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Avaliando FILOSOFIA JURÍDICA

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CONHECENDO A FILOSOFIA 
JURÍDICA 
1a aula 
 1a Questão 
 
 
Considere a seguinte afirmativa: "A filosofia utiliza primordialmente a 
razão". Essa sentença está CORRETA? 
 
 
 Depende da situação concreta. 
 Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. 
 
Não, em primeiro lugar está a sensação, o dado empírico. 
 Não, em primeiro lugar está a fé. 
 Sim e não, porque em Filosofia a dúvida está presente e atrapalha tudo. 
Respondido em 15/06/2019 11:06:11 
 
 
Explicação: 
Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Etimologicamente, a palavra "Filosofia" é definida como "amor a sabedoria" 
Historicamente, a sua criação é atribuída a 
 
 
 
Xenófanes de Cólofon, séc. VI a.C. 
 Pitágoras, séc. VI a.C. 
 Anaximandro, séc. VII a.C. 
 
Tales de Mileto, séc. VII a.C. 
 
Anaxímenes, séc. VI a.C. 
Respondido em 15/06/2019 11:06:14 
 
 
Explicação: 
Pitágoras, séc. VI a.C. 
 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
O ensino de Filosofia deve propiciar a possibilidade da reflexão. Sobre o conceito de reflexão, é CORRETO 
afirmar que se trata da(do): 
 
 
 ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio 
ato. 
 
operação discursiva do pensamento que consiste em encadear logicamente juízos e deles tirar uma 
conclusão. 
 
operação lógica em que, de dados singulares suficientemente enumerados, inferimos uma verdade 
universal. 
 
relação estabelecida entre as pessoas, entre os sujeitos. 
 
ato de influenciar as pessoas por meio da comunicação de massa. 
Respondido em 15/06/2019 11:06:18 
 
 
Explicação: 
ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Correlacione: 
(1) Ética 
(2) Metafísica 
(3) Lógica 
(4) Teoria do conhecimento 
(A) Aristóteles afirma que é a ciência do ¿ser enquanto ser¿, ou seja, será a ciência que investiga a 
realidade em seus traços mais abrangentes e universais. 
(B) É o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um 
instrumento do pensar. 
(C) Vem de Éthos, que significa, costumes, hábitos e valores de uma sociedade ou cultura. 
(D) Tradicionalmente divide-se em duas grandes correntes gnosiológicas quanto à origem do conhecimento 
humano que são: Racionalidade e Empirismo. 
 
 
 
 1 A, 2 B, 3 C, 4 D 
 
 1 C, 2 A, 3 B, 4 D; 
 
 
1 D, 2 C, 3 A, 4 B 
 
 
1 B, 2 A, 3 D, 4 C; 
 
1 C, 2 B, 3 A, 4 D; 
 
Respondido em 15/06/2019 11:07:54 
 
 
Explicação: 
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética derivada da 
palavra éthos, originária do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. 
Metafísica é uma das disciplinas fundamentais da filosofia, por tratar de problemas centrais da filosofia 
teórica. Descreve os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, o 
sentido e a finalidade como um todo ou dos seres em geral. 
Lógica é de origem grego, logiké, relacionado com o logos, razão, palavra ou discurso, que significa 
a ciência do raciocínio. 
A Teoria do conhecimento é construída pelo Racionalismo e Empirismo, ambos possuem uma ligação com 
as ciências naturais e exatas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Analise as sentenças abaixo sobre discurso jurídico: 
I - O discurso filosófico é estudado de maneira mais aprofundada desde os tempos da democracia grega; 
II - Tem por objetivo expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva; 
III - Tem por característica expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva e seus conteúdos se alteram 
na medida em que são modificados os contextos. 
Agora, marque a opção CORRETA: 
 
 
 
 Todas estão corretas. 
 
Somnete II e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
Todas estão erradas. 
 
Somente a I está correta. 
Respondido em 15/06/2019 11:06:24 
 
 
Explicação: 
Todas estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu 
significado. 
Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como: 
 
 
 (A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela 
corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e 
compreende o mundo e a si mesma. 
 
(C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de 
sentido. 
 
(D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. 
 (E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões 
individuais. 
 
(B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, 
sentimentos e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. 
Respondido em 15/06/2019 11:06:31 
 
 
Explicação: 
Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as 
opiniões individuais. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
O valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob suspeita. Uma visão acerca do filósofo 
é que ele divaga e se perde em reflexões sobre questões abstratas, que nada têm a ver com o cotidiano das 
pessoas. Em relação à natureza e à finalidade da filosofia, é correto afirmar que elas consistem: 
 
 
 em um esforço intelectual, em termos gerais, para se interpretar o mundo e os eventos, compreender 
o próprio homem e iluminar o agir que dele se espera. 
 
em um consenso entre os cientistas porque, na investigação filosófica, o filósofo não verifica suas 
hipóteses baseando-se na observação empírica e, portanto, a filosofia não contribui para o progresso 
do conhecimento. 
 na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo 
e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da 
vida moral e política, proporcionando o bem viver. 
 
no respeito ao mero pensar ou do saber viver virtuosamente segundo os critérios morais dos grandes 
líderes da humanidade, sendo esse, propriamente dito, o sentido categórico da filosofia. 
 
em teorias que se contradizem ao longo da sua história, pois os filósofos discordam de tudo e uns 
dos outros, de modo que o pensamento crítico próprio da filosofia é o de pôr em dúvida toda 
afirmação, jamais chegando a conclusões. 
Respondido em 15/06/2019 11:06:37 
 
 
Explicação: 
na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do 
filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na 
orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Considerando-se o conhecimento metafísico, no que concerne ao conhecimento humano, é CORRETO 
afirmar que este: 
 
 
 não se consubstancia a partir de modelos prototípicos, como pensava Platão. 
 
ocorre, porque a razão humana é capaz de apreender, muito naturalmente, a essência das coisas. 
 
partindo da abstração, nega as experiências sensíveis. 
 
não está ligado às noções de verdade e de ação boa. 
 foge da esfera de atuação da iluminação divina. 
 
 
Respondido em 15/06/2019 11:06:58 
 
 
Explicação: 
foge da esfera de atuação da iluminação divina. 
 
 
 
 
 
 
GÊNESE DA FILOSOFIA DO DIREITO 
2a aula 
 1a Questão 
 
 
É a junção do bom caráter com a boa razão, ou seja, raciocínio desiderativo e desejo raciocinativo: 
 
 
 Moral. 
 Prudência. 
 
Justiça. 
 
Imaginação. 
 
Ética. 
Respondido em 15/06/2019 11:13:38 
 
 
Explicação: 
Prudência 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O Professor Fábio Konder Comparato afirma que "O verdadeiro curso 
de Direito não é uma simples preparação ao exercício profissional.É 
uma preparação para a vida" (O que é a Filosofia do Direito? Manole, 
2004), destacando a importância da Filosofia para o ensino e 
aprendizado do Direito. A luz de tal consideração, podemos afirmar 
que, de fato, a Filosofia do Direito é importante, de diversas formas, 
para a formação do jurista, não sendo correto afirmar, todavia, que: 
 
 
 C) a Filosofia nos desperta para a mera literalidade de toda a discussão sobre 
justiça, demonstrando que ela não tem aplicação na vida prática. 
 A) a Filosofia nos obriga a refletir sobre a relação entre Moral e Direito; 
 D) a Filosofia nos dá ciência da extrema complexidade do ser humano, com o que, 
a todo momento, teremos de lidar na vida profissional. 
 B) a Filosofia deixa a descoberto a contraposição entre justiça e realismo, 
impedindo que sejamos vitimados pelo desprezo ou cinismo latente em relação às 
mazelas da vida. 
 E) a Filosofia nos permite eleger o modelo, o critério que pode ser apresentado ou 
utilizado para fundamentar a validade do Direito, a vigência do Direito ou a eficácia 
do Direito. 
Respondido em 15/06/2019 11:13:43 
 
 
Explicação: 
Conforme afirmado pelo próprio Professor Fabio konder Comparato na obra O que é a 
Filosofia do Direito?, a Filosofia nos permite perceber que todo o debate sobre justiça NÃO 
é algo meramente literário, tendo MUITO aplicação na vida prática, ou seja, no dia a dia 
da vida profissional do jurista. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava, exercia 
estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se chegar ao conhecimento. 
Essas duas maneiras são denominadas de: 
 
 
 ironia e maiêutica 
 
doxa e ironia 
 
maieutica e doxa 
 
maiêutica e episteme 
 
ironia e episteme 
Respondido em 15/06/2019 11:13:49 
 
 
Explicação: 
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro 
momento (ironia), Sócrates questionava seu interlocutor a fim de fazê-lo cair em contradição e 
fazê-lo perceber a limitação de seus pré-conceitos. No segundo momento (maiêutica), 
Sócrates procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de novos 
conceitos, que seriam estes sim verdadeiros. 
 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo 
sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, 
enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem 
justo pratica, por escolha própria, o que é justo." 
Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça 
considerada como: 
 
 
 A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão. 
 
