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AVALIAÇÃO – ENFERMAGEM EM TRAUMATOLOGIA De acordo com o que ensina a apostila sobre a marcha normal, julgue as assertivas a seguir: Os fundamentos da marcha normal não devem fazer parte da formação do enfermeiro do trauma, pois uma parcela muito significativa dos distúrbios do sistema musculoesquelético pode levar à disfunção da marcha. A análise dos dados do exame tridimensional da marcha requer um treinamento mais focado e, em geral, é realizada por um especialista na área. A compreensão da marcha normal é um pré- requisito fundamental para avaliar os padrões da doença e conduzir o tratamento. A falta de informação nesta área pode gerar interpretações errôneas e recomendações desastrosas para o tratamento. Para fornecer uma melhor base para os seguintes temas, a marcha normal é mascarada inicialmente. Para que a marcha seja considerada normal, alguns aspectos devem estar presentes. Estes são os pré-requisitos para a caminhada normal, listados abaixo: Contato inicial realizado com o retropé (toque do calcâneo ao solo). Estabilidade na fase de apoio. Liberação adequada do pé para a fase de balanço. Comprimento adequado de passo. Conservação de energia. Resposta Marcada : Todas as alternativas estão corretas. TOTAL DE PONTOS: 1PONTOS RECEBIDOS 0 O centro de massa está habitualmente localizado anterior à segunda vértebra sacral e, durante a marcha normal, desloca-se nos três planos de movimento. Existe uma série de mecanismos fisiológicos empregados para que tal deslocamento seja o menor e mais suave possível, e que, em última instância, ocorra conservação de energia. Esses mecanismos são chamados de determinantes da marcha e foram descritos por INMAN em 1981. De acordo com o que ensina a apostila, essa afirmação é: Resposta Marcada : Verdadeira TOTAL DE PONTOS: 1PONTOS RECEBIDOS 1 A contração muscular (momento interno), tensão capsuloligamentar (momento interno) e força de reação ao solo (momento externo). De acordo com a apostila, tal conceito de trata de: Resposta Marcada : Força. TOTAL DE PONTOS: 1PONTOS RECEBIDOS 1 Quanto mais instável e lenta a marcha, mais longa a fase de pé e mais curta a fase de giro. O inverso também é verdadeiro, ou seja, à medida que a velocidade aumenta, a fase da oscilação também aumenta. Ainda de acordo com a apostila, durante a fase de rotação, não há contato entre o membro e o solo, e esta fase corresponde a cerca de ____ do ciclo da marcha. Resposta Marcada : 40 %. TOTAL DE PONTOS: 1PONTOS RECEBIDOS 1 Sobre o exame físico, de acordo com o que ensina a apostila marque V para as assertivas verdadeiras e F para as assertivas falsas. ( ) A queixa em geral é de dor, que parece estar localizada na articulação, após um trauma. Edema próximo à articulação e dor localizada à palpação da fise podem estar presentes. ( ) Nas lesões dos membros superiores, a criança não consegue apoiar o peso sobre o membro acometido. Quando a lesão é no tornozelo, ela consegue engatinhar, mas não consegue apoiar-se sobre o membro ao ficar em pé. No membro superior, é frequente encontrar impotência funcional ou limitação da amplitude de movimento articular. ( ) A possibilidade de trauma não acidental não pode ser descartada, assim como síndrome da criança espancada, síndrome de maus-tratos ou síndrome de Silverman. Tais hipóteses devem ser aventadas em especial nas fraturas de membros inferiores em crianças pequenas que ainda não deambulam. ( ) As lesões irrepetíveis em diferentes tempos de evolução, assim como uma dissociação entre história do trauma e o exame físico encontrado, são também importantes características a serem consideradas. Resposta Marcada : V, F, V, F TOTAL DE PONTOS: 1PONTOS RECEBIDOS 1 De acordo com o que ensina a apostila: Quando as radiografias de boa qualidade não puderem ser obtidas pela dificuldade de posicionar o paciente com traumatismos graves ou