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Psicologia do Desenvolvimento Ciclo Vital

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UNIDADE I 
Ementa 
 Descrição e caracterização dos principais 
fenômenos e processos de desenvolvimento humano: 
do período pré-natal até a morte em diferentes 
contextos socioculturais. 
Conteúdo programático1 
→ Primeira etapa da vida: 
• Concepção, gestação e parto; 
• Período de 0 a 2 anos (1a infância); 
• Período de 2 a 6 anos (2a infância); 
• Período de 7 a 11 anos (3a infância). 
• Puberdade e adolescência de 12 a 18 anos. 
→ Segunda etapa da vida: 
• Adulto jovem de 18/20 a 40 anos; 
• Adulto médio de 40 a 65 anos; 
• Envelhecimento e morte. 
Início do ciclo vital: concepção ou fecundação 
14º dia do ciclo menstrual 
• Zigoto: óvulo fecundado pelo espermatozoide. Célula 
a partir da qual se desenvolverá o ser humano, o 
zigoto irá descer e alojar-se nas paredes do útero. 
• Sintomas: cansaço, falta da menstruação, náuseas, 
vômitos. 
Concepção ou fecundação 
 
Gêmeos fraternos 
→ Gêmeos fraternos (dizigóticos): 
Mais de um óvulo é produzido e cada um deles é 
fecundado por um espermatozoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gêmeos idênticos 
→ Gêmeos idênticos (monozigóticos): 
Um único óvulo fertilizado divide-se, sendo que cada 
metade desenvolve um indivíduo separado. 
 
Gestação 
Período gestacional é dividido em três subperíodos: 
1. Período germinal ou fase zigótica: 
Implantação do zigoto nas paredes do útero (12/13 dias 
após fecundação). 
2. Período embrionário: 
Formação da placenta, do cordão umbilical e dos 
principais órgãos/período críticos. 
3. Período fetal: 
8a semana até 38ª a 40ª semana. 
Problemas na gestação 
 
Fatores teratogênicos (externos): 
• Doenças na mãe: 
Rubéola, sífilis, sarampo, hepatite, catapora, tifo, herpes 
genital, AIDS. 
• Ingestão de drogas: 
Álcool, cigarro, drogas pesadas. 
• Outros fatores: 
Dieta pobre, idade da mãe, radiações, fator RH, estado 
emocional. 
• Fatores ou erros genéticos (internos): 
Anomalias genéticas (fenilcetonúria). Doença metabólica: 
o leite possui um aminoácido (fenilalanina) prejudicial aos 
portadores da doença (deficiência mental) – exame do 
pezinho. Anomalias cromossômicas (Síndrome de Down), 
trissomia do cromossomo 21. 
Parto ou nascimento 
Momento em que o feto é retirado ou sai do útero 
materno. 
Tipos de parto: 
• Normal; 
• Fórceps; 
• Induzido; 
• Cócoras; 
• Leboyer; 
• Cesariana. 
Parto normal 
 
Parto de cócoras e fórceps 
 
 
Parto cesariana 
Cesárea (Cesarean Section). 
 
Problemas no parto 
• Anoxia. 
• Parto prematuro. 
• Baixo peso. 
• Fator RH. 
• Depressão pós-parto. 
• Eclampsia ou eclampse. 
Score de avaliação do bebê no nascimento 
→ Virginia Apgar (1909-1974) 
Primeira médica a criar um método padronizado de 
avaliação do recém-nascido. 
→ Score Apgar (1953) 
Cinco critérios: ritmo cardíaco, ritmo respiratório, tônus 
muscular, reação à estimulação dos pés, cor (nota 0 a 
10). 
Período de 0 a 2 anos: primeira infância 
Desenvolvimento físico, motor, cognitivo, afetivo, 
linguagem, social. 
Desenvolvimento físico e motor: 0 a 2 anos 
Desenvolvimento físico: 
• Habilidades locomotoras: andar, correr, saltar, pular; 
• Habilidades não locomotoras: empurrar, puxar, 
inclinar; 
• Habilidades manipulativas: agarrar, arremessar, pegar, 
chutar. 
Desenvolvimento motor: 0 a 2 anos 
• 1º mês: segura um objeto se colocado em sua mão. 
• 2 a 3 meses: começa a bater em objetos ao seu 
alcance. 
• 4 a 6 meses: rola em superfícies/alcança e segura 
os objetos. 
• 7 a 9 meses: senta sem ajuda/engatinha/ transfere 
objetos de uma mão à outra. 
• 10 a 12 meses: fica em pé segurando sem apoio/anda 
sem ajuda/agacha e inclinase/segura a colher/o copo. 
• 13 a 18 meses: caminha para trás e lado/ corre/rola 
uma bola/empilha blocos/ coloca objetos em 
recipientes. 
