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Processo inflamatório Inflamação ➥Processo normal e necessário para recuperação do tecido, sem inflamação, as infecções prosseguiriam sem controle e as feridas jamais cicatrizariam, se há uma substancia lesiva invadindo seu corpo em condições normais é preciso que tenha a resposta inflamatória para eliminar o que esteja fazendo a lesão no local e recuperar esse tecido lesado. ➥Função: eliminar a causa inicial da lesão, coordenar as reações do sistema imune inato, eliminar as células lesadas e os tecidos danificados para iniciar a reparação dos tecidos e restaurar a função. Resposta inflamatória ➥A resposta inflamatória é não especifica, ou seja, o que estiver causando o dano, seja bactéria, vírus, substância lesiva, etc, a resposta inflamatória vai ser a mesma, pois ocorre de maneira padronizada independente do estímulo. ➥Embora a inflamação auxilie na remoção das infecções e outros estímulos nocivos e inicie o reparo, a reação inflamatória podem causar danos consideráveis. Fases do processo inflamatório ➥1° fase irritativa ➥2° fase vascular ➥3° fase exsudativa ➥4° fase degenerativa/necrótica ➥5° fase produtiva / reparativa Sinais flogísticos Mediadores químicos ➥Moléculas envolvidas na resposta inflamatória aguda, responsáveis por modular os eventos vasculares e celulares ocorridos nesse processo. ➥Podem ser sintetizadas pelas células no local da inflamação, ou ainda, podem ser produzidas pelo fígado e encontrar-se circulando no plasma sanguíneo na forma de precursores inativos que são ativados no local da inflamação. Mediadores químicos ➥A maior parte dos mediadores induz seus efeitos através da ligação a receptores específicos nas células-alvo. Ou seja, podem atuar somente em um ou em alguns alvos ou ainda apresentar ações mais abrangentes, com efeitos distintos, variando de acordo com o tipo celular que afetam, sendo que alguns mediadores apresentam atividades tóxicas e/ou enzimáticas diretas. ➥Podem estimular a liberação de moléculas efetoras secundárias pelas células-alvo. Mediadores químicos distintos podem apresentar ações similares, amplificando certa resposta ou podem, ainda, apresentar efeitos opostos, funcionando no controle da resposta. Mediadores químicos ➥A ação da maior parte dos mediadores químicos são estreitamente reguladas. Após ativados e liberados das células, os mediadores decompõem-se rapidamente ou são inativados por enzimas, são removidos ou completamente inibidos. ➥Existem dois tipos distintos de mediadores químicos, quanto à sua origem: derivados de células e derivados do plasma sanguíneo Mediadores químicos ➥Mediadores químicos derivados de células: encontram-se em grânulos intracelulares, sendo prontamente liberados sob ativação celular, ou então são sintetizados em resposta a um estímulo. Dentro deste grupo estão as aminas vasoativas (histamina e serotonina) os metabólitos do ácido araquidônico (prostaglandinas, leucotrienos e lipoxinas), as citocinas (fator de necrose tumoral, interleucina-1 e quimiocinas), as espécies reativas do oxigênio (ERO), o óxido nítrico (NO), as enzimas lisossômicas dos leucócitos e os neuropeptídeos (substância P). Mediadores químicos ➥Mediadores químicos derivados do plasma sanguíneo: na maior parte dos casos são sintetizas pelo fígado. As proteínas circulantes de três sistemas inter-relacionados estão envolvidas em vários aspectos da resposta inflamatória, que são os sistemas complemento, das cininas e da coagulação. ➥Resposta rápida que leva leucócitos e proteínas plasmáticas para os locais da lesão. Inflamação aguda Inflamação aguda ➥Regeneração e reparo ➥Inflamação ➥Cicatrização Inflamação aguda ➥Padrões morfológicos da lesão aguda: • A inflamação serosa é caracterizada pelo extravasamento de um fluido aquoso, relativamente pobre em proteína que, dependendo do local da lesão, se origina do soro sanguíneo ou das secreções de células mesoteliais que revestem as cavidades peritoneal, pleural e pericárdica. Inflamação aguda ➥Inflamação fibrinosa: Ocorre como consequência de lesões mais graves, resultando em maior permeabilidade vascular que permite a moléculas grandes (como o fibrinogênio) atravessarem a barreira endotelial. Inflamação aguda ➥A inflamação supurativa (purulenta) e a formação de abscesso são caracterizadas pela presença de grande quantidade de exsudato purulento (ou pus) consistindo em neutrófilos, células necróticas e líquido de edema. Inflamação crônica ➥Inflamação de duração prolongada (semanas a meses ou anos) na qual inflamação ativa, destruição tecidual e reparação por fibrose ocorrem simultaneamente. Ao contrário da inflamação aguda, que é caracterizada pelas alterações vasculares, edema e infiltrado predominantemente neutrofílico. Inflamação crônica • Infecções persistentes por microrganismos difíceis de erradicar. •Doenças inflamatórias imunomediadas (distúrbios de hipersensibilidade). • Exposição prolongada a agentes potencialmente tóxicos. Reparação tecidual ➥A resposta inflamatória também inicia o processo de reparo, que se refere à restauração da arquitetura e função do tecido após a lesão. ➥Ocorre por dois tipos de reações: Regeneração e formação de cicatriz. ➥Ambos os processos envolvem a proliferação celular e interações entre células e matriz extracelular. Regeneração ➥Quando o tecido é capaz de substituir células lesadas e retornar ao estado normal; ocorre por proliferação de células residuais que retêm a capacidade de divisão e por substituição de células-tronco teciduais. ➥Resposta típica a lesão em epitélios que se dividem rapidamente, como na pele, intestinos e principalmente no fígado. Formação de cicatriz ➥Se os tecidos lesados são incapazes de regeneração ou se as estruturas de suporte do tecido são gravemente lesadas, o reparo ocorre por fibrose, um processo que resulta em formação de cicatriz. ➥Ela fornece estabilidade estrutural suficiente para tornar o tecido lesado hábil nas suas funções. Etapas na formação de cicatriz ➥Formação de novos vasos (angiogênese) ➥Migração e proliferação de fibroblastos e deposição de tecido conjuntivo de granulação. ➥Maturação e reorganização do tecido fibroso para produzir uma cicatriz fibrosa estável. Fatores que influenciam o reparo tecidual • Infecção- prolonga a inflamação e aumenta a lesão local. • Nutrição- exerce efeitos no reparo; exemplo: a deficiência de proteína, e a deficiência de vitamina C, inibe a síntese de colágeno e retarda a cicatrização. • Glicocorticoides (esteroides)- pode resultar em cicatrização deficiente • Fatores mecânicos, como aumento da pressão ou torção local, podem causar separação ou abertura da ferida. • Perfusão deficiente- devido a aterosclerose, diabetes ou obstrução de drenagem venosa também impede a cura. • Corpos estranhos- fragmentos de aço, vidro ou osso, impedem a cura. • O tipo e a extensão da lesão influenciam o reparo. • A localização da lesão e a natureza do tecido são importantes. • As aberrações do crescimento celular e da produção de matriz extracelular podem ocorrer mesmo nos processos de cura de feridas que se iniciam de modo normal. Por exemplo, o acúmulo excessivo de colágeno pode gerar um queloide. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, infographics and images by Freepik Obrigada! Alunas: Bianca da Silva Danielly Silva Ramos Évelyn Dias Bonetti Maria Luisa Vieira Maria Vitória Lohn da Silva http://bit.ly/2Tynxth http://bit.ly/2TyoMsr http://bit.ly/2TtBDfr
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