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TRABALHO TEORIA DA ADMINISTRRACAO CIENTIFICA

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TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
FREDERICK WINSLOW TAYLOR
FACULDADE UNIASSELVI
GRADUAÇÃO: GESTÃO COMERCIAL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL PROFESSORA: ALUNOS:
 
 “O indivíduo atinge sua maior prosperidade, isoladamente, quando alcança o mais alto grau de eficiência, isto é, quando diariamente consegue o máximo rendimento.” 
 F. W. Taylor
SUMÁRIO
RESUMO...........................................................................................................4
INTRODUÇÃO...................................................................................................5
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA....................................................7
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................17
RESUMO
 A origem e o surgimento da chamada Teoria da Administração Científica está atrelada a Revolução Industrial, que desenvolveu-se na Inglaterra no século XVIII e que provocou mudanças impactantes na forma em que os indivíduos se relacionavam com o trabalho, bem como, na forma de organização econômica, social e cultural das sociedades. É nesse período de grandes mudanças na forma de produção das industrias, na busca por melhores rendimentos e de um trabalho mais eficiente no século XX, que surge a Administração científica, modelo de administração desenvolvida pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica da administração de empresas.
 Também conhecido como Taylorismo, é um sistema de organização industrial cuja principal característica é a organização e divisão de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o máximo de rendimento e eficiência com o mínimo de tempo e atividade. Suas principais características e objetivos são: A divisão das tarefas de trabalho dentro de uma empresa; A especialização do trabalhador; O treinamento e preparação dos trabalhadores de acordo com as aptidões apresentadas; A análise dos processos produtivos dentro de uma empresa como objetivo de otimização do trabalho; A adoção de métodos para diminuir a fadiga e os problemas de saúde dos trabalhadores; A implantação de melhorias nas condições e ambientes de trabalho; O uso de métodos padronizados para reduzir custos e aumentar a produtividade; A criação de sistemas de incentivos e recompensas salariais para motivar os trabalhadores e aumentar a produtividade; O uso de supervisão humana especializada para controlar o processo produtivo; A disciplina na distribuição de atribuições e responsabilidades; O uso apenas de métodos de trabalho que já foram testados e planejados para eliminar o improviso.
INTRODUÇÃO
 
 Sabe-se que a Teoria da Administração Científica surge com a Revolução Industrial, mas o que foi esta revolução? A Revolução Industrial foi um grande marco da história da humanidade. Iniciada a pleno vapor no século XVIII pela Inglaterra, uma coisa é certa: ninguém daquela época poderia ter imaginado a repercussão que tais avanços e empregos de máquinas na produção das fábricas traria para a sociedade mundial.
 Neste período, o aumento da produtividade, a redução dos valores finais das mercadorias e o consumo exacerbado dos produtos marcaram o ritmo das cidades e modificaram toda a sua estrutura. Já não era preciso a mão humana em todas as fases de produção! A mecanização padronizou a criação e acelerou processos que antes eram extremamente demorados. Era o nascimento do Capitalismo.
 O homem sempre quis evoluir e se modernizar, jamais estacionar no tempo. Por mais que os processos de produção parecessem satisfatórios para o século XVIII, era necessário investir em meios que melhorassem o ritmo de trabalho e até mesmo a vida do trabalhador. É neste cenário que surge a primeira máquina a vapor. A criação inglesa tornou-se um sucesso em pouquíssimo tempo, e começou a ganhar pares em outros inúmeros territórios do país. Toda essa expansão da máquina a vapor marcou a história mundial com a Revolução Industrial. 
 O comércio começou a ser a maior fonte de renda, visto que já se sabia que quanto maior fosse a produção, maiores seriam os lucros. Este motivo levou a burguesia a continuar investindo pesado em suas indústrias, criando máquinas ainda mais potentes e barateando custos.
 Infelizmente, não só de vantagens e benefícios foi esta época. Com a produção em massa e a venda de produtos por valores mais baratos, muitos artesãos foram a total falência, visto que seus processos de criação e produção eram mais extensos e onerosos, gerando um produto final de valor superior ao das grandes indústrias. Também vale destacar que muita gente abandonou o campo para trabalhar nas indústrias, marcando assim um dos êxodos rurais da história. A cidade precisava de mão de obra, e as pessoas precisavam de trabalho para o sustento do dia a dia.