Desenvolvimento físico e motor: fatores de 
interferência – 0 a 2 anos 
• Hereditariedade; 
• Nutrição e saúde; 
• Equilíbrios hormonais; 
• Estados emocionais. 
Desenvolvimento cognitivo: 0 a 2 anos 
Jean Piaget (1896-1980) 
Período sensório-motor: Inteligência sensório-motora. 
Período sensório-motor: 0 a 2 anos 
• 1º subestádio (0 a 1 mês): 
Reflexos inatos (sugar/olhar). 
• 2º subestádio (1 a 4 meses): 
Reações circulares primárias. 
• 3º subestádio (4 a 8 meses): 
Reações circulares secundárias. 
• 4º subestádio (8 a 12 meses): 
Noção de objeto permanente. 
• 5º subestádio (12 a 18 meses): 
Reação circular terciária. 
• 6º subestádio (18 a 24 meses): 
Período de transição. 
Desenvolvimento da linguagem: 0 a 2 anos 
Marcos do desenvolvimento: 
• 2 a 3 meses: arrulhar e rir. 
• 6 a 10 meses: balbuciar. 
• 9 a 10 meses: imitação e utilização de gestos e sons. 
• 10 a 14 meses: pronunciar as primeiras palavras. 
• 16 a 24 meses: vocabulário de 50 a 400 palavras. 
• 18 a 24 meses: pronunciar sua primeira frase. 
• 24 meses: estabelecer diálogos. 
Desenvolvimento afetivo: 0 a 2 anos 
→ Construção da noção do Eu: 
Eu corporal; 
Eu psíquico. 
Construção do sentimento de confiança básica: certeza 
de que suas necessidades serão atendidas. 
Não construção: desorganização interna. 
→ Sigmund Freud (1856-1939). 
Fase oral: 
A libido (energia) está concentrada na boca. Passiva 
(sugar)/ativa (morder). 
Desenvolvimento social: 0 a 2 anos 
Etapas do desenvolvimento social: 
• 0 mês: sorriso social. 
• 2/3 meses: primeiros sinais de apego. 
• 6 meses: apego definitivo. 
• 8 meses: medo de estranhos/ansiedade/ separação. 
• 12 meses: brincadeiras de esconde-esconde/ fingir 
dormir/dar adeus/bater palminhas. 
• 16/18 meses: brinca com outras crianças. 
• 24 meses: ingresso no ambiente social (escola). 
Período de 2 a 6 anos: segunda infância 
Desenvolvimento físico, motor, cognitivo, linguagem e 
afetivo-social. 
Desenvolvimento físico e motor: 2 a 6 anos 
• Habilidades locomotoras: andar com equilíbrio, correr, 
saltar, pular, andar de bicicleta, subir nos móveis e 
descer deles, pular corda. 
• Habilidades não locomotoras: empurrar, puxar, 
inclinar. 
• Habilidades manipulativas: agarrar, arremessar, pegar, 
chutar, usar lápis, tesoura, realizar colagens, 
movimento de pinça. 
Desenvolvimento cognitivo: 2 a 6 anos 
Jean Piaget 
Período pré-operatório 
• Inteligência simbólica ou representativa. 
Características: 
• Jogo simbólico; 
• Pensamento egocêntrico; 
• Pensamento animista (animismo); 
• Linguagem socializada; 
• Monólogos coletivos. 
Desenvolvimento afetivo: 2 a 6 anos 
Henri Wallon (1879-1962). 
• Estágio do personalismo; 
• (3 a 6 anos). 
Características: 
• Uso da 3ª pessoa (“ela não quer”); 
• Uso da 1ª pessoa (“eu não quero”); 
• Oposição/negativismo (não); 
• Imitação; 
• Sedução (idade da graça); 
• Sentimento de posse/disputa objetos; 
• Ciúme. 
Sigmund Freud 
Fase anal: 
• A libido está organizada nos esfíncteres; 
• Importância na retirada das fraldas. 
Fase fálica: 
• Interesse pelos órgãos genitais; 
• Manipulação; 
• Tipificação sexual (diferenças entre meninos e 
meninas). 
Desenvolvimento social: 2 a 6 anos 
Jean Piaget: período de heteronomia. 
O sujeito é heterônomo: governado pelo outro. 
Julgamento da regra: 
• Quantidade de erro cometido e não a 
intencionalidade. 
Grupo social: 
• Meninas e meninos; 
• Jogo simbólico (faz de conta); 
• Amigos imaginários (4/5 anos). 
Período de 7 a 11 anos: terceira infância 
Meninice intermediária. 
Desenvolvimento físico e motor: 7 a 11 anos 
Não ocorrem mudanças notáveis. 