B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale. 
 
E) Liberdade, na concepção de Kant. 
 D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen. 
Respondido em 15/06/2019 11:13:53 
 
 
Explicação: 
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Leia a letra da canção a seguir: 
Nada do que foi será 
De novo do jeito que já foi um dia 
Tudo passa 
Tudo sempre passará 
A vida vem em ondas 
Como um mar 
Num indo e vindo infinito 
Tudo que se vê não é 
Igual ao que a gente 
Viu há um segundo 
Tudo muda o tempo todo 
No mundo [¿] 
Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV ao vivo. Rio de 
Janeiro: Sony-BMG, 2004. 
Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma 
onda, assim também pensaram os primeiros filósofos conhecidos como Pré-socráticos que 
denominavam a realidade de physis. A característica dessa realidade representada, também, 
na música de Lulu Santos é o(a) 
 
 
 
 Infinitude 
 
Multiplicidade 
 
Estática 
 Fluxo 
 
Desordem 
Respondido em 15/06/2019 11:13:59 
 
 
Explicação: 
Os filósofos Pré-socráticos eram conhecidos como os pensadores da "physis" (natureza), pois 
tentavam encontrar na própria realidade o "arché" (princípio) que lhes permitisse formular 
explicações pela qual pudessem compreender a mutabilidade observada na realidade. Assim 
para alguns destes pensadores a natureza é um fluxo constante que esta sempre em 
transformação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não 
devem estar separados como na inscrição existente em Delfos "das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a 
melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos". Todos estes atributos estão presentes nas 
mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade. 
ARISTOTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010. 
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristoteles a identifica como: 
 
 
 expressão do sucesso individual e reconhecimento público. 
 
plenitude espiritual e ascese pessoal. 
 finalidade das ações e condutas humanas. 
 
busca por bens materiais e títulos de nobreza. 
 
conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas. 
Respondido em 15/06/2019 11:14:11 
 
 
Explicação: 
A concepção aristotélica de felicidade estava ligada à ética, ou seja, às boas ações humanas baseadas em 
regras que nortearão a vida em sociedade. Para Aristóteles, a felicidade não provém de um 
entretenimento, mas de uma ação, do trabalho e do esforço. A felicidade é assim uma busca e um 
progresso. Dessa maneira, a felicidade deveria estar ligada à finalidade das ações e condutas humanas. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo 
sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, 
enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem 
justo pratica, por escolha própria, o que é justo." 
Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça 
considerada como: 
 
 
 D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
E) Liberdade, na concepção de Kant. 
 
A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão. 
 
C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen. 
 
B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale. 
Respondido em 15/06/2019 11:14:16 
 
 
Explicação: 
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Moral e Ética, muitas vezes, na linguagem cotidiana, são tidas como sinônimos; porém, para a Filosofia, 
compõem áreas distintas do pensamento filosófico. Partindo desta constatação, estaria CORRETA a afirmação 
que se completa na alternativa: 
 
 
 A questão da moral não se enquadra nos estudos sobre Ética. 
 
A Ética não chamou a atenção de filósofos gregos como Aristóteles. 
 
Os filósofos pré-socráticos negaram a importância dos estudos sobre Ética. 
 
Os estudos sobre Ética só tomaram fôlego no século XX com a obra de filósofos contemporâneos, como 
Michel Foucault e Jean Paul Sartre. 
 A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade 
das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, 
qualificando-as de boas ou más. 
 
 
Respondido em 15/06/2019 11:14:25 
 
 
Explicação: 
A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das 
normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as 
de boas ou más. 
 
 
JUSNATURALISMO E CONCEPÇÕES DE 
DIREITO 
3a aula 
 1a Questão 
 
 
Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade 
 
 
 
 só é possível pela subordinação dos indivíduosao poder do Estado. 
 
 subordinação dos indivíduos ao poder do Estado. 
 consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse 
geral (do Estado). 
 
consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do 
Estado 
 
consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão. 
Respondido em 16/06/2019 16:02:25 
 
 
Explicação: 
Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do 
Estado). 
Se a razão ¿ como diz Hegel ¿ ¿é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas 
no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado 
para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da 
subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que 
Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
A aplicação do conceito de qualidade total exige investimento em pessoal, para implementar novos conceito
s, e tempo, para o treinamento. 
 
A esse respeito, analise o fragmento a seguir. 
 
A qualidade total é uma _____ de gestão que pressupõe o envolvimento de todos os _____ de um
a organização em uma constante busca por _____ e contínuo aperfeiçoamento.¿ 
 
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima. 
 
 
 melhoria - participantes - satisfação 
 
 filosofia - participantes - satisfação 
 
filosofia - clientes - satisfação 
 
melhoria - participantes - aprovação 
 filosofia - membros - autossuperação 
Respondido em 16/06/2019 16:02:29 
 
 
Explicação: 
O conceito de qualidade total é amplo e dinâmico. Em princípio quando se fala em qualidade nos negócios de 
uma organização fala-se em uma filosofia de gestão na qual se busca a excelência nos resultados em todas 
as áreas de atuação da organização, permitindo a cada funcionário pensar no aprimoramento contínuo da 
qualidade do negócio como meio possibilitador da adequação dos produtos e serviços às exigências dos 
clientes . 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
O povo maltratado em geral, e contrariamente ao que é justo, estará disposto em qualquer ocasião a 
livrar-se do peso que o esmaga. John Locke 
O Art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal de 1988 afirma que todo o poder emana do povo, 
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente¿. Muitos autores associam tal 
disposição ao conceito de direito de resistência, um dos mais importantes da Filosofia do Direito, de 
John Locke. 
Assinale a opção que melhor expressa tal conceito, conforme desenvolvido por Locke: 
 
 
 A natureza humana é capaz de resistir às mais poderosas investidas 
morais e humilhações, desde que os homens se apoiem mutuamente. 
 
A natureza humana não é capaz de resistir às mais poderosas investidas morais e humilhações, 
mesmo que os homens se apoiem mutuamente 
 
 
Apenas o contrato social, que tira o homem do estado de natureza e o coloca na sociedade 
política, é capaz de resistir às ameaças externas e às ameaças internas, de tal forma que 
institui o direito de os governantes resistirem a toda forma de guerra e rebelião. 
 
O direito positivo deve estar isento de toda forma de influência da moral e da política. Uma vez 
que o povo soberano produza as leis, diretamente ou por meio de seus representantes, elas 
devem resistir a qualquer forma de interpretação ou aplicação de caráter moral e político. 
 Sempre que os governantes agirem de forma a tentar tirar e destruir a propriedade do povo ou 
deixando-o miserável e exposto aos seus maus tratos, ele poderá resistir. 
 
Respondido em 16/06/2019 16:02:32 
 
 
Explicação: 
É exatamente isso que Locke defende. Ao estabelecer um acordo por meio das leis, não se está a 
conceder um cheque em brancopara o poder público fazer o que quiser. Ele foi criado com propósitos 
específicos e, uma vez não observados, surge o direito de resistir à ordem estatal. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Sobre os ditames do Jusnaturalismo assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
 C. O Jusnaturalismo reconhece a autonomia do direito em relação a axiomas de justiça, de modo que 
estes são históricos e contextuais. 
 
