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HEMATOLOGIA CLIN

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: HEMATOLOGIA CLÍNICA 
 
NOME DO ALUNO: ALEXANDRE DA ASCENÇÃO MACHADO DE PAULA 
 
R.A: 1980755 POLO: CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM-ES 
 
DATA: 28 / 09 / 2021 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A Hematologia clínica é uma ciência médica que estuda e trabalha com os componentes do sangue 
- glóbulos vermelho, brancos, plaquetas e as enfermidades associadas ao tecido sanguíneo, alguns 
exemplos: 
 Anemias – hemolítica, falciforme, por deficiência de hemoglobina; 
 Hematocitose; 
 Leucemia; 
 Hemofilia; 
 Linfomas; 
 Mielofibrose; 
O seu principal objetivo é identificar alterações no sangue e as possíveis causas, para isso, fará 
uso da “Hematologia laboratorial”, que corresponde a um conjunto de rotinas analíticas em fases 
– pré-analítica; analítica e pós-analítica, isto é da coleta do sangue ao resultado. 
Em Hematologia laboratorial um dos exames de caráter comum é o hemograma completo – que 
irá medir os componentes do sangue (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas), mediante 
alterações nos resultados é possível verificar as seguintes enfermidades: anemias, alergias, 
infecções virais e bacterianas, leucemia e causas de sintomas como: fraqueza, perda de peso, febre 
e outros. 
Nesta visão, a Hematologia clínica através da gama de análises que realiza, assume um importante 
papel – o da prevenção e do tratamento precoce das doenças, para isso faz-se necessário que o 
paciente submeta-se a avaliações laboratoriais periódicas. Dentre as avaliações, exames e 
determinações inseridas numa rotina laboratorial, podemos destacar as seguintes: 
 
 Determinação do Hematócrito – O hematócrito é um valor correspondente ao volume que 
os eritrócitos (hemácias ou glóbulos vermelhos) ocupam em uma coluna de sangue 
centrifugado. Essa dosagem representa um dos mais importantes exames da série vermelha 
em função de ser diretamente proporcional a quantidade de hemoglobina no sangue. 
 
 Contagem de Hemácias e Leucócitos em Câmara de Neubauer – Constitui-se em um 
método de contagem usado para a determinação de células e demais estruturas em amostras 
 
de sangue e urina. Este artefato denominado “Câmara de Neubauer”, é formada por uma 
lâmina grossa de vidro de aproximadamente 4 mm de espessura e 3 x 7 cm, compõe ainda o 
aparelho uma estrutura com duas câmaras independentes – uma superior e uma inferior, 
ambas possuem uma grade no centro onde é realizada a contagem, conforme figura 01. 
 
Figura 01 – Câmara de Neubauer. Disponível em: https://www.produtosparalaboratorios.com.br/camaras-de-
contagem-K5-0011-. Acesso em: 19/09/2021. 
 
 
A contagem das Hemácias e Leucócitos na grade ocorre da seguinte maneira: os Leucócitos são 
contados nos quadrantes laterais e as Hemácias no quadrante central, conforme ilustrado na figura 
02. 
 
Figura 02 – Grade de contagem. 
Disponível em: htps://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/10/conhecendo-camara-de-
neubauer.html#:~:text=A%20Câmara%20de%20Neubauer%20é,uma%20superior%20e%20uma%20inferior. 
Acesso em: 19/09/2021. 
 
 
A contagem na Câmara de Neubauer é realizada na seguintes etapas: 
 
a) Preparação da amostra; 
b) Introdução da amostra na câmara; 
c) Configuração/ajuste do foco microscópio; 
d) Cálculo de concentração; 
e) Contagem das células. 
 
https://www.produtosparalaboratorios.com.br/camaras-de-contagem-K5-0011-
https://www.produtosparalaboratorios.com.br/camaras-de-contagem-K5-0011-
 
 Determinação do Ferro Sérico – O Ferro nutriente de importância ao organismo, pois 
participa no processo de fixação do oxigênio na hemoglobina e atua regulando outras 
funções do corpo. Logo, o exame de ferro sérico investiga a concentração de ferro no 
sangue – carência ou sobrecarga. Esse teste geralmente é solicitado para comparação com 
outros exames. 
 