Início da puberdade: 
• Menina: 9 anos. 
• Menino: 10 anos. 
Desenvolvimento cognitivo: 7 a 11 anos 
Jean Piaget. 
Período operatório concreto: 
• Pensamento indutivo (P→G) 
• Pensamento lógico. 
• Capaz de estabelecer relações entre fatos a partir 
da experiência. 
Categorias cognitivas: reversibilidade, inclusão de classes 
etc. 
Desenvolvimento afetivo: 7 a 11 anos 
 Construção de um conceito sobre si mesmo 
(autoconceito) que depende do que os outros dizem a 
seu respeito. Aceitação e rejeiçãosocial dependem da 
forma como se comporta, idade escolar. Escola: 
elemento fundamental no processo de construção da 
personalidade. A interação social escolar é mais complexa 
que a familiar: competição/ crítica/brincadeiras cedem 
lugar às tarefas escolares. 
Sigmund Freud 
→ Período de latência: 
A libido está projetada para fora do corpo: no 
desenvolvimento intelectual e social da criança. 
Desenvolvimento social: 7 a 11 anos 
Relacionamento com os pais: 
• Fonte de segurança e apoio. 
• Exercem forte influência. 
• Referência para o diálogo com o mundo. 
• Maior autonomia em relação às regras. 
• Redução das exigências disciplinares. 
• Incentivo das tarefas regulares/domésticas. 
Relacionamento com os colegas: 
 Jogos grupais com os companheiros (andar de 
bicicleta, jogar bola, pular corda, brincar de boneca), os 
grupos são homogêneos (clube do Bolinha e da 
Luluzinha) necessidade da construção das amizades 
duradouras (melhor amigo) redução da agressão física 
pela verbal. 
Comportamentos indesejáveis: 7 a 11 anos 
Para ser aceita ou se defender da rejeição, a criança 
pode desenvolver atitudes: 
• Agressividade (física ou verbal): diante do fracasso há 
a agressão. 
• Retraimento: para evitar ameaças. 
• Regressão: fugir da situação ansiógena, buscando 
outra (passado) que foi gratificante. 
UNIDADE II
Conteúdo programático2 
Final da 1ª etapa da vida. 
• O desenvolvimento na adolescência. (12 a 18 anos). 
2. Etapa da vida: 
• O desenvolvimento do adulto jovem. (18/20 a 40 
anos); 
• O desenvolvimento na meia-idade. (40 a 65 anos); 
• Envelhecimento e morte. 
Puberdade e adolescência 
Idade 12 a 18 anos. 
Fases da puberdade / Adolescência 
Para Griffa e Moreno (2001), há três fases na 
adolescência: 
• Adolescência inicial (11 a 13 anos); 
• Adolescência propriamente dita ou média (12-13 a 16 
anos); 
• Adolescência final ou alta adolescência (16 a 18 anos). 
Desenvolvimento físico e motor 12 aos 18 anos 
 Considerado o momento crucial do 
desenvolvimento do indivíduo. Marca a aquisição da 
imagem corporal definitiva e estruturação final da 
personalidade, puberdade e adolescência. 
Puberdade ou processo puberal 12 a 18 anos 
→ Início: 
Aparecimento dos pêlos em função da ação hormonal 
(desenvolvimento das gônadas - testículos e ovários). 
Puberdade 
Do latim pubertate. 
Dois tipos de mudanças biológicas e físicas: 
 Estirão do crescimento - peso, altura, gordura, 
músculos. Maturação sexual e desenvolvimento das 
características sexuais secundárias - como pelos faciais e 
corporais e o crescimento dos seios nas meninas. Um 
indício de amadurecimento sexual na puberdade para os 
meninos é a produção de espermatozoides vivos – 
espermarca - e para as meninas é a menarca, que ocorre 
por volta dos 12 aos 15 anos. 12 a 15 anos - menarca e 
espermarca. 
Adolescência 
Do latim adolescere. 
 Diz respeito às transformações psicossociais que 
acompanham o processo biológico. As transformações 
físicas e a importância da aceitação por parte dos outros 
fazem com que o adolescente se preocupe 
demasiadamente com a sua imagem corporal. Signo do 
espelho. 
→ Signo do espelho: 
• Perda do corpo infantil; 
• Aquisição corpo adulto; 
• Independência simbiótica dos pais; 
• Construção de escalas de valores; 
• Identificação no grupo de iguais; 
• Conflitos com a geração precedente na busca de 
separação/individuação. 
Final da puberdade e adolescência 
• O final da puberdade se caracteriza pelo 
amadurecimento gonodal e o fim do crescimento 
esquelético que ocorre em torno dos 18 anos. 
• O final da adolescência não é tão claramente 
demarcado, porque está interrelacionado com 
fatores socioculturais. 
