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17 3ºAula Gestão da cadeia de suprimentos Olá, alunos(as)! Como estão indo até aqui? Estão gostando do conteúdo? Bom, passamos agora à discussão acerca da Cadeia de Abastecimento, que é um conjunto de ações para a obtenção de materiais para a organização, de modo que promova a disponibilização de produtos para os consumidores. Boa aula! Gestão de Compras II 18 Objetivos de aprendizagem 1 - Cadeia de suprimentos 2 - Características da cadeia de abastecimento integrada Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • compreender o funcionamento da Cadeia de Suprimentos; • identificar as maneiras de aplicá-la na organização. Seções de estudo Segundo Bertaglia (2006), a cadeia de abastecimento corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os clientes e consumidores os desejarem. Além de ser um processo bastante extenso, a cadeia apresenta modelos que variam de acordo com as características do negócio do produto e das estratégias utilizadas pelas empresas para fazer com que o bem chegue as mãos dos clientes e consumidores. Bertaglia (2006) afi rma que o conceito sofreu evoluções importantes durante os últimos anos. A cadeia de abastecimento integrada apresenta uma visão mais ampla do que se conhece como cadeia logística, esta mais limitada à obtenção e movimentação de materiais e a distribuição física de produtos. SANTOS, Valquíria Pereira dos. Logística: modalidades de distribuição e linha de produção. Disponível em: < http://www.unisalesiano.edu.br/ simposio2011/publicado/artigo0031.pdf>. Acesso em: 15/09/2014. 1 - Cadeia de suprimentos Ao falar sobre Cadeia de Suprimentos, podemos notar que se trata de um conjunto de ações desenvolvidas no intuito de obter materiais, promover-lhes valor e favorecer a disponibilização dos produtos. É fundamental ter em mente que isso se dá de forma que sempre se leve em consideração os consumidores: quais são suas concepções? Quais os tipos de produto precisam? Nesse contexto, leiam o texto abaixo, acerca do tema: Saber Mais O termo “cadeia de abastecimento” está relacionado à expressão proveniente do inglês supply chain management. Nunca se falou tanto em atender às exigências dos consumidores como tem acontecido na contemporaneidade. Por outro lado, os consumidores nunca foram tão exigentes. Isso mostra que estão se informando acerca dos seus direitos e os exigindo cada vez mais. Sendo assim, o conceito de Resposta Eficiente ao Cliente (ECR) vem sendo amplamente utilizado e sendo muito eficaz na resposta ao consumidor: A implementação com êxito da estratégia do canal de distribuição é fundamental para se obter sucesso no mercado. Contudo, essa é uma atividade extremamente complexa. Para efetuar a implementação de uma estratégia de canal de distribuição, os passos que relacionaremos abaixo devem ser observados (SANTOS, 2011, p. 2). http://www.unisalesiano.edu.br/ simposio2011/publicado/artigo0031.pdf Esse conceito corresponde à execução das ações da empresa de modo conjunto e organizado, de modo a otimizar o tempo da empresa e, principalmente, atender o cliente com eficácia. É necessário, para tanto, existir atividades de cooperação entre todos os setores dentro da organização, desde o momento da seleção da matéria-prima até a disponibilização do produto ao consumidor. Nota-se que, ao aplicar mesmo que parcialmente o conceito de ECR na empresa, a cadeia de abastecimento será afetada. A implantação total ou parcial do conceito ECR (Resposta Eficiente ao Cliente) afeta sobremaneira o comportamento da cadeia de abastecimento. As atividades, dessa forma, podem ser identificadas, e os procedimentos reduzem os custos e aumentam a velocidade da cadeia. É nela que se vão identificar as atividades físicas e os procedimentos que agregam importância aos processos, contribuindo para a redução de custos e para o aumento da velocidade da cadeia. Segundo Bertaglia (2003), o gerenciamento efetivo e apropriado da cadeia de abastecimento deve considerar todos os aspectos relevantes e as peças fundamentais do processo de tal forma que seja o mais ágil possível sem comprometer a qualidade ou a satisfação do cliente, mantendo ainda o custo total competitivo (SANTOS, 2011). 19 As decisões estratégicas envolvem principalmente as políticas corporativas da empresa ou das empresas participantes do processo, já que o conceito da cadeia de abastecimento extrapola os limites de uma determinada empresa, estendendo-se aos fornecedores e clientes. As decisões operacionais são aquelas que lidam com o dia-a-dia da empresa, procurando soluções para os seus problemas diários. No entanto, as decisões estratégicas devem, guardadas as proporções, orientar as atividades operacionais. Ou seja, deve existir um alinhamento entre a decisão operacional e aquela que estrategicamente a organização persegue a médio e longo prazos. Embora essa afi rmação pareça ser evidente, muitas organizações têm os seus resultados estratégicos afetados devido às decisões operacionais erroneamente tomadas e sem vínculo com os objetivos traçados a longo prazo. É por isso que o conceito de Planejamento Integrado de Vendas e Operações (Sales and Operations Plan) deve ser aplicado em sua essência, para certifi car que as decisões tomadas pelas áreas mais operacionais sejam orientadas por um plano superior, que considere as variáveis da organização e não de um determinado setor. Fonte: <http://www.grupos.com.br/group/adm02.uninove/Messages. nth=9&id=1220835228280375&attach=Material%201%20-%20Introd.