 A burguesia inglesa tinha muito dinheiro para investir e foi graças a isso que a modernização do país não estagnou. Não demorou muito também para que os outros países, enxergando as inúmeras vantagens da indústria, começassem a investir pesado em suas próprias fábricas. Demonstrando excelentes resultados, a Revolução Industrial cresceu e ganhou o mundo todo. O século XIX levou este marco para a França, Alemanha, Itália e também para a Rússia. Além desses, bem próximo ao fim do século tal modernização alcançou os Estados Unidos e o Japão.
 Neste contexto de desenvolvimento industrial que surge a Teoria da Administração Científica, um modelo de administração criada pelo americano Frederick Winslow Taylor, no fim do século XIX e início do século XX, que se baseou na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.
 Taylor procurou uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção. Assim, ele observou que os sistemas administrativos da época eram falhos. A falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por ele. Taylor propôs a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. O trabalho deveria ser decomposto, analisado e testado cientificamente e deveria ser definida uma metodologia a ser seguida por todos os operários com a padronização do método e das ferramentas. Os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a realização de determinadas tarefas (divisão do trabalho) e então treinados para que executem da melhor forma possível em menos tempo, também, defendeu que a remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na produção alcançada, pois desta forma, ele teria um incentivo maior para produzir mais. Pensamos então que Taylor, tornou-se assim um revolucionário da administração no seu tempo e mesmo com algumas críticas, influenciou demasiadamente o processo de produção capitalista atual.
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Cena do filme "Tempos modernos" de Charles Chaplin
 Taylorismo ou Administração Científica foi o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica da administração de empresas. O taylorismo, caracterizou-se pela ênfase nas tarefas, com objetivo de aumentar a eficiência do nível operacionaldas fábricas. É considerado uma das vertentes na perspectiva administrativa clássica. Suas idéias começaram a ser divulgadas no final do séuclo XIX e início do século XX. Além de Taylor, a administração científica também tem entre seus fundadores Carl Barth, o casal Frank e Lillian Gilbreth, Harrington Emerson, Henry Gantt e Hugo Münsterberg; por analogia, Henry Ford costuma ser tido como um dos criadores deste modelo de administração, pelas medidas práticas ligadas a concepção teórica semelhante à de Taylor, que ele adotou em suas fábricas.
 Talvez o fato mais marcante da vida de Taylor tenha sido a publicação, em 1911, de Princípios de Administração Científica. Com esse livro, Taylor propôs que administrar uma empresa deve ser considerado uma ciência. A ideia principal do livro é a racionalização do trabalho, que envolve a divisão de funções dos trabalhadores; com isso Taylor critica fortemente a Administração por incentivo e iniciativa, que acontece quando um trabalhador por iniciativa própria sugere ao patrão idéias que possam dar lucro à empresa, incentivando seu superior a dar-lhe uma recompensa ou uma gratificação pelo esforço demonstrado; isso é criticado por Taylor, pois, uma vez que se recompensa um subordinado por suas ideias ou atos, torna-se dependente deles.
 Taylor concentra seu argumento na eficiência do trabalho, que envolve fazer as tarefas de modo mais inteligente e com a máxima economia de esforço. Para isso era preciso selecionar corretamente o operário, e treiná-lo na função específica que iria desenvolver. Também propunha melhores salários (o que foi aceito por Ford, entre outros) para os operários, com a concomitante diminuição dos custos unitários de produção, o que idealmente levaria prosperidade a patrões e empregados.
Visão geral
 O surgimento da Administração Científica está diretamente ligado ao contexto norte-americano da virada do século XX. Com o fim da Guerra da Secessão, a indústria expandiu-se aceleradamente, o que gerou preocupações também com o aumento da eficiência nos processos de produção. Este aumento na eficiência seria conseguido, de acordo com os proponentes da Administração Científica, com a racionalização do trabalho. 
