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TCC Tamiris


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UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
TAMIRIS DOS SANTOS ALVES
RA 1735940
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS
CAÇAPAVA– SP
2022
1
TAMIRIS DOS SANTOS ALVES
RA 1735940
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
Curso de Graduação em Licenciatura em
Pedagogia, como requisito parcial à obtenção do
grau de Pedagogia, da Universidade Paulista de
Caçapava.
Orientador: Profa.
CAÇAPAVA – SP
2022
2
RESUMO
Esse trabalho tem o objetivo de analisar as principais dificuldades de
aprendizagem no cotidiano escolar. E quais as causas das dificuldades que podem
estar relacionadas à família, à criança, e à escola, notando a dificuldade em
assimilar o conhecimento, na leitura e escrita e dificuldade de raciocínio. As
dificuldades de aprendizagem apresentadas por crianças em sala de aula vêm
crescendo. Muitas dessas dificuldades podem ser resolvidas e até evitadas
precocemente se houver um olhar adequado e qualificado no desenvolvimento
psicomotor da criança. A Psicomotricidade existe para oportunizar às crianças
condições de desenvolver capacidades básicas, aumentar seu potencial motor e
utilizar o movimento para atingir aquisições, como as intelectuais, e assim ajudar a
sanar estas dificuldades. Este trabalho mostra a importância e a contribuição da
psicomotricidade para o processo de aprendizagem, visto que a mesma leva a
criança a ter noção de seu corpo, a concepção de espaço, a dominar seu tempo e
lateralidade, a adquirir habitualmente a coordenação de seus gestos e movimentos,
pré-requisitos para a aprendizagem da leitura, escrita e matemática. Assim,
dificuldades no desenvolvimento psicomotor podem estar relacionadas às
dificuldades também na aprendizagem.
Assim,abordar novas percepções para reforçar o professor e a comunidade
escolar a ter uma visão global e diferenciada da importância no desenvolvimento
psicomotor da criança, fará com que compreendam que, algumas vezes, as falhas
no processo de ensino aprendizagem, decorram de atrasos relacionados ao
desenvolvimento cognitivo e psicomotor. Diante disso, seria importante agir com
objetivos que possam ser alcançados e trabalhar com atividades lúdicas que
desenvolvam a estimulação psicomotora para desenvolver habilidades importantes
que auxiliem a criança, proporcionando caminhos na superação das dificuldades que
apresentar.
Palavras chaves: psicomotricidade, escola, aprendizagem, dificuldades de
aprendizagem.
3
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
REVISÃO LITERÁRIA 7
1 CAUSAS DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 7
2 ATUAÇÃO DO PEDAGOGO 14
3 IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE 20
CONSIDERAÇÕES FINAIS 28
REFERÊNCIAS 30
4
INTRODUÇÃO
O trabalho tem o objetivo de discutir os problemas de aprendizagem nos anos
iniciais, tendo referência de textos que causam o baixo rendimento escolar, devido
às dificuldades e ações para minimizá-los, focando nos principais aspectos que
interferem no aprendizado como: o meio familiar, fator social e emocional, fator
neurológico e a rotina escolar. Os problemas na aprendizagem têm sido muito
discutidos nos últimos anos, alvo de palestras, assim como comentários bastante
produtivos abordando as suas principais causas. Se fala na busca de soluções para
esses problemas que distanciam o estudante da possibilidade de sucesso na
aprendizagem. Para serem superados os professores apresentam projetos
educacionais e propostas pedagógicas para garantir a permanência escolar dos
alunos promovendo a sua motivação. Através deste tema, pretendeu-se investigar
em que medida as dificuldades de aprendizagem podem interferir no rendimento
escolar em crianças do 1° ao 5° ano do ensino fundamental.
A dificuldade na aprendizagem afeta diretamente os alunos e é manifestada
no ambiente educacional, ao não identificar essas dificuldades tornam um peso na
vida escolar. Uma vez não diagnosticada, a criança passa a ser rotulada por
adjetivos negativos como “preguiçosa, lerda”. Alunos que apresentam dificuldades,
se esforçam mas não alcançam êxito escolar, sentindo-se desmotivados com baixa
autoestima, por isso a importância da identificação do problema, tendo a
compreensão e colaboração dos envolvidas no processo sendo pais, professores e
pedagogos para que haja trabalho em conjunto de diagnóstico do problema daquele
aluno, recebendo apoio necessário dos mesmos, assim haverá uma possibilidade
maior de desenvolvimento das suas habilidades cognitivas. Sendo interessante
saber que as dificuldades de aprendizagem estão relacionadas com os problemas
orgânicos e emocionais. Quais são as principais dificuldades de aprendizagem
percebidas pelos professores, nas séries iniciais? Em busca da resposta para o
problema levantado consignou-se os seguintes objetivos gerais de investigar como
os professores percebem tais dificuldades de aprendizagem e os objetivos
específicos de verificar- se como a educação inclusiva está descrita no Projeto
Político Pedagógico escolar, identificando como os professores enxergam as
dificuldades de seus alunos. Verificando-se se há um atendimento educacional
5
especializado dentro da escola investigada, e descrevendo como ocorre. Ao
conhecer a realidade educacional sobre as dificuldades de aprendizagem
relevantes, verifica-se que o professor é um dos principais sujeitos que poderá
perceber o nível de aprendizagem e quais são as dificuldades que seus alunos
apresentam, podendo auxiliar as crianças na superação através das metodologias
diferenciadas. Tornando o estudo muito importante, onde se analisa as principais
dificuldades de aprendizagem percebidas pelos professores no cotidiano escolar, e
verifica-se como deve ser a atuação dos professores tendo consciência do papel
que exerce, buscando a melhoraria do desempenho acadêmico com a ajuda do
Atendimento Educacional Especializado (AEE) onde professores capacitados devem
trabalhar com propostas pedagógicas correspondentes às necessidades de seus
alunos, respeitando cada ritmo de aprendizagem e assimilando o conhecimento.
Com o propósito de cumprir os objetivos da pesquisa, dividiu-se a apresentação da
pesquisa em três capítulos que apresentam as importantes pesquisas sobre o tema
em estudo e qual a análise do problema neste trabalho. Analisando textos que
abordam a problematização das dificuldades de aprendizagem, alunos com
necessidades especiais em classes comuns, suas dificuldades de aprendizagem e
quais são as causas na concepção do professor. Descrevendo o caminho percorrido
no estudo que auxilia no alcance dos objetivos elencados. Apoiando-se em
pesquisas qualitativas através de análises documentais, questionários e entrevistas
semiestruturadas com as professoras. E por último aborda-se a psicomotricidade
que realiza o estudo através do corpo em movimento e em relação ao seu mundo
interno e externo, e está relacionada ao processo que o corpo é a origem das
aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas sendo sustentada por três conhecimentos
básicos: o movimento, o intelecto e o afeto.
