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QUESTOES DO SAGA

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Fisiopatologia celular 
 
1. 
O crescimento desorganizado de um tecido específico, resultando em células que variam de 
tamanho, forma e aspecto e que podem ser um foco de surgimento de câncer, é denominado: 
 
A. Metaplasia fisiológica 
B. Atrofia 
C. Displasia 
D. Hipertrofia patológica 
E. Aplasia 
 
A. 
A metaplasia fisiológica é típica do colo uterino e está relacionada com a função hormonal. 
 
B. 
A atrofia reduz o tecido. 
 
C. 
A displasia é fortemente implicada com o surgimento do câncer. 
 
D. 
Na hipertrofia patológica ocorre aumento do tamanho das células, não com divisão celular. 
 
E. 
Todas as alternativas estão corretas. 
Apenas a alternativa C está correta. As alternativas A, B e D têm erros: 
A) A metaplasia fisiológica é típica do colo uterino e está relacionada com a função hormonal. 
B) A atrofia reduz o tecido. 
C) Na hipertrofia patológica ocorre aumento do tamanho das células, não com divisão celular. 
 
2. 
Uma mulher de 75 anos, com doença de Alzheimer, faleceu em função da insuficiência 
cardíaca congestiva. À necropsia, o cérebro mostra sulcos alargados e diminuição de 
massa. O cérebro dessa paciente exemplifica qual das seguintes respostas à lesão 
crônica? 
 
A. Metaplasia patológica 
B. Atrofia 
C. Hiperplasia fisiológica 
D. Hipertrofia fisiológica 
A. 
A 
Na metaplasia patológica ocorre substituição de tecido com células de mesma origem 
embrionária do tecido substituído. 
 
B. 
A atrofia é caracterizada pela diminuição do número de células; no caso dos sulcos, os espaços 
vão ficar maiores. 
 
C. 
Na hiperplasia fisiológica ocorre aumento do número de células, o que não aconteceria no tecido 
nervoso de forma fisiológica. 
 
D. 
Na hipertrofia fisiológica ocorre aumento do tamanho das células, aumentando, portanto, o 
tecido. 
 
E. 
Todas as alternativas estão corretas. 
 
Apenas a alternativa B está correta. As alternativas A, C e D têm erros: 
A) Na metaplasia patológica ocorre substituição de tecido com células de mesma origem 
embrionária do tecido substituído. 
C) Na hiperplasia fisiológica ocorre aumento do número de células, o que não aconteceria no 
tecido nervoso de forma fisiológica. 
D) Na hipertrofia fisiológica ocorre aumento do tamanho das células, aumentando, portanto, o 
tecido. 
3. 
A sobrevivência de uma célula está associada diretamente a homeostasia, garantindo 
assim a manutenção do volume celular e do meio intracelular. Nesse contexto, o equilíbrio 
intracelular de proteínas, aminoácidos e outros substratos orgânicos, é mantido pela 
Na+/K+-ATPase que bombeia sódio (Na+) para fora em troca de potássio (K+). Assinale qual 
condição pode interferir no funcionamento Na+/K+-ATPase, interferir na homeostase 
celular e ocasionar morte celular necrótica? 
A. 
Hiperglicemia. 
 
B. 
Insuficiência renal. 
 
C. 
Hipóxia. 
A homeostase intracelular de Na+ pode ser interrompida se a atividade da Na+/ K+-ATPase for 
diminuída por deficiência de ATP induzida por isquemia, hipoxia, hipoglicemia. 
 
D. 
Taquicardia. 
 
E. 
Aumento da diurese. 
 
4. As mudanças observadas nas células quando se adaptam a agentes estressores, 
promovendo metaplasia: 
 
A. 
São irreversíveis. 
Na metaplasia, quando o agente causador das mudanças é removido, geralmente as células 
voltam ao seu estado normal. 
 
B. 
Sempre resultam em câncer. 
Na presença de um estressor persistente, as células PODEM desenvolver mudanças que 
causam câncer. 
 
C. 
Mudam de um tipo celular para outro. 
A metaplasia refere-se à mudança de um tipo celular para outro. 
 
D. 
Mostram diferenciação anormal. 
O crescimento anormal e o processo de diferenciação desordenado de células são 
características de alterações do tipo displásicas. 
 
