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Filosofia moderna

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FILOSOFIA DO DIREITO
Ética, justiça e liberdade na filosofia moderna
Kant faz parte de uma gleba de autores do racionalismo e do empirismo
Racionalismo = entende que o conhecimento de fato advém da razão. Tudo que não vem da razão não seria um conhecimento palpável – concepção encontrada em Platão e Descartes.
Empirismo = noção segundo a qual o conhecimento verdadeiro, de fato vem da empiria – o indivíduo quando nasce é uma espécie de tábua rasa, uma folha em branco 
Racionalismo # empirismo 
Juízos sintéticos
Juízos analíticos
Existem elementos que levam em conta a empiria quanto o racionalismo (juízos sintéticos à priori)
Filosofia moral Kantiana
Ética do dever = princípio da liberdade e da razão. Um ato só pode ser considerado moral se for praticado de maneira autônoma e consciente. 
Imperativos
Categórico = ato categórico - juízo sintético a priori
Hipotético = aspectos mais técnicos
Ato moral seja considerado como uma ato livre, autônomo, ou seja, o sujeito possui condições de agir daquele modo = razão 
Elementos que envolvem uma ação (uma empiria) – existem elementos advindos da razão que proporcionam uma análise da conduta voltada para a correção, para aquilo que é certo – capacidade de discernir entre o que é certo ou errado.
Ex.: Um ato que em determinado momento é tido como certo em determinado momento, do ponto de vista legal, ele possui um aspecto racional e empírico.
Discernimento entre certo e errado é dado pela razão
Definição de certo e errado depende da empiria.
Imperativos
Categórico
Hipotético
Agir moral racional que não busca um fim egoístico ou um resultado técnico, a humanidade é o fim (universal). 
Ex.: Noção de dignidade humana
Ação técnica, pragmática, busca um fim, um resultado, é capaz de usar a humanidade como meio para alcançar seus próprios fins. 
Agir em razão de um resultado – ação pragmática.
Agir voltado para a humanidade – ação boa em si mesma = ação correta.
Agir humano
Agir moral Kantiano = agir correto = agir para a humanidade como fim.
Ex.: Sujeito que sofreu uma determinada sentença penal onde houve uma transação penal, na qual ele pagará a sua pena por meio de trabalhos em um lar de idosos. Esse ato numa perspectiva Kantiana não seria tido como moral, as sim uma ação pragmática que responde a uma ação específica.
Ética do dever = princípio da liberdade e da razão. Um ato só pode ser considerado moral se for praticado de maneira autônoma e consciente. 
Direito e moral em Kant
Dever = moral ou jurídico
Conceito de Direito – o direito é a soma das condições sob as quais a escolha de alguém pode ser unida à escolha de outrem de acordo com uma lei universal.
Aproximação entre direito e moral
Agir humano
Lei universal = fruto da razão humana – não é tida como uma lei jurídica propriamente dita
Direito é a soma de condições que permite que a coletividade possa viver – direito cumpre o papel organizador.
Direito age externamente 
Direito depende do elemento de coercibilidade
Possui uma força interior e não depende do elemento da coercibilidade para se impor.
Moral no âmbito da consciência do próprio indivíduo 
Encontro entre direito e moral através do agir humano
Ex.: Respeitar a propriedade alheia
Dever de fazer as coisas certas aparecem para o sujeito muito mais como um dever moral e menos como um dever jurídico.
Imperativo categórico = agir racional 
Agir com o dever jurídico – agir com a coercibilidade – quando se age com a moral não depende da coercibilidade.
Aproximação entre direito e moral
Direito
Caráter universal ( o que estabelece tanto no âmbito moral quanto no âmbito do direito – defino como o certo o correto)– advém da razão – justifica-se em si mesmo
Moral
Exterioridade ( o que interessa o que foi exteriorizado) – contrato (percepção genérica de acordo celebrado) – sanção/coercitividade (não agir de acordo com o direito)
Interioridade ( depende da consciência do próprio ator da ação) – não pressupõe reciprocidade ( o agir de determinado modo não é o agir em função de uma resposta, mas sim por ser uma coisa certa a se fazer) – gratuidade da ação (elemento base da ação) (ação independe de coercibilidade – não depende de uma força externa)
Ideia do imperativo categórico
Noção de liberdade na concepção kantiana
Está sob a égide estatal, está sob essa ordem estabelecida por meio do próprio direito – espaço coletivo que permite exercer a liberdade. (liberdade civil) (liberdade regulada pela lei)
Quando o sujeito descumpre a ordem jurídica e contra ele vem uma força coercitiva estatal reagindo contra o sujeito – quem tira a liberdade é esse sujeito. Estado é como se fosse meio.
