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Grupo herpes

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ANA ROSSINI XXII 
 
 
 
 Herpes simples 1: 
o Transmissão: gotículas de saliva contaminadas ou contato direto com lesões ativas. 
o Infecção primária: Herpes cutâneo, Herpes genital, Gengivoestomatite. 
o Reativação: Encefalite, ceratite, infecções viscerais. 
 Herpes simples 2: 
o Transmissão: via sexual quando paciente apresenta lesões ativas na genitália. 
o Infecção primária: Herpes genital, Herpes cutâneo, Gengivoestomatite, Herpes neonatal. 
o Reativação: Meningoencefalite, esofagite, hepatite, pneumonite, necrose retiniana ou 
infecção disseminada. 
 Varicela-zooster – catapora: herpes vírus 3. 
o Transmissão: contato direto com gotas ou aerossóis contaminados, ou secreções do trato 
respiratório. 
o Infecção primária: varicela. 
o Reativação: herpes-zooster. 
 Vírus Epstein-Barr: 
o Transmissão: saliva, de objetos contaminados (escova de dentes, louça) ou por transfusões 
sanguíneas. 
o Infecção primária: mononucleose infecciosa. 
o Reativação: doenças linfoproliferativas. 
 Citomegalovírus: 
o Transmissão: saliva, urina ou outros fluidos corporais, por meio de relações sexuais, pelo do 
leite materno ou transplante de órgão. 
o Infecção primária: síndrome congênita, mononucleose, doença de inclusão citomegálica 
congênita. 
o Reativação: Infecções no trato digestivo, coriorretinite, mielite e encefalite. 
 Herpes humano 6 e 7. 
 Herpes humano tipo 8 (Kaposi): 
o Transmissão: sexual ou oro-fecal. 
o Infecção primária: Sarcoma de kaposi, linfomas não Hodgkin relacionados com AIDS. 
Todos os vírus do grupo herpes quando entram no organismo eles ficam, pode 
ser dentro de linfócitos ou gânglios. Em algum momento da vida do indivíduo 
eles reativam e dão uma doença (igual ou diferente). 
Herpes vírus 
 Herpes simples 1 e 2: começa com uma bolhinha na pele  vírus penetra através de ramificações 
nervosas  gânglios. 
 Faz reativações em intervalos. 
 Começa com herpes labial, ou seja, a primoinfecção na boca. 
o Geralmente vai ser na mucosa oral, que fica inchada, vermelha. 
o A reativação pode ser no mesmo lugar ou em outro. 
 Labial mais comum é herpes tipo 1, e genital tipo 2. 
Diagnóstico diferencial do 
grupo herpes 
 
 ANA ROSSINI XXII 
 As vesículas podem ser únicas ou agrupadas, geralmente não umbilicadas. 
 Quando uma grávida faz parto normal e possui herpes genital  passa para bebê  herpes 
neonatal  pode causar encefalite herpética  óbito. 
 Existe um herpes congênito que migra pela membranas  lesões sérias cerebrais no neonato. 
 Se a mãe tiver um herpes oral e ficar beijando o recém nascido a criança pode ter herpes pós-natal. 
 Ceratite herpética: lesão ocular. 
 Não é recomendado tampar a lesão por completo, sempre deixar um espaço pra ventilação. 
 Herpes surge por um momento de imunossupressão transória. Ex.: sol, stress. 
 
Varicela zooster 
 
 1ª infecção  catapora, reativação viral  zooster. 
 A reativação acompanha o metâmero correspondente contralateral. 
 O vírus migra através do nervos sensitivos  chega nos gânglios 
(maioria da raiz dorsal). 
 Pode ter zooster sem história de varicela (pois foi subclínica). 
 Possui vacina  melhora a evolução do zooster, mas não elimina o 
vírus. 
o A da zooster é a vacina da varicela melhorada. 
 A lesão é umbilicada  começa a secar pelo meio. 
o Quando a vesícula começa a umbilicar  processo de 
cicatrização. 
 A lesão para de contaminar quando está toda em crosta. 
 As lesões se aglomeram mais no tronco e porção distal dos 
membros. 
 ANA ROSSINI XXII 
 A pneumonia por varicela é grave. 
 Se a mãe tiver varicela intraútero  melhor no 2º trimestre, pois no 1º está desenvolvendo 
membros  forma bridas e nasce com os membros grudados. 
 Cada lesão/ferida transmite o vírus varicela zooster. 
 A maior gravidade da transmissão da mãe para feto é se as vesículas maternas apareceram 5 dias 
antes do parto até 48h após o parto. 
o Aplicação de imunoglobulina específica (pool de anticorpos para a doença) contra esse vírus. 
 Caso a mãe adquira zooster durante a amamentação, pode continuar amamentando. 
o Não pode entrar em contato com a ferida. 
 PROVA: 
o Mãe com zooster, filho com leucemia que não tem vacinação contra varicela: 
 A doença da mãe pode transmitir vírus e causar varicela na criança. 
 A varicela vai ser grave por conta do tratamento da leucemia. 
 Da imonoglobulina específica anti varicela. 
o 4 crianças (menos de 1 ano) no mesmo quarto, a mãe de uma delas adquiriu a varicela, como 
proceder? 
 Perguntar se as mães das outras crianças já tiveram varicela ou foram vacinadas. Se sim, 
não precisa fazer nada pois as crianças por serem menores de 1 ano ainda tem os 
anticorpos que receberam da mãe. 
o Uma criança com 8 meses se recupera de uma meningite e adquiri o zooster, como explica? 
 Varicela subclínica (muito difícil no 1º ano de vida) ou mãe teve uma varicela intraútero 
(mais provável). 
o Quem tem zooster teve varicela!!!! 
 Pode causar ceratite também. 
 Não usar corticóide  expande a infecção viral. 
 No idoso pode causar uma neuralgia pós herpética (muita dor). 
 
Herpes zooster não é herpes simples! 
 
zooster:

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