 
E. 
Todas as alternativas estão corretas. 
A alternativa C está correta, pois afirma que a metaplasia refere-se à mudança de um tipo celular 
para outro. 
 
5. Assinale a alternativa que apresenta a definição correta de endonucleases. 
A. 
As endonucleases são enzimas que atuam reconhecendo sequências de pares de bases 
específicas em moléculas de DNA e cortando-as nesses pontos. 
Essa definição está correta, pois as endonucleases, de fato, atuam reconhecendo sequências de 
pares de bases específicas em moléculas de DNA. 
B. 
São uma condição de hiperplasia promovida pela estimulação hormonal excessiva. 
 
Essa é a definição de acromegalia. 
 
C. 
É o evento de morte celular, geneticamente programada, que envolve uma série de alterações 
morfológicas no citoplasma e núcleo, causando a inativação e a fragmentação da célula 
apoptótica, ao final de seu ciclo celular. 
 
Essa é a definição de apoptose. 
 
D. 
Estuda as doenças e seus agentes estressores. 
 
Fator comum para o desenvolvimento de displasia cervical. 
 
E. 
Apontado como um fator comum para o desenvolvimento de displasia cervical. 
 
Essa alternativa se refere ao HPV. 
Neoplasias e Carcinogênese 
 
1. 
Segundo a classificação dos neoplasmas linfoides, indique um tipo de doença de células 
T. 
A. 
Angioimunoblástico. 
Doença do tipo angioimunoblástico ocorre em células T maduras ou periféricas. 
 
. 
B. 
Folicular. 
A doença do tipo folicular ocorre em células B. 
 
C. 
Nodal. 
A doença do tipo nodal ocorre em células B. 
 
D. 
MALT. 
MALT é uma tipo de doença de células B do tecido linfoide associado à mucosa. 
 
E. 
Esplênico. 
A doença do tipo esplênica ocorre nas células B do baço. 
 
2. Sobre o neoplasma hematológico, assinale a alternativa correta. 
A. 
É uma doença maligna derivada de precursores hematopoiéticos. 
Sim, eles surgem de diferentes tipos de células-tronco. 
 
B. 
Não se infiltram em órgãos e tecidos. 
 
Podem infiltrar-se em vários tipos de tecidos ou órgãos. 
 
 
C. 
Não formam linfomas. 
 
Sim, podem formar tumores nos tecidos linfoides, especialmente linfomas originados dos 
linfoblastos. 
 
D. 
É uma doença benigna. 
 
É uma doença maligna. 
 
E. 
Não está associado à expressão de proteínas sobre a superfície celular. 
 
Está associado à expressão de proteínas sobre a superfície celular. 
 
3. Indique a alternativa correta sobre o câncer de cólon. 
A. 
A primeira alteração na sua evolução é a hiperplasia na superfície epitelial. 
Sim, as células epiteliais do lúmen vão se multiplicando de forma anormal. 
 
B. 
É uma doença estritamente hereditária. 
 
Não, existem componentes ambientais que podem predispor a este tipo de tumor. 
 
C. 
Alterações displásicas, como a perda de produção de mucina pelo cólon, não estão presentes 
neste tipo de câncer. 
 
Sim, podem ocorrer alterações da produção de mucina, assim como da polaridade celular. 
 
D. 
Não há sangramento neste tipo de câncer. 
 
Sim, podem ocorrer lesões microscópicas de vasos sanguíneos, que são detectadas no exame 
de sangue oculto nas fezes. 
 
E. 
Não gera metástase. 
 
Sim, pode gerar metástase, por exemplo, no fígado e nos pulmões. 
 
4. Sobre o câncer de mama, indique a alternativa correta. 
A. 
Uma das formas de diagnóstico é a mamografia, que é um exame de ultrassom da mama. 
 
O exame de mamografia é um exame de raio-x, digital ou analógico, o qual dever ser realizado 
como exame preventivo do câncer de mama. 
 
Resposta incorreta. 
B. 
Mulheres submetidas a ooforectomia em idades jovens estão mais predispostas a desenvolver 
câncer de mama. 
 
Pelo contrário, mulheres submetidas a ooforectomia em idades jovens estão menos predispostas 
a desenvolver câncer de mama. 
 