 Confecção de Esfregaço Sanguíneo – Para a confecção de um esfregaço sanguíneo de 
qualidade é necessário a padronização das etapas, alguns erros devem ser evitados, tais como: 
a) Lâmina suja, 
b) Esfregaço muito espesso; 
c) Muito fino; 
d) Com falhas; 
e) Dentre outros. 
 
Na figura 03, pode-se observar os erros sistemáticos na confecção de um esfregaço. 
 
 
Figura 03 – Erros em esfregaço. 
Disponível em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2017/06/erros-mais-comuns-na-confeccao-do.html. Acesso 
em: 20/09/2021. 
 
 
Para a execução de um esfregaço de qualidade, deve-se atentar para os detalhes e etapas a 
seguir, o que pode ser visualizado na figura 04. 
 
a) Limpeza da lâmina; 
b) Coleta da amostra; 
c) Tamanho da gota da lâmina – entre 1 a 2 cm; 
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2017/06/erros-mais-comuns-na-confeccao-do.html
 
d) Colocar lâmina a ângulo – 45°; 
e) Movimento uniforme da gota na lâmina; 
f) Realizar o movimento de uma só vez; 
g) Secar o esfregaço; 
h) Comparar com uma lâmina ideal; 
i) Conferir o tamanho gota/esfregaço. 
j) Analisar as bordas; 
k) Identificar a amostra; 
l) Observar e registrar a amostra 
 
 
Figura 04 – Técnica de esfregaço. 
Disponível em: http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/tecnica-esfregaco-sanguineo/. Acesso em: 20/09/2021. 
 
 
 Identificação de Alterações Morfológicas em Hemácias – As Hemácias são células 
anucleadas – ausência de núcleo, são caracterizadas pelo formato de um disco bicôncavo, 
figura 05. 
 
Figura 05 – Hemácias. Disponível em: https://www.biologianet.com/histologia-animal/hemacias.htm. 
Acesso em: 20/09/2021. 
 
 
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/tecnica-esfregaco-sanguineo/
https://www.biologianet.com/histologia-animal/hemacias.htm
 
 
No sangue, as hemácias são maioria e, no interior desta é repleto de hemoglobina, que consiste 
em uma proteína relacionada ao transportes de gases. Por não possuírem núcleos não há a 
possibilidade da divisão, com isso possuem um ciclo de 120 dias. 
As hemácias podem apresentar alterações quanto a quantidade e forma. Em sua morfológia 
podem ser menores (microcíticas) ou maiores (macrocíticas), e ainda apresentarem formato 
diferente do normal denominado (poiquilocitose), dentre essas alterações temos: 
 
a) Acantócito – forma de tampinha de garrafa de vidro; 
b) Codócitos – aparentam formato de alvo; 
c) Drepanócitos – semelhante a uma foice (anemia falciforme); 
d) Dacriócitos – com forma de lágrima; 
e) Esferócitos – arredondadas, porém menores que as normais; 
f) Eliptócitos – formato oval; 
g) Estomatócitos – área estreita no centro semelhante a uma boca 
h) Esquizócitos – forma indefinida. 
Melhor ilustrado na figura 06. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 06 – Alterações hemácias. Disponível em: https://www.biologianet.com/histologia-
animal/hemacias.htm. Acesso em: 21/09/2021. 
 
 
 Contagem Diferencial de Leucócitos – O objetivo principal da contagem diferencial é 
informar a quantidade relativa dos diferentes tipos de leucócitos no tecido sanguíneo, isso é 
útil, pois esses números são usados como parâmetros para o diagnóstico de doenças – 
geralmente infecções. Lembrando que os leucócitos participam ativamente das reações 
imunológicas. Na figura abaixo 07, podemos visualizar uma contagem. 
 
