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Princípios do Treinamento Esportivo

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TALITA DANIELA LOPES
 R.A. 8107140
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO BASES FISIOLOGICAS DO MOVIMENTO HUMANO
 
 
 
 
 
 
 
 	 
 
1) Quais os princípios do treinamento? Explique cada um. (Capítulo 13).
R: Para Tubino os cinco princípios do Treinamento Esportivo são: O Princípio da Individualidade Biológica, O Princípio da Adaptação, O Princípio da Sobrecarga, O Princípio da Continuidade, O Princípio da Interdependência Volume-Intensidade (TUBINO, 1984). Segundo Tubino: “Antes de passar ao estudo de cada princípio, é importante enfatizar que os 5 princípios se inter-relacionam em todas as suas aplicações.” (ibidem, 1984, p. 99).
1. O Princípio da Individualidade Biológica 
De acordo com Tubino, “chama-se individualidade biológica o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz que com que não existam pessoas iguais entre si.” (TUBINO, 1984, p. 100). Cada ser humano possui uma estrutura e formação física e psíquica própria, neste sentido, o treinamento individual tem melhores resultados, pois obedeceria as características e necessidades do indivíduo. Grupos homogêneos também facilitam o treinamento desportivo. Cabe ao treinador verificar as potencialidades, necessidades e fraquezas de seu atleta para o treinamento ter um real desenvolvimento. Há vários meios para isso, além da experiência do treinador, que conta muito, os testes específicos são primordiais.
2 O Princípio da Adaptação
 Podemos dizer que a adaptação é um dos princípios da natureza. Não fosse a capacidade de adaptação, que se mostra de diferentes modos e intensidades, várias espécies de vida não teriam sobrevivido ou conseguido sobreviver por longos tempos e em diferentes ambientes. O próprio homem conseguiu prevalecer no planeta, como espécie, devido à sua capacidade de adaptação.
3 O Princípio da Sobrecarga
 De acordo com Dantas: “Imediatamente após a aplicação de uma carga de trabalho, há uma recuperação do organismo, visando restabelecer a homeostase” (DANTAS, 1995, p. 43).
Para Tubino, estímulos mais fortes devem sempre ser aplicados por ocasião do final da assimilação compensatória, justamente na maior amplitude do período de restauração ampliada para que seja elevado o limite de adaptação do atleta. Este é o princípio da sobrecarga, também chamado princípio da progressão gradual, e será sempre fundamental para qualquer processo de evolução desportiva
4 O Princípio da Continuidade
Este princípio está intimamente ligado ao da adaptação, pois a continuidade ao longo do tempo é primordial para o organismo, progressivamente, se adaptar. Compartilho com Tubino, a idéia de que a condição atlética só pode ser conseguida após alguns anos seguidos de treinamento e, existe uma influência bastante significativa das preparações anteriores em qualquer esquema de treinamento em andamento. Para Tubino (1984), estas duas premissas explicam o chamado Princípio da Continuidade.)
A continuidade de treinamento evita que o treinador subtraia etapas importantes na formação atlética de um esportista. Em geral um atleta que tem um alto desempenho, com certeza teve uma continuidade ao longo de sua preparação, treinamento e também do aprendizado do esporte praticado. A continuidade é importante inclusive no treinamento amador e no lazer, e não somente no aspecto fisiológico, mas também, como por exemplo, no aspecto psicológico e entre outros aspectos cujos fatores podem interferir na prática esportiva.
5 O Princípio da Interdependência Volume-Intensidade
Este princípio está intimamente ligado ao da sobrecarga, pois o aumento das cargas de trabalho é um dos fatores que melhora a performance. Este aumento ocorrerá por conta do volume e devido à intensidade.
Nem sempre as variáveis volume e intensidade estão claramente explícitas ao treinador para que este possa definir um treinamento ou ação baseado na relação entre estas. Portanto, utilizando o bom senso, na dúvida nunca se deve arriscar ou colocar o atleta ou praticante em risco. Um bom treinador consegue enxergar com maior clareza a relação de interdependência entre volume e intensidade de um treinamento ou ação de atividade.