 Os pilares da chamada escola de Administração Científica foram estabelecidos por Frederick Taylor que começou sua carreira como operador de máquina na Midvale Steel, uma indústria da Filadélfia, e ali fez carreira até o posto de engenheiro. Graças à sua experiência na linha de produção, Taylor passou a dedicar-se a estabelecer rigorosa observação das habilidades e métodos usados pelos operários na Midvale. Esta observação era informada por critérios tidos por científicos, ao contrário da prática administrativa até então usual pouco fazia uso da pesquisa metódica, fiando-se mais no senso comum.
 Dois livros de Taylor deste período trazem os primeiros esboços de seu modelo administrativo: A Piece Rate System (Um sistema de preço por peça, 1895) e Shop management (Administração de Oficinas, 1903, apresentado à Sociedade dos Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos). Posteriormente, este modelo aparece mais bem sistematizado em Principles of Scientific Administration(Princípios da Administração Científica, 1911). Segundo Idalberto Chiavenato, enquanto "Taylor preocupava-se mais com a filosofia – com a essência do sistema – que exige uma revolução mental tanto de parte da direção como da parte dos operários a tendência de seus seguidores foi uma preocupação maior com o mecanismo e com as técnicas do que com a filosofia da Administração Científica." 
Princípios fundamentais
 Há uma série de princípios enunciados por Taylor, no que concerne à administração. Eles são entendidos como máximas pelas quais a organização deve se orientar para melhorar sua eficiência, a partir de critérios supostamente científicos.
 Em seu livro Principles of Scientific Management, Taylor enuncia cinco princípios:
· Substituir os métodos empíricos e improvisados (rule-of-thumb method) por métodos científicos e testados (planejamento)
· Selecionar os trabalhadores para suas melhores aptidões e treiná-los para cada cargo (seleção ou preparo)
· Supervisionar se o trabalho está sendo executado como foi estabelecido (controle)
· Disciplinar o trabalho (execução)
· Trabalhador fazendo somente uma etapa do processo de montagem do produto (singularização das funções)
 Taylor e outros teóricos da Administração científica adicionaram mais princípios, porém estes seguem como fundamentais e orientadores. Críticos apontam que estes métodos incorporam uma ideologia capitalista de redução do saber operário ao cumprimento de ordens, e seu enunciado como científico faz uma identificação exagerada destas opções administrativas com uma neutralidade (usualmente emprestada à Ciência). Mais grave, os estudos carecem de comprovação científica segundo um método aceito: fundam-se mais em conjecturas a partir de casos isolados e em evidências concretas, não em abstração.
Metodologia Taylorista de estudo
 Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.
 Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade.
 Para Taylor:
· à gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle, podendo o trabalhador só parar para descansar, quando for permitido, com particularização de cada movimento;
· a gerência não podia deixar o controle do processo de trabalho nas mãos dos trabalhadores. Como os trabalhadores conheciam mais a função do que o gerente, este deveria aprender os métodos de trabalho com aqueles para então cobrar dos seus operários;
· o ritmo lento de trabalho e a vadiação eram inimigas da produção;
· o processo de trabalho não devia estar nas mãos dos trabalhadores, que de fato estava por meio do trabalho combinado. Sua grande descoberta foram os conhecimentos da produção de processo combinado. Contudo, o processo e as decisões deveriam passar pela gerência e não pelo trabalhador;
· com o conhecimento da produção, a gerência poderia estabelecer os tempos necessários. Assim, fixou a distribuição do tempo de trabalho.
 Taylor não estava interessado no avanço tecnológico, mas preocupado em controlar o trabalho a qualquer nível de tecnologia.
· Fez pesquisa para analisar como o trabalhador poderia produzir mais num ritmo de trabalho controlado;
· Também acreditava que o trabalhador devia apenas aprender a executar uma função, não podia perder tempo analisando o trabalho, visto que ele não tinha nem tempo, nem dinheiro para isso. Essa responsabilidade então deveria caber à gerência.
ORT - Organização Racional do Trabalho
 Objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente.
· Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal;
· Divisão do trabalho e especialização do operário;
· Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: cada um se especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem aptidões;
· Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes;
· Incentivos salariais e prêmios por produtividade;
· Condições de trabalho: o conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porqueas pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade;
· Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos;
· Supervisão funcional: os operários são supervisionados por vários supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada;
· Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.
 A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético.