Final da adolescência 
Por volta dos 25 anos. 
Por quê? 
 Estabelecimento de uma identidade sexual e 
possibilidade de estabelecer relações afetivas estáveis. 
Capacidade de assumir compromissos profissionais e 
manter-se (independência econômica). Aquisição de um 
sistema de valores pessoais. Relação de reciprocidade 
com a geração precedente (sobretudo com os pais). 
Desenvolvimento cognitivo 12 a 18 anos 
→ Jean Piaget - Período Operatório Formal. 
 Capacidade de realizar operações mentais que 
seguem os princípios da lógica formal libertação do 
pensamento. Pensamento Operatório Formal Raciocínio 
Hipotético-Dedutivo capacidade de formar esquemas 
conceituais abstratos (amor, fantasia, justiça) 
compreensão das doutrinas filosóficas e teorias científicas. 
Portanto, é a capacidade de deduzir as conclusões de 
puras hipóteses e não somente por meio de uma 
observação real. 
Desenvolvimento afetivo 12 a 18 anos 
 Período de Conflitos Internos e busca de 
Equilíbrio Emocional - em função do crescimento físico 
rápido e maturidade sexual. O adolescente busca 
aceitação da aparência física, das habilidades acadêmicas, 
esportivas, sociais e do amor (idade do espelho) o 
adolescente seguro relaciona-se bem com o grupo e 
envolve-se afetivamente. O adolescente insatisfeito fica 
na defensiva, irritado, depressivo, amargurado e usa a 
solidão como forma de fuga pelo medo de não ser 
aceito. Sigmund Freud - Fase Genital. Período de pleno 
desenvolvimento com adaptações biológicas e 
psicológicas realizadas. O sujeito desenvolveu-se 
intelectual e socialmente, é capaz de amar, estabelecer 
vínculos significativos e duradouros capacidade orgástica 
plena. 
Desenvolvimento social 12 a 18 anos 
Relação com os pais continua sendo importante. Mas é 
vivido de maneira ambivalente: 
Questionamento das regras, notas, vestimenta, trabalhos 
domésticos. 
X 
Busca de diálogo, apoio, conselhos, carinho. 
Grupo de amigos: Importante na transição da família para 
vida independente. 
Características do processo psicossocial da 
adolescência 
 Redefinição da imagem corporal – perda do 
corpo infantil e da consequente aquisição do corpo adulto 
culminação do processo de separação/individuação dos 
pais da infância elaboração de lutos referentes à perda 
da condição infantil. Estabelecimento de uma escala de 
valores ou código de ética próprio busca de pautas de 
identificação no grupo de iguais. Estabelecimento de um 
padrão de luta/fuga no relacionamento com a geração 
precedente aceitação dos ritos de iniciação como 
condição de ingresso ao status adulto. Assunção de 
funções ou papéis sexuais auto-outorgados, ou seja, 
consoantes a inclinações pessoais (homossexuais) 
independentemente das expectativas familiares e 
eventualmente até mesmo das imposições biológicas do 
gênero a que pertence. 
Segunda etapa da vida ou vida adulta 
Vida adulta: 
• Adulto jovem (18/20 a 40 anos); 
• Adulto na meia-idade (40 a 65 anos); 
• Envelhecimento; 
• Morte. 
As idades em cada período 
 As idades sempre são parâmetros aproximados 
e condizentes com o momento sócio-histórico de 
determinada sociedade. Em nossa sociedade o período 
da adolescência está cada vez mais ampliado. 
Adulto jovem (18/20 a 40 anos): 
• Juventude – 18/20 a 25 anos; 
• Adulto jovem – 25 a 40 anos; 
Adulto na meia-idade (40 a 65 anos): 
• Vida adulta média – 40 a 50 anos; 
• Vida adulta tardia – 50 a 65 anos. 
Juventude 18 a 25 anos 
Também chamada de: 
• Segunda adolescência; 
• Adolescência superior; 
• Período de amadurecimento adolescente; 
• Período de transição até o sujeito chegar à 
autonomia e responsabilidade plena; 
• Estruturas intelectuais, morais e físicas atingem o 
auge; 
• Diminuem as mudanças fisiológicas; 
• Ingresso na vida social plena; 
• Há estabilização afetiva; 
• Início na vida matrimonial (escolha de um parceiro, 
namoro, noivado); 
• Início do trabalho e dos estudos superiores (escolha 
e definição de um trabalho); 
• Há o autossustento social, psicológico e econômico. 
 Período da conquista da intimidade = 
solidariedade entre amigos, união sexual, intimidade do 
casal o fracasso pode levar ao isolamento. 
