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Mércia Alves de Souza Freitas RA 2964934 Turma 3108A04 Prof. Irineu Barreto PESQUISA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS Tema: LGPD (Lei Geral de Proteção de dados) e a proteção de crianças e adolescentes. ARTIGO 1 TÍTULO PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA LGPD: DESAFIOS INTERPRETATIVOS AUTORES E MINICURRÍCULO Elora Fernandes Doutoranda em Direito Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestra em Direito e Inovação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e graduada em Direito pela mesma instituição, com período de intercâmbio acadêmico na Universidad de Salamanca (Espanha). Faz parte do corpo editorial da Revista de Estudos Empíricos em Direito (REED) e é alumna do Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD). E-mail: elorafernandes@live.com. Filipe Medon mailto:elorafernandes@live.com Doutorando e Mestre em Direito Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor Substituto de Direito Civil na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e de cursos de Pós-Graduação do Instituto New Law, PUC-Rio, IERBB-MP/RJ, ESA-OAB, CEPED-UERJ, EMERJ, CEDIN, CERS e do Curso Trevo. Membro da Comissão de Proteção de Dados e Privacidade da OAB-RJ, do Instituto Brasileiro de Estudos de Responsabilidade Civil (IBERC) e do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). Advogado e pesquisador. Instagram: @filipe.medon. DADOS DO PERIÓDICO Revista Eletrônica da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro - PGE-RJ, Rio de Janeiro, v. 4 n. 2, maio./ago. 2021. RESUMO E PALAVRAS-CHAVE RESUMO: A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), desde a sua promulgação, é objeto de diversas discussões doutrinárias acerca de alguns de seus dispositivos. No que se refere à proteção especial de crianças e adolescentes, disposta no art. 14, da Lei, percebe-se que ainda persistem dúvidas interpretativas e lacunas regulatórias que, diante do tratamento massivo de dados pessoais, podem ser prejudiciais ao melhor interesse. A partir disso, este trabalho busca discutir quatro pontos ainda obscuros na Lei acerca da temática, quais sejam, a normativa referente ao consentimento; as bases legais aplicáveis ao tratamento de dados de crianças e adolescentes; a necessidade da elaboração do Relatório de Impacto à Proteção de Dados como instrumento para proteção da privacidade e dos dados de crianças e adolescentes; e, o debate acerca da efetivação da norma constante do art. 14, §4º, da LGPD. PALAVRAS-CHAVE: Proteção de dados. Privacidade. Crianças e adolescentes. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). REFERÊNCIAS 5RIGHTS FOUNDATION.. ‘But how do they know it is a child?': age assurance in the digital world. [s.l.], 2021. 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P H P / D I R E I T O S - S O C I A I S - P O L I T I C A S - P U B / I N D E X ISSN 2318 - 5732 – VOL . 8 , N . 2 , 2020 RESUMO E PALAVRAS-CHAVE RESUMO: O presente estudo objetiva, a partir do método indutivo e da pesquisa bibliográfica proceder a análise do tratamento legal conferido pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nos processos de coleta e tratamento de dados de crianças e adolescentes, abordando o estudo a partir do conceito de criança e adolescente presente no Estatuto da Criança e do Adolescente, passando pelas ideias principais da LGPD para analisar, por fim, a proteção aos dados pessoais de crianças e adolescentes apresentado pela LGPD e sua conformidade com o conjunto de normas protetivas a estas categorias de pessoas, observando-se, sobretudo, a proteção com base no melhor interesse da criança e do adolescente. Palavras-chaves: LGPD; dados pessoais; criança; adolescente. REFERÊNCIAS ALVES, Fernando de Brito; RIGÃO, Livia Carla Silva Rigão. 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Nesse âmbito, analisa-se possível dissonância do §1º do artigo 14 da LGPD com os regimes de capacidade jurídica previstos no Código Civil. Investiga-se, ademais, se adolescentes possuem efetiva capacidade de discernimento para dispor livremente sobre os seus dados no meio digital. Objetiva- se, assim, apontar, mediante pesquisa bibliográfica, razões que justifiquem a posição do legislador ao tornar prescindível o consentimento parental no caso de adolescentes. Palavras-chave: LGPD. Consentimento parental. Adolescentes. REFERÊNCIAS ANDRADE, Maciel; FERREIRA LOBO, Kátia Regina. Curso de Direito da Criança e do Adolescente: aspectos teóricos e práticos. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. BRITTOS, Valério Cruz; GASTALDO, Édison. Mídia, poder e controle social. Alceu- PUC, Rio de Janeiro, v. 7, p. 121-133, jul./dez, 2006. BORELLI, Alessandra. O tratamento de dados de crianças no âmbito do General Data Protection Regulation. In: MALDONADO, V. N.; BLUM, Opice R. (Coords.). 