Benefícios do método de Taylor
 Benefícios para os trabalhadores no método de Taylor:
1. Os salários chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que eram antes;
2. Os funcionários passaram a se sentir mais valorizados e isso fez com que exercessem seus ofícios com mais prazer. Sentiam-se mais acolhidos pela empresa;
3. A jornada de trabalho foi reduzida consideravelmente;
4. Vantagens, como dias de descanso remunerados lhes foram concedidos.
 Benefícios para os empregadores no método de Taylor:
1. Produtos com qualidade superior aos anteriores;
2. Ambiente de trabalho agradável tanto para o "chão de fábrica" quanto para a diretoria, evitando assim distúrbios e conflitos que podem gerar situações negativas dentro da empresa (greves e desestimulo, por exemplo);
3. Redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo, como a eliminação de inspeções e gastos desnecessários.
Outros integrantes do movimento da administração científica
· Frank Bunker Gilbreth e Lillian Moller Gilbreth: O casal Frank e Lillian Gilbreth focaram seus estudos no chamado "estudo dos movimentos". Frank tinha preocupações muito semelhantes às de Taylor, exceto que Taylor era interessado em engenharia e em problemas com o tempo dos funcionários e Frank em construção e com os movimentos dos operários. Nota-se a influência de Taylor no livro "Estudo de movimentos" onde Gilbreth menciona o desperdício de terra por meio da erosão, mas diz que isso não é nada, se comparado com o desperdício de produtividade humana. Para resolver esse problema, Gilbreth propunha o estudo sistemático e a racionalização dos movimentos necessários para a execução das tarefas. Ele dedicou atenção especial para a fadiga, onde foi auxiliado por sua mulher Lillian, especialista em psicologia. O casal publicou diversos estudos sobre os movimentos e a introdução de aprimoramentos nos métodos de trabalho para minimização da fadiga.
· Henry Gantt: Formado em engenharia, Gantt era assistente de Taylor. Dentre suas principais realizações, destacam-se seus estudos sobre resistência à mudança e normas grupais (fatores que interferiam na produtividade), mutualismo como caminho para a prosperidade econômica e, sua principal realização, o controle gráfico diário da produção (gráfico de Gantt), que era um método gráfico para acompanhar fluxos produtivos e se tornou a mais importante técnica de planejamento e controle de projetos.
· Hugo Münsterberg: Doutor em Psicologia, Munsterberg fez contribuições substanciais para quase todos os campos da Psicologia. Defendia ferozmente a utilização da Psicologia em situações práticas e, em 1910, começou a realizar pesquisas visando a aplicação da psicologia à indústria. As ideias de Munsterberg se assemelhavam as de Taylor quanto a capacitação dos mais aptos ao trabalho. Além disso, ele pregava que o papel dos psicólogos na indústria deveria ser para definir condições psicológicas mais favoráveis ao aumento da produção e produzir as influências desejadas, na mente humana, do interesse da administração. Munsterberg foi um dos primeiros estudiosos a desenvolver testes de seleção de pessoal para empresas.
· Henry Ford: Foi um dos grandes entusiastas da administração científica,, fundou uma fábrica de automóveis (Ford Motor Co.) em 1903, para vender carros a preços acessíveis com assistência técnica e tornou-se um revolucionário. Foi um gênio do Marketing, usou as técnicas de produção em massa para sua empresa.
Exemplos de Aplicação
· Nos anos 50 os japoneses retomaram as ideias de Taylor para renovar sua indústria e criaram o conceito de kaizen, uma aplicação do taylorismo. Os resultados alcançados com a aplicação dessa técnica, bem como a subsequente popularidade da guerra ao desperdício, fariam os princípios da administração científica continuar desfrutando de grande interesse na virada do milênio.
· A Primeira Guerra Mundial deu aos americanos oportunidades de aplicar em larga escala e mostrar aos europeus novos padrões de eficiência de operação militar. Os franceses ficaram profundamente impressionados com a velocidade das tropas americanas na construção de cais, estradas e linhas de comunicação.
· As empresas automobilísticas também são um exemplo possível para o taylorismo, afinal é impossível imaginar uma empresa de produção automobilística sem divisões de tarefas para cada funcionário, linha de montagem, prêmios para aqueles que conseguem atingir uma determinada meta na produção.
