Núcleo Celular Resumo

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Núcleo Celular 
 
Introdução 
 A maior parte da informação genética 
está presente no DNA, no núcleo da célula. 
Podemos encontrar o núcleo em duas fases: o 
núcleo mitótico, que é quando ele está em 
processo de divisão celular e o núcleo interfásico. 
Núcleo Interfásico 
 O núcleo interfásico é marcado por uma 
alta atividade metabólica e o núcleo não está em 
processo de divisão celular. Nessa fase, podemos 
encontrar a cromatina. A cromatina é, em suma, 
o DNA mais compactado, enrolado por proteínas 
histônicas, que são responsáveis pela organização 
do DNA no núcleo interfásico. 
 O núcleo interfásico é composto pelas 
seguintes estruturas: 
 O envoltório nuclear: também chamado 
de carioteca, que é o conjunto de membranas que 
reveste o núcleo celular de organismos 
eucariontes, separando o conteúdo nuclear do 
conteúdo citoplasmático. São lipoproteicas, ou 
seja, são formadas por 30% de lipídios e 70% de 
proteínas, em alguns pontos, a membrana 
externa funde-se à interna, formando os poros 
nucleares. Graças aos poros, é possível o 
transporte de moléculas através do envoltório 
nuclear; 
 O nucléolo, que é formado por RNA 
ribossômico e proteínas; 
 O nucleoplasma, que se assemelha ao 
citosol, sendo sua principal função preencher o 
núcleo celular, que contém os filamentos de 
cromatina e o nucléolo; 
 E a cromatina, que nada mais é que o DNA 
organizado pelas proteínas histônicas. 
 
Estrutura do núcleo celular 
 
Cromatina 
 O termo cromatina (croma, do grego cor), 
representa, com exceção dos nucléolos, toda a 
porção do núcleo que é visível ao microscópio. 
 Faz-se importante, durante os estudos, 
destacar alguns pontos: 
1. A cromatina e os cromossomos 
representam dois aspectos morfológicos e 
fisiológicos da mesma estrutura; 
2. A disposição de cromatina no interior do 
núcleo e o se grau de condensação variam; 
3. A cromatina é composta por DNA envolto 
em proteínas histônicas. 
 As fibras cromatínicas apresentam DNA 
associado às histonas, elas se ligam ao DNA por 
meio de seus radicais amino, com os radicais 
fosfato do DNA. 
Os aminoácidos das histonas podem ser: 
1. Acetilados: quando os genes estão 
acetilados, eles estão menos compactos e 
mais expressos; 
2. Metilados: quando os genes estão 
metilados, eles estão mais compactos e 
menos expressos; 
3. Fosforilados: os genes se encontram 
fosforilados após a transcrição do gene, 
quando ele fica inativo. 
 Além das proteínas mais básicas, a 
cromatina também contém proteínas não 
histônicas. Algumas dessas proteínas participam 
da estrutura dos cromossomos, como por 
exemplo, a topoisomerase II e a condensina, para 
o processo da replicação e reparo do DNA, temos 
a DNA polimerase, helicases, topoisomerases e, 
por fim, temos proteínas que participam do 
processo de ativação e repressão gênica. 
DNA 
 Watson e Crick, propuseram que as duas 
fitas da dupla hélice do DNA são mantidas 
juntas por bases nitrogenadas, e essas bases 
nitrogenadas ligam-se umas às outras por meio 
de uma ligação de hidrogênio. O DNA é 
constituído por nucleotídeos, que são formados 
por uma base nitrogenada, uma pentose e um 
grupo fosfato. 
Estrutura do DNA 
 
As bases nitrogenadas são divididas em dois 
tipos: 
 Bases Púricas: derivadas das purinas, 
sendo de dois tipos: Adenina e Guanina; 
 Bases Pirimídicas: derivadas das 
pirimidinas, sendo de dois tipos: Citosina e 
Timina. 
 As ligações ocorrem da seguinte forma: 
Adenina liga-se com Timina e Guanina liga-se 
com Citosina. 
Cromossomo 
 Os cromossomos são a cromatina em seu 
estado mais condensado, podemos encontrá-los 
no núcleo da célula quando a célula entra em 
processo de divisão celular. 
Estrutura do cromossomo 
 
 Centrômeros: aqui localiza-se o 
cinetócoro, uma estrutura formada por 
proteínas que garantem a conexão das 
cromátides irmãs (a cópia do cromossomo 
duplicado) no fuso mitótico. O centrômero 
permite a divisão do cromossomo em braços, os 
quais podem ter tamanhos diferentes, 
dependendo da posição do centrômero. 
 A posição do centrômero permite que o 
classifiquemos como: metacêntrico, quando o 
centrômero se encontra no meio dos 
cromossomos; submetacêntrico, quando o 
centrômero está um pouco deslocado para um 
dos braços; acrocêntrico, quando está mais 
próximo de alguma extremidade; e, por fim, 
telocêntrico, quando o centrômero está em uma 
extremidade, dando a ideia que os cromossomos 
têm apenas um braço. 
Tipos de Cromossomos 
 
 Os telômeros, por sua vez, são essas regiões 
encontradas nas extremidades dos cromossomos. 
Neles, não há genes, apenas algumas repetições 
de nucleotídeos. Os telômeros impedem que os 
cromossomos percam sua estabilidade, agindo de 
maneira similar ao plástico na ponta do 
cadarço, impedindo que ele desfie, estrague e 
perca sua função. 
 
Cariótipo 
 O cariótipo é o conjunto das 
características constantes dos cromossomos de 
uma determinada espécie. 
 Nos seres eucariontes, os cromossomos 
ocorrem em pares, sendo um cromossomo de 
origem paterna e outro de origem materna. 
 O número de cromossomos de uma espécie 
é constante e mantido durante os ciclos de 
divisão. 
Cariótipo da espécie humana