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SEBENTA Sidónio Cipriano turra, ph.D Docente da Cadeira FUNDAMENTOS DE COMUNICAÇÃO FDC 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 1 19/04/2022 SIDÓNIO CIPRIANO TURRA, DOCENTE DA ACDEIRA FUNDAMENTO DE COMUNICACAO Sumario: Nota Introdutória Corrente e tensão eléctrica, circuitos de ligações R, C, RC, RL e RLC; Informação, noticia, Comunicação, técnica de Informação ; Teoria do sinal; Filtros de Frequências; Preparação do sinal – processos de modulação e demodulação ; Amplificadores Operacionais; Interferências no sistema de informação e comunicação; Conceitos básicos de multiplexação e desmultiplexação. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 2 FUNDAMENTOS DE COMUNICAÇÃO – FDC Nota do autor Este não é um trabalho conclusivo mas, merecera certamente, de todos nós, um aperfeiçoamento contínuo e constante. Ele é da imperfeição da própria raça humana por isso deveremos a cada aula torná-lo perfeito ajustando e adequando-o a nossa realidade no terreno. As aulas praticas poderão ser feitas a cada passo e consonância, com as inquietações dosestudantes, perguntas e respostas provindas de ambos os lados. É nesses termos que ousamos remeter este trabalho para o ano académico 2018, primeiro semestre em cadeira de Fundamentos de Comunicação. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 3 Introdução As novas tecnologias de informação são a nova base do desenvolvimento da indústria, da economia e da vida social em todo o mundo. Neste contexto, a disciplina de Fundamentos de Comunicação e Informação é um novo meio através do qual, os estudantes adquirem conhecimentos sólidos, desenvolvem as suas capacidades e habilidades básicas dos sistemas de informação e comunicação para transigir as exigências do mercado de trabalho, em especial da empresa. No fim do leccionamento desta disciplina, os estudantes deverão ser capazes de aplicar e aprofundar os seus conhecimentos, desenvolver as suas capacidades e habilidades na sua vida profissional, assim como na vida privada. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 4 Objectivos da Disciplina Mencionar, explicar os conceitos básicos de informação e comunicação; Identificar, explicar os conceitos básicos de modulação dos sinais analógicos e digitais com ou sem multiplexação; Mencionar, explicar e aplicar os sistemas e suas demodulação dos sinais analógicos; Classificar e avaliar os sistemas de GSM, as codificações e encriptações de dados; Diferenciar os modelos de informação e comunicação baseando-se nos tipos de modulação e a sua vulnerabilidade ao ruído; Mencionar, aplicar e explicar alguns dispositivos e aparelhos de informação e comunicação: Antenas, cabos, TV, rádio, telefone, fax. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 5 FUNDAMENTO DE COMUNICACAO 19/04/2022 SIDÓNIO CIPRIANO TURRA, DOCENTE DA ACDEIRA Capitulo primeiro Corrente Eléctrica; Tensão Eléctrica; Circuitos de Corrente e Tensão Eléctrica; Circuitos Resistivos; Circuitos Capacitivos; Circuitos Indutivos; Circuitos RC; Circuitos RL; Circuitos RLC. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 6 Corrente eléctrica Corrente eléctrica: • A corrente eléctrica é originada a partir do movimento das cargas eléctricas. É, portanto, o fluxo de cargas por unidade de tempo. • Representa-se a corrente eléctrica pelas letras I, i ou i(t). A letra maiúscula denota variáveis contínuas, que não variam no tempo. •Variáveis dependentes do tempo são denotadas por letras minúsculas ou por funções de t. Usa-se o formato itálico para diferenciar variáveis do texto normal. • A unidade de medida de corrente eléctrica é o Ampére (A). Normalmente se utilizam também múltiplos e submúltiplos da unidade base, que são: - microampères (μA), miliamperes, (mA), kiloamperes (kA), entre outras. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 7 tensão elétrica Tensão elétrica: • A tensão elétrica está relacionada com a energia necessária para o deslocamento de cargas elétricas. Também conhecida por voltagem ou diferença de potencial. • É representada pelas letras V, v ou v(t). • A unidade de medida de tensão elétrica é o Volt (V) e também podem ser usados múltiplos e submúltiplos como: kilovolt (kV), milivolt (mV), entre outros. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 8 Símbolos de fonte e tensão 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 9 Resistência ecléctica • Resistência elétrica é a oposição dos materiais à passagem da corrente eléctrica, ou mais precisamente, ao movimento de cargas eléctricas. O elemento ideal usado como modelo para este comportamento é o resistor. • Representa-se a resistência pela letra R. • A unidade de medida de resistência é o Ohm (Ω), mas é muito frequente o uso de múltiplos como o kilohm (kΩ) e o megaohm (MΩ) e submúltiplos como o miliohm (mΩ) e microhm (μΩ). 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 10 Símbolos de resistência eléctrica 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 11 Potencia eléctrica Potência elétrica: • Potência é a energia por unidade de tempo, fornecida ou recebida por um elemento e é igual ao produto da tensão entre os terminais do elemento pela corrente que o atravessa. • Representa-se a potência pela letra P e sua unidade de medida é o Watt (W). • Normalmente se usam como múltiplos do Watt o kilo-watt (kW) e o megawatt (MW) e como submúltiplos o mili-watt (mW) e o microwatt (μW). A potência em um elemento de circuito pode ser determinada por: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 12 lei de Ohm Lei de Ohm: A expressão que relaciona as grandezas tensão, corrente e resistência nos elementos de circuitos eléctricos é denominada de Lei de Ohm e está mostrada abaixo. Note que as expressões estão sendo mostradas para variáveis contínuas. Exemplo: Se um resistor de 10 Ω é percorrido por uma corrente de 2 A, a tensão ou diferença de potencial entre seus terminais é de 20 V. Exercício: Demonstrar as expressões a seguir. E Demonstrar que: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 13 Fontes de electricidade As principais fontes são: 1. Baterias químicas e pilhas; 2. Geradores; 3. Energia térmica, eólica e hidráulica; 4. Energia nuclear; 5. Células de hidrogénio; 6. Fotocélulas; 7. Efeito piezoeléctrico; 8. Termopares. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 14 Fontes de Tensão ideal Fontes de tensão real e ideal Uma fonte de tensão ideal fornece na sua saída uma tensão que independe da carga, ou seja, da corrente solicitada da fonte. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 15 Fontes de corrente real e ideal Uma fonte de corrente ideal fornece na sua saída uma corrente que independe da tensão nos seus terminais e da carga na saída da mesma. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 16 Fontes de corrente real e ideal Um exemplo de como obter uma fonte de corrente: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 17 Correntes e tensões contínua e alternada Tensões e correntes contínuas: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 18 Correntes e tensões contínua e alternada Tensões e correntes contínuas (invertendo a fonte): 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 19 Correntes e tensões contínua e alternada Tensões e correntes alternadas: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 20 Sistema Internacional de Unidades 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 21 Principais unidades no sistema internacional 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 22 Formação de múltiplos e submúltiplos 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 23 Prefixos métricos 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 24 SINAIS GRÁFICOS PARA INSTALAÇÕES DE ENERGIA 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 25 19/04/2022 SIDÓNIO CIPRIANO TURRA, DOCENTE DA ACDEIRA FUNDAMENTO DE COMUNICACAO SINAIS GRÁFICOS PARA INSTALAÇÕES DE ENERGIA 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 26 FUNDAMENTO DE COMUNICACAO 19/04/2022 SIDÓNIO CIPRIANO TURRA, DOCENTE DA ACDEIRA Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas Lei de Ampere: (A) Segunda lei de Ampere: (A) Primeira Lei de Ohm:(Ω) 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 27 19/04/2022 SIDÓNIO CIPRIANO TURRA, DOCENTE DA ACDEIRA FUNDAMENTO DE COMUNICACAO Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas CONDUTÂNCIA ELÉTRICA DEFINIÇÃO: O inverso da resistência é denominada CONDUTÂNCIA ELÉTRICA. Esta grandeza representa