D. Os juízes possuem ampla liberdade para julgar, seja de acordo com a lei vigente em um local, ou 
de acordo com valores que entender adequados, desde que fundamentem suas decisões. 
 B. Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma 
jurídica, não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições 
fáticas, deve-se determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça. 
 
E. Contemporaneamente a dicotomia direito natural X direito positivo está completamente 
ultrapassada. 
 
A. Para o Jusnaturalismo há uma separação necessária entre o direito e a moral. 
Respondido em 16/06/2019 16:02:35 
 
 
Explicação: 
Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma jurídica, 
não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, deve-se 
determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
O Jusnaturalismo jurídico engloba doutrinas que entendem que: 
I. As leis positivas que estão em conflito com a ordem moral objetiva (retirada dos 
direitos naturais) são consideradas leis injustas e, nesse sentido, privadas tanto de 
validade moral, como de validade jurídica; 
II. Os princípios do Direito natural são moralmente vinculante para os cidadãos e para os 
detentores do poder, especialmente para os legisladores e juízes; 
III. O Direito natural, imutável e universalmente válido, é o fundamento da autoridade 
legítima. 
Sobre essas afirmações: 
 
 
 Somente a I está correta. 
 
Estão todas erradas. 
 Estão todas corretas. 
 
Somente a II está correta. 
 
Somente a III está correta. 
Respondido em 16/06/2019 16:02:38 
 
 
Explicação: 
Estão todas corretas. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
A Justiça é uma espécie de meio-termo, não no mesmo sentido das outras virtudes, mas 
porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça 
se relaciona com os extremos. E Justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem 
justo pratica, por escolha própria, o que é justo [...]. Esse trecho, extraído de uma obra 
clássica da Filosofia ocidental, trata de uma discussão da Justiça considerada como: 
 
 
 Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen. 
 Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale. 
 Simetria, dentro da Filosofia estética de Platão. 
 Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 Nenhuma das respostas 
Respondido em 16/06/2019 16:02:41 
 
 
Explicação: 
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal dispõe sobre regras que 
visam à realização de um valor moral e ético relativo à profissão de servidor público, por isso está 
relacionado a um(a): 
 
 
 deontologia 
 
idealismo. 
 
filosofia. 
 
filologia. 
 
gnosiologia 
Respondido em 16/06/2019 16:02:45 
 
 
Explicação: 
 
DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS = como se deve ser! 
É um termo normativo segundo as escolhas são moralmente 
necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se entre as 
teorias morais que orientam nossas escolhas sobre o que deve ser 
feito. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Assinale a alternativa que NÃO corresponde a característica do Direito Natural: 
 
 
 B) Variável. 
 E) Validade geral. 
 A) Imutável. 
 D) Permanente. 
 C) Estável. 
Respondido em 16/06/2019 16:02:48Explicação: 
Não corresponde a característica do Direito Natural: Variável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSITIVISMO JURÍDICO 
4a aula 
 
 1a Questão 
 
 
"Todo Direito Positivo é Direito Objetivo, mas nem todo Direito Objetivo é Direito Positivo". Neste 
diapasão, a teoria do Positivismo Jurídico engloba doutrinas que: 
 
 
 B) Acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito natural. 
 
D) Defendem a observância ao direito positivo como um dever moral. 
 E) Repelem a crença em um fundamento valorativo do direito. 
 
A) Igualam o direito natural ao direito positivo. 
 
C) Afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos. 
Respondido em 16/06/2019 16:03:37 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Por considerar a justiça um ideal irracional, acessível apenas pelas vias da emoção, o positivismo 
jurídico se omite em relação aos valores. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Nos Princípios da Filosofia do Direito, Hegel apresenta o conceito de direito a partir das três fases da vontade, 
são elas: o direito abstrato, a moralidade (moralidade subjetiva) e a eticidade (moralidade objetiva). 
Assinale a alternativa que indica como a vontade encontra-se nas três fases, respectivamente: direito 
abstrato, moralidade e eticidade. 
 
 
 Elevada do imediato, como um dever concreto, fundamentando a liberdade. 
 
Elevada do imediato, como um dever concreto, refluída de volta a si mesma. 
 
Consubstanciada num objeto externo, como um dever concreto, refluída de volta a si mesma 
 Consubstanciada num objeto externo, refluída de volta a si mesma, como a união de vontade 
consubstanciada num objeto externo e de vontade que reflui de volta a si mesma. 
 
Além do imediato, como dever moral, como a união de vontade consubstanciada num objeto 
externo e de vontade que reflui de volta a si mesma. 
Respondido em 16/06/2019 16:03:41 
 
 
Explicação: 
O conteúdo objetivo da moralidade que se substitui ao bem abstrato é, através da subjetividade como forma 
infinita, a substância concreta. Em si mesma, portanto, estabelece ela diferenças que, assim, são pelo 
conceito ao mesmo tempo determinadas; por elas a realidade moral objetiva obtém um conteúdo fixo, 
necessário para si, e que está acima da opinião e da subjetiva boa vontade. É a firmeza que mantém as leis 
e instituições, que existe em si e para si. (HEGEL 1997 p. 142-143) 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Para Hans Kelsen, em sua obra "Teoria Pura do Direito", é incorreto afirmar que: 
 
 
 A. Kelsen procura libertar a ciência do direito de todos os elementos que lhe são estranhos, 
fundamentando uma ciência do direito autônoma. 
 
B. Segundo Kelsen a "Norma Fundamental" não é uma norma escrita, é uma norma 
necessariamente pressuposta. 
 C. Kelsen defende e acredita na pureza do próprio direito, ou seja, para ele é possível um direito 
absolutamente puro. 
 
D. Kelsen acredita na possibilidade de uma pureza metodológica para a ciência jurídica. 
 
E. Uma preocupação fundamental de Kelsen é com a estrutura lógica das normas jurídicas e não 
com o conteúdo propriamente do direito. 
Respondido em 16/06/2019 16:03:43 
 
 
Explicação: 
Justificativa: A pureza foi o principal fundamento da teoria formulada por Hans Kelsen para explicar o 
surgimento, a aplicação e a obrigatoriedade das normas jurídicas. Por esse motivo, sua principal obra foi por 
ele denominada: Teoria Pura do Direito: "Quando a si própria se designa como "pura" teoria do Direito, isto 
significa que ela se propõe a garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir desse 
conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não possa, rigorosamente, determinar 
como Direito. Quer isto dizer que ela pretende libertar a ciência jurídica de todos os elementos que lhe são 
estranhos. Esse é o seu princípio metodológico fundamental." Ou seja, Kelsen atribui ao seu objeto de estudo, 
o Direito, que a pureza diz respeito apenas à Ciência Jurídica e não ao Direito em si. 
 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
De acordo com o contratualismo proposto por Thomas Hobbes em sua obra 
Leviatã, o contrato social só é possível em função de uma lei da natureza que 
expresse, segundo o autor, a própria ideia de justiça. 
Assinale a opção que, segundo o autor na obra em referência, apresenta esta lei 
da natureza. 
 
 
 Que os homens cumpram os pactos que celebrem. 
 
 
Dar a cada um o que é seu. 
 
 
Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. 
 
 
Fazer o bem e evitar o mal. 
 
