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Curso ESTUDOS DISCIPLINARES X Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II Iniciado 19/05/22 15:17 Enviado 19/05/22 15:38 Status Completada Resultado da tentativa 5 em 5 pontos Tempo decorrido 20 minutos Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente · Pergunta 1 0,5 em 0,5 pontos Ao apresentar imagens das pirâmides do Egito, do Louvre – em Paris e no México –, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: c. Os questionamentos não devem ser necessariamente sobre as semelhanças nas formas arquitetônicas, mas podem abordar o problema da existência ou não de religiosidade nessas sociedades e como símbolos são construídos e ou apropriados por diversos povos. Respostas: a. Não se pode estabelecer comparações, uma vez que são de épocas e sociedade distintas. b. A comparação entre as pirâmides citadas não é adequada, pois seus formatos são diferentes. c. Os questionamentos não devem ser necessariamente sobre as semelhanças nas formas arquitetônicas, mas podem abordar o problema da existência ou não de religiosidade nessas sociedades e como símbolos são construídos e ou apropriados por diversos povos. d. Não se deve discutir apropriações e comparações em sociedades tão distantes espacialmente. e. É essencial evitar comparações em relação às imagens referidas, pois os modismos costumam compreender a boa explicação da história e, assim, o uso das imagens atrapalha a análise relevante. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: As análises podem debater aspectos arquitetônicos, mas devem ir além disso, problematizando as sociedades com questões mais densas e relevantes. · Pergunta 2 0,5 em 0,5 pontos Em seu texto “História dos Conceitos e História Comparada: elementos para um debate”, João Paulo Pimenta ressalta que sua análise abarca os séculos XVIII e XIX, indicando que a necessidade de comparar conceitos muitas vezes está ligada: Resposta Selecionada: e. Necessidade de discutir representações e transformações do mundo. Respostas: a. Simplesmente à curiosidade os pesquisadores. b. Ao fato de que até a atualidade os estudos sejam superficiais e não discutam aspectos relevantes sobre comparação em História. c. Necessidade de evitar discutir representações, pois é impossível desconstruir sistemas simbólicos de representação. d. Necessidade de questionar como os governos doutrinam seus cidadãos, saindo, portanto, da esfera das representações políticas. e. Necessidade de discutir representações e transformações do mundo. Comentário da resposta: Resposta: E Comentário: E, dessa maneira, é importante ir além de fronteiras nacionais e construir e perceber a realidade pautada por isolamentos. · Pergunta 3 0,5 em 0,5 pontos Quando João Paulo Pimenta, em seu texto “História dos Conceitos e História Comparada: elementos para um debate”, remete aos trabalhos de Koselleck e às discussões relativas às novas formas de relação social com o tempo, ele enfatiza a necessidade de se estudar história entendendo que: Resposta Selecionada: b. A modernidade deve ser percebida como uma relação multifacetada. Respostas: a. A modernidade deve ser percebida como uma uniformidade da história sem múltiplos aspectos. b. A modernidade deve ser percebida como uma relação multifacetada. c. A discussão sobre a modernidade multifacetada já foi superada a partir do momento em que os historiadores perceberam a existência de complexos sistemas linguísticos. d. Koselleck recusa a problematização conceitual, ficando restrito aos tradicionais métodos positivistas e, portanto, vinculado à verdade documental. e. Os panos de fundo históricos são essenciais para o adensamento das discussões, pois sempre evitam apresentar relações simplificadas e pouco questionadoras das realidades históricas. Comentário da resposta: Resposta: B Comentário: Dessa maneira, é essencial questionar para além de tradicionais panos de fundo históricos e simplificadores das relações, que ignoram aspectos críticos e comparações entre diversas experiências. · Pergunta 4 0,5 em 0,5 pontos Durante a crise dos impérios ibéricos, diversos problemas afloraram e podem nos auxiliar na compreensão da História comparada. No texto de João Paulo Pimenta que estudamos, essa experiência deve ser vista como: Resposta Selecionada: a. Experiências próximas e similares que, na realidade, parecem compor uma única experiência e global que perpassa as metrópoles e suas colônias. Respostas: a. Experiências próximas e similares que, na realidade, parecem compor uma única