6
REVISÃO DE LITERATURA/REFERENCIAL TEÓRICO
1 CAUSAS DA DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Distúrbio de Aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo
heterogêneo de desordens, manifestadas por dificuldades na aquisição e no uso da
audição, fala, escrita e raciocínio matemático. Essas desordens são intrínsecas ao
indivíduo e presume-se serem uma disfunção do sistema nervoso central.
Entretanto, o distúrbio de aprendizagem pode ocorrer concomitantemente com as
outras desordens como o distúrbio sensorial, retardo mental, distúrbio emocional e
social, ou sofrer influências ambientais como diferenças culturais, instrucionais
inapropriadas ou insuficientes, ou fatores psicogênicos. (HAMMILL, 1990, p.77).
As dificuldades de aprendizagem são ligadas aos fatores, que se manifestam
de diferentes formas conforme a crianças, e estas dificuldades têm relação com os
aspectos orgânicos, cognitivos, emocionais, familiares, sociais, pedagógicos, faltade
estímulos, baixa autoestima e problemas patológicos. Cada um com sua
particularidade, mas ligadas ao fracasso escolar. Para Weiss (1977, p.16), “o
fracasso escolar é como uma resposta insuficiente do aluno a uma demanda
escolar”. Esta insuficiência está ligada à ausência da estrutura cognoscitiva, onde
permite a organização dos estímulos e favorece os conhecimentos. Essa dificuldade
de aprender pode estar relacionada a determinantes sociais, escolares e do pessoal,
ou seja, ligada a fatores cognitivos e emocionais e a fatores externos culturais
sociais e políticos. (JACOB e LOUREIRO, 1996; WEISS, 1977). Assim o fracasso
escolar está ligado ao aluno, às condições internas de aprendizagem. Weiss enfoca
que o histórico pessoal e familiar da criança é a causa da maioria dos casos de
baixo desempenho, visto que muitas crianças vêm de lares desestruturados, sem o
acompanhamento dos pais, desmotivando o aprendizado. Smith e Strick (2001, p,
15) definem que “dificuldades de aprendizagem referem-se não a um distúrbio, mas
a uma ampla gama de problemas que afetam qualquer área do desempenho
escolar”. Às vezes podendo ser atribuídas a uma única causa que seria de aspectos
diferentes prejudicando o funcionamento cerebral, e os problemas psicológicos das
crianças, por seus ambientes doméstico e escolar, além de fatores como o
temperamento e estilo de aprendizagem.
7
Os principais aspectos dos problemas de aprendizagem são o fator social,
emocional, relação professor aluno e a rotina escolar, que acabam interferindo no
aprendizado e na importância de verificar as possíveis causas das dificuldades
vivenciadas pelos alunos, para que sejam tratadas da maneira correta. Nos últimos
anos pedagogos e psicólogos vêm discutindo sobre problemas de aprendizagem
tornando um assunto preocupante, já que detectar as causas não é fácil. Sendo um
dos motivos para os elevados índices de reprovação nas primeiras séries dos anos
iniciais no ensino fundamental. Desde o século XIX, já havia preocupação em
observar dificuldade na assimilação de informações em crianças. Os fatores que
podem contribuir para a dificuldade na aprendizagem e a escola tem um papel de
acompanhar os alunos para tentar identificar as causas, sendo necessário observar
todas as ações do indivíduo com auxílio do professor, que observa todo o ritmo de
aprendizagem de cada um. (DROUET, 2003).
O educador pode observar os alunos e através de observações detectar as
diferenças no seu ritmo de aprendizagem, mediando a relação destes com o
conhecimento. A aprendizagem é um processo contínuo, em que se aprende pouco
a pouco. (DROUET, 2003, p. 8). Vale ressaltar a importância de identificar possíveis
problemas na aprendizagem dos alunos para auxiliar o trabalho do professor
buscando resultados positivos. Portanto, é necessário que o educador tente
diagnosticar a origem do problema, encaminhando a criança ao especialista para
tratamento, evitando que este se prolongue no decorrer da vida escolar. Devendo
ainda, adequar as aulas, facilitando o entendimento e a aprendizagem de todos,
motivando e auxiliando a criança a obter bons resultados a partir das práticas
pedagógicas. Para detectar as dificuldades de assimilação da informação em
crianças nos primeiros anos escolares, é necessário observar o conjunto de ações
no comportamento do indivíduo, entre eles o desenvolvimento cognitivo, não
podendo afirmar que este não seja inteligente o suficiente para obter a
aprendizagem. (BARROS, 2001).
De acordo com Piletti (2002), existem fatores que contribuem para a
dificuldade na aprendizagem, dentre os quais a participação da família, se a família
acompanha a jornada escolar, se vai à escola, se busca saber como é o
comportamento e interesse pelos estudos, as notas faz com que haja estímulo da
8
criança no estudo de uma maneira sadia. Destacando a interferência do estado
emocional, se a criança tem uma boa relação com a família, também o fator
econômico, se a criança tem todo o básico em casa. Além disso, é preciso verificar o
relacionamento social, se é bem tratada por professores e funcionários da escola, já
que é comum o preconceito e exclusão quando a criança tem algo diferente dos
demais. Essas crianças criam um complexo com o corpo e com a inteligência, o que
interfere no comportamento e acabam se isolando dos demais, adquirindo
dificuldades em relação à aprendizagem devido ao bullying. Tais fatores levam o
aluno ao fracasso escolar, acarretando desmotivação e desatenção; as quais por
sua vez prejudicam a assimilação de conhecimentos. Crianças que apresentam
déficit de atenção e hiperatividade podem desenvolver dificuldade na leitura e
escrita, retardo no raciocínio lógico e matemático, falta de entrosamento e
agressividade excessiva, sendo visível a percepção de alguns alunos sem interesse,
sem atenção e desatentos nas aulas, gerando fracasso na aprendizagem.
Uma das causas dos problemas de aprendizagem pode ser de
origem nervosa, bem como um aluno com dificuldade de
concentração, hiperatividade desenvolve bloqueios que atrapalham
seu desempenho escolar. Há também a causa orgânica nos casos
de crianças gordas ou muito magra, alta ou baixa, sofre com
gozações dos colegas desenvolvendo complexos que interferem no
comportamento causando problemas na aprendizagem. (PILETTI,
2002, P 154).