Fazer o bem sem olhar a quem. 
Respondido em 16/06/2019 16:03:47 
 
 
Explicação: 
A questão do contrato surge devido ele ser uma transferência mútua de direito, em que 
uma pessoa transfere um direito que era dela para outra pessoa. Hobbes tem uma 
concepção de que toda a sociedade se baseia em contratos, de todas as espécies, pois para 
estabelecer uma troca se faz necessário ter um contrato, assim como outras diversas 
situações é necessário uma transferência de direitos. 
Assim se faz necessário que haja o Estado e ele é estabelecido a partir de contratos entre 
os próprios homens, em que eles abrem mão de parte de sua liberdade e transfere diretos 
ao estado para ele poder garantir por meio da força, o cumprimento de outros contratos e 
assim o fim do clima de guerra. O estado pactua com cada um dos homens e garante a 
cada um que a sua parte do contrato seja cumprido, sendo assim o pacto é recíproco. No 
Leviatã, Hobbes diz: ¿Diz-se que um Estado foi instituído quando uma multidão de homens 
concorda e pactua, cada um com cada um dos outros, que a qualquer homem ou 
assembleia de homens a quem seja atribuído pela maioria o direito de representar a pessoa 
de todos eles (ou seja, de ser seu representante), todos sem exceção, tanto os que votaram 
a favor dele como os que votaram contra ele, deverão autorizar todos os atos e decisões 
desse homem ou assembleia de homens, tal como se fossem seus próprios atos e decisões, 
a fim de viverem em paz uns com os outros e serem protegidos dos restantes homens.¿ 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Tomando como base o normativismo jurídico kelseniano, analise as assertivas abaixo e assinale 
àquela que de fato corresponda ao pensamento do jusfilósofo austríaco Hans Kelsen: 
 
 
 E. Segundo Kelsen a atividade do magistrado é absolutamente passiva, sendo o juiz a 
"boca que pronuncia as palavras da lei". 
 
D. As proposições jurídicas podem ser válidas ou inválidas, ao passo que as normas 
jurídicas serão sempre falsas ou verdadeiras. 
 
B. Tanto as normas jurídicas, como as proposições jurídicas, são comandos imperativos 
e cogentes. 
 
A. É correto afirmar que os planos do ser e do dever ser, para Kelsen, confundem-se. 
 C. Para Kelsen, a questão da justiça, por ser uma questão valorativa, situa-se fora da 
ciência do direito. 
Respondido em 16/06/2019 16:03:54 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Na sua obra O problema da justiça, afirma que a doutrina do Direito Natural é uma 
doutrina jurídica idealista. Portanto, compreende a doutrina do Direito Natural afirmando ser a 
existência de um direito ideal, imutável, que identifica com a justiça e reconhece na natureza a 
fonte da qual emanam seus preceitos. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, 
quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria 
Geral do Direito, ao questionar tais enfoques, investindo na proposta de construção de uma metodologia 
própria para a Ciência do Direito. Neste diapasão, em sua importante obra Teoria Pura do Direito, Kelsen 
concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na sua obra, não menos 
relevante, O que é justiça?, menciona que esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social 
designada como "Direito" tenta ocasionar certa conduta dos homens, consideradapelo legislador como 
desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta. Portanto, tal concepção 
corresponderia à definição kelseniana do Direito como: 
 
 
 A) uma ordem estatal facultativa. 
 
B) uma ordem axiológica que vincula a interioridade. 
 D) uma ordem coercitiva. 
 
E) uma positivação da justiça natural. 
 
C) um veículo de transformação social. 
Respondido em 16/06/2019 16:03:58 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Kelsen parte da Teoria Geral do Estado para desenvolver uma teoria sobre o ordenamento 
jurídico, que usa a premissa que o Direito representa uma expressão formal da soberania estatal, não sendo 
um produto da natureza ou de fatos e, sim, um resultado da vontade política do Estado. Desse modo, o foco 
do jurista deve estar voltado para a norma jurídica e para a sua relação com as demais normas, que formam 
uma estrutura lógico-sistemática denominada de Ordenamento Jurídico. 
 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
A Ciência do Direito (...), se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e procedimento dogmático fundado 
na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter dogmático, que tentou aperfeiçoar, 
ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de premissas cuja validade repousa na sua 
generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um construído sistemático da razão e, em nome da própria 
razão, um instrumento de crítica da realidade¿. 
 
Esta caracterização, realizada por Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra A Ciência do Direito, evoca 
elementos essenciais do 
 
 
 jusnaturalismo moderno. 
 
historicismo. 
 
humanismo renascentista. 
 
realismo crítico. 
 
positivismo jurídico. 
Respondido em 16/06/2019 16:04:05 
 
 
Explicação: 
GABARITO LETRA A 
A Ciência do Direito, nos quadros do jusnaturalismo, se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e 
procedimento dogmático fundado na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter 
dogmático, que tentou aperfeiçoar, ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de 
premissas cuja validade repousa na sua generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um [construto - 
] sistemático da razão e, em nome da própria razão, um instrumento de crítica da realidade. Duas 
contribuições importantes, portanto: a) o método sistemático conforme o rigor lógico da dedução; b) o 
sentido crítico-avaliativo do direito posto em nome de padrões éticos contidos nos princípios reconhecidos 
pela razão. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Das afirmações abaixo, assinale aquela que NÃO é uma tese do positivismo jurídico: 
 
 
 A teoria do Direito deve possuir a pretensão de ser um saber científico. 
 
O Direito deve ser estudado tal como ele é, não como ele deveria ser. 
 
O Direito positivo, enquanto sistema hierárquico das leis, pode ser objeto de uma Ciência do 
Direito. 
 A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial 
enquanto expressa pela Lei Natural. 
 
Não há uma conexão necessárias entre o Direito e a Moral. 
Respondido em 16/06/2019 16:04:09 
 
 
Explicação: 
A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial 
enquanto expressa pela Lei Natural. 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS CONTRATUALISTA E SEUS 
FUNDAMENTOS 
5a aula 
 
 1a Questão 
 
 
"A lei justa seria a lei proveniente do Estado soberano e absoluto, o qual recebe o seu poder por um pacto 
social no qual os indivíduos renunciam à sua liberdade individual para adquirirem a proteção estatal." Este 
princípio foi formulado por: 
 
 
 
 D) Hobbes. 
 
E) Kant. 
 
B) John Locke. 
 
A) Montesquieu. 
 
C) Jean-Jacques Rousseau. 
Respondido em 16/06/2019 16:04:36 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Hobbes na sua famosa obra O Leviatã utiliza esta figura bíblica como representante do Estado, 
absoluto e soberano, onde o homem abdica da liberdade, dando plenos poderes ao Estado com a finalidade 
de proteger a sua própria vida; além disso, o Estado deve garantir o que é meu, me pertença exclusivamente, 
garantindo, assim, o sistema da propriedade individual. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Segundo o entendimento de Rousseau: 
 
 
 Todos os homens nascem e vivem desigualmente. 
 
a causa da desigualdade humana é puramente natural. 
 as causas da desigualdade humana se originam do estabelecimento da propriedade 
privada. 
 
há dois tipos de desigualdade, uma natural ou física, e outra moral ou política. 
 
a causa da desigualdade humana é puramente histórica. 
Respondido em 16/06/2019 16:04:39 
 
 
Explicação: 
as causas da desigualdade humana se originam do estabelecimento da propriedade privada. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Nasce a concepção de que o Estado, concebido como sociedade política, decorre de um contrato celebrado 
pelos indivíduos que, desse modo, se transformam em cidadãos, porque aceitam ceder seus direitos naturais 
a um poder comum, o próprio Estado - o Leviatã (o soberano), cuja autoridade passam a respeitar, sem 
qualquer tipo de contestação. Legitima o Estado Absoluto (HOGEMANN, 2015). 
Com base no texto e, principalmente, nos conhecimentos sobre a teoria contratualista de Hobbes, é correto 
afirmar: 
 
 
 C) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz. 
 
B) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos. 
 E) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça. 
 
D) O poder soberano não deve obediência à lei da natureza. 
 
A) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos. 
Respondido em 16/06/2019 16:04:42 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Hobbes, o poder do soberano deve ser absoluto, isto é, total e ilimitado. Cabe ao soberano 
julgar sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, não podendo ninguém discordar, pois tudo o que o soberano 
faz é investido da autoridade consentida pelo súdito. Por isso é contraditório dizer que o governante abusa 
do poder, não há abuso quando o poder é ilimitado. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Locke parte da concepção que os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante contrato social 
para constituir a sociedade civil onde apenas o pacto torna legitimo o poder do Estado e onde os direitos 
naturais humanos subsistem para limitar o poder deste Estado. Em vista disso, observado o pensamento 
acerca da teoria de Locke analise as assertivas abaixo, assinalando a alternativa que condiz com tal 
pensamento: 
I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante 
um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para 
ingressar no estado civil. 
II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo 
governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios 
fundamentais do liberalismo político de Locke. 
III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, 
segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal 
direito causaria a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza. 
IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade 
de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os 
seus inalienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade. 
V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual "se unem os membros de uma comunidade para 
formar um corpo vivo e coerente", decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza. 
 
Portanto, das afirmativas feitas acima, a opção CORRETA é: 
 
 
 
 D) As afirmações II e III estão corretas.C) As afirmações III e IV estão corretas. 
 E) As afirmações III e V estão incorretas. 
 
B) As afirmações I e III estão corretas. 
 
A) Somente a afirmação I está correta. 
Respondido em 16/06/2019 16:04:48 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Locke, os riscos da paixão e da parcialidade são muito viáveis no estado de natureza e 
podem desestabilizar as relações entre os indivíduos; portanto, visando a garantia da segurança e 
tranquilidade necessária ao uso da propriedade e segundo ele, "propriedade" abarca a concepção acerca da 
conservação da vida, da liberdade e, consequentemente, dos bens, daí todos consentirem em instituir o corpo 
político. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Os contratualismo de Thomas Hobbes (1588-1679) e de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) são formas 
distintas de instituir e legitimar o Estado. Sendo que para Hobbes o objetivo é garantir a paz e para 
Rousseau, a essência do homem, a liberdade. Desta forma é correto afirmar que 
 
 
 Para Hobbes e Rousseau a monarquia é a melhor forma de governo; 
 
Para Hobbes e Rousseau o contrato é o meio através do qual se estabelece os direitos e deveres 
do Soberano e dos súditos. 
 
Para Hobbes e Rousseau não há direito sem o Estado; 
 
Para Hobbes a verdadeira liberdade é a "natural", em oposição à "dos súditos" e para Rousseau a 
verdadeira liberdade é a "natural" em oposição à "convencional". 
 Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo; 
Respondido em 16/06/2019 16:04:53 
 
 
Explicação: 
Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo; 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Assinale a opção correspondente ao imperativo categórico de Kant. 
 
 
 Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Deus. 
 Age de tal modo que a tua ação atenda ao princípio da razão e da igualdade entre os 
homens. 
 Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de 
uma legislação universal. 
 Age de tal modo que tua ação respeite as regras estabelecidas pela comunidade em 
que tu vives. 
 Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Mohamed. 
Respondido em 16/06/2019 16:04:57 
 
 
Explicação: 
Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal. 
 
 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Para Jean Jacques Rousseau todos os seres humanos são livres e partilham todos os bens existentes na 
natureza. Para o autor, os problemas da pessoa humana começaram quando alguém pegou um pedaço de 
terra, cercou e se autoproclamou dono dessa terra. E encontrou alguém ingênuo o bastante para acreditar 
nisso. 
Com base no texto acima e nos conhecimentos teóricos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a 
alternativa correta: 
 
 
 C. A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade. 
 
D. A liberdade natural é limitada pela vontade geral. 
 
B. O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo. 
 
A. Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado. 
 
E. Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites. 
Respondido em 16/06/2019 16:05:00 
 
 
Explicação: 
Justificativa: "A obediência à lei que se estatuiu a si mesmo é liberdade". Pelo pacto, o indivíduo abdica de 
sua liberdade, mas como ele próprio é parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer a lei, obedece a 
si mesmo e, portanto, é livre. Isso significa que, para Rousseau, o contrato não faz o povo perder a soberania, 
pois não é criado um Estado separado dele mesmo. Sob certo aspecto, essa teoria é inovadora por distinguir 
os conceitos de soberano e governo, atribuindo ao povo a soberania inalienável. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
"A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um 
princípio julgado estender-se até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se 
afastaram a tal ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça." 
Portanto, de acordo com Locke, até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção: 
 
 
 C) Estabelece um conjunto de regras para a formação da sociedade. 
 
E) Representa os interesses da coletividade, expressos pela vontade da maioria. 
 
A) Identifica indivíduos despreparados para a vida em comum. 
 
D) Determina o que é certo ou errado num contexto de interesses conflitantes. 
 B) Contribui com a manutenção da ordem e do equilíbrio social. 
Respondido em 16/06/2019 16:05:04 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Opção correta letra B. 
Para JOHN LOCKE a verdadeira justiça surgia de um contrato social que seria um pacto em que todos os 
homens concordariam livremente em formar uma sociedade com o objetivo de proteger os seus direitos e 
que obrigatoriamente emanava do exercício da liberdade individual. Segundo o pensamento liberal há uma 
concepção minimalista de Estado, que teria simplesmente a missão de permitir o exercício dos direitos 
naturais de cada cidadão (vida, saúde, liberdade e propriedade). Estabelecia-se a prevalência dos direitos 
individuais sobre o poder do Estado; a plena liberdade do controle substituía o antigo ajuste natural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO E MORAL NO PENSAMENTO 
DE IMMANUEL KAN... 
6a aula 
 
 1a Questão 
 
 
" imperativo categórico é portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que 
possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal". 
(KANT, Immaunuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. De Paulo Quintela. Lisboa: 70, 
1995, p. 59). 
 
Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma açao é considerada ética quando: 
 
 
 
 
 A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada 
por todos sem prejuízo da humanidade. 
 
 
Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e 
necessariamente. 
 
É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de autoconservação. 
 
Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana. 
 
Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências 
individuais de prazer e felicidade. 
Respondido em 16/06/2019 16:05:20 
 
 
Explicação: 
Para Kant, é o imperativo categórico que mostra, por exemplo, que o roubo e a mentira são ações ruins. 
Afinal, mesmo o maior ladrão ou mentiroso não desejaria que suas práticas se tornassem o padrão de 
conduta de toda a humanidade. Diante do que, evidentemente, é fácil saber que a única resposta possível 
para a questão é a letra A. Segundo o filósofo alemão, a lei moral é fruto da racionalidade humana e não 
da natureza ou da vontade de Deus. Ademais, para Kant, a ação correta se funda na universalidade do 
imperativo categórico e não em interesses ou exigências particulares e egoístas. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Imannuel Kant na sua importante obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes formula que: "o 
imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas 
ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal." Portanto, segundo essa formulação do imperativo 
categórico por Kant, uma ação é considerada ética quando: 
 
 
 b) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências 
individuais de prazer e felicidade. 
 e) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser 
praticada por todos, sem prejuízo da humanidade. 
 
c) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de auto-
conservação. 
 
d) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação 
humana. 
 
a) Privilegia os interesses particularesem detrimento de leis que valham universal e 
necessariamente. 
Respondido em 16/06/2019 16:05:23 
 
 
Explicação: 
Justificativa: São leis morais universalmente válidas porque decorrem de máximas que se aplicam a todos 
os seres humanos. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Para Immanuel Kant, o indivíduo moral não visa à felicidade em suas ações, mas ao 
cumprimento do dever que o torna digno dela. Em sua obra Fundamentação da 
metafísica dos costumes, ele afirma que a busca por assegurar a própria felicidade seria 
um dever indireto, por quê: 
 
 
 Nenhuma das respostas. 
 Atestaria que há uma ordem moral no mundo. 
 Faria coincidir liberdade e natureza na condição humana. 
 Afastaria a tentação para a transgressão dos deveres decorrente do sofrimento. 
 Consistiria na realização do propósito da natureza para o homem. 
Respondido em 16/06/2019 16:05:27 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Sobre a concepção de Justiça em Kant, é correto afirmar: 
 
 
 A) É definida pelo direito positivo e nele encontra sua fonte, prescindindo de qualquer outro 
parâmetro de legitimidade. 
 
C) Coincide com a vontade do legislador, a partir da qual são definidos os parâmetros racionais de 
gestão dos Estados. 
 D) Ampara-se em parâmetros racionais, a priori, que embasam o direito natural e que devem se 
converter em leis públicas de coerção. 
 