 A ausência da construção deum projeto de vida 
- na escolha de parceiro ou trabalho - pode levar a 
dependência familiar e favorecer as flutuações afetivas, 
falta de experiências vitais e as idealizações a busca de 
uma autonomia leva a conflitos entre gerações. 
Juventude Desenvolvimento físico 18 a 25 anos 
 Época da plenitude do desenvolvimento físico a 
mulher atinge altura máxima aos 18 anos e o homem aos 
21 anos o jovem apresenta força, energia e resistência. 
São menos frequentes as doenças, mas há maior índice 
de morte por: 
• Acidentes de carro (alta velocidade); 
• Atos de violência (brigas); 
• Consumo de drogas; 
• Suicídio; 
• Bulimia/anorexia. 
É a etapa em que se pode desenvolver a genitalidade – 
Intimidade: 
• Mutualidade do orgasmo; 
• Com um companheiro(a) amado(a); 
• Do outro sexo; 
• Para partilhar confiança mútua. 
 Para partilhar os ciclos de trabalho, procriação e 
lazer para garantir à descendência todas as etapas de um 
desenvolvimento satisfatório. Portanto, a relação de 
intimidade marca o fim da adolescência e início da vida 
adulta. 
Níveis de relação interpessoal 18 a 25 anos 
1. Nível: 
O encontro com o outro é mediatizado por uma Tarefa 
comum (jogo, trabalho). 
2. Nível: 
A relação deixa de ser mediatizada pela tarefa e passa a 
ser regulada por um Sistema de Normas - desempenho 
de papéis para ser aceito no grupo. 
3. Nível: 
Conhecimento mútuo em profundidade - com 
criatividade e com menor preocupação consigo mesmo 
e sim com o outro. Intimidade. 
Vida adulta jovem 25 a 40 anos 
Caracteriza-se pela continuidade da fase anterior, 
começou a ser estudada recentemente. 
Por quê? 
 Há mais pessoas adultas e idosas do que crianças 
- apresentando exigências tanto para a ciência como para 
a indústria. 
Estágios dessa etapa da vida. 
1. Saída do lar (18 a 25 anos): 
• Passagem da vida pré-adulta para adulta; 
• Maior independência psicológica e econômica dos 
pais; 
• Contato com instituições dando-lhe status 
(universidade, exército, empresa, estágio). 
2. Ingresso no mundo adulto (25 a 40 anos): 
• Está mais no mundo adulto do que no lar; 
• Adquire autonomia / independência; 
• Constrói uma estrutura de vida estável. 
3. Transição para a quarta década (25 a 40 anos): 
• Período de reafirmação de compromissos com 
maior gama de possibilidades. 
Adulto jovem 18/20 a 40 anos 
 Período que é determinado por um conjunto de 
escolhas pessoais - acabar os estudos, casar, ter filhos, 
trabalhar, ter autonomia... Quando as expectativas do 
sujeito não são satisfeitas pode: 
• Gerar sofrimento psicológico; 
• Efeito negativo de se estar fora do momento certo; 
• Casar tarde, ter filhos tarde, não entrar na faculdade, 
não conseguir um emprego, engravidar antes de 
casar. 
Adulta na Meia Idade 40 a 65 anos 
Também chamada de: 
• Amadurecimento; 
• Idade madura; 
• Idade adulta propriamente dita; 
• Idade da plenitude. 
Momento de avaliar as decisões tomadas na vida e de 
verificar se as decisões foram certas. 
• Vida adulta média – 40 a 50 anos; 
• Vida adulta tardia – 50 a 65 anos. 
Vida adulta média 40 a 50 anos 
→ Amadurecimento: 
É atingido quando a pessoa cuida de coisas e de outras 
pessoas. Quando aceita seus limites. 
→ Amadurecer: 
É progredir paulatinamente em direção a uma meta. 
→ Maturidade: 
Maturus vem de mane → de manhã cedo, aquele que 
se levanta cedo para fazer algo / aquele que está 
preparado para tudo. 
→ Amadurecimento envolve: 
Harmonia das funções que supõe o autogoverno; 
Visão global objetiva do mundo; 
Aceitação das limitações; 
Aceitação de responsabilidades; 
Autoconfiança e seriedade. 
→ Capacidade generativa: 
Preocupação em orientar as novas gerações; 
Inclui produtividade e criatividade; 
Precisa se sentir útil e valorizado por aqueles que orienta. 
Vida adulta tardia 50 a 65 anos 
→ Período de paradoxos: 
Satisfação conjugal e profissional X declínio físico. 
Papéis profissionais e familiares se afrouxam X aquisição 
de novos papéis. 
Exercem influência sobre o casamento dos filhos X 
nenhuma influência sobre o tempo certo dos netos ou 
incapacitação dos pais. 