Entendo assim que os preconceitos, bullying e afins também geram a
dificuldade, uma vez que a criança que sofre não consegue se adaptar ao meio
escolar, se sentindo excluída e muitas das vezes até mesmo se excluindo dos
colegas. É importante verificar a relação entre professor e aluno, já que quando o
professor é exigente, isso causa nos alunos antipatia à disciplina ministrada por ele,
principalmente quando o método de ensino utilizado não contribui para atrair o
interesse. É necessário que o educador conheça seus alunos, criando vínculos
através de atividades, e que saiba identificar possíveis problemas de aprendizagem,
adequando e se possível adequar as aulas para que fiquem próximas do
entendimento de todos, conscientizando a todos de sua capacidade individual, a fim
9
de cumprir a função social de seu trabalho enquanto sujeito responsável pela
educação e consequentemente pela transformação da sociedade. (SILVA, 2006).
Outro fator importante na relação entre professor e aluno, são os estigmas criados
no seio dessa relação. Quando se percebe que o professor é exigente, logo é
chamado de chato, causando antipatia por parte dos alunos. Como consequência,
ocorre a associação do professor à disciplina ministrada por ele, principalmente
quando o método de ensino utilizado não contribui para despertar o interesse,
causando a diminuição do estímulo entre os alunos. É preciso observar também se o
professor respeita o ritmo de aprendizagem individual de seus alunos. (PILETTI,
2002). O maior causador de problemas de aprendizagem é a escola, porque
geralmente não se preocupa em saber como é a vida do aluno fora do âmbito
escolar, ou seja, como é sua vivência em família, se há dificuldades financeiras ou
emocionais no convívio familiar, ou se apresenta algum distúrbio neurológico que
podem levar a criança a desenvolver problemas na aprendizagem. (PILETTI, 2002,
P. 146).
As crianças que têm dificuldades de aprendizagem possuem disfunções em
habilidades que são necessárias para haver aprendizagem efetiva, apresentando
problemas na compreensão da leitura, organização, entendimento de informação e
na interpretação de textos. Sendo lentas ao processar informações, apresentando
estratégias pobres de escritas, problemas na organização e na distração, o que
acarreta dificuldade de comunicação e hábitos ineficientes de estudo (JARDIM,
2006). Pesquisas relacionadas com o tema apresentam as principais dificuldades de
aprendizagem que são encontradas na atualidade como dislexia, disgrafia e o TDAH
(Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
A definição do termo Dislexia evoluiu entre 1995 e2003, conforme segue:
Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um
distúrbio específico de origem constitucional caracterizado por uma
dificuldade na decodificação de palavras simples que, como regra,
mostra uma insuficiência no processamento fonológico. Essas
dificuldades não são esperadas com relação à idade e a 26 outras
dificuldades acadêmicas cognitivas; não é um resultado de
distúrbios de desenvolvimento geral nem sensorial. A dislexia se
manifesta por várias dificuldades em diferentes formas de
10
linguagem frequentemente, incluindo, além das dificuldades com
leitura, uma dificuldade de escrita e de soletração. (LYON apud
NICO; FERREIRA, 2003, p.1)
A disléxica, quando não diagnosticada, faz com que a criança sofra
constrangimentos em frente aos colegas sentindo-se rejeitada pela turma,
apresentando outras capacidades e habilidades, que acabam sendo abandonadas
conforme o sentimento de rejeição aumenta. Por isso, o diagnóstico realizado de
modo adequado constitui o passo inicial para que ocorra uma intervenção adequada.
Segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), em documento datado de 2012,
a dislexia é considerada distúrbio, sendo representado como o distúrbio de maior
incidência nas escolas.
Já a disgrafia representa as dificuldades na escrita. Englobando somente um
problema de motricidade. Para Furtado e Borges (2007, p. 141)
É a dificuldade em passar para a escrita o estímulo visual da palavra
impressa. Caracteriza-se pelo lento traçado das letras, que em geral
são ilegíveis. A criança disgráfica não é portadora de defeito visual
nem motor, e tampouco de qualquer comprometimento intelectual ou
neurológico. No entanto, ela não consegue idealizar no plano motor o
que captou no plano visual. Existem vários níveis de disgrafia, desde
a incapacidade de segurar um lápis ou de traçar uma linha, até a
apresentada por crianças que são capazes de fazer desenhos
simples, mas não de copiar figuras ou palavras mais complexas.
Ao notar essa dificuldade após tentativas de superá-las não obter êxito, é
importante que encaminhe a criança ao profissional adequado para que seja
diagnosticado o problema e seja tratado da melhor forma de superar a dificuldade.
Não cabendo ao professor rotular o aluno com adjetivo negativo, devendo incentivar
o desenvolvimento da escrita e trabalhar da melhor forma. Tanto a linguagem oral
quanto à escrita resultam de trabalhos em conjunto de várias redes neuronais. O
desenvolvimento da escrita depende de aspectos cognitivos adequados,
predisposição genética favorável e estimulação. O desenvolvimento dessa função é
influenciado por intercorrências gestacionais, que acarretam níveis cognitivos
11
inferiores (ZUANETTI, 2012).
A Disortografia é uma dificuldade da escrita, mas está relacionada ao
processo de ortografia. Segundo Furtado e Borges (2007, p. 142)
Caracteriza-se pela incapacidade de transcrever
corretamente a linguagem oral, havendo trocas ortográficas e
confusão de letras. Essa dificuldade não implica a diminuição da
qualidade do traçado das letras. As trocas ortográficas são normais
durante a 1.ª e 2.ª séries da primeira série do ensino fundamental
(Grau TIRAR), porque a relação entre a palavra impressa e os sons
ainda não está totalmente dominada. A partir daí os professores
devem avaliar as dificuldades ortográficas apresentadas por seus
alunos, principalmente por aqueles que trocam letras ou sílabas de
palavras já conhecidas e trabalhadas em sala de aula.
A disortografia é a dificuldade da linguagem escrita e pode acontecer como
consequência da dislexia. É um quadro descrito como característico da disgrafia.
Esse transtorno da escrita apresenta-se como uma persistência de trocas de
natureza ortográfica (como ch por x, ou s por z, e vice-versa), aglutinações (de
repente/derepente), tem que/temque), fragmentações (embaraçar); inversões (in/ni,
es/se) e omissões (beijo/bejo), após a 2ª série do Ensino Fundamental ou
equivalente.