6. O Princípio da Especificidade
De acordo com Dantas (1995), a partir do conceito de treinamento total, quando todo o trabalho de preparação passou a ser feito de forma sistêmica, integrada e voltada para objetivos claramente enunciados, a orientação do treinamento por meio de métodos de trabalho veio, paulatinamente, perdendo a razão de ser. Hoje em dia, nos grandes centros desportivos, esta forma de orientação do treinamento foi totalmente abandonada em proveito da designação da forma de trabalho pela qualidade física que se pretende atingir. Associando-se este conceito à preocupação em adequar o treinamento do segmento corporal ao do sistema energético e ao gesto esportivo, utilizados na performance, ter-se-á o surgimento de um sexto princípio esportivo: o princípio da especificidade, que vem se somar aos já existentes. Podemos dizer que este princípio sempre esteve intrínseco em todo o treinamento esportivo, desde o mais rústico nas práticas utilitárias, mas tê-lo como princípio norteador e como um dos parâmetros que devem ser levados em consideração é essencial ao estudo e planejamento crítico e consciente nos treinamentos contemporâneos.
Então, se a especificidade do movimento, e conseqüentemente da modalidade esportiva, está atrelada à memória do gesto motor, de seu treinamento, podemos dizer que o Princípio da Especificidade está ligado diretamente aos gestos específicos de uma determinada modalidade e o treinamento utilizado para o aprendizado e o desenvolvimentos destes respectivos gestos específicos.
7. O Princípio da Variabilidade
Também denominado de Princípio da Generalidade, encontra-se fundamentado na idéia do Treinamento Total, ou seja, no desenvolvimento global, o mais completo possível, do indivíduo. Para isso deve-se utilizar das mais variadas formas de treinamento (GOMES da COSTA, 1996). O treinamento, ou mesmo o aparecimento de fatores desestimulantes, agindo de forma contrária, atuando na motivação e o mais importante, na possibilidade de possibilitar o surgimento de novas técnicas de treinamento, de estratégia, táticas, entre outras, inclusive de novos gestos específicos, que sob um determinado ponto de visão, sob um treinamento não variável, não seria possível ser identificado ou ter aparecido. Um dos alicerces deste princípio é a criatividade, tanto do atleta, quanto do treinador.
8. O Princípio da Saúde
Segundo Gomes da Costa (1996), esse princípio encontra-se diretamente ligado ao próprio objetivo maior de uma atividade física utilitária que vise à saúde do indivíduo: “Assim, não só a Ginástica Localizada em si e suas atividades complementares possuem grande importância. Também os setores de apoio da Academia, como o Departamento Médico, a Avaliação Funcional e o Departamento Nutricional assumem relevante função no sentido de orientar todo o trabalho, visando a aquisição e a manutenção dessa Saúde.” (ibidem, 1996, p. 358). Baseado na citação acima posso colocar que este princípio está fundamentado na interdisciplinaridade. No entanto, nem sempre o Princípio da Saúde tem sido o principal norteador, ou mesmo um dos princípios norteadores. Em práticas de atividades físicas hodiernas, verificamos não somente aquelas ligadas à aquisição e manutenção da saúde do praticante, mas também aquelas de alta performance, que podem trazer malefícios devido ao compromisso com o alto rendimento e resultados, e ainda, as atividades que não têm compromisso algum com o aspecto saúde. Atualmente pessoas colocam a vida em risco em esportes extremamente radicais, quando tentam ultrapassar os limites físicos. Portanto, cabe perguntar: os treinamentos destas atividades estariam sob o Princípio da Saúde? De certo modo, em relação ao preparo para a execução da atividade sim, pois, é necessário um certo nível de condicionamento e saúde para tais práticas, e também, pelo fatodos praticantes estarem fazendo algo que gostam, que é importante para a vida delas e lhes dá prazer.