Aspectos que contribuem para a sensação de 
envelhecimento: 
• Modificações físicas - menor resistência, lentidão 
física, cansaço geral, perda da elasticidade, perda do 
vigor e tônus. 
• Modificações corporais - rugas, cabelo branco, queda 
de cabelo, usar óculos 
• Socialmente é tratado como mais velho. 
Elaboração do luto pela juventude perdida e pelos 
objetivos não alcançados. A idade avançada dos pais (ou 
morte) - próxima geração a envelhecer e morrer. 
• Crise da meia-idade: 
Negação (roupas jovens, plásticas, atitudes hostis para os 
jovens); 
Depressão; 
Menopausa (45 a 53 anos); 
Andropausa (50 anos - climatério masculino); 
Sexualidade sublimada: arte, ciência, cuidado com o outro. 
→ Síndrome do ninho vazio: 
 Filhos crescidos, casados, independentes, deixam 
os pais com menos obrigações e mais sozinhos o casal 
vê-se novamente sozinho e com necessidade de fixar 
novas metas. Tornam-se avós e precisam cuidar de seus 
pais envelhecidos. 
Portanto, 
A vida saudável na meia-idade (40 a 65 anos) depende 
de alguns fatores: 
1. Saúde. 
2. Momento certo para os acontecimentos familiares e 
profissionais. 
3. A não existência de crises ou a plena elaboração dos 
mesmos (divórcio, perda de emprego, perda de filho). 
Boa saúde e ajustamento emocional: 
• Não consumo de drogas na fase adulto-jovem; 
• Medicamentos que alteram o humor; 
• Características de personalidade; 
• Família afetiva, boa autoestima na adolescência. 
UNIDADE III
Conteúdo programático3 
1ª Etapa da vida: 
• Concepção, gestação e parto. 
• Período de 0 a 2 anos (1 a infância). 
• Período de 2 a 6 anos (2 a infância). 
• Período de 7 a 11 anos (3 a infância). 
• Puberdade e adolescência. 
2ª Etapa da vida: 
• O desenvolvimento do adulto jovem (18/20 a 40 
anos). 
• O desenvolvimento na meia-idade (40 a 65 anos). 
• Envelhecimento e morte. 
Adulto na meia-idade: 40 a 65 anos 
Período também chamado de: 
• Amadurecimento; 
• Idade madura; 
• Idade adulta propriamente dita; 
• Idade da plenitude. 
Momento de avaliar as decisões tomadas na vida e de 
verificar se as decisões foram certas. 
Desenvolvimento na meia-idade 
Vida adulta média: 40 a 50 anos. 
Vida adulta tardia: 50 a 65 anos. 
Vida adulta média: 40 a 50 anos 
Amadurecimento: 
É atingido quando a pessoa cuida de coisas e outras 
pessoas. 
Amadurecimento envolve: 
• Harmonia das funções que supõe o autogoverno; 
• Visão global objetiva do mundo; 
• Aceitação das limitações; 
• Aceitação de responsabilidades; 
• Autoconfiança e serenidade. 
Capacidade generativa: 
 Reocupação em orientar as novas gerações. 
Inclui produtividade e criatividade. Precisa se sentir útil e 
valorizado por aqueles que orienta. 
Vida adulta tardia: 50 a 65 anos 
Período de paradoxos: 
Satisfação conjugal e profissional X declínio físico. 
Papéis profissionais e familiares se afrouxam X aquisição 
de novos papéis. 
Exercem influência sobre o casamento dos filhos X 
nenhuma influência sobre o tempo certo dos netos ou 
incapacitação dos pais. Aspectos que contribuem para a 
sensação de envelhecimento: 
• Modificações físicas: menor resistência, lentidão física, 
cansaço geral, perda da elasticidade, perda do vigor 
e do tônus. 
• Modificações corporais: rugas, cabelo branco, queda 
de cabelo, usar óculos. 
• Socialmente é tratado como mais velho. 
 Elaboração do luto pela juventude perdida e 
pelos objetivos não alcançados. A idade avançada dos 
pais (ou morte): próxima geração a envelhecer e morrer. 
Crise da meia-idade 
• Negação; 
• Depressão. 
Síndrome do ninho vazio: filhos crescidos, casados, 
independentes, deixam os pais com menos obrigações e 
mais sozinhos. O casal vê-se novamente sozinho e com 
necessidade de fixar novas metas. Tornam-se avós e 
precisam cuidar de seus pais envelhecidos.Vida saudável na meia-idade: 40 a 65 anos 
 Saúde nas outras etapas do ciclo vital momento 
certo para os acontecimentos familiares e profissionais. 
Elaboração das crises (divórcio, perda de emprego, perda 
de filho) não consumo de drogas na fase adulto-jovem. 
Medicamentos que alteram o humor características de 
personalidade, família afetiva, boa autoestima na 
adolescência. 