C. 
O uso prolongado de altas doses de estrogênio exógeno é considerado fator de predisposição 
para o desenvolvimento deste tipo de câncer. 
Sim, este fator de risco envolve a via de sinalização do estrogênio. 
 
D. 
Tratamentos antiestrogênicos apresentam efeitos nulos em relação ao câncer de mama. 
 
Agentes antiestrogênicos apresentam papel essencial no tratamento do câncer de mama. 
 
E. 
80% das mulheres que têm histórico familiar de câncer de mama irão também desenvolver este 
tipo de câncer. 
 
Apenas10% dos casos de câncer de mama são hereditários. 
 
5. Existem vários tipos de tumor, mas somente quais são chamados de câncer? 
A. 
Os tumores que ocorrem em células epiteliais sob vários fatores de crescimento. 
 
Os tumores e os cânceres pode ocorrer em qualquer tipo de célula do corpo, não apenas nas 
células epiteliais. 
 
B. 
Os tumores de células pluripotentes. 
 
Tumores ou cânceres podem ocorrem em qualquer tipo de célula, não só nas células 
pluripotentes, que são células-tronco com a capacidade de originar outros tipos de células. 
 
C. 
Células que se agrupam em uma massa sólida. 
 
Células que se agrupam em uma massa sólida são consideradas tumores benignos. 
 
D. 
Os tumores considerados benignos. 
 
Tumores benignos não são considerados cânceres. 
 
E. 
Os tumores considerados malignos. 
Os tumores que invadem células vizinhas causando disfunções e também os tumores que geram 
metástases. 
 
Aspectos das neoplasias benigna e 
maligna 
1. 
O colo do útero é revestido por várias camadas de células epiteliais pavimentosas, arranjadas de 
forma ordenada. O câncer do colo do útero é uma afecção progressiva iniciada com 
transformações intraepiteliais progressivas, que podem evoluir para um processo invasor em um 
período que varia, em geral, em até 20 anos. As lesões se caracterizam por desordenação das 
camadas e são acompanhadas por alterações nas células, que vão desde núcleos hipercromáticos 
até figuras atípicas de mitose. 
Uma paciente de 30 anos, sem queixas ginecológicas, buscou atendimento para exame de rotina. 
No exame citopatológico, foi evidenciada lesão displásica pré-maligna, relacionada a infecção pelo 
HPV (neoplasia intraepitelial cervical grau 1; displasia leve). O exame histopatológico confirmou o 
diagnóstico histológico. 
Com base nessas informações, assinale a alternativa correta: 
A. Esse resultado indica que a paciente desenvolverá câncer cervical com o tempo, se a lesão 
não for removida. 
 
 
B. 
Displasia leve é sinônimo de carcinoma in situ, pois a lesão está confinada ao epitélio escamoso e não 
invade o tecido conjuntivo adjacente. 
 
C. 
A lesão da paciente tem alto potencial para invadir tecidos vizinhos (invasão local) e provocar 
metástases a distância. 
 
D. 
Alterações morfológicas celulares, nesse caso, incluem núcleos hipercromáticos e aumentados de 
volume (aumento nuclear). 
O câncer cervical é precedido de alterações pré-neoplásicas, ou displasias, que podem evoluir para o 
câncer. Essas lesões podem ainda regredir espontaneamente. As displasias severas que ficam 
restritas ao epitélio escamoso são chamadas carcinoma in situ. Quando essas lesões invadem o 
tecido adjacente, são chamadas carcinoma invasor. 
As características morfológicas da displasia leve são aumento nuclear, hipercromatismo, aumento da 
relação nucleocitoplasmática e irregularidades nas membranas nucleares e na cromatina. Leucócitos 
e hemácias podem estar presentes nas lesões, mas não são característicos de displasia. Leucócitos 
são mais proeminentes nas lesões inflamatórias. 
 