a maior ou menor facilidade com que a corrente pode circular em um condutor. Unidade: Siemens (S) Portanto um Siemens (S) = = o inverso da resistencia electrica 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 28 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas CONDUTÂNCIA ESPECÍFICA (CONDUTIVIDADE) DEFINIÇÃO: O Valor inverso da RESISTIVIDADE é denominada CONDUTÂNCIA ESPECÍFICA, ou CONDUTIVIDADE, indicada pela letra : 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 29 19/04/2022 SIDÓNIO CIPRIANO TURRA, DOCENTE DA ACDEIRA FUNDAMENTO DE COMUNICACAO Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas Coeficiente de temperatura Um metal quando aquecido aumenta a sua amplitude de vibração dos átomos que o constituem. Esta agitaão, infere no deslocamento dios electrões periféricos ao longo do corpo condutor. Portanto, em funão direta da temperatura, existe o aumento da resistência eléctrica R do condutor metálico. Onde: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 30 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas RESISTIVIDADE, CONDUTÂNCIA, COEFICIENTES DE TEMPERATURA 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 31 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas Coeficiente de temperatura das resistencias electricas O coeficiente de temperatura dos condutores não é constante com a variação de temperatura, mas varia com ela; o seu valor, à temperatura t, é dado por: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 32 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas COEFICIENTE DE TEMPERATURA, algumas observacoes importantes! Observação 1: Para os metais puros, o coeficiente de temperatura é próximo a 0,004 1 / 273 . Deduz-se disso que a resistência elétrica de um condutor aumenta aproximadamente 10% para cada 25o C de variação de sua temperatura. Observação 2: Para os metais não puros , ligas metálicas por exemplo,o coeficiente de temperatura tem valor menor que para os metais puros. Para a manganina (liga de 84% de Cu, 12% de Mn, 4% de Ni) o coeficiente de temperatura é praticamente desprezível (o = 0,00001), isto é, manganina serve, por isso para a construção de padrões de resistência. Observação 3: Condutores não-metálicos (p. ex., carbono) apresentam coeficientes de temperatura negativos, ou seja, neles a resistência elétrica diminui com o aumento da temperatura. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 33 Leis Fundamentais SobreCorrentes Elétricas Determinação do valor da temperatura atingida por uma resistência de cobre) Resistência de um condutor levado a temperatura t1, conhecido seu valor Ro Resistência de um condutor levado a temperatura t2, conhecido seu valor Ro Dividindo ambos os membros das equações, temos que: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 34 19/04/2022 SIDÓNIO CIPRIANO TURRA, DOCENTE DA ACDEIRA FUNDAMENTO DE COMUNICACAO Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas Determinação do valor da temperatura atingida por uma resistência de cobre) Substituindo na fórmula o valor do coeficiente de temperatura do cobre a 0o C, o = 0,00426 = 1 / 234,5 Donde: Fórmula para obter o valor R2 da resistência de cobre levada a temperatura de regime t2, Conhecido o valor inicial R1 à temperatura ambiente t1 . 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 35 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas Determinação do valor da temperatura atingida por uma resistência de cobre).Alem disso; Com essa fórmula se determina o valor t2 da temperatura atingida por uma resistência de cobre, conhecidos os valores das suas resistências R1 e R2 medidas respectivamente, á temperatura t1 e na temperatura incógnita t2. