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Nota de Aula 2

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RESPONSABILIDADE CIVIL
Responsabilidade Extracontratual Subjetiva
Art. 927, CC/2002: “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Ato Ilícito
Art. 186, CC/2002: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” 
	
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 187, CC/2002: “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, boa-fé ou pelos bons costumes.”
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Pressupostos:
1) Conduta do agente
2) Culpa
3) Nexo Causal
3) Dano
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RESPONSABILIDADE CIVIL
1) Conduta do agente
Comportamento humano voluntário exteriorizado através de uma ação ou omissão.
Ação 
Omissão
Obs: Fato próprio, fato de outrem (art. 932 CC/02) e fato da coisa (arts. 936, 937 e 938 CC/02).
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RESPONSABILIDADE CIVIL
2) Culpa
Culpa lato sensu
Dolo
Culpa- Imprudência, Negligência e Imperícia
“Pode-se conceituar culpa como conduta voluntária contrária ao dever de cuidado imposto pelo Direito, com a produção de um evento danoso involuntário, porém previsto ou previsível.” (Sérgio Cavalieri Filho, in Programa de Responsabilidade Civil, 8ª Ed., Atlas, pág:34)
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Previsibilidade e Previsão
Obs: Culpa com previsão (ou culpa consciente) se aproxima do dolo, pois o agente prevê o resultado mas acredita sinceramente que ele não ocorrerá.
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Espécies de Culpa
Culpa grave, leve, levíssima
Obs: Na responsabilidade civil, a reparação do dano é proporcional ao dano sofrido e não à gravidade da culpa.
Art. 944 CC/02: “A indenização se mede pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.” 
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Espécies de Culpa
Culpa in eligendo
 Culpa in vigilando
 Culpa in custodiando 
 Culpa in re ipsa
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Espécies de Culpa
Culpa provada e culpa presumida
Culpa concorrente e culpa exclusiva da vítima
Art. 945: “Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.”
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
1) Nexo Causal
Relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o resultado.
Causalidade simples
Causalidade múltipla
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Problema da causalidade múltipla
Teoria da equivalência dos antecedentes (ou das condições)
Art. 13, Código Penal: “O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.”
Todas as condições, antecedentes do resultado, se equivalem.
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Problema da causalidade múltipla
Teoria da equivalência dos antecedentes (ou das condições)
“Mas, evidentemente, não basta a relação causal para que se possa imputar a prática do ilícito a um agente que, no campo material, colaborou para o resultado. É indispensável que a conduta tenha sido praticada com dolo ou culpa para que se possa falar em fato típico.” Julio Fabbrini Mirabete
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Problema da causalidade múltipla
Teoria da causalidade adequada
Nem todas as causas, ou condições, que concorrem para um resultado são equivalentes, pois somente aquela que se mostrou mais adequada na produção concreta do dano é que será considerada.
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Problema da causalidade múltipla
Teoria adotada no Brasil
Direito Penal- Teoria da equivalência das condições
Direito Civil- Teoria da causalidade adequada
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Problema da causalidade múltipla
Teoria da causalidade direta e imediata
Art. 403, CC/02:”Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato.”
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Concorrência de causas (ou de culpas)
Concausas- Preexistentes 
 Supervenientes ou 			 Concomitantes
Causalidade da omissão- somente quando há o dever jurídico de agir (ver art. 13, §2º, CP)
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Exclusão do Nexo Causal
Fato exclusivo da vítima
Fato exclusivo de terceiro
Caso fortuito e força maior
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Caso fortuito e força maior
Art. 393 CC/02: “O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não houver por ele se responsabilizado.”
		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Caso fortuito 
Evento imprevisível e, por isso, inevitável.
Fortuito interno e externo
Força maior (act of God)
Evento que, mesmo previsível, é inevitável.		
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RESPONSABILIDADE CIVIL
4) Dano
Dano Material- Dano emergente e lucro cessante
Dano Moral
Dano Estético (ver súmula 387 STJ)
 “É possível a acumulação das indenizações de dano estético e moral.”
	
	
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Requisitos do dano indenizável:
 a) Violação de um interesse jurídico patrimonial ou extra patrimonial de uma pessoa física e jurídica;
b) Certeza do dano;
c) Subsistência do dano.
	
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Dano Material- atinge os bens patrimoniais da vítima 
Dano Emergente e Lucro Cessante
Art. 402, CC/02: “Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.”
	
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Princípio da Razoabilidade
Perda de uma Chance- “casos em que o ato ilícito tira da vítima a oportunidade de obter uma situação futura melhor... indenização, por sua vez, deve ser pela perda da oportunidade de obter uma vantagem e não pela perda da própria vantagem.” (Sérgio Cavalieri Filho, in Programa de Responsabilidade Civil, 8ª Ed., Atlas, págs.:74 e 75)
	
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Dano Moral- atinge os bens que integram a personalidade da vítima
Compensação vs Reparação
Constituição Federal 1988- Art. 5º, V e X
Código Civil 2002- Art. 186

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