A discalculia é a dificuldade que algumas pessoas apresentam ao realizar
cálculos, não conseguem lidar com numerais e quantidades de maneira a encontrar
os resultados esperados, prejudicando assim as atividades da vida diária que
envolvem essas habilidades e conceitos. De acordo com o (Manual de diagnóstico e
Estatística de Doenças Mentais), em indivíduos com transtornos da Matemática, a
capacidade para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio
matemático encontra-se substancialmente inferior à média 30 esperada para sua
idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade. Segundo Ciasca
(2005, s/p),
Discalculia é uma falha na aquisição da capacidade e na habilidade
de lidar com conceitos e símbolos matemáticos. Basicamente, a
dificuldade está no reconhecimento do número e do raciocínio
matemático. Atinge de 5 a 6% da população com dificuldade de
12
aprendizagem e envolve dificuldade na percepção, memória,
abstração, leitura, funcionamento motor; combina atividades dos dois
hemisférios.
Sabe-se que no cotidiano escolar encontra inúmeros alunos com dificuldades
de aprendizagem e que na maioria das vezes, não são identificadas para que
possam ser atendidos em suas reais necessidades.
Por fim, apresenta-se o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade) é um transtorno observado em crianças muito agitadas, que não
prestam atenção, têm dificuldades em manter a atenção nas atividades, não
terminam o que começam, esquecem as atividades diárias, entre outras. As
primeiras suspeitas sobre TDAH surgiram em 1902, reveladas pelo médico inglês
George Still. Ele observou um conjunto de alterações no comportamento das
crianças que não poderiam, segundo ele, ser explicadas simplesmente por falhas
ambientais, mas por um processo biológico desconhecido. Tal suspeita voltou a ter
força quando um surto de encefalite epidêmica acomete adultos e crianças na
Inglaterra, deixando adultos com sequelas parkinsonianas (doença de Parkinson) e
crianças com um distúrbio ou déficit na atenção com ou sem hiperatividade. Surge
então o nome TDAH o qual gira em torno da desatenção, agitação, hiperatividade e
impulsividade (VASCONCELOS & MONTEIRO 2009).
Segundo Rohde (1999), o diagnóstico do TDAH é puramente clínico no qual o
diagnóstico definitivo só pode ser dado por um profissional da área de saúde mental.
O tratamento do TDAH, é multimodal, não existe uma única indicação, seja ela
medicamentosa, psicoterápica ou pedagógica. O professor juntamente com o
serviço de orientação escolar, levantará a suspeita junto aos pais, e estes, deverão
procurar ajuda a um profissional da área de saúde mental para realizar o
diagnóstico. Quanto mais cedo for diagnosticado o TDAH, menores serão os
prejuízos no desenvolvimento da criança e consequentemente, na sua vida adulta.
Quando se fala em alunos com dificuldades especiais é sempre bom lembrar o
termo inclusão. O aluno com TDAH, assim como aqueles com deficiências
necessitam de um cuidado pedagógico especial. Visto que a LDB (Lei 9394/96 de 20
de Dezembro de 1996) como também o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
8.069) asseguram o direito aos alunos especiais e com deficiências receberem
13
educação preferencialmente na rede regular de ensino, com direito a currículos e
métodos educativos diferenciados que venham atender suas necessidades.
Um aspecto importante a ser destacado diz respeito à oferta de Atendimento
Educacional Especializado (AEE) na rede pública de ensino a todos os alunos que
se enquadrem nas definições propostas pela legislação, As dificuldades de
aprendizagem são muito diferentes de uma criança para outra. Uma pode ter
dificuldade em ler e soletrar, enquanto outra adora livros, mas não consegue
entender matemática. Outra ainda pode ter dificuldade em entender o que os outros
estão dizendo. Não é fácil identificar uma dificuldade de aprendizagem devido às
grandes variações de sintomas. No entanto, alguns sinais ajudam a percebera
presença de um distúrbio de aprendizagem.
Portanto, nota-se o quanto é necessário que haja um diagnóstico precoce de
ambas dificuldades para que tenha um tratamento adequado, percebendo onde está
cada dificuldade e qual melhor meio de trabalhar em cima dos alunos em diferentes
aspectos.
2. ATUAÇÃO DO PEDAGOGO
Conforme Machado (1992), o fato é que encontramos na nossa realidade,
alunos que apresentam dificuldades para aprender, sem estímulo, sem motivação e
isso é motivo de preocupação para a família e professores. Até porque esse aluno
merece atenção diferenciada. Seja qual for a causa da dificuldade de aprendizagem
de forma geral, o aluno que falha em conseguir acompanhar o sistema instrucional
rotineiro, desenvolvido em sala de aula, é passível de adquirir sentimentos e
cognições negativas sobre as atividades escolares. De acordo com Machado (1992)
tais sentimentos e concepções, é claro, desenvolvem-se concomitantemente e são,
na maioria das vezes, decorrentes do processo de interação que se estabelece em
sala de aula aparecendo aí à figura do professor como mantenedora ou mesmo
geradora desta situação.
Observações do que acontece, comumente, em sala de aula permitem
evidenciar que estas crianças são percebidas em geral como incapazes,
14
desagradáveis e perturbadoras, recebendo comunicações negativas e punições
frequentes ou então atitudes de rejeição e falta de oportunidades para participação.
No entanto, para se alcançar resultados positivos em sala de aula o professor deve
ter o conhecimento como propriedade, para saber qual o tipo de dificuldade que o
aluno apresenta como trabalhar com esse aluno as mesmas atividades dos que não
têm dificuldade em aprender, nessa situação o professor de posse dos
conhecimentos adquirido durante o curso de pedagogia, durante as capacitações
sobre as dificuldades de aprendizagem e a ajuda de especialista no assunto poderá
mudar essa situação. Logo, as causas das dificuldades de aprendizagem podem se
originar de diversos fatores. Porquanto neste estudo iremos salientar as estratégias
que o professor deve utilizar em relação às dificuldades advindas de ordem
pedagógica, ou seja, o aluno tem habilidade cognitiva para ler e escrever, porém a
dificuldade está em métodos inadequado de ensino decorrente do processo de
interação que se estabelece em sala de aula. Entretanto, cabe à escola avaliar o
aluno, compreender pedagogicamente suas dificuldades e desenvolver estratégias
para favorecer seu processo de aprendizagem.
Deve-se observar, portanto: o interesse do aluno, o processo de
desenvolvimento da leitura e da escrita. Ou seja, o aluno tem que ser motivado pela
escola, pelo professor, pela família para que sinta vontade de aprender. Existem
algumas estratégias pedagógicas para favorecer o processo de aprendizagem de
alunos com dificuldades como: desenvolver pequenos projetos, tornar o material
didático mais acessível, utilizar material concreto, diversificar conteúdo, entre outras
atividades significativas. Sobre a mediação do professor, Nogueira (2008, p. 53)
afirma que:
Se pretendermos que os alunos continuem sendo eternos aprendizes,
precisamos instrumentalizá-los com procedimentos que coloquem à
prova e desenvolvam sua capacidade de autonomia.
