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Efeitos do Uso Crônico de Clonazepam em Pessoas com Insônia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA
EVIDÊNCIAS SOBRE O EFEITO DO USO CRÔNICO DE BENZODIAZEPÍNICOS (CLONAZEPAN) EM PESSOAS COM INSÔNIA 
Mayra alves dantas
Gabrielle chimer sundhaus
Orientadores:
Prof. Mestre, Wesley de Macre Rodrigues Barros,
Prof. Doutor, Carlos Magno de M. R. Barros
RIO DE JANEIRO 2022
Dantas, Mayra Alves, Sundhaus, Gabrielle Chimer 
EVIDÊNCIAS SOBRE O EFEITO DO USO CRÔNICO DE BENZODIAZEPÍNICOS (CLONAZEPAN) EM PESSOAS COM INSÔNIA Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Biomedicina, Centro Universitário Celso Lisboa, Rio de Janeiro, 2022
 
DANTAS, Mayra alves 
SUNDHAUS, Gabrielle Chimer 
BARROS, Wesley 
BARROS, Carlos 
EVIDÊNCIAS SOBRE O EFEITO DO USO CRÔNICO DE BENZODIAZEPÍNICOS (CLONAZEPAN) EM PESSOAS COM INSÔNIA 
RESUMO?
O resumo deve conter no máximo 250 palavras, em fonte Arial, tamanho 12, justificado, espaçamento 1,5 entre linhas, alinhamento justificado. O resumo deve apresentar, com clareza, os seguintes itens: objetivos, indicação da metodologia e resultados esperados ou obtidos. Devem ser inseridas de 3 a 5 palavras-chave, separadas por ponto, conforme demonstra o presente modelo.
Palavras chaves: benzodiazepínicos, clonazepan, hormônios, insônia, cognição e ansiedade
INTRODUÇÃO
 O Benzodiazepínico tornou-se um aliado para quadros de ansiedade e insônia, foram introduzidos na prática clinica na década de 1960, são fármacos depressores do sistema nervoso central (SNC), utilizados como hipnóticos, sedativos , ansiolíticos, anticonvulsivantes e relaxantes musculares. 
 A sua eficácia é bem documentada em tratamentos de curta duração, porém o uso prolongado não é indicado devido aos riscos de reações adversas pois, comprometem as funções mentais e motoras, afetam a cognição e o desempenho motor, tais como: dependencia química, sonolência, ataxia, perda de memória, diminuição da atenção, euforia transitória, dificuldade de coordenação motora, convulsões. Entre os efeitos psicológicos ou psiquiátricos estão déficit cognitivo, delirium, psicose, depressão, principalmente se usado de forma incorreta, sendo exemplo disso o uso prolongado por muito tempo.
Para Mendonça et al.(2008)e Barbone et al.(1998),seus efeitos também prejudicam o desempenho psicomotor,pois as tarefas nas quais os benzodiazepínicos mais interferem são as que envolvem manutenção da atenção, velocidade de desempenho e precisão ou rapidez de reflexos. 
 O uso em excesso dessas substâncias são observados em diversos países independente da localização seja em centros urbanos ou em populações rurais; No Brasil estima-se que 1,6% da população adulta seja usuária crônica, sendo cada vez maior o número de pacientes que buscam medicamentos para dormir ou para adormecer seus problemas sociais, econômicos e familiares fazendo uso  indiscriminado dessa substância.
 A descontinuação do uso desse medicamento envolve assistência de médicos e de psicólogos e até o uso de fitoterápicos e psicoterapia de grupo para que seja retirado de forma lenta e gradual. 
 Um conhecido representante da classe dos benzodiazepínicos é o clonazepam, um considerado fármaco potente e de meia vida longa, daí a com os efeitos do uso cronico e do potencial para abuso, chamou atenção no Brasil, da mídia leiga e dos profissionais de saúde por ser o princípio ativo mais consumido no País, entre 2007 e 2010. 
 As formulas farmacêuticas contendo clonazepam estão registradas na Anvisa( agência nacional de vigilância sanitária ) Indicadas para os tratamentos de distúrbio epiléptico, transtornos de ansiedade e transtornos do humor. 
 Na forma de comprimidos, comprimidos sublinguais e solução oral. 
 O clonazepam faz parte do formulário terapêutico nacional e está sujeito a controle especial. O produto de referência é o Rivotril®, da Roche, e há 23 genéricos e 6 similares registrados 
mg= total de miligramas de clonazepam adquiridos por ano. 
DDD= Dose Diária Definida. Padronizada pela OMS em 8mg25. 
Hab= população total ou população com 18 anos ou mais de idade. 
