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1 @eai.fisio Mais prevalente em esportes como corrida, tênis, ginastas e vôlei. Acomete pessoas jovens, dor de início insidioso, lesão por overuse. Não tem histórico de trauma, dor na virilha, chamada de dor em C, dor não é palpável e sim no interior. Piora quando a pessoa faz flexão, principalmente até o final da amplitude e rotação externa. Precisa ter alteração morfológica para ser diagnosticado como SIFA. Em repouso a dor melhora. É mais comum ser unilateral. Sintomas: dor em C que piora na flexão do quadril, pode acometer pessoas sedentárias ou ativas, ativas que tem impacto devido ao esporte. Pessoas sedentárias que passam muito tempo sentadas (quadril em flexão). Pode apresentar clique, bloqueio (art. trava), rigidez e restrição de ADM. Sinais: teste de FADIR positivo, dor anterior. Pode ter claudicação, compensando tudo com o membro contralateral. Fraqueza dos mm. do quadril. Recomendado avaliar a marcha do paciente, teste de step down, contraturas ao redor do quadril ADM do quadril, teste de FADIR (mais preciso) e FABER, palpação no iliopsoas em busca de contratura. Achados de imagem: três tipos de alterações, tipo CAM, PINCER ou MISTO. Somente os achados sem sintomas não significa nada, então os achados devem estar associados aos sintomas. CAM: má formação da cabeça do fêmur, a cabeça femoral é maior e está mais acoplada ao acetábulo (congênita), mais comum em homens. PINCER: o acetábulo recobre mais a cabeça do fêmur, impacto antes do momento durante o movimento, mais comum para as mulheres. Pode ter tanto o acetábulo cobrindo mais, mas também pode ser uma alteração do plano de movimento da pelve, se ela estiver em anteversão também ocorre. Questionário para pacientes com dor no quadril, avalia a capacidade funcional. Conservador: educação em dor, diminuir os movimentos de compensação, melhorar a marcha, evitar o repouso, realizar as AVD e diminuir as crenças de incapacidade, modificar o estilo de vidas e atitudes, intercalar atividades para evitar longos períodos sentados na mesma posição, em atletas diminuir a carga. Medicamentos orais. Reabilitação: melhorar a estabilidade do quadril, controle neuromuscular, força, ADM e padrões de movimento. Exercícios de tronco + exercícios de quadril são melhores do que apenas exercícios de quadril, devido ao uma melhor destruição de cargas e mais liberação de hormônios. Exercícios ativos são mais benéficos que passivos (eletro, mobilizações e alongamentos. Pacientes podem ter dificuldade para fazer força de adutores e flexores, dica: diminuir carga e alavanca, mudar os exercícios para isométrico. Mulligan pode auxiliar a ganhar ADM e diminuir a dor, abrindo espaço para iniciar os exercícios. Cirúrgico: cirurgia aberta ou artroscópica, melhora da morfologia do quadril e reparação dos tecidos danificados. Mas não é garantido que a dor irá melhorar, propor a cirurgia somente diante da falha do tratamento conservador com fisioterapia por ao menos 3 meses. Um bom fator prognóstico para a cirurgia é o paciente ter alta funcionalidade. 2 @eai.fisio Na artroscopia o resultado foi melhor em 12 meses para a qualidade de vida do que apenas o tratamento conservador. Em 6 meses os resultados foram iguais para cirurgia e tratamento conservador. Complicação comum da cirurgia: meralgia parestésica: lesão do nervo cutâneo femoral lateral, perda da sensibilidade. O atleta pode continuar praticando esporte, possivelmente com o tratamento conservador isso é possível, sem o tratamento os sintomas provavelmente irão retornar. É provável que os pacientes com CIFA (tipo CAM) possam desenvolver osteoartrite. Mas isso não significa que o tratamento para CIFA impeça a OA.
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