 
 
Figura 07 – Contagem de leucócitos. 
Disponível em: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7335-contagem-diferencial-de-leucocitos. Acesso em: 
22/09/2021. 
 
https://www.biologianet.com/histologia-animal/hemacias.htm
https://www.biologianet.com/histologia-animal/hemacias.htm
https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7335-contagem-diferencial-de-leucocitos
 
 
Para a realização da contagem, utiliza-se esfregaço em lâmina que depois de preparada é levada 
ao microscópio, onde as contagem pode ser realizada – usando inicialmente as objetivas de 10, 
40 e, como posterior aumento. Na Figura 08, visualizamos uma forma de varredurana lâmina. 
 
 
Figura 08 – Sistemas de varredura. 
Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/diferencial.htm. Acesso em: 21/09/2021. 
 
 
a) Setas em amarelo – varre-se da metade para o fim da borda (50 células em cada varredura). 
 
b) Setas em vermelho – varre-se a metade do esfregaço de um borda a outra (100 células no 
total). 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
 
Aula 01 
Roteiro 01 
 
De início, o professor pediu aos alunos maior atenção quanto ao descarte de todo material a ser 
manipulado, isso em função dos riscos biológicos, principalmente com as amostras de tecido 
sanguíneo. Dessa forma, definiu vasilhame e local específico para descarte seguro. Em seguida, 
o professor definiu o que é o hematócrito e como é executado; também foi necessário definir o 
conceito de capilaridade e, por fim executou uma coleta de sangue usando um tubo capilar, isso 
foi realizado nas seguintes etapas: 
 
1. Capitar o sangue (amostra) com o tubo capilar, executar o fechamento com massa ou 
chama. 
Observação: foi realizado o fechamento com chama de um isqueiro (funcionou) 
2. Centrifugar o material (10.000) RPM em centrífuga própria. 
https://www.ufrgs.br/lacvet/diferencial.htm
 
3. Obter a separação das fases no tubo capilar (visualização); 
4. Medir o percentual (%) de hemácias. Na figura 09, podemos entender melhor as fases. 
 
 
Figura 09 – Fases da centrifugação. 
Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/hematocrito.htm. Acesso em: 20/09/2021. 
 
 
Em sequência, o professor orientou como medir as hemácias através de uma escala – essa escala 
foi confeccionada com o auxílio de uma régua. Técnica muito simples, porém agiliza o processo 
quando envolve a contagem de muitas amostras, figura 10, temos um esboço da escala. 
 
 
Figura 10 – Escala. Fonte: (Do autor) 
 
 
 
 
Procedimento 
 
De posse do tubo capilar e amostra, um aluno de cada grupo realizou a coleta do sangue usando 
a propriedade da capilaridade (tubo capilar) e, providenciou o fechamento, para isso usou a chama 
de um isqueiro (improvisou). Em sequência, o material foi levado a centrífuga numa rotação de 
10.000 RPM, isso por cerca de cinco (5) minutos. 
 
Observação: os alunos foram orientados a colocar o tubo capilar na centrífuga com a extremidade 
fechada voltada para a lateral do equipamento. 
https://www.ufrgs.br/lacvet/hematocrito.htm
 
 
Ao término da centrifugação os tubos foram retirados e foi possível realizar a medição usando a 
escala e, efetuou-se cálculo, como segue: 
 
a) Comprimento da amostra no tubo (hemácia + plasma) = 65 mm; 
b) Comprimento fase das hemácias = 12 mm; 
 
Realizando cálculo temos a seguinte concentração de hemácias = 21% 
 
Referencia: 
Homem adulto = 40 – 50% 
Nesse caso, 21% considera-se um número baixo de hemácia (sugere anemia) 
 
Conclusão 
 
Da execução do método, o uso da escala como ferramenta de medição e interpretação foi bastante 
satisfatório. Do resultado apresentado de 21% da contagem de hemácia foi considerada baixa, 
isso sugere - anemia, perda excessiva de sangue, doença renal, deficiência de ferro e de proteínas 
e sepse (quadro de infecção). Mediante a isso, exames complementares e outros índices 
hematimétricos podem ser necessários para um fechamento do diagnóstico. 
 