Velhice: 65 anos em diante 
 Atualmente, há mais pesquisas sobre o processo 
de envelhecimento e medidas preventivas levando a um 
aumento na expectativa de vida e, consequentemente, 
ao alargamento dessa fase no ciclo vital. Essa é uma 
parcela da população que pode consumir gerando lucro 
(empréstimos, passeios, viagens, plano de saúde). 
Etapas da velhice 
• Idosos jovens (65 a 74 anos): ativos, cheios de vida 
e vigorosos. 
• Idosos velhos (75 a 84 anos): maior tendência à 
fraqueza e às enfermidades; pode ter dificuldade 
para desempenhar atividades da vida diária. 
• Idosos mais velhos (85 anos ou mais): as mesmas 
características anteriores de maneira mais acentuada. 
Classificação da velhice pela idade funcional 
• Envelhecimento primário: processo gradual e 
inevitável de deteriorização corporal que começa 
cedo na vida e continua ao longo dos anos. 
• Envelhecimento secundário: é constituído pela 
consequência de doença, abuso e ausência de uso 
de medidas preventivas; alimentando-se bem e 
mantendo-se fisicamente em forma, é possível evitar 
os efeitos secundários do envelhecimento. 
Atitude social em relação à velhice 
 Há preconceitos em relação ao envelhecimento 
negação da velhice como tal, valorizando-se a pessoa 
que consegue disfarçá-la física (“velhos bem 
conservados”) ou psicologicamente (“velhos de espírito 
jovem”). Não há a valorização da velhice, há uma norma 
social que impõe uma imagem de idoso “disfarçado de 
jovem”, física, moral e psicologicamente. 
O estudo sobre o envelhecimento 
É preciso cuidar das representações que os próprios 
idosos nutrem sobre a velhice. 
Desenvolvimento físico na velhice 
 A maioria das pessoas na velhice é 
razoavelmente saudável, principalmente, se tem um 
estilo de vida que incorpore exercícios e boa nutrição. 
Entretanto, é comum apresentarem problemas crônicos, 
tais como: artrite, hipertensão, problemas cardíacos. A 
grande maioria também tem boa saúde mental. A 
depressão e muitos problemas, inclusive alguns tipos de 
demência, podem ser revertidos com tratamento 
adequado outras doenças, como mal de Alzheimer, mal 
de Parkinson ou derrames múltiplos, são irreversíveis. 
Modificações físicas e corporais 
Idoso encurva-se. 
Ligamentos e articulações enrijecem. 
Ossos frágeis. 
Perda de elasticidade, mobilidade. 
 Atividade metabólica e respiratória. 
 Irrigação sanguínea (afetando cérebro). 
 Visão, audição, paladar, olfato. 
Velhice: fatores que influenciam 
negativamente 
• Privação de atividade ocupacional; 
• Tempo livre não organizado para recreação e lazer; 
• Condição econômica precária; 
• Doenças físicas e enfraquecimento corporal; 
• Lentidão das funções psíquicas; 
• Diminuição ou exclusão das atividades prazerosas; 
• Medo da aproximação do final da vida; 
• Internações geriátricas (exclusão e morte social). 
Velhice: aspectos emocionais 
Dependência afetiva e emocional da família. 
Morte ou fim do ciclo vital 
Interrupção da vida que pode ocorrer em qualquer 
momento do ciclo vital. 
O que é a morte? 
 Segundo Kovács (2002), a morte em uma 
perspectiva biológica é o fim da existência e não da 
matéria e, do ponto de vista da medicina, é a interrupção 
completa e definitiva das funções vitais. Algumas pessoas 
já viveram situações muito próximas da morte e 
relataram questões como: sensação de paz, experiência 
extracorpórea, encontros com seres-iluminados. Muitas 
pessoas buscam na experiência religiosa uma forma de 
obter um conforto maior para lidar com a morte, vista 
como finitude. 
A morte para a criança 
 Para a criança, definir a morte é algo complexo, 
somente por volta de 5 a 7 anos a criança entende que 
a morte é irreversível, que uma pessoa, animal ou flor 
não voltarão a viver; percebem também que ela é 
universal. Mais tarde, passa-se a conviver com a ideia de 
que a morte só ocorre com o outro: seus animais, 
parentes e amigos morrem e na televisão, a violência, o 
sangue e a morte são evidenciados. Outro fator presente 
na infância é o sentimento de culpa pela morte do outro, 
ao vincular seus desejos à morte de fato. 
A morte para o adolescente 
 Muitos adolescentes têm a mesma ideia 
fantasiosa sobre a morte: tentam o suicídio acreditando 
poder morrer só um pouco no plano emocional racional 
sentem-se fortes e distantes da morte: a morte dos 
amigos em acidentes, o uso indevido de drogas, entre 
outros, representa o fracasso, a fraqueza e a imperícia. 