experiência e global que perpassa as metrópoles e suas colônias. b. Experiências distantes e desconexas, com realidades desvinculadas. c. Experiências próximas e similares que, na realidade, parecem compor múltiplos problemas desconexos, isolando a realidade das metrópoles e das colônias. d. Experiências próximas e similares que, na realidade, parecem compor diferentes experiências não globalizantes. e. Algo muito pontual e delimitado historicamente, não podendo ser analisado debatendo as relações entre colônias e metrópoles. Comentário da resposta: Resposta: A Comentário: Para isso, é essencial analisar a sociedade em conjunto e não apenas indivíduos isolados, pois a explicação com categorias de Koselleck, para analisar a modernidade, considera o espaço de experiência e o horizonte de expectativa. · Pergunta 5 0,5 em 0,5 pontos Considerando a História dos Conceitos e História Comparativa podemos afirmar que Resposta Selecionada: d. A história dos conceitos nem sempre é comparativa, daí a necessidade da construção de diálogos. Respostas: a. A história dos conceitos sempre é comparativa, evitando problematizar debates. b. A história dos conceitos nem sempre é comparativa, daí a importância de evitar discussões. c. Discutir sobre história dos conceitos ou história comparada não colabora em nada com o aprofundamento do conhecimento histórico. d. A história dos conceitos nem sempre é comparativa, daí a necessidade da construção de diálogos. e. Discutir provoca necessariamente conflitos e como o mundo contemporâneo já está excessivamente dividido deve evitar comparações. Comentário da resposta: Resposta: D Comentário: E, assim, a proposta de João Paulo Pimenta comporta questionar a dimensão comparativa inerente à história dos conceitos – ou, pelo menos, desse modo concebida – diante da uma reflexão mais ampliada acerca da História Comparada como método de análise. De modo mais preciso, tal problema se desdobra em dois: o do conceito de história em sua relação com a modernidade no mundo ibero-americano, entre 1750 e 1850, à luz de uma comparação entre diferentes desenvolvimentos específicos do conceito; o do processo ibero-americano de crise do Antigo Regime e de formação dos Estados nacionais, e os avanços e os limites que são trazidos à sua compreensão, via história dos conceitos e história do conceito de história, por uma reflexão ampliada da comparação como método. · Pergunta 6 0,5 em 0,5 pontos Segundo Jürgen Kocka, “(...) ajuda a identificar questões e a esclarecer perfis de casos singulares. Ela é indispensável para explicações causais e suas críticas [e] ajuda a criar um clima menos provinciano à investigação histórica”. Assinale a alternativa que melhor corresponde ao pensamento explanado: Resposta Selecionada: c. Para o autor, a História Comparada é vista como método útil e ajuda a evitar o risco de isolamentos. Respostas: a. Para o autor, a História Comparada é vista como inútil por não evitar o risco de isolamentos. b. Para o autor, a História Comparada é vista como método útil e não ajuda a evitar o risco de isolamentos. c. Para o autor, a História Comparada é vista como método útil e ajuda aevitar o risco de isolamentos. d. Para o autor, a História Comparada é vista como um simples modismo arriscado e superficial. e. Para o autor, observar contextos gerais não colabora com problematizações relevantes e, portanto, deve ser evitado. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: Ajuda a evitar isolamentos, pois propicia a observação de contextos gerais. · Pergunta 7 0,5 em 0,5 pontos No texto “Repensando a História Comparada da América Latina”, de Maria Ligia Coelho Prado, a autora enfatiza a necessidade de: Resposta Selecionada: b. Perceber os usos da História Comparada, indicando possibilidades e limites, considerando enfoques utilizados por sociólogos, cientistas políticos e observando particularidades do ofício do historiador. Respostas: a. Deixar de estudar a América Latina, pois esta é colonizada e explorada por diversos séculos. b. Perceber os usos da História Comparada, indicando possibilidades e limites, considerando enfoques utilizados por sociólogos, cientistas políticos e observando particularidades do ofício do historiador. c. Perceber a necessidade de estudar a História Comparada desconsiderando a existência de outras áreas do conhecimento sobre Ciências Humanas. d. Pensar como a Europa conseguiu explorar os colonos sem que jamais ocorresse revoltas e manifestações de descontentamento. e. Entender que não existem problemas relativos