%20 -%20RC%20-%20G%20-%20Exerc%EDcios.doc>. Acesso em 15/09/2014. 2 - Características da cadeia de abastecimento integrada Percebe-se, dessa forma, que é necessário ter um conhecimento aprofundado acerca da estrutura da cadeia de suprimento, tais como: [...] conhecimentos dos padrões de mercado e suas respectivas demandas, modelo de distribuição, nível de serviço e sua relativa importância, distâncias, modelos de transporte, elementos de custos, características dos produtos, canais de distribuição geográfi ca e outros pontos não menos importantes (LIMA, SILVA e JÚNIOR, s.d. p. 2). As decisões são orientadas tanto para o curto prazo, como também para o longo prazo. Ao serem tomadas as decisões, portanto, é necessário que seja envolvido tanto as políticas da empresa quanto das empresas participantes, pois quando se pensa em cadeia de produção, é necessário ter claro que se vai além dos limites e se considera também as empresas que farão parte do processo de produção. Ressalta-se, contudo, que toda cadeia de abastecimento deve considerar a agilidade do serviço, de forma que nunca comprometa a qualidade ou a garantia de satisfação do cliente. Ainda, para que a produção seja qualitativa à empresa, verifica-se detalhadamente o custo total da produção e sua competitividade, comparada às outras empresas do mesmo ramo. É preciso termos claro, contudo, que os fatores em destaque são variáveis e, portanto, precisam ser levados em consideração. A cadeia de suprimentos é, por vezes, bastante complexa. Portanto, é preciso estuda- los individualmente. Entre as questões nas quais precisamos focar, está a questão de saber identificar quantidade e localização de fornecedores e clientes. Abaixo, discutimos algumas questões para auxiliá- los(as) nesses aspectos. [...] identifi cam-se quatro tipos de modalidades [de distribuição], que segundo Kapoor (2004) são: a) distribuição extensiva – modalidade utilizada quando uma empresa pretende alcançar o maior número de pontos de venda do mercado, através de um canal de distribuição longo. É viável em empresas com um grande número de vendedores e forte organização comercial. Tem a vantagem de permitir que os produtos consigam atingir o maior número de consumidores;por outro lado, tem como desvantagens o elevado custo que impõe à empresa, além de uma possível perda parcial de controle sobre o canal; b) distribuição exclusiva – baseia-se na concessão a um intermediário da exclusividade da distribuição do produto, em determinado território. Pressupõe que o intermediário concessionado não venda produtos similares de outras marcas. Esta modalidade é normalmente utilizada por PMEs que não detêm grande conhecimento do mercado-alvo. Adicionalmente, é frequente ser de responsabilidade do intermediário o ônus da força de venda, das reparações técnicas e da assistência pós-venda. Um tipo particular e bastante atual desta modalidade de distribuição é o sistema de franchising; c) distribuição seletiva – besta modalidade o produtor escolhe um número reduzido de distribuidores, aos quais normalmente são fi xados cotas de vendas, como possibilidade de se estabelecer princípios de exclusividade de vendas num determinado território. A seleção de distribuidores é feita em função de dois critérios essenciais: a localização do distribuidor e o posicionamento; d) distribuição intensiva – utiliza-se esta modalidade como complemento à modalidade de distribuição seletiva ou extensiva quando é necessário. SANTOS, Valquíria dos. Logística: modalidades de distribuição e linha de produção. Disponível em: <http://www.unisalesiano.edu.br/simposio2011/ publicado/artigo0031.pdf>. Acesso em: 15/09/2014. Gestão de Compras II 20 Figura 3.1 - Cadeia integrada de suprimentos Fonte: <http://fateclog.blogspot.com.br/2011/10/cadeia-de-suprimentos-e-maior-que.html>. Acesso em: 12/09/2014. Figura 3.2 - Cadeia de abastecimento Fonte: <http://www.guiadotrc.com.br/logistica/visao_sistemica.asp>.Acesso em: 12/09/2014. 21 Retomando a aula Chegamos, assim, ao fi nal da terceira aula. Espero que agora tenha fi cado mais claro o entendimento de vocês sobre a Cadeia de Suprimentos. Vamos, então, recordar: Caros(as) alunos(as), o processo descrito nas imagens acima são apenas exemplos, ou seja, descrevem somente um dos níveis da cadeia. Cada organização deverá adaptar de forma particular ao seu próprio processo. Espero que tenham gostado da aula! O tema é muito pertinente e deve ser bem compreendido em nossa profissão, não é mesmo? 1 – Cadeia de suprimentos Ao falar sobre Cadeia de Suprimentos, podemos notar que se trata de um conjunto de ações desenvolvidas no intuito de obter materiais, promover-lhes valor e favorecer a disponibilização dos produtos. 2 - Características da cadeia de abastecimento integrada Toda cadeia de abastecimento deve considerar a agilidade do serviço, de forma que nunca comprometa a qualidade ou a garantia de satisfação do cliente. Ainda, para que a produção seja qualitativa à empresa, verifica-se detalhadamente o custo total da produção, e sua competitividade, comparada às outras empresas do mesmo ramo. c. Disponível em: <http://www.aedb.br/ seget/artigos09/14_aprovado>. PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management) – conceitos, estratégias, práticas e casos. São Paulo: Atlas, 2004. Vale a pena Vale a pena ler
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