9. A inter-relação dos Princípios
De acordo com Gomes da Costa (1996), se faz lógico e transparente que essas leis não existem apenas por existir. Cada princípio, considerado individualmente, possui seu valor e função próprios, entretanto, a integração entre esses princípios adquire inestimável importância. “Aqui acontece aquela “historinha” de que o todo é sempre maior do que a soma de suas partes.”
Podemos certamente concluir que somente com o conhecimento de todos os princípios é possível realizar um treinamento ideal e eficaz. Provavelmente a excelência em treinamento deve estar acompanhada do profundo saber de todos os princípios aqui comentados, além de mais outros tantos tópicos do treinamento esportivo. Mas o saber profundo destes princípios e dos mais outros tantos conhecimentos não é o único fator determinante para a excelência em treinamento. A excelência só será atingida se houver a interrelação perfeita entre todos estes saberes e respectivas aplicações, e uma constante reformulação desta inter-relação, pois, este conceito de reformulação está embutido nos próprios princípios.
2) Quais as alterações no tipo e capilaridade da fibra induzidas pelo treinamento de resistência? (Capítulo 13).
R: O exercício aumenta a capilaridade das fibras musculares, portanto, quando estas estão em atividade, o fluxo sanguíneo aumenta. O aumento da capilaridade ocorre mais facilmente nas fibras de baixa capacidade oxidativa (Tipo IIb), que apresentam, normalmente, uma baixa densidade capilar
3) O treinamento de resistência aumenta o conteúdo mitocondrial nas fibras de
músculo esquelético? Por que? (Capítulo 13).
R: A mitocôndria e as fibras musculares respondem às informações químicas, que são fornecidas durante a contração muscular e a utiliza na resíntese do ATP, ou seja, na fosforilação do ADP. Esse processo necessita da liberação de oxigênio para ativar as fibras musculares e também da disponibilidade de nutrientes (carboidratos e ácidos graxos) para manter o consumo do oxigênio. Esses combustíveis devem estar presentes em quantidades adequadas no organismo.
O oxigênio é captado pelo músculo através do fluxo sanguíneo e se difunde dos capilares para a mitocôndria das fibras musculares. A produção de energia pode ser interrompida se ocorrer uma diminuição no fornecimento de combustível ou então, se ocorrer diminuição nas reações de oxi-redução a nível celular.
Os exercícios de resistência provocam adaptações musculares que controlam o fornecimento de energia. As adaptações que ocorrem com o treinamento promovem alterações no metabolismo muscular, adaptando-o para aumentar a velocidade das trocas entre os capilares e as células e conseqüentemente uma melhoria no desempenho físico.
4) O treinamento de resistência melhora a capacidade antioxidante da
musculatura? Por que? (Capítulo 13).
5) Quais as vias transdutoras de sinal primárias no músculo esquelético? Explique
com as suas palavras cada uma. (Capítulo 13).
R: Anaeróbio alático, Anaeróbio lático e Aeróbio
Anaeróbio alático.
Aeróbico Alático
O alático é conhecido como mecanismo fosfocreatina ou ATP-CP (não se preocupe não vou confundir muito sua cabeça com fisiologia). Nesse sistema o corpo fornece cerca de 10 segundos de energia.
Aeróbico Lático
Conhecido como mecanismo Glicogenólise, nesse mecanismo o ATP é ressintetizado pelo glicogênio. Dessa forma o corpo gera energia por cerca de 2 minutos, porém nesse sistema temos como resíduo produção de ácido lático, esse ácido gera aquela queimação no músculo durante uma atividade intensa
Aeróbico
Este sistema pode utilizar a glicose (ou glicogênio), os ácidos graxos e os aminoácidos para a produção de energia. Porém, são utilizados, principalmente, a glicose e os ácidos graxos. Para compreender o funcionamento desse sistema, podemos dividi-lo em três partes:
1) Glicólise aeróbia
2) Ciclo de Krebs
3) Cadeia transportadora de elétrons.
6) Quais as alterações no tipo de fibra muscular induzidas pelo treinamento de