às especificidades da América Latina e que quem faz isso é um doutrinador esquerdizante. Comentário da resposta: Resposta: B Comentário: Considerando essas particularidades, é essencial entender a existência de problemas específicos da América Latina e os desafios de se estudar histórias conectadas. · Pergunta 8 0,5 em 0,5 pontos Para Maria Ligia Prado, no texto estudado, existem dificuldades no uso do método da História Comparada, uma vez que: Resposta Selecionada: d. O método encontra resistência entre os pensadores mais globalizados por ser um discurso contra hegemônico e antinorte-americano. Respostas: a. O método é muito pouco estudado e, por ser novo ainda, é incompreendido. b. Apesar de ser relativamente antigo, seu aspecto marxista é um enorme empecilho à sua difusão. c. O método encontra resistências talvez pela força do nacionalismo e da naturalização de limites que são históricos, talvez pelo uso de fontes que são estabelecidas nacionalmente. d. O método encontra resistência entre os pensadores mais globalizados por ser um discurso contra hegemônico e antinorte-americano. e. É praticamente impossível determinar as raízes das construções sócio-políticas. Comentário da resposta: Resposta: D Comentário: E a questão do nacional/nacionalismo recoloca o problema de pensar a história segundo parâmetros condicionantes extremamente restritivos e que, no limite, impedem a compreensão da história do próprio país. · Pergunta 9 0,5 em 0,5 pontos Podemos afirmar, após a leitura do texto de Maria Ligia Coelho Prado que os objetivos da comparação podem ser resumidos em: Resposta Selecionada: e. Formular generalizações por meio de observações de recorrências; demonstrar as singularidades por intermédio da observação das diferenças; ajudar a produzir explicações causais. Respostas: a. Fugir de generalizações e de explicações amplas. b. Formular generalizações, mas evitar debater singularidades. c. Fugir das singularidades, uma vez que a história é a ciência do específico. d. Evitar debates causais por serem de difícil argumentação por seus defensores e, também, porque observar diferenças, não auxilia no debate de especificidades. e. Formular generalizações por meio de observações de recorrências; demonstrar as singularidades por intermédio da observação das diferenças; ajudar a produzir explicações causais. Comentário da resposta: Resposta: E Comentário: A História Comparada deve, portanto, fugir das justaposições e das classificações que representam construções pouco problematizadoras. · Pergunta 10 0,5 em 0,5 pontos No Pós-Primeira Guerra Mundial, Henri Pirenne e Marc Bloch criticavam o confinamento dos historiadores dentro dos espaços nacionais. Na atualidade, o avanço da globalização propicia a discussão sobre a construção de histórias conectadas. Em 2001, Gruzinski defende a ampliação do olhar do historiador para além da nação, propondo que se estabeleçam conexões. Sobre isso, é correto afirmar que: Resposta Selecionada: b. A expressão história conectada foi proposta por Sanjay Subrahmanyam, historiador indiano radicado na França, que desmonta o que considera ser a “visão tradicional” da historiografia europeia sobre o mundo asiático. Respostas: a. A expressão “história conectada” foi proposta por Sanjay Subrahmanyam, historiador indiano radicado na França, que reafirma a “visão tradicional” da historiografia europeia sobre o mundo asiático. b. A expressão história conectada foi proposta por Sanjay Subrahmanyam, historiador indiano radicado na França, que desmonta o que considera ser a “visão tradicional” da historiografia europeia sobre o mundo asiático. c. Sanjay Subrahmanyam confronta abertamente Edward Said por considerá-lo um pensador da colonização e simpático aos ingleses imperialistas. d. A expressão “história conectada” foi proposta por Sanjay Subrahmanyam, historiador indiano radicado na França, que colaborou na elaboração do neoliberalismo. e. A expressão “história conectada” foi proposta por Sanjay Subrahmanyam, historiador indiano radicado na França, que concorda com as enormes vantagens recebidas pelos indianos pela colaboração com os civilizados ingleses no século XIX. Comentário da resposta: Resposta: B Comentário: E, como explicação da proposição, deve ser considerado que “num mundo que, apesar do recrudescimento do nacionalismo, não pode mais ser imaginado no interior das fronteiras nacionais, é útil pensar uma história que se projeta numa pluralidade de espaços e lugares de pertencimento”.
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