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AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE PAGAMENTO

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AO JUÍZO DA XX VARA DO TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL.
LUANA MODAS ATACADISTA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 2.2.0001/00, e-mail ..., com sede na Rua Lopes Quintas, 10, Brasília, Distrito Federal, por intermédio de sua advogada, in fine, com escritório estabelecido na ..., onde recebe as notificações e intimações de praxe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 769 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, propor a presente
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE PAGAMENTO
em face de MARIA ANTÔNIA, brasileira, casada, costureira, portadora da carteira de identidade nº xxx, inscrita no CPF sob o nº xxx, portadora da carteira de trabalho nº xxx e PIS nº xxx, residente e domiciliada na Rua Lopes Andrade, 20, Brasília, Distrito Federal, CEP 72.008-550, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I. DOS FATOS.
Ocorre que a consignatária foi admitida na data 12.09.2017 pela empresa consignante Luana Modas Atacadista, para exercer a função de costureira com salário de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) na sede da empresa em Brasília – DF, sendo dispensada sem justa causa na data 11.10.2021 mediante aviso prévio indenizado.
No dia da dispensa, a Sr.ª Maria Antônia entregou a CTPS à empresa para efetuar as atualizações de férias e o referido documento continua custodiado no setor de recursos humanos da Empresa. A consignatária foi cientificada de que na data 15.10.2021, às 10h (dez horas), seria homologada a ruptura contratual e o pagamento das verbas devidas no sindicato de classe. 
Todavia, na data e hora designadas, a empregada não compareceu, recebendo a empresa certidão nesse sentido emitida pelo sindicato.
a) DO CONTRATO DE TRABALHO.
O contrato de trabalho foi realizado na data 12.09.2017 e a extinção contratual ocorreu na data 11.10.2021, momento em que a consignada foi dispensada sem justa causa. Nesse contexto, houve a ruptura contratual, tendo em vista que a empregada foi demitida e deixou de prestar serviços a referida Empresa.
b) DA MORA DO EMPREGADO.
A consignatária não compareceu ao local de trabalho para receber os valores devidos na data e horário que foram estipulados para o recebimento, por isso, é proposta a presente ação, a fim de que a consignante possa se livrar das obrigações que foram atribuídas a si e evitar a mora solvendi.
A Sr.ª Maria Antônia agiu com mora ao não comparecer para receber o pagamento, por isso, a credora não foi encontrada e não se sabe a quem pagar os valores, pois a credora se recusa a receber e dar quitação ao que lhe é devido, cabe citar o art. 335, I e II do Código Civil:
Art. 335. A consignação tem lugar:
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;
Além disso, foi deixado um telefone celular na Empresa que se encontra atualmente guardado no almoxarifado para ser entregue.
II. DOS PEDIDOS.
Ante o exposto, requer pela procedência dos pedidos e ainda o pagamento das seguintes verbas:
i. aviso prévio;
ii. 13º (décimo terceiro) proporcional;
iii. saldo de salário referente aos dias efetivamente trabalhados no último mês;
iv. as férias em dobro e férias proporcionais acrescidas de 1/3;
v. as guias do FGTS;
vi. a multa de 40% sobre os depósitos do FGTS;
vii. o depósito da CTPS e do celular da consignatária;
III. DOS REQUERIMENTOS.
i. a citação da ré, sob pena de revelia e confissão, nos termos da lei;
ii. a condenação da ré ao pagamento de honorários advocatícios, nos termos do art. 791-A da CLT;
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, notadamente pelo depoimento do representante legal da Reclamada sob pena de confissão, prova testemunhal, juntada de novos documentos, perícias, vistorias etc., com base na previsão dos artigos 369 e seguintes do CPC.
Dá-se a causa o valor de R$ 21.854,00.
Pede deferimento.
XXX, 02 de maio de 2022.
Advogada
OAB/XX nº XX

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