E. 
Espera-se encontrar na lâmina um grande número de neutrófilos e hemácias, característico de lesões 
displásicas. 
 
2. Alterações morfológicas são alterações estruturais em células e tecidos características dos 
processos etiológicos. O tamanho e a forma das células neoplásicas variam conforme o tipo de 
lesão neoplásica. Sendo assim, as células cancerosas apresentam características que as distinguem 
das células normais e das células das neoplasias benignas. 
Características morfológicas que incluem aumento da relação nucleocitoplasmática, 
hipercromatismo nuclear, presença de células bi ou multinucleadas, intenso pleomorfismo celular, 
atipias celulares acentuadas e perda completa das características morfológicas do tecido de origem 
(diferenciação celular) estão relacionadas a qual condição? 
 
A. 
Displasia leve. 
 
B. 
Displasia acentuada. 
 
C. 
Tumores benignos. 
 
D. 
Carcinoma. 
Alterações morfológicas como aumento da relação nucleocitoplasmática, hipercromatismo, bi ou 
multinucleação e até mesmo um certo grau de pleomorfismo podem estar presentes tanto em 
displasias quanto em carcinomas. Entretanto, o intenso pleomorfismo celular, as atipias acentuadas 
e a perda das características morfológicas e da diferenciação celular, referidas como anaplasia, são 
característicos de carcinoma. 
Os tumores benignos apresentam células bem diferenciadas, que lembram o tecido original. E, 
embora características como aumento da relação nucleocitoplasmática, hipercromatismo nuclear e 
presença de células bi ou multinucleadas não sejam exclusivas de tumores malignos, estas podem 
apresentar-se mais pronunciadas nos tumores malignos. 
E. Displasia moderada 
 
3. As displasias se apresentam em graus evolutivos, do ponto de vista cito-
histopatológico, e são encontradas, por exemplo, no epitélio escamoso oral e cervical. 
Observe a imagem a seguir de um corte histológico de um tecido epitelial, que mostra o 
epitélio escamoso displásico acima de um tecido conjuntivo de sustentação: 
 
Com base nessas informações e nas características da imagem, assinale a alternativa 
correta: 
 
A. 
A lesão pode ser classificada como displasia leve. 
 
B. 
A lesão representada na imagem é classificada como displasia moderada. 
 
C. 
O corte histológico do tecido mostra displasia severa ou carcinoma in situ. 
O carcinoma in situ corresponde ao maior grau de displasia (ou seja, é classificado como displasia 
grave/severa) e à neoplasia intraepitelial cervical (NIC) grau III, pois afeta toda a espessura do 
epitélio. A NIC I (displasia leve) acomete o terço profundo, a NIC II (displasia moderada) acomete dois 
terços do epitélio. Na displasia grave/severa, as células atípicas não invadem o estroma subjacente; 
portanto, a membrana basal está preservada, e por essa razão esse caso é chamado in situ. Contudo, 
o carcinoma in situ é uma lesão pré-neoplásica — ou seja, se não removida, tem alta probabilidade 
de evoluir para um câncer invasivo. As células no carcinoma in situ lembram as células da camada 
basal normal do epitélio, devido ao seu núcleo ovalado e ao citoplasma escasso, porém apresentam 
desorganização arquitetural, atipias nucleares e figuras de mitose em qualquer altura do epitélio. Em 
alguns núcleos, notam-se nucléolos evidentes, um sinal de síntese proteica ativa. 
 
D. 
 
 
E. 
Pela análise morfológica do corte histológico, trata-se de neoplasia invasora. 
4. “Câncer” é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em 
comum o crescimento desordenado de células. Os diferentes tipos de câncer correspondem aos 
vários tipos de células do corpo. Por exemplo, quando acometem tecidos epiteliais, como pele ou 
mucosas, são denominados carcinomas; por outro lado, os sarcomas derivam de tecidos 
conjuntivos, como ossos, músculos ou cartilagens. 
. Assinale a alternativa que traz características exclusivamente relacionadas ao câncer: 
A. 
Invasão local e metástases a distância. 
Em geral, tumores benignos apresentam células bem diferenciadas, enquanto, nos tumores 
malignos, essas células sofrem uma indiferenciação celular. Características morfológicas como 
hipercromatismo, cromatina irregular e alta relação nucleocitoplasmática podem aparecer até 
mesmo nas lesões displásicas, porém o grau de atipia é mais evidenciável de acordo com a 
severidade da lesão. Além disso, geralmente, os tumores malignos têm velocidade de crescimento 
maior do que os tumores benignos. Figuras de mitose não aparecem exclusivamente nos tumores 
malignos e podem estar presentes até mesmo em condições normais. A formação da cápsula fibrosa 
é uma característica dos tumores benignos. 
As capacidades de invadir tecidos adjacentes e de metastatizar caracterizam invariavelmente um 
tumor como sendo maligno. 
 
