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Emergências oftalmológicas 
TRAUMA 
Inclui cortes/abrasão da córnea ou corte de camadas 
mais externas do olho, feridas punctórias ou presença 
de corpoo estranho. O paciente pode apresentar dor 
ocular, olho vermelho e redução de acuidade visual. Alguns 
tipos de fratura de crânio podem causar hematoma 
periorbital e que, eventualmente, será necessário algum 
exame de imagem complementar. 
Contuso e penetrante: a redução da movimentação ocular 
sugere ruptura ou fratura da parede da órbita. 
Encaminhar ao oftalmo com urgência para avaliação, 
mesmo que o trauma não aparente lesão visível ao olho 
nu. 
Laceração de pálpebra: tratamento na emergência e 
referência ao oftalmo assim que possível. Se suspeita de 
corpo estranho associado ou fratura de órbita, realizar 
exames de imagem. 
*geralmente em acidentes, que vem com caco ou algo do 
tipo 
*tem até 4h para atender, pq se não começa fechar 
pelo próprio organismo (não mexe no terço médio a nasal) 
-infeccioso 
Queimadura com radiação: dor intensa, ardor, dar 
dipirona, e colírio e ficar em ambiente escuro 
*geralmente o cara que queimou com solda, com sol 
**O que ele deu mais ênfase na aula: 
Exposição a materiais químicos: podem causar dor ocular, 
hiperemia conjuntival, lacrimejamento e diminuição da 
acuidade visual. Realizar lavagem ostensiva do olho com1L 
de solução salina ou água filtrada. Everter a pálpebra e 
limpar restos e debris com cotonete. Se disponível, pingar 
anestésico local e reavaliar após 10 min. Queimaduras 
químicas sempre devem ser avaliadas pelo oftalmologista. 
 
 
*assim que vc examinar o paciente e ele falar que 
derrubou algo TEM QUE LAVAR com soro, geralmente 
você anestesia antes pq é muito doloroso, (pega uma 
agulha rosa e fura o soro e vai derramando) ai encaminha 
pro oftalmo 
*base é mais perigosa que acido 
Tratamento Imediato ou de emergência: 
■ Anestésicos tópicos antes de iniciar a irrigação. 
■ Utilizar blefaroestato. 
■ Irrigar continuamente (1-2 horas) com água limpa toda 
a su-perfície ocular e fórnices conjuntivais. No hospital, 
a irrigação deve ser realizada com solução salina 
balanceada ou Ringer Lactato. Pode-se fazer uso da lente 
de Morgan, que facilita bas-tante a irrigação continuada 
da superfície ocular (Figura 4). 
■ Controlar o pH lacrimal, utilizando papel de Litmus de 
5-10 minutos após a irrigação (até o máximo de 7). 
■ Utilizar cotonetes umedecidos nos fórnices conjuntivais 
para remover partículas sólidas. Eventualmente, pode-se 
utilizar EDTA a 0,01 M para quelar partículas do álcali e 
facilitar sua remoção. 
■ Avaliar e medir a acuidade visual imediatamente após 
o tratamento inicial. 
CORPO ESTRANHO 
Corpos estranhos e abrasões são as lesões mais comuns 
da conjuntiva e da córnea. As técnicas de remoção de 
corpo estranho variam dependendo do tipo de corpo 
estranho: 
Corpos estranhos de superfície: são removidos por 
irrigação e um aplicador com algodão umedecido na ponta. 
(cotonete) 
Corpos estranhos entranhados: precisam ser removidos 
com um spud, ou lanceta de oftalmologia (instrumento 
projetado para remover corpos estranhos oculares) 
estéril ou uma agulha de calibre 25 ou 27, geralmente 
sob orientação de uma lâmpada de fenda. A retirada de 
corpos estranhos intraoculares, ou o tratamento de 
qualquer lesão penetrante, devem ser feitos 
cirurgicamente por um oftalmologista 
*Corpo estranho conjuntival: presença na conjuntiva e/ 
ou bulbar (existe alguns sinais que você deve observar: 
paciente está enxergando, estrutura ocular está ok, e 
reflexo pupilar) se tudo tiver normal ai você pode tentar 
remover o corpo estranho, se não você encaminha 
imediatamente para o oftalmo. 