Permitindo assim uma aprendizagem mais fácil e ao mesmo tempo
sistematizada, aliando inúmeros benefícios ao processo de ensino e aprendizagem
dos alunos. O professor observa os alunos e se possível se adequa às aulas para
que fique o mais próximo possível do entendimento de todos. A escola tem um papel
importante de acompanhar o rendimento de cada aluno destacando possíveis
15
problemas relacionados ao comportamento e a aprendizagem em busca de
soluções. O professor observa o ritmo de aprendizagem e preferências de cada
aluno, adequando as aulas e atividades às características individuais destes.
(PILETTI, 2002, p. 154).
É importante que o professor conheça seus alunos e saiba identificar as
dificuldades de aprendizagem que estes apresentem. Desenvolvendo seu trabalho
enquanto profissional responsável por uma educação transformadora, dentro do
âmbito escolar. (BARROS, 2001) Com base em Piletti (2002), método de ensino
utilizado pelo professor pode contribuir para elevar o desinteresse em uma
determinada disciplina e, por isso seu trabalho deve ser direcionado no sentido de
promover no aluno a capacidade de lidar com as dificuldades encontradas,
motivando e estimulando o indivíduo, por isso, é necessário que tenha conhecimento
de variados métodos e técnicas de ensino. Cabe ao professor assegurar o
conhecimento, mas muitos deles não os têm para aprimorar as aulas, para tanto é
necessário a capacitação e promoção de cursos, seminários e palestras
direcionados ao amadurecimento de idéias para aprimorar as aulas, no sentido de
favorecer um aprendizado significativo para os alunos. (PILETTI, 2002) É importante
investigar e descobrir os fatores que podem causar problemas de aprendizagem em
crianças para que sejam encaminhados a um especialista, com o objetivo de
tratá-los o quanto antes e evitar que a dificuldade se prolongue no decorrer da vida
escolar, causando distúrbios de aprendizagem. Problemas de aprendizagem podem
interferir no rendimento escolar dos alunos, pois o indivíduo que não aprende, não
consegue acompanhar o programa de atividades do que está sendo ensinado, tendo
como consequência a reprovação. (DROUET, 2013). Na análise de Drouet (2003), o
trabalho do professor é fundamental, no auxílio à criança com problemas de
aprendizagem, já que este pode interagir com os alunos de maneira que possa atrair
sua atenção e seu interesse em aprender, mesmo quando apresentam dificuldade
de assimilar o que está sendo transmitido em sala de aula. A aprendizagem é um
processo de construção de conhecimentos, que vai acontecendo naturalmente
desde o nascimento do indivíduo. A aprendizagem escolar acontece também de
maneira natural fazendo desenvolver a atividade mental, o pensamento, a
motricidade, a memória, a cognição, dentre outros aspectos, cuja análise pode
16
revelar se o aluno apresenta ou não problemas de aprendizagem (DROUET, 2003).
Vale destacar a contribuição dos estudos oriundos da Psicopedagogia, que
consideram a realidade dentro e fora da escola, ajudando a promover mudanças que
conduzam à superação progressiva das dificuldades de aprendizagem.
Percebe-se que a aprendizagem não depende só do aluno, mas também de
estratégias e trabalhos contínuos de análise e intervenções que possibilitam um
ambiente propício à aprendizagem. Essas estratégias podem ser alcançadas pelo
professor, com a intenção de ajudar as crianças que apresentam qualquer
dificuldade. O vínculo entre o professor e o aluno é a primeira forma de auxiliar o
aluno com dificuldades. Criando rotinas e atividades interativas entre os alunos,
tornando mais forte a conexão do professor. Ao observar os sinais de dificuldade,
percebe-se que a dificuldade traz sofrimento ao aluno que acaba remetendo ao mau
comportamento na escola. Alguns dos comportamentos comuns são:
● Desinteresse;
● Não tem uma disciplina favorita;
● Desatenção nas explicações;
● Irresponsabilidade;
● Agressividade;
● Não mantém o foco nos estudos;
● Demora mais tempo que o normal para finalizar as atividades;
● Precisa de atenção especial e não consegue fazer lições sozinha;
● Introspecção e solidão.
Educar é interagir, é agir com o outro, o que acarreta necessariamente a
transformação dos sujeitos envolvidos na convivência, é que pensamos em eleger
este tópico para compor este trabalho. Acreditamos que ensinar e aprender são
ações de um processo de mão dupla entre sujeitos, que só terá significado e valor
quando alunos e professores estiverem questionando, refletindo, refazendo,
ouvindo, falando, agindo, observando, acolhendo e crescendo juntos.
Aprendizagem e ensino formam uma unidade, mas não são
atividades que se confundem uma com a outra. A atividade
17
cognoscitivado aluno é a base e o fundamento do ensino, e este dá
direção e perspectiva àquela atividade por meio dos conteúdos,
problemas, métodos, procedimentos organizados pelo professor em
situações didáticas específicas. (LIBÂNEO, 1994, p.86)
O professor tem papel fundamental no processo de escolarização é o
facilitador da aprendizagem, ele está entre os conteúdos e a aprendizagem
construtiva do conhecimento, a partir de uma abordagem de um contexto geral,
estimulando o lado positivo dos alunos, focando a formação social do indivíduo.
Sem dúvida, o professor além de ser educador e transmissor
de conhecimento, deve atuar, ao mesmo tempo, como mediador. Ou
seja, o professor deve se colocar como ponte entre o estudante e o
conhecimento para que, dessa forma, o aluno aprenda a “pensar” e a
questionar por si mesmo e não mais receba passivamente as
informações como se fosse um depósito do educador. (BULGRAEN,
2010, p. 31).
Dando a sua contribuição, Libâneo (1998) afirma que o professor medeia a
relação ativa do aluno com a matéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua
disciplina, mas considerando o conhecimento, a experiência e o significado que o
aluno traz à sala de aula, seu potencial cognitivo, sua capacidade e interesse, seu
procedimento de pensar, seu modo de trabalhar. O professor que leciona com
prazer torna o aprendizado mais leve. Sendo uma característica evidente e
transparente, assim os alunos começam a confiar mais no professor, enxergando-o
como amigo. Facilitando o processo de identificação dos problemas de
aprendizagem e também aproximando cada vez mais alunos e professores.
Para o professor fazer a diferença na vida dos alunos ele precisa estar
preparado. De modo que o profissional precisa aprender sempre e seguir um
aprimoramento contínuo ao decorrer da carreira. Normalmente as escolas fornecem
um espaço para a especialização dos professores. Sendo uma forma de treinamento
com o professor para que ele reconheça o problema antes de piorar. Atualmente as
escolas estão adotando a estratégia pedagógica e o desenvolvimento como método
de estudo individual, ou seja, reforço escolar. Essa escolha está mudando a vida
escolar. Fazendo essa metodologia trazer como consequência o estímulo de
18
experiências dos alunos e um desempenho escolar melhor.