E) Configura-se com base em valores comuns partilhados tradicionalmente em cada ordenamento 
jurídico-político. 
 
B) Resulta da definição estatutária do direito sob a forma da lei estabelecida nos códigos jurídicos 
e é confirmada pelas ações dos Estados. 
Respondido em 16/06/2019 16:05:30 
 
 
Explicação: 
Justificativa: A filosofia de Kant conduzia à formulação de um conceito de justiça absoluta, devendo a pena 
encontrar sua justificação em si mesma, como justa retribuição. Não pode ser considerado o meio para 
qualquer outro fim, fundando-se num imperativo categórico. O mal da pena deve corresponder ao mal do 
delito. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
"Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o 
imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação 
exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei 
que todos outro ser racional autônomo legisla para si". 
(WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 
41.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: 
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. 
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem 
querer como lei universal. 
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. 
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escoha dos meios para atingir o objeto do 
desejo. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
 
 
 II e III 
 
I e IV 
 
II, III e IV 
 
III e IV 
 I e II 
Respondido em 16/06/2019 16:05:34 
 
 
Explicação: 
WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio 
fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita 
o entendimento de moral na filosofia Kantiana. 
 
 
 A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro). 
 
B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética. 
 
C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático. 
 
E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma. 
 
 
 
D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum. 
Respondido em 16/06/2019 16:05:37 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, 
a autonomia da vontade, a liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento 
do dever pelo dever. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Kant concebe a liberdade como um dos principais conceitos da ética, como autonomia. Isto posto, qual das 
alternativas abaixo explicaria o que é, para Kant, ser livre? 
 
 
 
 A) Ser livre é agir segundo a vontade, sem interferência da razão. 
 
E) Ser livre é libertar-se das influências sociais. 
 B) Ser livre é se autolegislar de acordo com a razão que, por ser a mesma em todos os seres 
humanos, implica em uma ética universal. 
 
C) Ser livre é não estar obrigado a nada nem ter limites para agir. 
 
D) Ser livre é escolher suas próprias regras, de forma que a ética será diferente para cada sujeito. 
Respondido em 16/06/2019 16:05:40 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Segundo o pensamento de Immanuel Kant, a razão deve ser autônoma, ou seja, cria as leis a 
que deverá, depois, submeter-se e só assim haverá liberdade. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, 
querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou 
inclinação exterior à razão. Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma 
lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si." 
Portanto, com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, 
considere as seguintes afirmativas: 
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática. 
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem 
querer como lei universal. 
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético 
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto 
do desejo. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
 
 E) II, III e IV. 
 
B) II e IV. 
 
C) III e IV. 
 D) II e III. 
 
A) I e II. 
Respondido em 16/06/2019 16:05:44 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que 
te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma ação 
como necessária em si mesma, isto é, absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento que, 
por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever. 
 
 
 
 
 
JOHN RAWLS E A TEORIA DA 
JUSTIÇA 
7a aula 
 1a Questão 
 
 
Para John Rawls, dois ¿princípios de justiça¿ emergem na posição original através de um acordo unânime. 
A partir daí podemos afirmar que: 
I - Cada pessoa tem um direito igual a um esquema plenamente adequado de liberdades básicas iguais que 
seja compatível com um esquema similar de liberdade para todos; 
II - As desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer duas condições; 
III - Primeiro, elas devem estar associadas a cargos e posições abertos a todos em condições de igualdade 
equitativa de oportunidades; 
IV - Segundo, elas devem ser para o maior benefício dos membros menos favorecidos da sociedade. 
Das assertivas acima são corretas somente: 
 
 
 I e III 
 
I, III e IV 
 I, II, III e IV 
 
I e II 
 
 I, II e III 
Respondido em 16/06/2019 16:06:00 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na Interpretação de Roberto 
Gargarella: 
 
 
 
 
 
A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os 
membros da sociedade, em qualquer época. 
 
 A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora 
as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade.Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade 
geral. 
 
 
Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir 
ilegalidades patentes. 
 
 
A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar 
adequadamente o esforço individual que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por 
favorecer toda a sociedade. 
 
 
 
Respondido em 16/06/2019 16:06:03 
 
 
Explicação: 
A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as 
expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
Sobre a teoria da justiça de John Rawls, marque a alternativa CORRETA. 
 
 
 
 
Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens. 
 
 
 
Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça. 
 
 
 
Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza. 
 
 
 
Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo. 
 
 
 
 Em Rawls a justiça é definida como equidade, baseada em princípios formulados por sujeitos 
situados no que denominou de "posição original". 
Respondido em 16/06/2019 16:06:08 
 
 
Explicação: 
letra D 
O conceito apresentado pelo filosofo John Rawls a respeito de justiça é 
uma concepção de justiça como equidade e com leve teor do 
contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como 
equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde ao 
estado de natureza na teoria tradicional do contrato social. Esses são os 
princípios que pessoas livres e racionais preocupadas em promover seus 
próprios interesses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 
Sobre a teoria da justiça de John Rawls, marque a alternativa CORRETA. 
 
 
 
 
 
Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza. 
 
 
 
Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça. 
 
 
Em Rawls a justiça é definida como equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, 
para Rawls o conceito de justiça como equidade trata-se de uma posição original de igualdade que 
corresponde ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social. 
 
 
 
Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens. 
 
 
Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo. 
 
 
 
Respondido em 16/06/2019 16:06:15 
 
 
Explicação: 
O conceito apresentado pelo filosofo John Rawls a respeito de justiça é uma concepção de justiça como 
equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como 
equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde ao estado de natureza na teoria 
tradicional do contrato social. Esses são os princípios que pessoas livres e racionais preocupadas em 
promover seus próprios interesses. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na interpretação de Roberto 
Gargarella. 
 
 
 A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que 
melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
 
A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os 
membros da sociedade, em qualquer época. 
 
Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir 
ilegalidades patentes. 
 
Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a 
felicidade geral 
 
A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar 
adequadamente o esforço individula que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por 
favorecer toda a sociedade. 
Respondido em 16/06/2019 16:06:23 
 
 
Explicação: 
Segundo Gargarella (2008, p. 25), os princípios fundamentais que norteiam a teoria da justiça de Rawls 
são: 1) cada pessoa deve ter um direito igual ao esquema mais abrangente de liberdades básicas iguais 
que for compatível com um esquema semelhante de liberdade para os demais; 2) As desigualdades sociais 
e econômicas deverão ser constituídas de tal modo que ao mesmo tempo: a) espere-se que sejam 
razoavelmente vantajosas para todos; b) vinculem-se a empregos e cargos acessíveis a todos. 
 
Garagerella (2008, p. 28), ao falar do compromisso da igualdade em Rawls, ressalta que as vantagens 
hereditárias podem constituir fonte de desigualdade. Nesse sentido, "as vantagens hereditárias tanto na 
posse de recursos quanto no acesso aos meios para obter as qualificações para as posições abertas à 
concorrência" é uma fonte de desigualdade. "Nesse caso, em particular, devem ser consideradas as diferenças 
de classe, que são transmitidas aos indivíduos fundamentalmente através de suas famílias". 
 