· Algumas empresas treinam seu pessoal na própria empresa ou financiam treinamentos, mestrado, MBA, dentre outros para seus colaboradores, proporcionando condições para que estes colaboradores treinados continuem nas referidas empresas após a formação, explicitando o princípio da preparação dos trabalhadores. Geralmente são as grandes companhias que realizam esse tipo de ação, basicamente pelo fato dos custos serem altos.
· O princípio do controle é notado em diversas empresas de foco comercial e em diversas fábricas, onde é visível a presença de supervisores e "superiores" em geral vistoriando os trabalhadores em suas tarefas.
· O princípio da execução, que basicamente pode ser resumido na atribuição de responsabilidades visando uma execução do trabalho mais disciplinado possível, pode ser visto atualmente em quase todas as empresas departamentalizadas, já que isso é uma forma de atribuição de responsabilidades distintas visando a melhor execução do trabalho.
Críticas ao Modelo
 As principais críticas a Administração Científica (AC) de Taylor são:
• Para os críticos a AC transformou o homem em uma máquina. O operário é tratado como apenas uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas.
• A padronização do trabalho seria mais uma intensificação deste do que uma forma de racionalizar o trabalho;
• A superespecialização do operário facilita o treinamento e a supervisão do trabalho, porém, isso reduz sua satisfação e ele adquire apenas uma visão limitada do processo;
• A AC não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. A análise de seu desempenho leva em conta apenas as tarefas executadas na linha de produção;
• A AC propõe uma abordagem científica para a administração, no entanto, ela mesma carece de comprovação científica e teve sua formulação baseada no conhecimento empírico;
• A AC se restringe apenas aos aspectos formais da organização não abrangendo por exemplo o conflito que pode haver entre objetivos individuais e organizacionais;
• A AC trata da organização como um sistema fechado sem considerar as influências externas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Por meio do que foi exposto até aqui, nota-se que a Administração Científica proposta por Taylor, tinha em sua essência o intuito de aplicar a ciência à administração. Possuía ênfase nas tarefas, buscando a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção. Com o objetivo de garantir uma melhor relação custo/benefício aos sistemas produtivos das empresas da época. Com isso, ele buscou uma forma de gestão que fizesse com que o trabalhador produzisse mais em menos tempo, sem elevar os custos de produção da empresa. E observou que, o sistema de gestão da época continha muitos problemas, entre eles: a falta de padronização dos métodos de trabalho,o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada nas empresas.
 Desta forma, dividiu seu trabalho em dois períodos: 1º período de racionalização do trabalho dos operários das fábricas da época, 2º período de definição de princípios de administração aplicáveis em todas as situações do cotidiano da empresa. E criou os seguintes princípios: Princípio de planejamento, Princípio de preparo dos trabalhadores, Princípio de controle e Princípio da execução. Com a aplicação deste princípios, a AC conseguiu atingir alguns objetivos e identificar novas situações importantes para o processo de desenvolvimento da Administração. A cooperação dos operários foi obtida com planos de incentivos salariais e prêmios de produção. Os gestores da época pensavam que o salário era a única motivação do trabalhador (homo economicus). O desenho de cargos e tarefas mostrou o trabalho simples e repetitivo das linhas de produção, a padronização e as condições de trabalho que asseguravam a eficiência. Verificou-se, também, que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o superior continuasse trabalhando como antes.
 Como todo processo pioneiro e inovador, a Administração Científica teve seus críticos ferrenhos. E muitas destas críticas perduram até hoje, em virtude da abordagem criada por Taylor. Mas apesar das críticas, a Administração Científica tem um papel importantíssimo na formação do que conhecemos hoje como Administração. Em seu livro “Introdução à teoria Geral da Administração”, Chiavenato afirma que a Administração Científica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. Um passo pioneiro e irreversível. Portanto, pensamos ser imprescindível o conhecimento a cerca do inicío de tudo que se reporte a Administração. Por isso, vê-se a importância de Taylor neste momento.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, José Márcio; GONZAGA, Ricardo Martins. Administração Científica de Taylor: O Homem do Tempo. 
LLATAS, Dra. Maria Virginia. Administração Científica de Taylor. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Makron, 1993.
RAGO, Margareth e MOREIRA, Eduardo F. P.. O Que é Taylorismo. São Paulo: Brasiliense, 1993.
 
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