 
Aula 01 
Roteiro 02 
 
Nesta prática, o professor fez breve comentário entre a diferença deste método – Determinação 
de hemoglobina, em relação ao anterior. Neste, a hemoglobina será quantificada por 
espectrofotometria. Para melhor entendimento explanou sobre aspectos conceituais da 
hemoglobina – sua estrutura, função e como é formada. 
 
Comentou também, a função do ferro cianeto na reação com a heme globina que propicia a 
medição no espectrofotômetro. Assim, foi possível a reprodução do experimento, observado na 
tabela 01. 
 
 
 
Tabela 01. 
 Tubo 1 
Reagente cor (uso) 5,0 ml 
Sangue total 0,02 ml 
Fonte: (Do autor) 
 
Branco: Água destilada em q/s. 
Tempo de reação: cinco (5) minutos. 
 
a) Preparação do reagente de uso: 20 ml 
b) Leitura em espectrofotômetro: 540 nm 
 
Obteve-se os seguintes resultados: 
Teste 1 = 0,371 
Teste 2 = 0,401 
 
c) Efetuou-se o cálculo de concentração de Hemoglobina 
 
Concentração de Hemoglobina = (10 g/dL / Absorbância padrão) * Absorbância Teste 
 
Teste 1 – CH = (10/0,280) * 0,371 = 13,25 
Teste 2 = CH = (10/0,280) * 0,401 = 14,32 
 
Referência: 
Homem adulto = 14 – 18 g/dL. 
 
Conclusão 
 
Em relação ao teste, este demostrou ser de fácil execução e interpretação. Quanto ao resultado, o 
valor 14,32 g/dL, encontra-se dentro dos limites estabelecidos, contudo é necessário considerar 
que: hemoglobina baixa poderemos ter os seguintes sintomas – palidez, mucosas sem cor, cansaço 
anormal, falta de ar em esforço. Considerando que cada organismo está submetido a uma 
realidade social e biológica, torna-se interessante a observância dos principais sintomas e 
desconfortos para melhor entender o problema. 
 
 
Aula 02 
Roteiro 01 
 
Nesta aula, foi explicado o que é e, como funciona a “Câmara de Neubauer”, assim o professor 
desenhou a câmara e esboçou um esquema, ou seja, uma forma padronizada de contagem manual 
de hemácias – com visualização ao microscópio. Contudo, essa técnica não é tão frequente, 
atualmente esse processo é automatizado. 
 
Para o cálculo da contagem usou-se a expressão abaixo: 
 
Ht = (N°. de Hc * 5) * (Fd) * (Ft), onde: 
 
Ht: Hemácia total; 
N°. de Hc: Hemácias contadas; 
Fd: Fator de diluição; 
Ft: Fator de transferência. 
 
Procedimento 
 
1. Separar os reagentes e preparar amostra; 
 Diluir e aguardar tempo. 
2. Lançar gota da amostra na câmara e ajustar lâmina; 
3. No microscópio, realizar a contagem conforme técnica de padronização: quadros 1, 2, 3, 
4 e 5, conforme figura 11. 
 
 
Figura 11. Câmara de Neubauer. 
Disponível em: http://www.splabor.com.br/blog/camara-de-contagem-neubauer/aprendendo-mais-saiba-como-
realizar-a-limpeza-correta-de-sua-camara-de-contagem-camara-de-neubauer/. Acesso em: 21/09/2021. 
 
http://www.splabor.com.br/blog/camara-de-contagem-neubauer/aprendendo-mais-saiba-como-realizar-a-limpeza-correta-de-sua-camara-de-contagem-camara-de-neubauer/
http://www.splabor.com.br/blog/camara-de-contagem-neubauer/aprendendo-mais-saiba-como-realizar-a-limpeza-correta-de-sua-camara-de-contagem-camara-de-neubauer/
 
