Paulo: Atlas, 2014. AMARAL, Wilson. Boa Governança dá retorno – Criando um Conselho de Administração de Alta Performance. In: Workshop IBGC – 2011. Disponível em: Acesso em Mar.2014 OLIVEIRA, Djalma; Governança corporativa na prática: integrando acionistas, conselho de administração e diretoria executiva na geração de resultados. 2015 LEITE, Roberto; Governança 2.0: como tornar uma organização eficiente. 2017