força? (Capítulo 13).
R: O exercício de resistência é conhecido também como treinamento de força. Nessa modalidade, a tensão é maior na fase concêntrica (em que ocorre encurtamento do músculo) em relação à fase excêntrica (em que ocorre alongamento do músculo). Na fase concêntrica, há compressão dos vasos arteriais periféricos da musculatura ativa. Com isso, ocorre aumento da atividade simpática, do Débito Cardíaco e da pressão arterial média. Essa estimulação aumenta a pressão arterial sistólica.RESPIRATÓRIO E CARDIOVASCULAR Exercícios que recrutam uma grande massa muscular com sobrecarga de trabalho alta aumentam drasticamente a pressão arterial sistólica. Esse aumento da pressão arterial pode ser prejudicial para indivíduos destreinados e com doenças cardíacas.
7) O treinamento de força pode melhorar a capacidade oxidativa do músculo e
aumentar o número de capilares? Por que? (Capítulo 13).
R:   Estudos demonstraram que o treinamento de força induz a hipertrofia das fibras do tipo I e II, além disso, gera pouco ou nenhum aumento das atividades enzimáticas associadas à fonte de energia ATP- CP e da fonte de energia da glicólise anaeróbia (FLECK e KRAEMER, 1999). Parece que as alterações nas atividades enzimáticas dependem do tipo de protocolo de treinamento empregado. Entretanto, no que se refere à densidade da mitocôndria e capilar, o treinamento de força parece diminuir ou não causar alteração dependendo do protocolo de treinamento utilizado (MAC DOUGALL et al., 1979). Estas adaptações podem levar a uma atenuação da capacidade oxidativa dos músculos. Sendo assim, após o resultado destes estudos muitos atletas de resistência como corredores de longa e curta distância e triatletas, passaram a não utilizar o treinamento de força muscular temendo comprometer seu desempenho de resistência (FLECK e KRAEMER, 1999).
8) Faça um resumo, com as suas palavras, sobre o treinamento de força e
resistência, concomitante. (Capítulo 13).
R: Concomitante e concorrente têm sido utilizados para caracterizar o treinamento das variáveis força e endurance em uma mesma sessão de treinamento.
Em princípio, as adaptações ao treinamento de endurance, como aumento na capilaridade, no conteúdo de mioglobina, na quantidade das enzimas oxidativas, entre outra
Treinamento de Força
O treinamento de força é eficaz para o desenvolvimento dos músculos, melhorando a saúde, aptidão física e qualidade de vida. Este tipo de treinamento é indicado para adultos, idosos, cardiopatas e diabéticos, assim previne doenças crônicas.
Treinamento de Resistencia
É a capacidade de um determinado esforço em um máximo de força. A três tipos de resistências que são: Resistencia de curta duração, resistência de media duração e resistência de longa duração.
O treinamento de resistência além de queimar gordura também ajuda no fortalecimento da musculatura.
9) Quais são os mecanismos responsáveis pelo comprometimento do
desenvolvimento da força durante o treinamento de força e resistência concomitante. Explique cada um! (Capítulo 13).
R: Os mecanismos responsáveis pelo comprometimento da força e potência no treinamento concorrente ainda não foram totalmente identificados. Um possível candidato é a depleção de glicogênio muscular, pois esse é um importante substrato energético para o treino de força.
10) Faça um resumo com as suas palavras, sobre a regulação do equilíbrio
acidobásico durante o exercício. (Capítulo 13).
A regulação do equilíbrio ácido- base no organismo, depende da atuação dos sistemas tampão existentes no sangue (líquido intravascular), nos tecidos (líqui- do intersticial) e no interior das células (lí- quido intracelular). Os sistemas tampão são também conhecidos, pela sua denomi- nação inglesa: sistemas “buffer”.
Há 3 mecanismos gerais para a sua instalação: 1- a perda de ácido (ex.: perdas de ácido clorídrico nos vómitos); 2- Aporte de bases (ex.: administração de bicarbonato na ressuscitação); 3- Contração dovolume extracelular, com perda de fluídos contendo mais Cl- do que HCO3

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