B. 
Altas taxas de proliferação celular e figuras de mitose. 
 
C. 
Angiogênese e hipercromatismo. 
 
D. 
Atipias acentuadas ecromatina irregular. 
 
Resposta incorreta. 
E. 
Alta relação nucleocitoplasmática celular e cápsula fibrosa no tumor. 
5. Um tumor é uma massa de tecido anormal, cujo crescimento é autônomo e excede o dos tecidos 
normais. Os tumores são classificados em duas categorias: benignos e malignos. 
Considerando as características morfológicas das neoplasias, assinale a alternativa que descreve as 
características de tumores benignos: 
 
A. 
Em geral, são massas de células pouco delimitadas. 
 
B. 
Têm perda da adesividade celular e capacidade de invasão local. 
 
C. 
Têm crescimento lento e, em geral, são bem delimitados. 
A neoplasia benigna apresenta crescimento organizado e limites nítidos, e suas células se 
assemelham às células do tecido que a originou. Seu crescimento normalmente é lento. Por outro 
lado, a neoplasia maligna se caracteriza pela alta velocidade de crescimento e pelo crescimento do 
tipo infiltrativo, com capacidade de invadir outros tecidos (invasão local e metástases). 
 
D. 
Têm altas taxas de proliferação celular e velocidade de crescimento rápida. 
 
E. 
Apresentam cápsula fibrosa e crescimento infiltrativo. 
Bases moleculares do crescimento e 
progressão tumoral 
 
1. O câncer pode ser considerado uma doença genética, pois seu desenvolvimento depende de 
alterações no DNA das células. O entendimento das bases moleculares do câncer depende da 
identificação das classes de genes envolvidos na origem e na progressão da patologia. 
 
Em relação aos oncogenes, marque a opção correta: 
A. 
São genes que controlam negativamente a proliferação celular. Ficam inativos no câncer. 
 
Resposta correta. 
B. 
São genes que controlam positivamente a proliferação celular. Ficam ativos no câncer. 
Oncogenes são a classe de genes que controlam positivamente a proliferação celular. São ativados 
no câncer e atuam promovendo o descontrole na multiplicação das células cancerosas. Genes 
supressores de tumor são a classe de genes responsáveis por controlar negativamente a proliferação 
celular e estão inativados no câncer. Genes que regulam a apoptose é o nome dado à classe de genes 
responsáveis pela ativação da apoptose e estão inativados no câncer. 
 
C. 
São genes que controlam positivamente a proliferação celular. Ficam inativos no câncer. 
 
D. 
São genes que regulam a apoptose. Ficam inativos no câncer. 
 
E. 
São genes que regulam a apoptose. Ficam ativos no câncer. 
 
2. O desenvolvimento do câncer só é possível quando ocorrem alterações genéticas (esporádicas 
ou hereditárias) que afetam classes de genes específicas (genes-alvo) para iniciar o processo. 
 
Marque a opção que contém as classes de genes capazes de iniciar a carcinogênese: 
A. 
Proto-oncogenes (oncogenes), genes supressores de tumor, genes de reparo de DNA e genes que 
regulam a apoptose. 
Proto-oncogenes (oncogenes), genes supressores de tumor, genes de reparo de DNA e genes que 
regulam a apoptose são as quatro classes de genes-alvo para desenvolvimento do câncer. Genes 
angiogênicos são genes responsáveis pelo aumento da vascularização e da nutrição das células 
cancerosas e não atuam no desenvolvimento, e sim na progressão do câncer. Genes de proliferação 
celular e genes de sobrevida não são nomes de classes de genes. A classe de oncogenes é composta 
pelos genes que atuam positivamente na proliferação celular, e a classe de genes que regulam a 
apoptose é composta pelos genes que ativam a morte celular programada. 
 