O professor coloca em prática a sua criatividade e habilidades para cativar os
alunos. Desenvolvendo aulas mais práticas e dinâmicas, ajudando os alunos a
compreenderem melhor o conteúdo teórico de cada matéria. Através das atividades
os alunos produzem de forma independente pensando e criando de uma melhor
forma. Ao dar liberdade de expressão para o aluno, a reciprocidade nas atividades é
muito melhor. A escola e os docentes incentivam e ensinam todas as crianças a
desenvolverem sua autoestima, resolvendo seus conflitos, tendo autocontrole de
emoções e a se relacionando com os colegas. É na escola onde os alunos se
sentem motivados e acima de tudo respeitados pela equipe de ensino.
O papel do professor é importante, pois ele irá conduzir o processo adequado
para ajudar a criança a se desenvolver. O professor não pode só assistir os alunos,
ele precisa estar apto a planejar e organizar os processos de aprendizagem.
Reconhecer que não são todos os alunos que têm os mesmos interesses e
potencialidades, sendo necessário respeitar o momento de cada aluno.
Cabe aos educadores e familiares compreenderem a raiz dessas dificuldades
para ajudar as crianças a evoluírem no processo escolar. Quando um aluno se sente
seguro e tem a liberdade de conversar com os professores, fica mais fácil saber
quais são suas dificuldades e melhorar a relação aluno e professor. A maior
premissa da educação é visar a humanização, que ajuda o aluno a construir uma
vida mais digna com maiores oportunidades de carreira profissional e pessoal.
A interação que existe entre professor e aluno necessita se fundamentar no
respeito e objetivar o aprender e o ensinar, pois o desenvolvimento da criança não
acontece somente no campo cognitivo, o professor trabalha no aluno o desejo pela
descoberta do novo.
Podendo dizer que a afetividade está de alguma forma direcionando
as motivações do indivíduo e controlando a intensidade de energia
despendida no conhecimento, em razão do valor que lhe é atribuído,
ou seja, os sentimentos que aquela atividade desperta no indivíduo.
(SISTO, BORUCHOVITCH e FINI, 2012, p. 102).
Segundo Freire (1996) as relações entre professor e aluno não podem
interferir no dever do professor de mediar o conhecimento tendo em mente que
19
ensinar o ler e escrever não é o bastante, sendo necessário o trabalho emocional do
aluno, uma vez que a afetividade em sala de aula é uma arma fundamental para o
desenvolvimento cognitivo do aluno. Já Veiga (2008) aponta as três dimensões da
relação pedagógica, sendo a linguagem, a pessoal e por fim a cognitiva. Essas
dimensões norteiam o processo de ensino, fortalecendo o grupo escolar.
Portanto observa-se que toda aprendizagem está ligada a um vínculo afetivo,
pois acontece com a interação do sujeito e o mundo em que o cerca. E quando se
refere ao aprendizado escolar não é diferente, é necessário que o professor envolva
a sua turma considerando a realidade de cada estudante fora do ambiente escolar
em que este vínculo afetivo também está presente. É difícil de aprendermos alguma
coisa se não nos identificamos, ou melhor, se não tivermos laços afetivos com o
objeto do conhecimento, que pode determinar os interesses e necessidades
individuais. Logo, de acordo com todas as discussões elencadas acima, fica claro
que o afetivo-emocional é ferramenta essencial e indispensável no contexto do
processo ensino e aprendizagem, visto que esse aspecto faz parte da dimensão
humana e está presente em todos os momentos e ações contribuindo quando
apresenta aspectos negativos. Assim a escola precisa ter conhecimento da
importância de se dar valor a afetividade redirecionando os casos em que houver
necessidade.
3 A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE
Para SOUZA, (1995) a psicomotricidade não é o ato motor ou se restringe ao
desenvolvimento de habilidades cognitivas, mas envolve uma atitude educativa
ampla por parte do educador, uma atitude pedagógica voltada para o crescimento
físico, afetivo e mental da criança. A observação da criança por todos os envolvidos
no processo de alfabetização tem grande importância. “Desenvolver o aspecto
comunicativo do corpo, o que equivale a dar ao indivíduo a possibilidade de dominar
seu corpo” (SOUZA, 1995, p.15). É nesse período de alfabetização, que a linguagem
da criança tem como objetivo a expressão e comunicação do pensamento, e
também a função de socialização. A linguagem permite que haja trocas de
experiências. O educador propõe problemas, cria desafios e provoca desequilíbrios
20
dentro do nível de possibilidade do aluno. A psicomotricidade deve ser adequada às
características próprias da fase evolutiva do aluno. “Não só o aluno é sujeito da ação
pedagógica, mas também o próprio educador, enquanto mediador do processo de
alfabetização.” (SOUZA, 1995, p 17).
Quem comanda o processo é o educador. Isto não significa que ele não
precise da ajuda dos pais, dos demais educadores, como o de Educação Física,
Educação Artística e do coordenador pedagógico dentre outros. O bom trabalho com
psicomotricidade começa no reconhecimento do educador enquanto profissional, e
no da família como sendo o primeiro ambiente em que a criança vive. O
envolvimento da família no processo de alfabetização é tão importante como
escolher uma boa proposta pedagógica. Esta proposta deverá estar fundamentada
num processo individual de cada aluno, na descoberta do seu próprio conhecimento.
Neste processo da psicomotricidade, faz-se necessário a interferência de
FERREIRO e TEBEROSKI (1985) em relação a família quando dizem que tem que
existir um acordo entre família e escola , onde os pais fazem com os filhos o que
eles aprenderam, controlandoa tarefa de casa por meio de cartilhas, questionando a
atuação do professor quanto a quantidade de folhas preenchidas no caderno da
criança. Neste trabalho psicomotor, os pais podem ser aliados dos educadores. Em
casa eles podem brincar com os filhos, oque representa uma grande ajuda no
processo de alfabetização (jogar dama, ludo, boliche, pular corda, amarelinha, etc.).
