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ulceração e/ou ulceração no TGI gastrite aguda ou crônica esofagite por refluxo em gatos, a ranitidina é ineficaz PODEM ATUAR COMO PRÓCINÉTICOS Grupo de fármacos utilizados para a proteção de mucosa, regulação ácida e cicatrização. Os principais estimulantes da secreção ácida pelas células parietais são: histamina, acetilcolina e gastrina. O principal inibidor da secreção ácida gástrica é a somatostatina. São indicados para: ANTIÁCIDOS Sais inorgânicos relativamente insolúveis, como hidró- xido de alumínio, carbonato de cálcio e hidróxido de magnésio. Não causam efeitos sistêmicos, pois atuam por meio da reação química de neutralização entre ácidos e bases com o aumento do pH do meio gástrico. Dose empírica: 5-10mL 6x ao dia (alta) com efeito pouco duradouro (30-60 min). Uso para tratamento de refluxo gastroesofágico em humanos, mas pouco eficaz para a medicina veterinária, pois são difíceis de administrar. EFEITOS ADVERSOS: Constipação em uso prolongado, interfere na absorção oral de alguns medicamentos como tetraciclina, fluorquinolonas, digoxina e antifúngicos ANTAGONISTA DE RECEPTOR H2 Cimetidina, Ranitidina, Famotidina Bloqueia, por competição, os receptores de histamina do tipo 2 na célula parietal, diminuindo a secreção de ácido gástrico estimulada pelas refeições. A administração contínua resulta em tolerância farma- cológica e a medicação para de fazer efeito em 13 dias. A interrupção abrupta pode causar efeito rebote com hipersecreção gástrica, então deve ser feito o desmame gradual. Eficácia clínica escassa - a famotidina pode ser eficaz, mas ainda é inferior ao omeprazol. INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS Omeprazol, Pantoprazol, Esomeprazol, Lansoprazol Sofrem absorção intestinal, pois possuem uma cáp- sula que impede a absorção em meio ácido (caso contrário perderia efeito), necessitando do meio alcalino do intestino para a absorção. Começa a ter efeito de 2 a 4 dias após o primeiro dia de uso. Devem ser administrados 30 minutos antes da alimentação ou junto, de forma que a secreção ácida ajuda na absorção. Novas formulações possuem liberação retardada, di- minuindo a chance de perda da medicação (não comprovado em cães e gatos pois o TGI é curto). PETPRAZOL = metabolizado pela via da enzima p450. O consenso de gastroenterologistas veterinários não diz sobre efeitos superiores entre medicamentos dessa classe. Efeito bom com administração BID. Deve ser retirado gradualmente após administração em mais de 4 semanas, com redução semanal de 50% da dose e suspensão da administração noturna. Pode ocorrer diminuição do efeito em uso com: antifúngicos, ferro, micofenolato, clopidogrel. EFEITOS ADVERSOS: Disbiose intestinal e outras complicações como pneumonia bacteriana ou complicações por uso prolongado em associação a AINES (úlcera duodenal) PROTETORES DE MUCOSA Sucralfato Forma complexos estáveis com proteínas na mucosa lesada, onde há uma alta concentração de proteína do exsudato de úlcera ou de células lesadas. Administrar com intervalo de 2h de alimentação ou outras medicações. Não prescrever a forma de comprimido, pois depende da mastigação para ter o efeito desejado mas cães e gatos não têm o hábito de mastigar. Efeitos adversos semelhantes aos antiácidos. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: Tetraciclina, teofilina, ciprofloxacina, digoxina L U I Z A M E S S E D E R Z A H L U T H GASTROPROTETORESGASTROPROTETORES humoral = estimulação dos quimiorreceptores da zona de disparo do vômito = doenças metabólicas + medicações neuronal = estimulação do centro do vômito = doenças GI + doenças do SNC + dor neurônios aferentes periféricos - estímulo físico sistema límbico = emoções córtex - estímulos visuais, auditivos, olfativos núcleos vestibulares - movimento e equilíbrio zona disparadora - contato com toxinas e MOs Inibe o vômito e servem para impedir ou reduzir a absor- ção do agente tóxico ingerido que ainda está presente no estômago, com ação central ou periférica - são antagonistas D2 (dopamina), H1 (histamina), NK1 e 5-HT3 (serotonina). O vômito ocorre por estímulo no centro do vômito (zona de gatilho, região bulbar, protegido pela BHE) ou na zona disparadora do vômito (contato direto com o sangue). Os antieméticos atuam na zona de gatilho e no centro do vômito, em receptores viscerais e no controle das funções viscerais e somáticas do vômito. O vômito pode ser benéfico, mas quando intenso gera perda de água e eletrólitos. Tem diversas causas, dentre elas infecções, alterações metabólicas, doenças do TGI variáveis, distúrbios neurológicos, neoplasias, drogas indutoras do vômito (opioides, por exemplo) etc. vômito VS náuseas vômito VS regurgitação Ao se deparar com episódio de vômitos, buscar a causa para iniciar o tratamento. Os episódios tratados serão cinetose (vômito associado ao movimento), pós opera- tório, pós quimioterapia, distúrbios motores do TGI. Origem do vômito: Ativação do cêntro do vômito: 1. 2. 3. 4. 5. ANTAGONISTA 5-HT3 Ondansetrona Usado em vômitos originados na zona de gatilho: pós quimio, radioterapia etc. Não tem bom efeito em gatos, se utilizada priorizar via SC > IV > oral pois a meia vida é alterada. Via IV lenta ou causa efeito paradoxal. ANTAGONISTA NK1 Maropitant Seletivo para a substância P-neurocinina 1, que possui mais receptores em cães e gatos. Usado no controle da dor neuropática/visceral. Administrado 1x ao dia oral ou subcutânea. Utilização em gatos é extrabula e somente oral. CONSIDERAÇÕES FINAIS: - Saber a causa do vômito antes de medicar; - Descartar a presença de corpos estranhos antes de medicar; - Avaliar o risco de efeitos colaterais; - Deixar o tutor ciente do uso extrabula e, se possível, obter termo assinado de autorização para o uso da medicação. L U I Z A M E S S E D E R Z A H L U T H ANTIEMÉTICOSANTIEMÉTICOS náusea > salivação > ânsia > relaxamento da junção gastroesofágica > contração retrógrada gigante > diminuição da pressão intratorácica > antiperistaltismo esofágico > fechamento da glote > expulsão do alimento ANTAGONISTA D2 Metoclopramida, Bromoprida, Domperidona Antagonista de receptores D2 de todo o corpo, inclusive a zoa de gatilho. são prócinéticos e diminuem o peristal-tismo. Uso predominante em pós-op e pós-quimio. OBS: efeito extra-piramidal; interfere no controle motor causando taquicardia, ataxia, convulsão etc. ANTAGONISTA H1 Difenidramina Animais possuem poucos receptores H1, por isso é pouco utilizado. Ineficaz em vômitos produzidos por substân-cias químicas. Causam sonolência. GATOS = dose máxima de 12,5mg/animal Centro do vômito com suas relações e receptores. Fonte: Morais e colaboradores (2017).
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