B. 
Proto-oncogenes (oncogenes), genes angiogênicos, genes de reparo de DNA e genes que regulam a 
apoptose. 
 
C. 
Genes de proliferação celular, genes supressores de tumor, genes de reparo de DNA e genes que 
regulam a apoptose. 
 
D. 
Proto-oncogenes (oncogenes), genes supressores de tumor, genes angiogênicos e genes que regulam 
a apoptose. 
 
E. 
Proto-oncogenes (oncogenes), genes supressores de tumor, genes de reparo de DNA e genes de 
sobrevida. 
 
3. Alterações genéticas são necessárias para o início do processo de carcinogênese. O entendimento 
das bases moleculares do câncer depende da identificação das classes de genes envolvidos na origem 
e na progressão da patologia. 
 
Nesse contexto, os genes supressores de tumor: 
A. 
não estão envolvidos na origem e no desenvolvimento do câncer. 
 
B. 
são ativados no câncer e promovem a proliferação celular. 
 
C. 
são inativados no câncer e perdem sua função. 
Os genes supressores de tumor juntamente com os proto-oncogenes (oncogenes), genes de reparo 
de DNA e genes que regulam a apoptose são as classes de genes-alvo para desenvolvimento do 
câncer. Quando ativados, a função da classe de genes supressores de tumor é controlar 
negativamente a proliferação celular. No câncer, os genes supressores de tumor são inativados. 
Quando inativados, os genes supressores de tumor perdem sua função e as células cancerosas 
passam a se proliferar descontroladamente. Os oncogenes são ativados no câncer e promovem a 
proliferação celular. 
 
D. 
controlam negativamente a proliferação celular no câncer. 
 
E. 
são ativados no câncer e impedem a proliferação celular. 
4. O câncer pode ter origem nas alterações genéticas adquiridas ao longo da vida (mutações 
somáticas) ou herdadas (mutações germinativas) em classes de genes específicas. 
Em relação aos genes BRCA-1 e p53, marque a opção que indica, respectivamente, o tipo de câncer 
e a classe do gene: 
 
 
A. 
BRCA-1 — câncer esporádico, gene de reparo de DNA / p53 — câncer esporádico, gene supressor de 
tumor. 
 
B. 
BRCA-1 — câncer hereditário, gene de reparo de DNA / p53 — câncer esporádico, oncogene. 
 
C. 
BRCA-1 — câncer hereditário, oncogene / p53 — câncer esporádico, gene supressor de tumor. 
 
D. 
BRCA-1 — câncer hereditário, gene de reparo de DNA / p53 — câncer esporádico, gene supressor de 
tumor. 
A mutação em BRCA-1 é hereditária, ou seja, é transferida para os descendentes. A herança de genes 
BRCA-1 mutados dá origem ao câncer hereditário. O gene BRCA-1 pertence à classe de genes de 
reparo de DNA, que são responsáveis por reparar erros no genoma após replicações ou danos ao 
DNA. As mutações no gene p53 são adquiridas (surgem) ao longo da vida, caracterizando o câncer 
esporádico. O p53 é um gene que pertence à classe de genes supressores de tumor, que tem como 
função regular negativamente a proliferação celular. A classe de oncogenes tem função oposta e 
regula positivamente a proliferação celular. 
 
E. 
BRCA-1 — câncer esporádico, gene de reparo de DNA / p53 — câncer esporádico, oncogene. 
 
5. O retinoblastoma é causado por mutações no gene Rb ou RB1. 
Células normais da retina têm dois genes RB1 funcionais. Apenas quando ambos os genes RB1 
estão mutados, não funcionais ou ausentes, ocorre o retinoblastoma. 
Em relação ao gene RB1, marque a opção que indica corretamente como o gene pode ser 
classificado e qual a consequência da mutação de RB1 em ambos os genes: 
A. 
Oncogene. Proliferação descontrolada de retinoblastos. 
 
B. 
Oncogene. Proliferação de todas as células da retina. 
C. 
Gene supressor de tumor. Proliferação descontrolada de retinoblastos. 
RB1 é um gene da classe de genes supressores de tumor, sua função é regular negativamente a 
proliferação celular. Função divergente da classe de oncogene (que promove a proliferação celular) e 
da classe de gene regulador da apoptose (que ativa a morte celular programada). Quando os dois 
genes RB1 estão mutados, não funcionais ou ausentes, o gene perde sua função de controlar 
negativamente a proliferação celular e os retinoblastos passam a se proliferar de maneira 
descontrolada. Somente os retinoblastos se proliferam na retina. 
 