politraumatismos, deve ser considerada. Resposta Marcada : A tomografia computadorizada (TC). TOTAL DE PONTOS: 1PONTOS RECEBIDOS 1 De acordo com a apostila, PETERSON (1996) descreveu sua classificação com seis tipos, tomando o cuidado de relacionar o tipo de lesão com a gravidade, sobre tais tipos: Enumere a 2ª coluna de acordo com a 1ª coluna: 1- Tipo I 2 – Tipo II 3 – Tipo III 4 – Tipo IV 5 – Tipo V 6 – Tipo VI Fratura através da zona hipertrófica da fise, separando a metáfise da epífise. A fratura sem desvio pode ser de difícil diagnóstico, pois não há comprometimento ósseo. Em geral, o prognóstico é excelente. A maioria dessas lesões é passível de tratamento conservador, reduzindo-se o desvio (se presente) e imobilizando-se com aparelho gessado. Entretanto, a redução cirúrgica com fixação pode ser necessária nos casos em que houver instabilidade e não for possível a manutenção da redução incruenta. Foi acrescentado à classificação original de Salter-Harris por Rang. Trata-se de uma lesão periférica na fise, denominada lesão pericondral, com formação de ponte óssea e consequente deformidade angular. Lesões por compressão da fise. O diagnóstico precoce é muito difícil com as radiografias, quase impossível. Deve-se suspeitar dessas lesões de acordo com o quadro clínico e o mecanismo do trauma. Mesmo com a RM, ainda não é possível estabelecer o diagnóstico precoce. Embora trabalhos recentes apontem nessa direção, ainda não há um consenso, sendo certo que a RM mostra um edema medular ósseo que pode significar lesão da fise. São lesões raras, e o ortopedista deve estar alerta avisando aos familiares sobre a possibilidade e eventuais complicações futuras. Fratura que acarreta o comprometimento parcial da cartilagem de crescimento e tem um fragmento metafisário de tamanho variável, conhecido como fragmento de Thurston Holland (radiologista inglês que fez a descrição do fragmento em 1929). O periósteo do lado desse fragmento permanece intacto, facilitando a redução. É o tipo de fratura mais frequente. Fratura que compromete a metáfise, atravessando a fise e a epífise até a articulação. São fraturas que necessitam de redução precisa, pois mínimos desvios podem levar a pontes ósseas com consequentes deformidades. Alguns autores acreditam que, dependendo da energia envolvida no trauma que provocou a lesão, mesmo com reduções anatômicas, o risco de pontes ósseas é muito grande. Tipo combinado de lesão da fise com fratura intra-articular da epífise. Não há acometimento da metáfise. É rara e com frequente necessidade de redução cirúrgica para o restabelecimento anatômico da superfície articular e da própria fise. Resposta Marcada : 1, 6, 5, 2, 4, 3 TOTAL DE PONTOS: 1PONTOS RECEBIDOS 1 De acordo com o que ensina a apostila, algumas fraturas fisárias são mais propensas a desenvolver complicações relacionadas à parada parcial ou completa do crescimento da fise. As fraturas que são consideradas de maior risco são, EXCETO: Resposta Marcada : Cartilagem distal. TOTAL DE PONTOS: 1PONTOS RECEBIDOS 1 Apesar de rara, é uma complicação possível nas lesões fisárias. Costuma ocorrer nos primeiros seis a 18 meses após o trauma inicial, e o hipercrescimento é de pequena monta. Alguns casos podem necessitar de intervenção cirúrgica com epifisiodese para manter a proporcionalidade, em especial nos membros inferiores. Se a diferença for acima de 6 cm, o que é ainda mais raro, procedimentos maiores como os alongamentos ósseos podem ser necessários nos membros inferiores. De acordo com o que ensina a apostila, tal conceito se trata de: Resposta Marcada : Aceleração do crescimento. TOTAL DE PONTOS: 1PONTOS RECEBIDOS 1 De acordo com a apostila, diante de uma fise atravessada, o profissional deve, EXCETO: Resposta Marcada : Hesitar em fazer a redução aberta quando a incruenta não for satisfatória. TOTAL DE PONTOS: 1PONTOS RECEBIDOS 1 AVALIAÇÃO – ENFERMAGEM EM TRAUMATOLOGIA