Agir de tal maneira que usa a humanidade, tanto na própria pessoa como na pessoa de qualquer outro , sempre e simultaneamente como fim, e nunca como meio. (moral) (imperativo categórico)
Agir exteriormente, de modo que o livre uso do arbítrio do sujeito possa se conciliar com a liberdade de todos, segundo uma lei universal. (direito) (ideia de que todos os livre arbítrios possam ser conciliados) (criação de um conjunto normativo baseado na razão)
Filosofia do direito de Hegel – contemporâneo de Kant.
Dialética hegeliana
Concebe a ideia de que há conflito na própria realidade (dialética) – a própria realidade está em conflito constante. 
Tese – sociedade patriarcal que tem a figura masculina como central – é uma sociedade na qual a realidade (tese de estruturação) é a tese do patriarcalismo é submetida a um conflito 
Antítese = conflito = movimento feminista que contraria o patriarcalismo.
Síntese = superação do conflito – constituição de uma nova realidade.
Síntese não é correção, mas é superação dos conflitos.
A realidade em si além de ter nela a relação do conflito é uma realidade não muito clara/precisa – carecendo nesse sentido da teoria filosófica para conseguir ordenar essa realidade. Por meio da razão que se ordena a realidade.
Esse conceito vai aparecer na filosofia de Hans Kelsen – quando se pega a ordem jurídica, onde se tem um emaranhado de normas que não estão muito estruturados – cientista do direito por meio da teoria que transforma aquilo em um sistema estruturado, efetivamente organizado – teoria organiza a realidade, torna a realidade inteligível.
Para Hegel não faz sentido que teoria e prática são diferentes. A teoria tem que servir para compreender a realidade.
Direito em Hegel
Filosofia do Direito: o objeto é o conceito de direito.
O direito se consubstancia por meio da legislação e é com base na legislação que os indivíduos agem para a defesa e construção dos seus direitos.
A medida que a racionalidade avança, inclusive historicamente , produz-se o que se pode chamar de absorção do irracional pelo racional, e nessa expansão encontram-se as metas da racionalidade. Por meio da razão se ordena, se organiza a realidade.
Uma forma de se observar o irracional sendo absorvido pela razão é por meio da constituição estatal – criação do próprio estado.
Ex.: A inobservância de um sujeito a uma determinada regra implica na necessidade de se aplicar uma sanção.
Paulo bate e João, vindo a feri-lo , de forma a cometer um ato de lesão corporal, não existe o Estado somente os próprios indivíduos para fazer justiça (autotutela) – no caso de João o ofendido, a resposta que ele irá dar é uma resposta voltada para o sentimento de raiva do momento da irracionalidade de querer responder na mesma proporção ou até mais do dano sofrido. (ato puramente irracional) – quando se tira essa autotutela do indivíduo e se passa ao indivíduo – necessidade de punição em algo racional = estabelecimento de um quantum – o racional absorve o irracional.
A vontade se manifesta em três fases distintas:
Direito Abstrato: consubstanciada num objeto externo; lei como elemento de manifestação
Moralidade (moralidade subjetiva): refluída de volta para si mesma; razão como elemento chave para que essa razão se cumpra a determinados propósitos.
Eticidade (moralidade objetiva): como a união de vontade consubstanciada num objeto externo e de vontade que reflui de volta a simesma. (duas moralidades – uma no próprio indivíduo + moralidade objetiva constituída na sociedade civil – que se constituí por exemplo, na família)
Tanto direito quanto liberdade possuem determinados elementos que há depender da análise feita é possível se perceber uma espécie de dialética presente = conflitualidade presente entre o direito e a liberdade – o que está associado a historicidade do direito – porque o direito está submetido as condições históricas.
Para Hegel cada fase do desenvolvimento da ideia da liberdade tem o seu direito particular porque é existência da liberdade numa das determinações que lhe são próprias.

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