Caso prático para análise 2

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Caso prático para Análise 2 – Estágio de Prática Supervisionada Cível – 
Semestre 2021.2 – 8ª Série. 
 
O Sr. Antônio da Conceição da Rocha procura você relatando o seguinte 
caso: 
Ele tem uma empresa de nome A C DA ROCHA- EPP, firma individual. 
A empresa dele dispunha dos serviços de telefonia da operadora Olá S/A 
de linhas de telefonia fixa e móvel, no Pacote de serviços denominado 
de “Pct Profissional 300”, em que, a empresa utiliza os serviços tanto para 
uso pessoal quanto profissional, ou seja, para comunicação com e entre 
seus funcionários. As linhas são as seguintes fixa 3321-3482, móveis: 99712-
3809, 99034-5190, 99001-6538 e 99712-7540, 99001-9474, 98029-8777, 
98028-7778 e 98002-7788. Ao todo são1fixa e 8(oito) móveis. 
Por volta de julho de 2019, um Consultor/vendedor da operadora, 
conhecido como Augusto, procurou a empresa e trouxe o seguinte 
relatório: Foi realizada uma análise pela operadora, em que demonstrava 
que a empresa não conseguia suprir sua demanda de uso de telefonia 
com o pacote de atual de serviços, em virtude da franquia de minutos 
não ser suficiente. Diante disso, ofereceu a migração dos serviços para 
um novo pacote denominado de “Pct profissional 750”. O novo pacote 
que traria as seguintes vantagens: 
1. aumento da franquia de minutos (minutagem); 
2. portabilidade de 4(quatro) linhas móveis e 4 (quatro) novas linhas em 
substituição a 4(quatro)linhas antigas sob a alegação da impossibilidade 
da portabilidade destas. 
Analisada a proposta pelo gerente da loja, o Sr. Victorino e o proprietário 
devido às vantagens oferecidas, com promessa de melhorar os serviços 
de telefonia da empresa, esta foi aceita e celebrado o contrato de 
migração. 
Após o contrato assinado, o primeiro passo foi a portabilidade das 
seguintes linhas para o novo pacote: 99712-3809, 99034-5190, 99001-6538 
e 99712-7540. 
As demais linhas do pacote antigo, 99001-9474, 98029-8777, 98028-7778 
e 98002-7788, por não ser possível tecnicamente sua portabilidade para 
o novo pacote, segundo o vendedor, seriam canceladas e substituídas 
logo em seguida por novas linhas que foram as seguintes: 98987-5109/ 
98889-9496/ 98889-5200/ 98889-5150. 
 
O autor relata que os chips destas linhas não foram utilizados por um 
determinado tempo em razão do problema que ocorreu posteriormente 
à assinatura do contrato. 
Quando as primeiras faturas do novo plano chegaram, vieram da 
seguinte forma: Em uma fatura era cobrado o novo plano (Pct Profissional 
750), ou seja, 8 linhas, dessas, as 4 novas linhas e na outra cobrava o 
antigo (Pct profissional 300) com 8 (oito), entre ela as 4 linhas que já 
estavam sendo cobradas também na outra fatura, e as que deveriam 
estar canceladas. 
 
As faturas de números: 406665404, 411818052, cobravam as linhas (99001-
9474, 98029-8777, 98028-7778 e 98002-7788, em no Plano denominado de 
profissional equipe, e que também estavam sendo cobradas nas faturas 
do novo Plano contratado (Plano profissional 750). 
 
O gerente ligou para o setor de atendimento da operadora e fez um 
procedimento chamado “contestação de fatura”, cujo protocolo é: 
201200166888433. 
 
O setor de atendimento da operadora orientou que, para a solução do 
problema as faturas deveriam ser quitadas e após isso, a situação seria 
regularizada com o cancelamento das faturas seguintes. Para solucionar 
o problema, as faturas foram pagas. 
 
No mês seguinte ocorreu a mesma cobrança indevida, sendo solicitado 
mais uma vez o cancelamento da fatura indevida, cujo protocolo é: 
201200166899008, e mais uma vez foi exigido o pagamento para efetuar 
o cancelamento, e mais uma vez a fatura foi paga. 
No mês seguinte ocorreu o mesmo problema, seguindo o mesmo 
procedimento, nova solicitação de cancelamento, cujo protocolo é: 
201200151362171 e novo pagamento. 
Foram pagas faturas no montante de R$ 409,91 (quatrocentos e nove 
reais e noventa e um centavos), cujos números são: 395813777 e 
401154049. 
Como no mês seguinte repetiu-se a mesma cobrança indevida, a 
empresa decidiu procurar novamente a operadora e solicitou o 
cancelamento, mas não pagou nenhuma nova fatura indevida. 
As faturas 401154049 e 400716260 correspondem ao período de 
13/07/2019 a 13/08/2019, ambas com data de emissão de 15/08/2019 e 
vencimento para 10/09/2019, referentes à cobrança de uso de 8 linhas 
em cada fatura, como se a parte Autora estivesse usando 16(dezesseis) 
linhas ao todo em dois planos. As faturas no. 396097501 e 3958137777 
seguem o mesmo modelo. 
Além de não cancelar as faturas indevidas anteriores, foram emitidas 
novas faturas indevidas, e como a empresa não pagou as faturas 
indevidas, no dia 20/12/2019, a operadora fez o registro do nome da 
empresa no banco de dados do SPC/SERASA. Todas as faturas pagas 
indevidamente são as seguintes: 427456820 com valor de R$ 303,23, 
422367245 com valor de R$ 303,24 e 417193667 R$ 175,61. 
 
As faturas devidas, cobradas corretamente estão sendo criteriosamente 
pagas. 
Faça a petição adequada para defender a empresa, apontando de forma 
cronológica e coerente os fatos e os fundamentos jurídicos, e os pedidos. 
Tamanho da petição: 3 páginas mínimo e 4 páginas máximo. Grupo de 6 
pessoas. 
Faça uma pesquisa jurídica para encontrar o direito aplicável ao caso e 
fundamentar sua tese. 
Não pode ser utilizado modelos da internet. Desenvolva seu raciocínio jurídico, 
utilizando uma linguagem técnica adequada para a compreensão dos fatos e 
do direito. 
Pode citar as jurisprudências, mas não escrever as jurisprudências completas, 
somente a ementa, 
Dados para elaborar a petição: 
A C DA ROCHA- EPP, firma individual. Proprietário: Antônio da Conceição 
da Rocha 
Endereço: Rua Do Negócio, 101. Centro. CEP: 60010-080. CNPJ 
70.323.399/0001-27, inscrição estadual 2410061481-7. 
Operadora: Olá S/A 
Responda 
Endereçamento: 
Juízo competente: 
Valor da causa: 
Partes: 
Documentos a serem apresentados na inicial: 
Fundamentação jurídica e legal: 
Causa de pedir: 
Pedidos a serem formulados: 
Existem outras provas a serem apresentadas em audiência? 
O consumidor tentou resolver de forma consensual o problema? 
O consumidor utilizou algum meio alternativo de solução de conflitos?