 Para algumas análises utilizou-se na fórmula a DDD de 1 mg, ao invés de 8 mg, uma vez que essa última é a dose indicada para tratamento como anticonvulsivante, sendo 1 mg o valor aproximado para o uso como hipnosedativo. 
 É necessário restringir a prescrição de produtos que afetam o sistema nervoso central (SNC) dessa forma evitar o uso em excesso dessas substâncias utilizadas para sintomas psiquiátricos difusos e comuns no cotidiano nos indivíduos, tais como: irritabilidade, humor depressivo, timidez excessiva, ansiedade social, insônia persistente, fadiga, dentre outros. 
 Em pessoas idosas deve ser usados com cautela, o tratamento com uso prolongado desse fármaco têm sido associados à deficiência psicomotora e ao declínio cognitivo ao aumento do risco de doença de Alzheimer, ao acidente vascular cerebral (AVC) e a tumores cerebrais maligno. 
 Estudos internacionais e nacionais indicam alta prevalência do consumo de benzodiazepínicos na população adulta mais velha, particularmente entre as mulheres, que também apresentam sintomas de ansiedade.
 Clonazepam é um estimulante de GABA, um neurotransmissor inibidor neurossináptico, que tem sua atuação através do controle da abertura dos canais de cloro (Cl-), portanto, há entrada de carga negativa nas células e ocorre a diminuição da despolarização, inibindo assim as sinapses. 
 Nosso organismo conta com um sistema cuja função é manter a homeostase, esse sistema neuroendócrino, conhecido como eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA), é mobilizado toda vez em que há um perigo para a vida, seja ele real ou imaginário. A ativação inadequada do eixo HPA, seja para menos ou para mais, resultará em transtorno do sono (em especial a insônia) esses hormônios estão associados à atenção, vigilância e excitação, entre outros. 
 O estresse é considerado como um dos grandes fatores desencadeantes de insônia, à medida que os estudos epidemiológicos relatam que pacientes com insônia primária atribuem o início do transtorno a algum evento estressante.
 Com insônia o indivíduo tem dificuldade de iniciar ou manter o sono, desperta muito cedo, é um sono de má qualidade. 
 O sono nos seres humanos é dividido habitualmente em duas fases principais: sono de Movimento dos Olhos Rápido (REM) e o sono não-REM. Evolui em ciclos de fases não-REM e REM que, somadas, duram aproximadamente 90 minutos. Durante esses ciclos, eventos fisiológicos específicos ocorrem, tais como a liberação de hormônio do crescimento (GH) 
 A secreção do fator de liberação da corticotrofina (CRF), o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), o cortisol ou corticosterona (CORT), a noradrenalina (NA) e a adrenalina relaciona-se também com o ciclo sono-vigília, mas é primordialmente controlada pelo ritmo circadiano. Dessa forma, o pico da atividade do eixo HPA e do sistema nervoso autônomo simpático ocorre pouco tempo antes do período ativo (o período do dia para os seres humanos. 
 Os glicocorticóides (GCs), de fato, exibem efeitos ativadores e inibidores complementares, pois os primeiros preparam ou ativam os mecanismos de ação e os últimos limitam essas ações, por meio da ligação aos receptores de tipo II ou receptores de glicocorticóides (RG) , a fim de exercer sua ação de feedback negativo. Os RG são distribuídos ubiquamente no SNC e no sistema periférico 
localizados no sistema límbico, hipocampo e septo. 
 Segundo (Vieira EB 1996).A cognição é o termo global empregado para descrever as habilidades cognitivas ou o funcionamento mental que implica a habilidade para sentir, pensar, perceber, lembrar, raciocinar, formar estruturas complexas de pensamento e a capacidade para produzir respostas às solicitações e aos estímulos externos. 
REFERÊNCIAS 
https://www.scielosp.org/article/csp/2011.v27n6/1223-1232https://www.scielosp.org/article/csc/2019.v24n8/3129-3140/ 
https://scielosp.org/article/rbepid/2020.v23/e200029/ 
https://www.scielo.br/j/rsp/a/rbtqNMnFwyQCbtxtWybnPvv/ 
https://revistas.unipacto.com.br/storage/publicacoes/2020/458_o_uso_indiscriminado_de_clonazepam_e_a_importancia_da_assistencia_de_e.pdf 
https://www.scielo.br/j/rbp/a/q53sS5JRg98khDqPcssKHdg/ 
insônia https://www.scielo.br/j/jbpsiq/a/XDTh4LTnjx5dLsLBmzJqYhg/?lang=pt 
https://aps.bvs.br/aps/quais-os-riscos-do-uso-prolongado-do 
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4077.pdf

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