 
De acordo com a tabela abaixo, da contagem obteve-se o seguinte valor: 
 
Tabela 02 – Esquema de contagem. 
Contagem – quadrantes Total 
1 10-16-16-12-6-5-12-12-10-15-15-10-5-7-11-8 170 
2 6-11-10-12-11-12-13-9-6-8-11-8-7-8-6-5 143 
3 6-14-6-8-11-12-19-9-10-7-7-7-8-8-14-5 142 
4 11-12-5-4-14-11-13-9-11-10-9-11-7-9-10-6 152 
5 7-11-7-9-10-12-12-6-4-10-10-10-6-9-7-6 136 
 743 
Fonte: (Do autor) 
 
 
Aplicando a fórmula, Ht = (N°. de Hc * 5) * (Fd) * (Ft), teremos: 
 
Ht = (743* 5) * (200) * (10) 
Ht = 7.430.000 mm3 
 
Referência: 
Homem adulto - 4.2 a 5.9 mm3 
 
Conclusão 
 
O esquema de contagem de eritrócitos na câmara de Neubauer foi inteligível e exequível. 
Todavia, essa contagem manual é passível de erros, em especial quando o volume de amostras é 
considerável. O resultado de 7.430.000 ficou fora para maior dos valores de referência - Homem 
adulto - 4.2 a 5.9 milhões, nesse caso descarta-se o quadro de anemia e, para fechar o diagnóstico 
deve-se estar atento aos quadro sintomático, também a repetição do exame em períodos diferentes 
– acompanhar a evolução do quadro, em caso de persistência dos valores sugere-se a investigação 
da policitemia. 
 
 
 
 
 
 
Aula 02 
Roteiro 02 
 
Esse procedimento de contagem de leucócitos na Câmara de Neubauer é semelhante ao das 
hemácias, nesse caso específico o que munda no esquema é o número de quadros envolvidos na 
contagem e a forma de fazer o cálculo. Na tabela 03, pode-se melhor entender o esquema de 
contagem. 
 
Tabela 03 – Esquema de contagem leucócitos.Contagem – quadrantes Total 
1 7-4-3-6-5-1-4-3-2-8-4-4-6-2-2-6 67 
2 8-4-3-7-3-5-3-2-8-3-8-3-3-2-4-2 68 
3 1-2-1-3-3-3-3-7-4-4-3-7-3-2-1-2 49 
4 4-6-9-7-1-6-7-5-2-6-2-3-3-3-6-5 49 
 259/4 
Fonte: (Do autor) 
 
Aplicando a fórmula, Cl = (N°. de Lc / 4) * (Fd) * (Ft), teremos: 
 
Cl = (259 / 4) * (20) * (10) 
Cl = 12.950 mm3 
 
Referência: 
Homem adulto - 4000 a 11000 mm3 
 
Conclusão 
O resultado apresentado 12.950 leucócitos por mm3 está acima do valor de referência – 11.000 
mm3. Contudo, a alteração apresentada não é busca, porém na anamnese é plausível a ligação 
sintomática com os resultadas. Assim, torna-se importante investigar – uso de medicamentos, 
alergias persistentes, inflamações crônicas, gravidez e outros contribuintes que se relacionem. 
Com isso, maior será a certeza das reais causas dessa alteração e, com isso a apresentação de uma 
terapêutica adequada ao caso específico. 
 
 
 
 
Aula 03 
Roteiro 01 
 
De início, o professor enfatizou a importância do ferro (Fe) e sua interação com o oxigênio (O2) 
do ar e o transporte do (O2) para os pulmões. Em razão disso e outras funções, por vezes é 
necessário quantificar em dosagem o elemento ferro no organismo – saber se há falta ou excesso. 
Isso pode ser possível através de reações e, um dos reagentes empregados neste caso será o 
“ferrozine”, que irá reagir com a amostra formando um complexo com coloração que possibilitará 
a medição no espectrofotômetro (560 nm). O professor também diferençou o soro do plasma – o 
soro é o plasma sem fibrinogênio - uma glicoproteína sintetizada no fígado. 
Em sequência, explicou a execução do teste (ferro sérico) realizado em duas etapas, de acordo 
com as tabelas 04 e 05 abaixo. 
 