D. 
Gene supressor de tumor. Proliferação de todas as células da retina. 
 
E. 
Gene regulador da apoptose. Proliferação descontrolada de retinoblastos. 
Conceitos fundamentais da 
epidemiologia do câncer e suas 
aplicações 
 
1. O câncer é uma das principais causas de morte no mundo e seus números têm crescido desdeo 
início do século passado. Sabe-se que o câncer está diretamente relacionado a causas externas e 
internas. 
Assinale a alternativa que apresenta o principal fator de risco relacionado ao desenvolvimento de 
câncer de colo do útero: 
A. 
Infecção por HPV. 
É bem descrito na literatura que o câncer de colo do útero está fortemente relacionado à infecção 
pelo papilomavírus humano (HPV). A inatividade física, o consumo de aditivos alimentares e a 
obesidade constituem fatores de risco do câncer em geral, mas não estão relacionados diretamente 
ao câncer de colo do útero. Infecção renal não se trata de um fator de risco dessa doença. 
 
B. 
Inatividade física. 
 
C. 
Consumo de aditivos alimentares. 
 
D. 
Obesidade. 
 
E. 
Infecção renal. 
2. A busca pela origem do câncer constitui um dos maiores desafios da área oncológica. Por outro 
lado, sabe-se que o câncer está diretamente relacionado a uma variedade de causas conhecidas 
como fatores de risco. 
Em epidemiologia, é possível definir risco como: 
 
A. 
Cálculo para medir a intensidade com que uma exposição estaria relacionada à ocorrência da doença 
em questão. 
 
B. 
Estudo dos diferentes tipos de câncer a partir da análise das características de uma população. 
 
C. 
Indicador utilizado para controle e análise da ocorrência, distribuição e evolução de doenças. 
 
Resposta correta. 
D. 
Probabilidade de ocorrência de uma enfermidade em indivíduos expostos a uma circunstância com 
potencial de causar danos. 
Risco em epidemiologia pode ser definido como uma probabilidade de desencadeamento de um 
determinado evento ou doença a indivíduos expostos a fatores de risco intrínsecos ou externos. Já o 
cálculo utilizado para medir a intensidade com que uma exposição estaria relacionada à ocorrência 
da doença é o risco relativo. 
A mortalidade e a incidência são exemplos de indicadores utilizados para análise de doenças em uma 
população de estudo. 
Processo saúde-doença é o termo utilizado em epidemiologia para caracterizar a interligação entre 
saúde e doença, já que ambos compartilham os mesmos fatores de influência. 
A epidemiologia do câncer é o estudo da distribuição dos diferentes tipos de câncer feito a partir da 
análise das características de uma população em um determinado tempo. 
 
E. 
Trata-se de um termo utilizado em epidemiologia para caracterizar a interligação entre saúde e 
doença. 
 
3. A epidemiologia do câncer é fundamental para se traçar os padrões dos diferentes tipos de 
câncer e estabelecer estratégias de prevenção e controle da doença na sociedade. 
 Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação verdadeira sobre o panorama epidemiológico 
do câncer no Brasil: 
 
A. 
A distribuição dos casos de câncer no Brasil se concentra principalmente na região Centro-sul. 
 
B. 
No Brasil, os tipos de câncer com maior taxa de mortalidade na população são o de pulmão nos 
homens e o de útero nas mulheres. 
 
C. O Brasil possui uma distribuição de diferentes tipos de câncer decorrente de uma exposição a 
diferentes fatores de risco. 
É correto afirmar que a distribuição dos diferentes tipos de câncer no Brasil é decorrente de uma 
exposição a diferentes fatores de risco relacionados ao processo de industrialização. 
A distribuição da incidência do câncer está concentrada principalmente na região Sudeste do Brasil. 
Segundo os dados do INCA, a incidência e a mortalidade do câncer nos homens são maiores do que 
nas mulheres. 
Um mesmo fator pode ser um fator de risco para diversas tipos de câncer, por exemplo, o tabagismo 
é um fator de risco para o câncer de pulmão, assim como para o câncer da cavidade oral. 
No Brasil, o câncer de próstata é o mais incidente entre os homens e o de mama, em mulheres. 
 