Portanto, na interpretação de Gargarella, é uma característica fundamental em Rawls a ideia de que a 
herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos 
membros menos favorecidos da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Para Hegel, em Filosofia da História, 
 
 
 
a razão governa a ação dos indivíduos, mas não governa sua história como história universal. 
 a razão governa o a história, desta forma a história universal é um processo racional. 
 
 
a história não é um processo racional. 
 
a razão governa o mundo, mas a história universal não é um processo racional. 
 
 
a história não é um processo racional, ela se torna um processo racional apenas no Ocidente. 
Respondido em 16/06/2019 16:06:30 
 
 
Explicação: 
Para Hegel a Razão governa a História . A simples constatação ou fé de que a Razão governa a História é 
a motivação da pesquisa de Hegel em sua Filosofia da História. E o fim último dessa Razão é a sua 
realidade concreta, ou seja, o Estado. 
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-filosofia-historia-astucia-razao-hegel.htm 
 
 
 
 
LIBERALISMO E DEMOCRACIA NA 
CONTEMPORANEIDADE... 
8a aula 
 1a Questão 
 
 
Leia o texto a seguir. (UEL 2011): 
Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A 
racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem à linguagem com 
o intuito de alcançar o entendimento não coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre 
a maneira correta de agir (ação moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre 
quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou até mesmo outras pessoas, 
como meio para se alcançar um fim (raciocínio meio e fim). 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da ação comunicativa de 
Habermas, é correto afirmar que: 
 
 
 Um grupo de amigos que se reúne para decidir democraticamente o que irão fazer 
com o dinheiro que ganharam em um bolão da Mega Sena é um exemplo de 
racionalidade instrumental. 
 Alguém que decide economizar dinheiro durante vários anos a fim de fazer uma 
viagem para os Estados Unidos da América é um exemplo de racionalidade 
instrumental. 
 Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, 
na verdade, vai para uma festa com amigos, é um exemplo de racionalidade 
comunicativa. 
 Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir 
democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de 
formatura é um exemplo de racionalidade instrumental. 
 Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que 
sabemos que não receberíamos se disséssemos a verdade é um exemplo de 
racionalidade comunicativa. 
Respondido em 16/06/2019 16:06:48 
 
 
 
 
 
 2aQuestão 
 
 
Uma moral racional se posiciona criticamente em relação a todas as orientações da ação, sejam elas 
naturais, autoevidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos através de padrões de socialização. 
No momento em que uma alternativa de ação e seu pano de fundo normativo são expostos ao olhar crítico 
dessa moral, entra em cena a problematização. A moral da razão é especializada em questões de justiça e 
aborda em princípio tudo à luz forte e restrita da universalidade.¿ 
(HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. v. I. Trad. Flávio Beno 
Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 149.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, é correto afirmar: 
 
 
 Os parâmetros de justiça para a avaliação crítica de normas pautam-se no princípio do direito 
divino. 
 
A formação racional de normas de ação ocorre independentemente da efetivação de discursos e 
da autonomia pública. 
 O discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas sob o 
ponto de vista da razão. 
 
A positivação da lei contida nos códigos, mesmo sem o consentimento da participação popular, 
garante a solução moral de conflitos de ação. 
 
A validade universal das normas pauta-se no conteúdo dos valores, costumes e tradições 
praticados no interior das comunidades locais. 
Respondido em 16/06/2019 16:06:52 
 
 
Explicação: 
 
Para tentar uma ligação, a resolução dessa questão tem como base a ideia de ação comunicativa. A moral 
em Habermas tem orientações racionais. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Leia a trecho a seguir: 
A Corte Constitucional deve ¿entender a si mesma como protetora de um processo legislativo democrático, 
isto é, como protetora de um processo de criação democrática do direito, e não como guardiã de uma 
suposta ordem suprapositiva de valores substanciais. A função da Corte é velar para que se respeitem os 
procedimentos democráticos para uma formação da opinião e da vontade políticas de tipo inclusivo, ou 
seja, em que todos possam intervir, sem assumir a mesma o papel de legislador político¿. (Más Allá del 
Estado Nacional. Madrid: Trotta, 1997, p. 99) 
O trecho citado, acerca da postura de um Tribunal Constitucional durante o seu processo de interpretação 
da Constituição, corresponde à obra e concepção: 
 
 
 Procedimental de Jürgen Habermas da teoria do discurso. 
 
Contratual com base na democracia indireta não participativa rousseauniana. 
 Mista de John Hart Ely de democracia. 
 Moral contratual de Locke, com base no direito de resistência. 
 Procedimental de John Rawls do fórum público de princípios. 
Respondido em 16/06/2019 16:06:54 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 
Leia o texto a seguir. 
A utilização da Internet ampliou e fragmentou, simultaneamente, os nexos de comunicação. Isto impacta no 
modo como o diálogo é construído entre os indivíduos numa sociedade democrática. 
(Adaptado de: HABERMAS, J. O caos da esfera pública. Folha de São Paulo, 13 ago. 2006, Caderno Mais!, 
p.4-5.) 
A partir dos conhecimentos sobre a ação comunicativa em Habermas, considere as afirmativas a seguir. 
I.A manipulação das opiniões impede o consenso ao usar os interlocutores como meios e desconsiderar o 
ser humano como fim em si mesmo. 
II.A validade do que é decidido consensualmente assenta-se na negociação em que os interlocutores se 
instrumentalizam reciprocamente em prol de interesses particulares. 
III. Como regra do discurso que busca o entendimento, devem-se excluir os interlocutores que, de algum 
modo, são afetados pela norma em questão. 
IV. O projeto emancipatório dos indivíduos é construído a partir do diálogo e da argumentação que prima 
pelo entendimento mútuo. 
Assinale a alternativa correta. 
 
 
 Somente as afirmativas I, II e III são corretas 
 Somente as afirmativas I e IV são corretas 
 
Somente as afirmativas I e II são corretas. 
 
Somente as afirmativas II e IV são corretas. 
 
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
Respondido em 16/06/2019 16:06:57 
 
 
Explicação: 
 
Primeiro vamos lembrar que o alicerce da teoria habermasiana é a teoria crítica e o pragmatismo. É nessa 
tradição que ele busca suas bases. O ponto fundamental da teoria é a distinção entre razão comunicativa 
emancipatória e razão estratégica e instrumental. O ponto para emancipação seria a comunicação, na 
liberdade dos discursos entre os indivíduos e cidadãos iguais 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Jürgen Habermas, na obra Direito e democracia (Faktizität und Geltung), menciona dois modelos de 
democracia os quais ele pretende superar, conciliando-os: o primeiro é o sugerido por I. Kant, mais 
próximo do liberalismo, centrado na autonomia do indivíduo; o segundo é o de J-J. Rousseau, mais próximo 
do republicanismo, centrado na comunidade ética. O terceiro modelo, proposto por Habermas, consiste: 
 
 
 Na síntese entre direito legítimo e opinião pública. 
 
Na constituição discursiva de uma vontade geral. 
 Nenhuma resposta está correta. 
 No modelo procedimental da política deliberativa. 
 Na salvaguarda institucional do uso público da razão. 
Respondido em 16/06/2019 16:07:01 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
A escolha de um discurso competente é um mecanismo da razão e do agir comunicativo. Esta abordagem é 
defendida por: 
 
 
 Pierre Levy 
 
Adorno e Hockheimer. 
 Jürgen Habermas 
 
Pierre Bourdieu 
 
Paulo Freire 
Respondido em 16/06/2019 16:07:05 
 
 
Explicação: 
 
Jürgen Habermas dedicou sua vida ao estudo da democracia, 
especialmente por meio de suas teorias do agir comunicativo (ou teoria da 
ação comunicativa), da política deliberativa e da esfera pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PENSAMENTO COMUNISTA E AS 
CONCEPÇÕES PÓS POS... 
9a aula 
 1a Questão 
 
 
O período pré-socrático é o ponto inicial das reflexões filosóficas. Suas discussões se prendem a 
Cosmologia, sendo a determinação da physis (princípio eterno e imutável que se encontra na 
origem da natureza e de suas transformações) ponto crucial de toda formulação filosófica. Em 
tal contexto, Leucipo e Demócrito afirmam ser a realidade percebida pelos sentidos ilusória. Eles 
defendem que os sentidos apenas capturam uma realidade superficial, mutável e transitória que 
acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os sentidos apreendam "as mutações das coisas, no 
fundo, os elementos primordiais que constituem essa realidade jamais se alteram." Assim, a 
realidade é uma coisa e o real outra. 
 Para Leucipo e Demócrito a physis é composta: 
 
 
 
 pelo fogo. 
 
pela água. 
 
pelas quatro raízes: o úmido, o seco, o quente e o frio. 
 