Observação: todos os valores iniciais de foram ajustados (por múltiplo de 3), em função de 
adequar a leitura no espectrofotômetro, 
 
Tabela 04 – Fase 1 (Preparo das soluções) 
 BRANCO TESTE PADRÃO 
Tampão 3,00 ml 3,00 ml 3,00 ml 
Soro - 0,75 ml - 
Padrão 2 - - 0,75 ml 
Agua 0,75 ml - - 
Fonte: (Do autor) 
 
Tabela 05 – Fase 2 (Adição do reagente) 
 BRANCO TESTE PADRÃO 
Ferrozine 0,075 ml 0,075 ml 0,075 ml 
Fonte: (Do autor) 
 
Conforme tabelas, o teste foi realizado na sequência: 
 
a) Preparação dos tubos com amostras. 
- realizar leitura no espectrofotômetro (560 nm). 
b) Adição do reagente (Ferrozine) nos tubos. 
 
- realizar leitura no espectrofotômetro (560 nm). 
c) Realizar os cálculos. 
d) Comparar com referências. 
 
Ambas as fases foram levadas ao espectrofotômetro e obtidas as seguintes leituras: 
 
Fase 1 (sem reagente): 
Absorbância Teste = 0,006 
Absorbância Padrão = 0,000 
 
Fase 2 (com reagente ferrozine): 
Absorbância Teste = 0,301 
Absorbância Padrão = 0,291 
 
Através dos valores, foi realizado o cálculo da concentração de ferro (Fe), como segue: 
 
CFe = (A2 – A1) / VP * 500, onde: 
 
CFe = Concentração de ferro; 
A2 = Absorbância teste fase 2; 
A1 = Absorbância teste fase 1; 
VP = Valor do padrão. 
 
CFe = (A2 – A1) / VP * 500: 
CFe = (0,301 – 0,006) / 0,291 * 500: 
CFe = 505,87 µg/dL 
 
Referencias: 
 
Crianças: 40 a 120 µg/dL. 
Homens: 65 a 175 µg/dL. 
Mulheres: 50 170 µg/dL 
 
 
 
 
Conclusão 
 
Geralmente, a dosagem de ferro sérico é solicitada no diagnóstico diferencial de anemias, em 
valores altos conforme o resultado do teste 505,87 µg/dL (referência homem adulto = 65 a 175 
µg/dL), sugere-se hemocromatose e hemossiderose. Quando baixo, sugere-se anemia ferropriva, 
glomerulopatias e outros sintomas. 
 
 
Aula 03 
Roteiro 02 
 
O objetivo principal desta prática foi o de aprender a executar corretamente um esfregaço 
sanguíneo de qualidade. Para isso, o professor foi ao quadro e ilustrou a técnica indicando as 
principais dificuldades e erros cometidos. Disse: “somente a prática constante, será possível 
produzir um esfregaço adequado”. 
 
Sequência do esfregaço: 
 
a) Preparar lâmina; 
- limpeza. 
b) Realizar o esfregaço; 
- secar 
c) Coloração; 
- fixação. 
- corante (vermelho). 
- corante (azul) 
 
Observação: manter a lâmina mergulhada em cada fase por aproximadamente cinco (05) 
segundos. 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
 
Conforme figura 03, vários são os erros que podem acontecer durante a execução de um esfregaço 
sanguíneo. Assim, faz-se necessário a persistência e observação para aprimorar esta importante 
parte da análise, na figura 12 pode-se um modelo de esfregaço padrão. 
 
 
Figura 12 – Modelo ideal de esfregaço. Disponível em: 
https://lh3.googleusercontent.com/-hen6rq9Z0Lk/WUktn_H-
wYI/AAAAAAAAVf4/ASBKH0ztfjg0B2LOym4LlQXnNNwPfizngCHMYCw/s1600-
h/esfrega%25C3%25A7o%255B6%255D. Acesso em: 27/09/2021. 
 