D. 
É incorreto afirmar que um mesmo fator de risco pode constituir um risco para diversos tipos de 
câncer. 
 
Resposta incorreta. 
E. 
As leucemias constituem os tipos de câncer mais frequentes no Brasil, tanto em homens quanto em 
mulheres. 
4. A epidemiologia do câncer utiliza indicadores de saúde como forma de apresentar o impacto que 
determinado tipo de câncer tem sobre uma população analisada. 
A incidência é um dos indicadores de saúde mais utilizados em epidemiologia e caracteriza-se 
como: 
A. 
O cálculo de frequência de novos casos de certa doença (apresentado em porcentagem ou número 
de habitantes) dentro de uma população e tempo determinados. 
A incidência é um coeficiente que estima a ocorrência de novos casos de determinada doença em 
uma população. Ela permite monitorar padrões da doença e avaliar seu impacto. 
O cálculo de frequência de casos novos e antigos de certa doença em uma população é o coeficiente 
de prevalência. 
Já o cálculo do número de mortes de uma doença dividido pelo número total da população em um 
mesmo período e local trata-se da mortalidade, que pode ser utilizada para expressar a proporção de 
mortes em determinada faixa etária ou sexo. 
 
B. 
O cálculo de frequência de casos novos e antigos de certa doença (apresentado em porcentagem ou 
número de habitantes) dentro de uma população e tempo determinados. 
 
C. 
Pode ser utilizada para representar a proporção de mortes em determinada faixa etária ou sexo. 
 
D. 
Em estudos epidemiológicos, a incidência não permite analisar padrões da doença. 
 
E. 
O cálculo do número de mortes (apresentado em porcentagem) ocorridas por uma determinada 
doença dividido pelo total de óbitos de um mesmo período. 
5. O risco relacionado ao câncer pode ser mensurado numericamente por meio de cálculos 
epidemiológicos. O risco relativo é o cálculo que estima a intensidade com que uma exposição 
estaria relacionada à ocorrência de determinada doença. 
 
João trabalha na gerência de um centro de saúde e deseja investigar se pacientes diagnosticados 
recentemente com câncer de boca realizaram ao menos uma visita anual ao dentista nos últimos 
cinco anos. Como resultado, ele obteve um risco relativo (RR) de 0,4 em relação aos pacientes que 
fazem ao menos uma visita odontológica (exposição) em comparação aos pacientes que não vão 
ao dentista (não exposição). 
 
Nesse estudo hipotético, o resultado obtido pode ser interpretado como: 
A. 
O ato de ir ao dentista apenas uma vez por ano aumenta o risco de se desenvolver câncer de boca. 
 
B. 
Pacientes que vão ao dentista anualmente e os que não vão têm o mesmo risco de serem 
acometidos pela doença. 
 
C. 
Os pacientes que não vão ao dentista anualmente apresentam mortalidade muito superior aos que 
vão. 
 
D. 
O ato de não ir ao dentista uma vez por ano é um fator de proteção para o câncer de boca. 
 
E. 
O ato de ir ao dentista uma vez por ano é um fator de grande proteção para o câncer de boca. 
Um resultado de risco relativo menor que um significa que os indivíduos expostos, neste caso, os 
indivíduos que vão ao dentista regularmente, têm menor risco/probabilidade de ficarem doentes 
quando comparados aos indivíduos não expostos, que não se consultam com um dentista. Esse 
resultado é também denominado como fator de proteção em relação ao câncer de boca. 
Para afirmar que tanto os pacientes que vão ao dentista anualmente (grupo exposição) quanto os 
pacientes que não vão (grupo não exposição) possuem o mesmo risco de serem acometidos pela 
doença, o resultado deveria ser igual a um. 
Já para se afirmar que os pacientes que não vão ao dentista anualmente apresentam maior 
mortalidade, deveria ser realizado o cálculo de coeficiente de mortalidade, que leva em conta o 
número de mortes por câncer de boca dividido pelo total de óbitos nessa localidade em um mesmo 
período.

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