Permitindo assim que a criança explore o seu espaço e o seu meio, descobrindo-se
e descobrindo-se a todo instante. O que se constata, é que não é suficiente ter
capacidade intelectual para aprender com facilidade. É necessário também que se
acompanhe uma estrutura de personalidade razoavelmente madura do ponto de
vista emocional, construída sobre uma relação familiar saudável. Pensando sobre a
dificuldade de aprendizagem e sua relação com a estrutura familiar, observa-se que
muitas vezes, a compreensão dessas relações não torna as crianças mais
inteligentes, mas permite que elas utilizem melhor seu potencial. Esta visão mais
global das dificuldades de aprendizagem permite uma articulação entre inteligência e
os desejos da criança. A aprendizagem e seus desvios, para FERNÁNDEZ (1991),
compreendem não somente a elaboração objetivante, como também uma
elaboração mais subjetiva, nas quais estão relacionadas às experiências pessoais,
21
aos intercâmbios afetivos e emocionais, recordações e fantasias, ou seja, o mundo
em que a criança vive e se relaciona. Para SOUZA (1995), refere-se à dificuldade de
aprendizagem quando a criança tem algum problema familiar, como sendo um
impedimento de um bom desempenho intelectual, vinculada a problemáticas
emocionais associadas a conflitos familiares não explicitados. SOUZA (1995, p 27).
Ainda segundo o autor, podemos perceber que quando a criança nasce ela já vem
inserida numa história familiar, que recebe então experiências passadas de várias
gerações. Toda criança em idade escolar sabe que precisa ter sucesso nos estudos,
oque é exigido por seus pais, familiares, colegas, educadores e pela sociedade
como um todo. O sucesso opõe-se ao fracasso, e este implica num juízo de valor,
num julgamento que deve corresponder a um ideal. A criança com dificuldade de
aprendizagem está, na maior parte das vezes, situada numa família onde seu
discurso não encontra um sentido. A ela muitas vezes cabe a função de carregar o
peso da história do grupo.
A psicomotricidade auxilia no desenvolvimento da motricidade e o
desenvolvimento global das crianças, para que elas consigam dominar e constituir
um corpo uniformemente desenvolvido. Manifestando múltiplos campos de atuação
e sendo mediada pela interdisciplinaridade, considerando as práticas
fundamentadas nas concepções psicomotoras. Se tornando importante, por estar
ligada ao desenvolvimento da criança em todas as suas fases, em seus aspectos
motores, emocionais, afetivos, intelectuais e expressivos, com o objetivo de atingir a
ação educativa e assim desenvolver ações que ajudam o ser humano na aquisição
do saber. Questiona-se a defasagem no desenvolvimento motor e qual sua relação
com as dificuldades de aprendizagem, assim compreender como a psicomotricidade
pode beneficiar os alunos com tais dificuldades.
“A psicomotricidade pode ser definida como uma ciência que tem como
objeto de estudo o homem por meio de sua relação com o mundo externo e
interno, Está dividida em três campos distintos: reeducação psicomotora –
que visa corrigir alterações no desenvolvimento psicomotor, tais como,
equilíbrio, coordenação, dispraxia; terapia psicomotora – que se refere a
todos os casos nos quais a dimensão afetiva ou reacional parece dominante
na instalação inicial do transtorno; educação psicomotora – que visa
22
desenvolver, na criança, a capacidade de criar, resolver e adaptar as tarefas
realizadas, sem usar a imposição como método de educação”. (Boato,
1996).
Assim na comunidade educacional compete ao docente garantir o movimento,
a se apropriar do saber de que a psicomotricidade no processo de aprendizagem é
necessária e indissociável ao desenvolvimento, pois oportuniza aos alunos a
desenvolverem capacidades básicas, utilizando o movimento e trabalhando toda a
funcionalidade do indivíduo para atingir aquisições mais elaboradas, como as
intelectuais e ajudando a sanar dificuldades. Na escola, muitas vezes, o professor
realiza seu trabalho de modo mecânico e automático, deixando de explorar o lúdico
e os elementos que compõem a psicomotricidade, reduzindo os estímulos e o
interesse dos alunos. A importância do trabalho psicomotor na prática do professor
na sala de aula, trazendo concepções teóricas dentro da área em questão, e mostrar
como o lúdico pode fazer parte do currículo de formação. Pode-se dizer que a
maioria dos problemas acontece devido ao descaso com a estimulação psicomotora,
principalmente na primeira infância, e que nos dias de hoje as atividades recreativas
tradicionais não estão sendo trabalhadas devido à influência da tecnologia. Portanto
é necessário mostrar a importância psicomotora na criança em seu processo de
construção de conhecimentos. A importância da psicomotricidade é apresentada
para buscar maior compreensão da necessidade de se trabalhar o corpo e a mente,
de modo que a criança domine seus movimentos e melhore sua expressão corporal.
Percebe-se então que a psicomotricidade deve ser trabalhada desde os primórdios
de nossa existência, Fonseca (1996, p. 142) coloca que:
(...) alfabetizar a linguagem do corpo e só então caminhar para as
aprendizagens triviais que mais não são que investimentos
perceptivo-motor ligados por coordenadas espaços-temporais e
correlacionados por melodias rítmicas de integração e resposta.
Através da psicomotricidade a criança passa por experiências e desenvolve sua
individualidade, sua linguagem e socialização. Sendo assim, não há como
pensarmos em aprendizagem se esta não estiver ligada ao movimento. Portanto, o
conhecimento da criança do seu próprio corpo dará a ela condições de se situar no
espaço, controlar o tempo e desenvolver habilidades e coordenação de gestos e
23
movimentos que auxiliarão no processo de apropriação da leitura e escrita.
De acordo com De Meur & Staes (1984) o intelecto se constrói a partir da atividade
física, portanto as funções motoras (movimento) não podem ser separadas do
desenvolvimento intelectual (memória, atenção, raciocínio) nem da afetividade
(emoções e sentimentos). Para que a aprendizagem se processe adequadamente, é
indispensável o domínio de habilidades da manifestação psicomotora. Sendo que a
Psicomotricidade trabalha a criança em sua totalidade compreendendo seus
aspectos motores, emocionais e intelectuais, ela pode contribuir para o processo de
aprendizagem das mesmas.
É de grande importância analisar a psicomotricidade como parte integrante do
processo de aprendizagem, uma vez que cresce a cada dia o índice de alunos com
dificuldades de aprendizagem.
A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na
pré-escola. Ela condiciona todos os aprendizados pré-escolares; leva a criança a
tomar consciência de eu corpo, da lateralidade, a situação no espaço, a dominar seu
tempo, a adquirir habilidades de coordenação de seus gestos e movimentos
(Oliveira, 1997:35).