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Marcelo Mazin Doutorando em direito pela Universidade de Marília. Mestre em Direito pela Universidade de Marília. Pósgraduado em Registros Públicos e em Direito e Processo Penal. Valter Moura do Carmo Doutor em Direito pela UFSC. Pós Doutor pela Universidade de Marília. Professor Assistente Doutor da UNIMAR. Diretor de relações institucionais do CONPEDI. Membro da Comissão de Estudo de Identificação e Descrição da ABNT. RESUMO E PALAVRAS-CHAVE RESUMO: O objetivo do presente estudo consiste na análise do tratamento dos dados pessoais de crianças e adolescentes, o papel da família e a problemática dos brinquedos conectados. Por meio do método dedutivo, analisa-se de forma documental e bibliográfica, a Lei nº 13.709/2018. Essa análise propõe um maior resguardo à privacidade das crianças e adolescentes. O crescimento das interações eletrônicas, principalmente em momentos de pandemia, deve se desenvolver em um ambiente Seguro com adoção de mecanismos que propiciem o acesso dos usuários a sites e plataformas seguras, sem abusos. PALAVRAS CHAVES: Dados pessoais. Crianças e adolescentes. Privacidade. Segurança. Brinquedos conectados DADOS DO PERIÓDICO Rev. de Direito, Governança e Novas Tecnologias | e-ISSN: 2526-0049 | Evento Virtual | v. 6 | n. 1 | p. 80-100 | Jan/Jun. 2020 REFERÊNCIAS BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de outubro de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2019]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 10 fev. 2020. BRASIL. Decreto nº 99.710 de 22 de novembro de 1990a. Decreto- promulga a convenção da criança e adolescentes. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/19901994/d99710.htm. Acesso em: 12 ago. 2019. BRASIL. 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Recurso Extraordinário 418.416-8 SC, partes: Luciano Hang, Antônio Nabor Areias Bulhões e outros, Ministério Público Federal. Relator: Min. Sepúlveda Pertence, Data de Julgamento: 10/05/2006, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 10-12-2006. CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Principais novidades legislativas de 2018: selecionadas e comentadas. Salvador: JusPodivm, 2019. CNIL. Commission Nationale de I’ Informatique et des libertés. Brinquedos conectados: que conselhos para protege-los?. 2019. Disponível em: https://www.cnil.fr/fr/jouetsconnectes-quels- conseils-pour-les-securiser. Acesso em: 18 jan. 2020. COUTO, Maria Laís dos santos Alegria. O E-Commerce à luz do direito – Análise do Regulamento Geral da Proteção de Dados – A Uniformização da União Europeia. 2016. 2 f. Dissertação (Mestrado em Direito Geral) - Universidade Católica Portuguesa: Faculdade de Direito do Porto, Porto, 2016. GALINDO, Fernando; CARMO, Valter Moura do. ¿Libertad e Internet? 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ARTIGO 5 TÍTULO LGPD e a Proteção de Dados pessoais das crianças e adolescentes no ordenamento jurídico brasileiro: o dilema da coleta de dados e a obrigatoriedade do consentimento dos pais AUTORES E MINUCURRÍCULO Ellen Amanda Gama Soares Mestranda em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes. Advogada. E-mail: ellenaamanda.adv@gmail.com Pedro Otto Souza Santos Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes. Advogado. E-mail: pdr_otto_snts@hotmail.com Tâmara Silene Moura de Jesus Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes. Pós - Graduanda em Advocacia no Direito Digital e Proteção de Dados pela Escola Brasileira de Direito – EBRADI. Advogada. E-mail: tamaramoura89@gmail.com DADOS DO PERIÓDICO Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.8, p.76758-76774 aug. 2021 RESUMO E PALAVRAS-CHAVE mailto:ellenaamanda.adv@gmail.com mailto:pdr_otto_snts@hotmail.com mailto:tamaramoura89@gmail.com RESUMO: Sabe-se que atualmente a internet é um meio utilizado na maioria do tempo por crianças e adolescentes. Este fato é sempre muito perceptível e constantemente estudado sobretudo após a promulgação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que, ao lado do Marco Civil da Internet, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da própria Constituição da República, vêm trazer amparo à navegação na internet pelo público jovem. Nesse segmento, o presente trabalho tem como principal objetivo responder a indagação: como a LGPD atua na proteção dos dados pessoais das crianças e adolescentes? Como as crianças e adolescentesexpostos na internet possuem seus dados sensíveis em segurança? Para tanto, utilizou-se do método de abordagem dedutivo, realizando-se um breve estudo acerca da doutrina da proteção integral, contrastando-se as formas de proteção de crianças e adolescentes pelas legislações existentes no ordenamento jurídico brasileiro, o que foi feito com o auxílio do método de procedimento monográfico. Palavras-Chave: Proteção de Dados, Criança e Adolescentes, Proteção Integral, LGPD. REFERÊNCIAS BRASIL, Senado Federal. Lei que cria Autoridade Nacional de Proteção de Dados é sancionada com vetos. Disponível em <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/07/09/lei quecriaautoridadena cional-de-protecao-de-dados-e-sancionada-com-vetos Acesso em julho/2020 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, de 05 de outubro de 1988. Disponível em: Acesso em: 22 abr. 2020. Brasil. Lei nº 13.709/2018. Dispõe sobre a proteção de dados pessoais e altera a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet) Disponível em. 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