Corpo estranho na córnea: a maioria deles são metálicos 
(pó de lixa), identificar os passos pra ver se pode fazer 
algo ou encaminhar, o procedimento é tentar lavar e ver 
se saiu, não é aconselhado a tirar no PA 
.Procedimento: 
- Utilizar lâmpada de fenda. 
- Exame oftalmológico sem anestesia tópica, usando 
pequena lanterna, examinar externamente o olho para 
deflação do globo ocular ou da câmara anterior. Verificar 
acuidade visual, movimentos oculares, tamanho, forma e 
reflexos pupilares. Sinal de perfuração → oftalmologista 
.- Anestésico tópico no fórnice inferior do olho atingido 
.- Aplicar fluoresceína e examinar se há sinal de Seideln 
(alteração da superfície da fluoresceína porum fluxo 
escuro de humor aquoso por perfuração de córnea ou 
esclera). Se houver sinal de Seidel →oftalmologista. 
- Irrigar a região para umedecer a área e desalojar o 
corpo estranho. 
- Superficiais: usar aplicador de ponta de algodão 
umedecido. 
- Entranhados: escardilho, uma rebarba rotativa de baixa 
velocidade ou uma agulha de calibre 25 ou 27acoplada a 
uma seringa pequena. 
-colirio antibiótico sem corticoide 
TRAUMA FECHADO 
(contuso= fechado) 
Olhar se tem sangramento ou não, testar visão, ai vai ver 
os graus de severidade (quanto pior a visão no inicio do 
quadro pior o prognóstico), defeito na pupila (defeito 
pupilar aferente, não faz midríase) 
Analisar se tem sangue (se vai absorver sozinho ou se 
tem que lavar ), inflamação (entrar com anti-inflamatório 
em dose alta), avaliar pressão intraocular. Todo paciente 
pós trauma tem chance de desenvolver descolamento da 
retina 
(geralmente o cara que tomou um soco ou algo do tipo) 
.Neurite óptica: perda visual por horas ou dias. 
Geralmente unilateral. Usualmente apresenta dor em 
órbita à movimentação ocular. 
Descolamento de retina: retina se desloca da sua posição 
usual no fundo do olho. Isso ocasiona flashes e sensação 
de pontos escuros ou sombras no campo visual. 
Geralmente indolor. Pode levar à perda visual irreversível. 
Arterite de células gigantes: comum em pacientes com 
mais de 50 anos. Pode apresentar cefaléia e rigidez 
temporal, febre, fraqueza muscular generalizada .Em 
todos os casos de perda súbita da visão um oftalmologista 
deve ser consulta do. 
Diagnóstico 
Deve-se realizar exame oftalmológico com mapeamento 
de retina – oftalmoscopia indireta. Caso haja opacidades 
de meios, como catarata densa e hemorragia vítrea 
associada,a ultrassonografia ocular será necessária. 
Tratamento 
Aplicações de laser na retina de forma isolada são úteis 
na prevenção do descolamento de retina. Intervenções 
cirúrgicas variam conforme o tipo do DR e a sua 
localização, podendo ser retinopexia pneumática, 
introflexão escleral ou vitrectomia. 
Avaliar: 
- Visão 
- Reflexo pupilar → quando perfura olho não tem. 
Queimadura química: 
- Ácido: coagulação 
- Base: liquefação, mais comum, pior Conduta: lavar em 
abundância 
Úlcera de córnea: dor intensa, vermelhidão, pós 
-trauma e mancha branca na córnea. 
Uveíte: visão ruim e olho vermelho. 
Glaucoma: manitol 20%, 30-60 min 
.Descolamento de retina: sem dor, perda da visão,flashes

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