No entanto, se nessa fase a morte parece estar tão 
distante, eles a desafiam constantemente. 
A morte para o adulto e o idoso 
 Na fase adulta, alguns motivos de morte são os 
ataques cardíacos fulminantes e, na fase seguinte, no 
balanço de ganhos e perdas, emerge a possibilidade de 
“minha morte”, que nesse momento pode engendrar a 
ressignificação da vida. Na terceira idade, com as perdas 
corporais, financeiras, separações etc., há que se fazer 
uma escolha: a ênfase será na vida ou na morte? 
Representações da morte 
• Morte domada; 
• Morte de si mesmo; 
• Vida no cadáver ou vida na morte; 
• Morte do outro; 
• Morte invertida. 
A morte domada, em que há o lamento da vida, a busca 
do perdão dos companheiros e a absolvição sacramental. 
A morte de si mesmo representada pelo medo com o 
que vem após a morte: inferno, castigo eterno, entre 
outros. 
A vida no cadáver ou vida na morte emerge com o 
avanço da medicina, em que questões sobre os segredos 
da vida e da morte do cadáver são estudados. 
A morte do outro representa a possibilidade de evasão, 
liberação, fuga para o além, mas também a ruptura 
insuportável e a separação. 
A morte invertida é a morte como fato que não deve 
ser percebido, como algo vergonhoso que representa o 
fracasso. 
Como as pessoas de diversas idades enfrentam 
sua própria morte? 
• Negação; 
• Raiva; 
• Barganhar por mais tempo; 
• Depressão; 
• Aceitação. 
A morte em vida 
• Separações; 
• Doenças. 
O que é luto? 
 O luto é entendido como um processo que 
congrega uma série de reações diante de uma perda e 
que pode contemplar quatro fases. 
1. Fase de torpor ou aturdimento (choque). 
2. Fase de saudade e busca da figura perdida. 
3. Fase de desorganização e desespero. 
4. Fase de alguma organização. 
Trabalho de luto 
• Choque e descrença; 
• Preocupação com a memória da pessoa falecida; 
• Resolução. 
 O tempo de luto é variável e, em alguns casos, 
pode durar anos; em outros, nunca termina. Um luto 
torna-se patológico quando há dificuldade de expressar 
abertamente todos os sentimentos envolvidos na 
situação de perda e quando a pessoa manifesta as 
características do enlutamento de forma prolongada e 
severa. Durante o período de elaboração do luto podem 
ocorrer distúrbios alimentares ou de sono. Um número 
grande de enlutados apresenta quadros somáticos e 
doenças graves depois do luto. 
Aspectos que interferem no processo de 
elaboração do luto 
• Identidade e papel da pessoa morta; 
• Idade e sexo do enlutado; 
• Causas e circunstâncias da perda; 
• Circunstâncias sociais e psicológicas que afetam o 
enlutado, na época e após a perda; 
• A personalidade do enlutado. 
O que é luto antecipatório? 
 Denomina-se luto antecipatório quando o 
processo de luto ocorre com a pessoa ainda viva, mas 
que por uma doença grave ou incapacitação parou de 
exercer papéis ou funções. Essas perdas já têm que ser 
elaboradas com a pessoa ainda viva. Nesses casos, é 
comum a morte ser vista como um alívio, mas também 
pode incitar sentimento de culpa. 
Problemas noluto infantil 
 A criança sofre as influências do processo de luto 
dos adultos e também do nível de informação que ela 
recebe. Informações sonegadas e confusas, (morar no 
céu ou que a fada veio buscar) atrapalham o processo 
de luto. Respostas que escamoteiam o caráter de 
permanência da morte, como dizer que a pessoa foi 
viajar, acaba por não permitir que a elaboração da perda 
ocorra, porque a criança vai esperar a volta do morto. Os 
pais escondem os seus sentimentos para não entristecer 
a criança. 
Etapas do luto infantil 
A criança passa pelas mesmas fases do luto que o adulto, 
conforme elucidado anteriormente: 
• Fase de torpor ou aturdimento; 
• Fase de saudade e busca da figura perdida; 
• Fase de desorganização e desespero; 
• Fase de alguma organização. 
Como ajudar a criança? 
 Explicar que a morte é definitiva e a criança não 
causou a morte por maus pensamentos ou mau 
comportamento ter certeza que continuará a receber 
cuidado de adultos e carinho fazer o mínimo de 
mudanças no ambiente e na rotina da criança. Responder 
suas perguntas de maneira simples e honesta, 
encorajando-a a falar da pessoa que morreu. Usar livros 
de histórias ou filmes infantis que abordem o tema.

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