pelo ilimitado. 
 pelos átomos. 
Respondido em 16/06/2019 16:09:56 
 
 
Explicação: 
O pensamento de Demócrito e Leucipo é chamado de atomístico, por considerarem que todas 
as coisas são constituídas por elementos indivisíveis, que estão em constante movimento e se 
agrupam de formas diversas, formando os corpos. Esses elementos indivisíveis é que são 
chamados de átomos. 
 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Em 1971, o filósofo estadunidense John Rawls publicou a Theory of Justice, obra na qual apresentou sua 
teoria da Justiça como equidade. A década de 1980 ambientou o surgimento da corrente do comunitarismo, 
que se contrapôs à perspectiva de orientação liberal de Hawls. Leia o texto: 
"Para os comunitaristas, os liberais (universalistas) estariam simplesmente preocupados com a questão de 
como estabelecer princípios de Justiça que poderiam determinar a submissão voluntária de todos os 
indivíduos racionais, mesmo de pessoas com visões diferentes sobre a vida boa. 
O que se estabelece como crítica é que, para os comunitaristas, os princípios morais só podem ser 
tematizados a partir de sociedades reais, a partir das práticas que prevalecem nas sociedades reais. Para 
eles, em John Rawls, encontram-se premissas abstratas de base como a liberdade e a igualdadeque 
orientam (ou devem orientar) as práticas legítimas. 
A questão colocada é que, na interpretação comunitarista, a prática tem precedência sobre a teoria, e não 
seria plausível que pessoas que vivem em sociedades reais identifiquem princípios abstratos para sua 
existência. A crítica comunitarista aponta como insuficiente a tentativa de identificar princípios abstratos de 
moralidade através dos quais sejam avaliadas as sociedades existentes. 
A questão-chave é a negação de princípios universais de Justiça que possam ser descobertos pela razão, 
pois, em sua avaliação, as bases da moral não são encontradas na Filosofia, e, sim, na política". 
(SILVEIRA, Denis Coitinho. "Teoria da Justiça de John Rawls: entre o Liberalismo e o Comunitarismo". In: 
Trans/Form/Ação, São Paulo, 30(1): 169-190, 2007). 
De acordo com o texto e com seus conhecimentos, assinale a alternativa que não corresponde à crítica 
comunitarista à teoria da Justiça de Hawls: 
 
 
 Utiliza a ideia de um Estado neutro em relação aos valores morais, garantindo apenas a 
autonomia privada (liberdade dos modernos) e não a autonomia pública (liberdade dos antigos), 
estando circunscrita a um subjetivismo ético liberal. 
 
É uma teoria deontológica e procedimental, que utiliza uma concepção ética antiperfeccionista, 
estabelecendo uma prioridade absoluta do justo em relação ao bem. 
 
Opera com uma concepção abstrata de pessoa que é consequência do modelo de representação 
da posição original sob o véu da ignorância. 
 Embora liberal, aproximou-se do marxismo, tendo apenas nas suas obras mais maduras uma veia 
materialista que olha para as comunidades reais. 
 
Utiliza princípios universais (deontológicos) com a pretensão de aplicação em todas as 
sociedades, criando uma supremacia dos direitos individuais em relação aos direitos coletivos. 
Respondido em 16/06/2019 16:10:03 
 
 
Explicação: 
Embora liberal, aproximou-se do marxismo, tendo apenas nas suas obras mais maduras uma veia 
materialista que olha para as comunidades reais. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Leia as afirmações: 
I. Entre a queda do Comunismo russo em 1989 e o triunfo o Liberalismo anglo-americano no 
mundo até 2007-2008, a sociedade fica sem rumo para as suas novas esperanças, porque 
II. Com a necessidade de contestar o Liberalismo, surge o Comunitarismo, para enriquecer os 
debates políticos do mundo pós-guerra fria. 
Sobre as assertivas é correta a opção: 
 
 
 A segunda está correta e a primeira está errada. 
 
A primeira está correta e a segunda está errada. 
 
Ambas estão corretas, mas a primeira não justifica a segunda. 
 
Ambas estão erradas. 
 Ambas estão corretas e a primeira justifica a segunda. 
Respondido em 16/06/2019 16:10:13 
 
 
Explicação: 
Ambas estão corretas e a primeira justifica a segunda. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros personagens. 
Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método ele gostaria de recorrer 
para definir o que é um sofista. 
Sócrates: Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, numa longa 
exposição ou empregar o método interrogativo? 
 Estrangeiro: Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é esse 
mesmo; com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas para si mesmo. 
 
 (Platão.O sofista, 1970. Adaptado.) 
É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, adotar: 
 
 
 
 a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores. 
 
o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos. 
 a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos. 
 
o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano. 
 
o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus. 
Respondido em 16/06/2019 16:11:06 
 
 
Explicação: 
Platão, influenciado fortemente por Sócrates, apresenta em seus diálogos a metodologia de seu 
mestre para empreender a busca da verdade. O método socrático constrói-se a partir de 
perguntas e respostas (dialética) que levam o interlocutor, que não possua conhecimento e 
coerência sobre o que está falando, a contradizer-se e acabar por revelar sua ignorância. A partir 
deste momento inicia-se outra construção que conduz o interlocutor a descobrir a verdade de 
forma gradativa e coerente. Este método que busca a construção da verdade por meio da 
contraposição de argumentos é conhecido como maiêutica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
John Locke acreditava que o homem era uma criatura naturalmente "racional e social", com inclinação 
para o bem e um forte senso de amor ao próximo e empatia pela dor alheia. Nesse sentido, o que 
motivaria o homem natural de Locke a se sujeitar ao contrato social? 
 
 
 Nenhuma resposta está correta. 
 
O contrato social implicava o abandono da selvageria e da barbárie em que o homem vivia. 
 
A perpetuação da paz natural que o ser humano e suas relações sociais proporcionavam no estado 
de natureza. 
 O homem natural para Locke, apesar de racional, não era invariavelmente "bom". O 
amor próprio e o egoísmo ainda faziam parte de sua índole. Isso prejudicaria o 
estabelecimento de uma sociedade harmoniosa sem que houvesse uma entidade de 
mediação de conflitos. 
 
O texto engana-se. O homem natural de Locke jamais se sujeitaria ao contrato social, já que as 
liberdades individuais do homem natural não seriam abandonadas. 
Respondido em 16/06/2019 16:11:12 
 
 
Explicação: 
Thomas Hobbes foi um grande defensor dos sistemas monarquistas. Para ele, o Rei era a representação do 
Estado forte e coeso, capaz de trazer ordem diante da confusão inerente do estado de natureza do homem 
natural 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Deodontologia é uma parte da Filosofia que trata dos princípios, 
fundamentos e sistemas de moral. Uma teoria ética considerada unicamente 
em dever e direitos, onde se tem uma obrigação moral imutável de se 
respeitar um conjunto de princípios definidos. 
Desta forma é correto afirmar que: 
 
 
 Os fins de qualquer ação às vezes justificam os meios neste sistema ético. 
 
 
Os fins de qualquer ação sempre justificam os meios neste sistema ético. 
 
 Os fins de qualquer ação nunca justificam o meio neste sistema 
ético. 
 
 
Os fins de qualquer ação podem justificar o meio neste sistema ético. 
 
Os fins de qualquer ação justificam o meio neste sistema ético. 
 
Respondido em 16/06/2019 16:11:18 
 
 
Explicação: 
Os fins de qualquer ação nunca justificam o meio neste sistema ético. Se 
alguém faz seu dever moral, então não importa se isso teve consequências 
negativas 
 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Thomas Hobbes acreditava que o ¿homem era o lobo do homem¿. O que Hobbes queria dizer com isso? 
 
 
 Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, 
vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza. 
 
Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de 
forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica. 
 
Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em 
que o objetivo comum era a obtenção de alimento. 
 
Nenhuma afirmativa está correta. 
 
Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem 
em uma alcateia. 
Respondido em 16/06/2019 16:11:22 
 
 
Explicação: 
Thomas Hobbes acreditava que o homem era naturalmente "mau", bárbaro e egoísta. Em seu estado de 
natureza, o ser humano estaria sempre disposto a sacrificar o bem-estar

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