Mora (2004) evidencia que durante o processo de ensino e aprendizagem, são
utilizados alguns elementos básicos da psicomotricidade, dentre eles os mais
utilizados: lateralidade, orientação espacial e temporal, esquema corporal e
coordenação motora. Esses elementos auxiliam para um bom desenvolvimento da
aprendizagem, sendo que, se a criança tiver um déficit em um deles, poderá ter
significativas dificuldades na aquisição da linguagem verbal e escrita, além de
direcionamento errado das grafias, trocas e omissão de letras, ordenação de sílabas
e palavras, dificuldades no pensamento abstrato e lógico entre outros. Os problemas
de aprendizagem mantêm estreitas relações com os distúrbios psicomotores,a partir
de sua formação, história, concepção filosófica e até mesmo linha metodológica em
determinada época. O desenvolvimento e estímulo dos elementos básicos da
psicomotricidade constituem-se como pré-requisitos da aprendizagem que poderá
ajudar na resolução de problemas ligados às dificuldades de aprendizagem.
24
Para Barreto (2000), “O desenvolvimento psicomotor é de suma importância na
prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura,
da direcional idade, da lateralidade e do ritmo”. A educação da criança deve
evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em
consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. A educação
psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam utilizadas as funções motoras,
perceptivas, afetivas e sócio-motoras, pois assim a criança explora o ambiente,
passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento
intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca. A
psicomotricidade dentro da intervenção pedagógica exerce grande influência na vida
da criança estimulando-a a conhecer-se como um ser integral, favorecendo assim o
seu desenvolvimento e sua aquisição de conhecimentos, possibilitando novos
caminhos para a superação de dificuldades de aprendizagem e discutindo para isso
a relação entre o psicomotor e os processos de aprendizagem, com possibilidades
de avançar na superação destes problemas.
A criança necessita de estímulos a todo o momento, para levar adiante o seu
desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo. Ela se desenvolverá de acordo com os
estímulos que receber e a cada aprendizagem, a criança se aprimora para uma
abordagem mais elaborada e dinâmica. É em seus primeiros anos de vida que ela
adquire conhecimentos através da busca por novas experiências. A importância da
Psicomotricidade no processo de ensino e aprendizagem e procura contribuir com
seus benefícios para minimizar as dificuldades de aprendizagem, pois é através do
seu corpo que a criança percebe o mundo a sua volta e que seu desenvolvimento é
estabelecido por meio das trocas que ela realiza com o meio. A educação
psicomotora é um instrumento auxiliador nesse processo, pois desenvolve os
aspectos motor, psicossocial e afetivo.
Atualmente os problemas de aprendizagem constituem uma grande
preocupação dentro das instituições escolares, portanto se faz necessário que todos
que estão envolvidos neste processo sejam leitores e pesquisadores para poder
entender melhor os fatores que estão influenciando a maioria das dificuldades e
como podem ser trabalhados de forma a minimizá-los no dia a dia escolar. Para
tanto, a escola também precisa recorrer a um trabalho interdisciplinar com auxílio de
25
profissionais que trabalhando juntos possam estruturar ações, estratégias e
intervenções que venham contribuir como solução para diminuir os problemas de
aprendizagem, pois o aluno é sujeito de transformação e de aquisição de
aprendizagens.
A psicomotricidade no desenvolvimento da criança contribui para melhorar a
coordenação motora, tarefas de praxia global e fina, que por sua vez ajudará na
aprendizagem da leitura, escrita, concentração e raciocínio lógico. Para isso, precisa
ser estimulado em seu psicomotor, respeitando-se a individualidade de cada um
como ser único, e permitindo a autonomia de forma que respeite as diferenças
individuais e possibilite a esta criança alcançar a autonomia. E para que isso ocorra
é importante que ela vivencie experiências diversas no processo do seu
desenvolvimento, onde o educador precisa criar condições para que desenvolvam
suas capacidades num todo.
Conclui-se que na psicomotricidade existe uma relação entre motricidade e
afetividade, e que não devemos considerar apenas que são exercícios
estimuladores e isolados, mas sim ter em mente uma ação capaz de proporcionar
estímulos para o desenvolvimento saudável da vida intelectual e emocional da
criança.
3.Considerações finais
26
As crianças com dificuldades de aprendizagem precisam de atenção especial.
Num país onde muitos educadores não cumprem seu papel devidamente estes
indivíduos muitas vezes são ignorados e não possuem acesso ao tratamento
adequado para superar as dificuldades, devido à falta de um acompanhamento
específico. Diversos fatores podem gerar problemas na aprendizagem, daí a
importância de acompanhar o desempenho dos alunos individualmente, a fim de
detectar as possíveis causas destes problemas. O professor, enquanto agente
transformador da sociedade, deve estar atento a essas dificuldades e formular aulas
com uma linguagem clara e uma metodologia atraente, que favoreçam a assimilação
e participação de todos.
Portanto o papel do professor diante das dificuldades de aprendizagem em
leitura e escrita, e por meio de estudos bibliográficos, constata-se que no processo
ensino e aprendizagem os métodos tradicionais de ensino até hoje são usados em
salas de aulas dos anos iniciais e por conta disso muitos alunos fracassam já no
início da alfabetização. E para que aconteça uma aprendizagem significativa é
necessário que os alunos sejam alfabetizados e letrados simultaneamente. Assim,
ficou entendido que o papel do professor diante das dificuldades de aprendizagem
dentre outros, é instrumentalizá-los com procedimentos que desenvolvam sua
capacidade de autonomia. Como também a relação professor/aluno é ferramenta
indispensável no contexto ensino e aprendizagem.
Contudo, verificou-se diante da análise dos dados coletados que existem
muitos alunos com dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita. Logo, há
professores que desconhecem as causas das dificuldades. Entretanto, as escolas
não oferecem cursos de capacitação nessa temática. Visto que, as dificuldades na
aprendizagem decorrem de vários fatores, porquanto, os professores atribuem a
problemas situacionais do tipo a estrutura da escola que não oferece benefício ao
aprendizado. Além do mais, não tem o apoio da família no sentido de ajudar os filhos
nas tarefas escolares. Portanto, o rendimento escolar é insatisfatório, e tem sido
uma preocupação e um dos desafios para os educadores de um grande número de
alunos nos primeiros anos do ensino fundamental.
27
Visto que, a problemática do fracasso escolar deve-se a diferentes fatores
isolados ou associados entre si, e somente o professor preparado, o diagnóstico das
dificuldades, e a intervenção prévia pode melhorar a aprendizagem dos alunos.
Assim, para superar essa situação o educador deve agir em conjunto com a
comunidade escolar e com a família para analisar ações e criar outras no sentido de
proporcionar uma educação de qualidade ao aluno. O professor é o principal agente
transformador da realidade educacional, nele deve reviver o gosto pela
responsabilidade em mudar o cenário escolar em prol do aprendizado dos alunos.
Por isso, é importante que estes profissionais conheçam e observem a si mesmos
no ambiente educacional e social da escola, assim como a repercussão de suas
ações no meio social mais amplo em que a escola está inserida.
28
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