 
Aula 04 
Roteiro 01 
 
Para a prática desta aula, parte-se do pressuposto que o aluno entendeu perfeitamente o método 
da confecção da lâmina de esfregaço e, agora deverá executar a prática de visualização das 
hemácias em lâminas e verificar as alterações, conforme modelo figura 06. 
 
Figura 06 – Alterações hemácias. Disponível em: https://www.biologianet.com/histologia-
animal/hemacias.htm. Acesso em: 21/09/2021. 
 
 
 
https://lh3.googleusercontent.com/-hen6rq9Z0Lk/WUktn_H-wYI/AAAAAAAAVf4/ASBKH0ztfjg0B2LOym4LlQXnNNwPfizngCHMYCw/s1600-h/esfrega%25C3%25A7o%255B6%255D
https://lh3.googleusercontent.com/-hen6rq9Z0Lk/WUktn_H-wYI/AAAAAAAAVf4/ASBKH0ztfjg0B2LOym4LlQXnNNwPfizngCHMYCw/s1600-h/esfrega%25C3%25A7o%255B6%255D
https://lh3.googleusercontent.com/-hen6rq9Z0Lk/WUktn_H-wYI/AAAAAAAAVf4/ASBKH0ztfjg0B2LOym4LlQXnNNwPfizngCHMYCw/s1600-h/esfrega%25C3%25A7o%255B6%255D
https://www.biologianet.com/histologia-animal/hemacias.htm
https://www.biologianet.com/histologia-animal/hemacias.htm
 
 
Através do conhecimento prévio e de um modelo em mãos o analista poderá iniciar e perfeiçoar 
a prática de identificação das alterações nas hemácias, com visto na imagem lâmina, figura 13. 
 
 
 
Figura 13 – Lâmina com alterações nas hemácias. Disponível em: 
https://laces.icb.ufg.br/p/20104-alteracoes-patologicas-serie-vermelha-sangue-periferico. Acesso em: 27/09/2021. 
 
Na figura 13, visualizamos as seguintes alterações: 
 
a) Setas comum – eliptócitos (perdem a elasticidade ao passarem por um vaso de pequeno 
calibre e, não retornam ao formato normal); 
b) Setas tracejadas – acantócitos (apresentam projeções irregulares). 
 
 
Conclusão 
 
A partir da percepção da diferenciação das alterações das hemácias, entende-se melhor o 
eritrograma e sua função qualitativa e quantitativa. Observou-se que através da microscopia é 
possível a detecção de doenças relacionadas ao tecido sanguíneo, tais como: doenças hepáticas, 
anemias, intoxicação (chumbo), deficiência enzimática e outras. 
 
 
Aula 04 
Roteiro 02 
 
Para essa prática, foi explicado como é realizada a contagem total e as classificações dos 
leucócitos, para isso fez-se uso de uma tabela condicional em percentual (%), visto abaixo, tabela 
06. 
 
 
https://laces.icb.ufg.br/p/20104-alteracoes-patologicas-serie-vermelha-sangue-periferico
 
 
Tabela 06 – Contagem/classificação (%) dos leucócitos. 
CELULAS QUANTIDADE % 
Neutrófilos bastonetes 0 – (0 – 5) 
Neutrófilos segmentados 45 – (20 – 60) 
Linfócitos 35 – (15 – 50) 
Monócitos 7 – (1 – 10) 
Eosinófilos 0 – (1 - 6) 
Basófilos 0 – (0 – 2) 
Fonte: (Do autor) 
 
A contagem foi realizada por um aluno de cada grupo, os valores da tabela 06, representam a 
contagem em varredura de uma das lâminas, que fora distribuída. Após a apresentação dos valores 
obtidos pelos grupos, o professor fez considerações sobre os erros, acertos. 
Além da tabela de contagem, esta operação pode também ser realizada por contador manual de 
células sanguíneas, conforme figura 14 ou de forma automática, visto na figura 15. 
 
 
Figura 14 – Contador de células manual. 
Disponível em: 
http://www.atlasdiagnostica.com.br/contador-de-celula-sanguineas. Acesso em: 27/09/2021. 
 
 
 
Figura 15 – Contadorde células automático. 
Disponível em: https://laborana.com.br/contador-automatico-de-celulas-sanguineas-7-parametros-labcc550-1866. 
Acesso em: 27/09/2021. 
 
 
 
 
http://www.atlasdiagnostica.com.br/contador-de-celula-sanguineas
https://laborana.com.br/contador-automatico-de-celulas-sanguineas-7-parametros-labcc550-1866
 
 
Conclusão 
 
Com o resultado do Leucograma, podemos avaliar a situação das células de defesa do nosso 
organismo, isto é, a capacidade de respostas efetivas frente as inúmeras agressões diárias. Assim, 
podemos detectar por exemplo: 
 
a) Neutrofilia – processos infecciosos e inflamatórios, alimentação, uso de medicamentos e 
estresse. 
b) Neutropenia – infecções virais; 
c) Eosinofilia – alergias, reações medicamentosas, parasitoses; 
d) Monocitose – infecções crônicas (tuberculose, sífilis); 
e) Linfocitose – infecções virais. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
TRATAMENTO Hematologia Clínica. Disponível em: 
https://clinicasoma.com.br/tratamentos/hematologia-clinica/. Acesso em: 19/09/2021. 
 
AUMENTE seu hematócrito com auxílio da alimentação. Disponível em: 
https://www.trisportmag.com.br/fuel-aumente-seu-hematocrito-com-o-auxilio-da-alimentacao/. 
Acesso em: 19/09/2021. 
 
HEMOGLOBINA. Disponível em: https://labtest.com.br/wp-
content/uploads/2016/09/Hemoglobina_43_Port.pdf. Acesso em: 20/09/2021. 
 
HEMATOCRITO exame nossa saúde. Disponível em: https://kasvi.com.br/hematocrito-exame-
nossa-saude/. Acesso em: 20/09/2021. 
 
TÉCNICA esfregaço sanguíneo. Disponível em: 
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/tecnica-esfregaco-sanguineo/. Acesso em: 20/09/2021. 
 
https://clinicasoma.com.br/tratamentos/hematologia-clinica/
https://www.trisportmag.com.br/fuel-aumente-seu-hematocrito-com-o-auxilio-da-alimentacao/
https://labtest.com.br/wp-content/uploads/2016/09/Hemoglobina_43_Port.pdf
https://labtest.com.br/wp-content/uploads/2016/09/Hemoglobina_43_Port.pdf
https://kasvi.com.br/hematocrito-exame-nossa-saude/
https://kasvi.com.br/hematocrito-exame-nossa-saude/
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/tecnica-esfregaco-sanguineo/
 
ALTERAÇÃO morfológica das hemácias. Disponível em: 
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/01/alteracao-morfologica-das-hemacias.html. 
Acesso em: 21/09/2021. 
 
LEUCOCITOS. Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/leucocitos.htm. Acesso em: 
21/09/2021 
 
ANEMIAS causadas por eritropoese deficiente. Disponível em: 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/anemias-causadas-
por-eritropoese-deficiente/anemia-por-defici%C3%AAncia-de-ferro. Acesso em: 22/09/2021. 
 
LEUCOCITOSE ou aumento de leucócitos. Disponível em: 
https://drmarcelbrunetto.com.br/leucocitose-ou-aumento-de-leucocitos/. Acesso em: 23/09/2021. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/01/alteracao-morfologica-das-hemacias.html
https://www.ufrgs.br/lacvet/leucocitos.htm
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/anemias-causadas-por-eritropoese-deficiente/anemia-por-defici%C3%AAncia-de-ferro
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/anemias-causadas-por-eritropoese-deficiente/anemia-por-defici%C3%AAncia-de-ferro
https://drmarcelbrunetto.com.br/leucocitose-ou-aumento-de-leucocitos/

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