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 36 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas Coeficiente de temperatura -supercondutividade que a temperaturas próximas ao zero absoluto ( - 273,16 o C) a resistência elétrica nos metais se anula, ou seja: Assim como na maior parte dos metais puros o coeficiente 0 1 / 273, deduz-se e a experiência o confirma 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 37 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas LIGAÇÃO DE RESISTÊNCIAS – EM SÉRIE Duas ou mais resistências dizem-se ligadas em série, quando são percorridas pela mesma corrente. Resistência equivalente de associação em série é igual a soma das n resistências ligadas. Rs = R1 + R2 + ... +Rn-1 + Rn Se as resistências em série forem iguais entre si, a resistência equivalente da associação é dada por: Rs = n . R 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 38 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas LIGAÇÃO DE RESISTÊNCIAS – EM PARALELO Duas ou mais resistências dizem-se ligadas em paralelo (ou em derivação), quando são alimentadas pela mesma tensão. Resistência equivalente de associação em paralelo é dada pela soma dos inversos das resistências da associação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 39 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas Ligação de resistências – ligação em paralelo - casos especiais Duas resistências ligadas em paralelo N resistências de mesmo valor nominal ligadas em paralelo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 40 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas Lei de Ohm “O valor da tensão aplicada às extremidades de um condutor é dada pelo produto da resistência pela intensidade de corrente que percorre o condutor.” 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 41 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas CÁLCULO DE UMA LINHA A resistência dos condutores constituintes de uma linha elétrica impede a passagem da corrente ao longo dos condutores. Isso determina uma progressiva diminuição no valor da tensão ao longo da linha, precisamente uma queda de tensão nos diversos pontos de linha. De fato, se se medir a tensão Vo no início da linha percorrida por corrente e a tensão V em seu final, resulta: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 42 Leis Fundamentais Sobre Correntes Elétricas CÁLCULO DE UMA LINHA A queda de tensão de uma linha pode ser dada pelo produto da resistência R da linha e da intensidade de corrente I que a percorre, ou seja: onde 2 l equivale a soma dos comprimentos dos condutores de ida e volta que constitui a linha . A queda de tensão é expressa, normalmente, em percentual da tensão inicial Vo: O cálculo de uma linha, após estabelecidos o traçado e a natureza do condutor (cobre ou alumínio), consiste em determinar a sessão s do condutor, a fim de que a queda de tensão na linha não supere o limite admissível, para que os consumidores possam funcionar regularmente. A queda máxima de tensão não deve superar 4% da tensão em vazio para circuitos de iluminação e mistos, 6% para outros circuitos. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 43 EFEITOS FISIOLÓGICOS NO CORPO HUMANO Ordem de grandeza de resistência elétrica da interação do corpo humano com superfícies de contato 10 000 entre duas mãos enxutas e calosas de um operário; 5 000 entre duas mãos enxutas e não calosas de um funcionário; 2 000 entre as mãos úmidas de suor de um homem mal calçado e o solo. Se se tocam simultaneamente dois meios condutores com diferentes potenciais elétricos, fecha-se o circuito através do corpo humano, circulando uma corrente de intensidade I = V /R. O grau de periculosidade da eletricidade não é função direta da tensão aplicada ao corpo humano, mas da intensidade que corre pelo corpo da vítima e do percurso que esta corrente segue através do próprio corpo. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 44 Efeitos fisiológicos da eletricidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 45 EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ELETRICIDADE D.D.P. à qual é submetido o corpo humano após contato com partes metálicas “normalmente em tensão” de uma instalação elétrica (porexemplo, carcaças de motores, quadros elétricos, etc...), que por defeito de isolamento se tornam energizados CONTATO ACIDENTAL Manifesta-se um quando uma pessoa entra em contato com uma parte mal isolada, ou que se tenha tornado acessível, de uma instalação elétrica sob tensão. As instalações elétricas devem ser dispostas de modo que as pessoas não possam estar em contato, se não com propósito deliberado, com partes em tensão. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 46 TENSÃO DE CONTATO CONTATOS ACIDENTAIS EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ELETRICIDADE Da Estatistica resulta que os incidentes mortais são ocasionados pela electricidade, aproximadamente 300 pessoas electrocutadas por ano, são devidos a: 40% às tensões de contato; 60% a contatos acidentais. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 47 EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ELETRICIDADE Para se prevenir das consequências devido às tensões de contato, deve-se ligar as carcaças dos motores e as estruturas metálicas dos aparelhos elétricos a uma INSTALAÇÃO DE TERRA ADEQUADA. Para precaver-se contra contatos acidentais em instalacoes precarias, adopta-se a instalação monofásica (2 fios (fase + neutro)) de um disjuntor automático diferencial. Esse disjuntor, quando existir um desequilíbrio na instalação, dispara instantaneamente, eliminando qualquer perigo de fulminação. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 48 Procedimento para evitar tensão de contato Procedimento para evitar contatos acidentais GERADOR ELÉTRICA É o Dispositivo que transforma uma certa forma de energia em energia elétrica. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 49 SÍMBOLO DO GERADOR O gerador pega a corrente no seu potencial mais baixo (-) e passa para o potencial mais alto (+). FORÇA ELETROMOTRIZ (E) Representa a energia fornecida a cada unidade de carga da corrente elétrica, ou seja, é a ddp total do gerador. E: F.E.M; U: ddp útil; r: resistência interna do gerador e R: resistência externa do elemento que recebera energia elétrica do gerador. EQUAÇÃO DO GERADOR U = E – Udissipado U = E – r.i Gerador ideal r = 0 U = E 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 50 Grafico do Gerador U = E – r.i icc é a corrente de curto-circuito (máxima). 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 51 Generalização da lei de ohm - FORÇA ELETROMOTRIZ E TENSÃO O valor da tensão que se mede nos terminais AB do gerador varia com a variação da corrente consumida, ou seja, obtido com a variação da resistência R do circuito externo. Se se aumentar o valor da resistência R até anular a corrente R do circuito, ao abrir o disjuntor t (R = : funcionamento em vazio do gerador), obtém-se, nos terminais do gerador, o máximo valor de tensão. Esse máximo valor de tensão, enquanto a corrente é nula, é denominado FORÇA ELETROMOTRIZ E do gerador. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 52 G V R - + Ro A B t Generalização da lei de ohm –Força eletromotriz e tensão Quando o gerador consome corrente, manifesta-se nele uma queda interna de tensão RoI pelo que, neste caso, a tensão disponível nos terminais AB assume o valor: V = E - R0I Ao anular-se a resistência externa, no caso de um desvio com resistência tendendo a zero (curto-circuito) : V = 0 e Icc = E / R0 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 53 G V R - + Ro A B t ASSOCIAÇÃO DE GERADORES EM SERIE 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 54 Generalização da Lei de Ohm - Ligação de geradores elétricos – ligação em série A ligação em série de geradores é obtida a partir da conexão do terminal positivo do primeiro gerador com o negativo do segundo e assim sucessivamente, ficando livres os dois terminais extremos de polaridade oposta da série. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 55 G2 - + E2 G3 + E3 G1 + E1 - - - Et=E1+E2+E3 G2 - + G3 + E3 G1 + E1 - - - Et=E1+E2+E3 Características da ligação: f.e.m. total: Na ligação em série, cada gerador é percorrido pela mesma intensidade de corrente (intensidade de linha) Associação de geradores em paralelo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 56 Generalização da Lei de Ohm LIGAÇÃO DE GERADORES ELÉTRICOS - Ligação em paralelo A ligação em paralelo de geradores é obtida a partir da conexão de dois ou mais geradores elétricos, sendo que o sistema é obtido ligando entre si os pólos homônimos dos geradores. Na ligação em paralelo somam-se as correntes. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 57 - G1 - I1 + It=I1+I2+I3 - G2 - I2 + - G3 - I3 + - G1 - I1 + It=I1+I2+I3 - G2 - I2 + - G3 - I3 + Características da ligação: I total: Pode-se ligar entre si, em paralelo, os geradores tendo o mesmo valor de tensão a todas as cargas. O referido valor de tensão é denominado tensão de linha. Generalização da Lei de Ohm Ligação de geradores elétrico – Ligacao em paralelo Características da ligação: A ligação em paralelo representa o clássico sistema de ligação dos geradores nas centrais elétricas em que cada gerador converge a própria corrente aos “barramentos”. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 58 - G1 - I1 + It=I1+I2+I3 - G2 - I2 + - G3 - I3 + Generalização da Lei de Ohm FORÇA CONTRAELETROMOTRIZ Dois geradores em série ligados em oposição: Se as duas f.e.m. forem iguais No circuito não circula nenhuma corrente 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 59 G1 R - + E1 R01 G2 + - E2 R02 Ligação em oposição de dínamos G1 R - + E1 R01 G2 + - E2 R02 Dois geradores em série ligados em oposição: Se E1 >E2 No circuito atua a f.e.m. E1 - E2 que fará circular, no sentido da f.e.m. de maior valor, E1, a corrente de intensidade I: RECEPTOR ELÉTRICA Dispositivo que transforma energia elétrica em outra modalidade de energia, desde que não seja totalmente em energia térmica. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 60 SÍMBOLO DO RECEPTOR O receptor pega a corrente no seu potencial mais alto (+) e passa para o potencial mais baixo (-). 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 61 E’ i + - r FORÇA CONTRA-ELETROMOTRIZ (E’) Representa a energia elétrica que cada unidade de carga da corrente fornece ao receptor, ou seja, é a ddp ÚTIL do RECEPTOR e tem como sua EQUAÇÃO: E´ = U – r.i e consequentemente U = E’ + r.i Atencao: A ddp U no gerador representa a ddp útil, enquanto que no receptor ele é a ddp total. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 62 GRÁFICO DO RECEPTOR 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 63 U i E’ Leis de kirchhof - primeira lei Em cada ponto de encontro de um sistema de condutores, a soma das correntes entrando no nó é igual à soma das correntes saindo deste nó. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 64 A1 A2 A3 A4 A5 I1 I2 I3 I4 I5 LEIS DE KIRCHHOF - segunda lei = 0 ou ainda: "A soma das forças eletromotrizes e contra-eletromotrizes é igual à soma dos produtos de todas as resistências da malha pelas respectivas correntes elétricas" Mais ainda: “A soma algébrica das quedas de tensão em qualquer malha fechada é igual a soma algébrica das forcas electromotrizes dessa mesma malha”. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 65 Aqui para este caso Adotamos para que E: (-) nos geradores e (+) nos receptores Lei de ohm generalizada 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 66 Exercícios Na figura a seguir observa-se um circuito elétrico com dois geradores (E1 e E2) e alguns resistores. Utilizando a 1ª lei de Kircchoff ou lei dos nós, pode-se afirmar que: a) i1 = i2 – i3 b) i2 + i4 = i5 c) i4 + i7 = i6 d) i2 + i3 = i1 e) i1 + i4 + i6 = 0. A resposta seria a.:D? Comente exercitando-se 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 67 Exercícios Três pilhas de f.e.m E=1,5V e resistência interna r=1,0Ω são ligadas como na figura a seguir. A corrente que circula pelas pilhas é de a) 0,50A, no sentido horário. b) 0,50A, no sentido anti-horário. c) 1,5A, no sentido horário.d) 2,0A, no sentido anti-horário. e) 2,0A, no sentido horário. A resposta seria a.: Comente sua resposta exercitando 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 68 Exercícios Considere o circuito eletrico abaixo, em que 1 = 30 V; 2 = 120 V; R1 = 30 Ω ; R2 = 60 Ω R3 = 30 Ω. Assinale a alternativa que corresponde a corrente eletrica que passa por R3. (Considere ”1 e ”2 geradores ideais.) 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 69 Exercicios O valor da intensidade de correntes (em A) no circuito a seguir é: a) 1,50 b) 0,62 c) 1,03 d) 0,50 e) 0,30 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 70 sidonio turra (st) - SISTEMAS DE MALHAS Use a lei dos nós em um dos nós. Para cada malha, escolha um sentido para circulação da corrente(caso exista dois sentidos). Use a lei das malhas para cada uma das malhas, resultando em um sistema de equações. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 71 Exercicios Relativamente ao circuito elétrico representado na figura a seguir, assuma que R1 = 10,0 Ω, R2 = 15,0 Ω, R3 = 5,0 Ω, ”E1 = 240,0 mV e E2 = 100,0 mV. Assinale o que for correto. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 72 i1 R1 R2 R3 ε1 ε2 i3 i2 a b c d EXERCICIOS No nó b, i2 = i1 – i3. aplicando a lei dos nós. Malha 1: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 73 i1 R1 R2 R3 ε1 ε2 i3 i2 a b c d I II EXERCICIOS Malha 2 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 74 i1 R1 R2 R3 ε1 ε2 i3 i2 a b c d I II Exercicios 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 75 i1=0,012 A i2=0,008 A i3= 0,004 A Exercicios F - A corrente elétrica i2 que atravessa o resistor R2 é menor do que a corrente i3 que atravessa o resistor R3. V - O valor da potência elétrica fornecida ao circuito pelo dispositivo de força-eletromotriz ”E1” é 2,88 mW. F - Aplicando a Lei das Malhas (de Kirchhoff) à malha externa 'abcda' do circuito, obtém-se a equação E1+E2=R1.i1+R3.i3 F - A diferença de potencial elétrico Vb - Vd entre os pontos b e d do circuito vale 150,0 mV. F - A potência dissipada no resistor R2 vale 1,50 mW. V - O valor da potência elétrica dissipada pelo dispositivo de força-contra-eletromotriz E2‚ é 0,40 mW. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 76 LEIS DE KIRCHHOF Metodologia de implementação das regras Número de equaões tem que ser igual ao numero de incgnitas; Inicia-se o processo da elaboração das equações a partir dos nós sendo que no máximo pode-se escrever tantas equações independentes entre si quantos forem os nós da rede menos um; Deduzem-se as equações relativas as malhas, até que se obtenha o número faltante de eguaões; Para escrever as equações, adota-se um sentido arbitrário para a varredura da malha. Os termos R.i cujo sentido da corrente for o mesmo da trajetória adotada, recebem sinal positivo e os termos R.i cujo sentido da corrente for o contrário da trajetória adotada, recebem sinal negativo. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 77 LEIS DE KIRCHHOF Exemplo: Duas baterias de chumbo ligadas em paralelo, alimentam um aparelho R3 de 6 de resistência. Determinar as correntes I1, I2, I3 , após fixados os valores das d.d.p. nas extremidades das baterias e de suas resistências internas. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 78 LEIS DE KIRCHHOF Escolhe-se arbitrariamente o sentido positivo das correntes nas malhas, no problema adotamos como positivos os sentidos horários das f.e.m. e das correntes . Para procurar os valores das três incógnitas do problema, é preciso impor três equações derivadas dos princípios de Kirchhoff 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 79 LEIS DE KIRCHHOF 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 80 LEIS DE KIRCHHOF 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 81 Fundamentos de comunicação Parte II 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 82 CAPACITORES/INDUTORES Condensador/Capacitor, o que é? Um capacitor, também chamado de condensador, é constituído por duas placas planas e paralelas entre si e apresenta a propriedade de armazenar uma grande quantidade de carga elétrica, desde que os corpos condutores sejam separados por uma pequena distância, o dieléctrico que pode ser feito de diferentes materiais – ar, papel, cerâmica, agua destilada e outros. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 83 Introdução Com este tema iniciaremos o estudo dos elementos de um circuito eléctrico. Já que estudamos os resistores, um dos elementos de um circuito eléctrico, estudaremos agora os capacitores os quais são armazenadores de cargas eléctricas. Suas principais aplicações são: Sintonizadores de frequência de radio, filtros de tensões e correntes, sistemas de ignição de automóveis, sistemas de flashes das camaras. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 84 Desenho típico de um capacitor Comdensador/capacitor, Consta de duas placas condutoras separadas de uma certa distancia por um dielétrico. Ao conectar-lhes a uma batería, os electrões de uma das placas se transferem para a outra. Processo que acontece quando exista uma diferença de potencial. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 85 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 86 Constituição física dos condensadores 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 87 Como funciona um capacitor? Os formatos típicos consistem em dois eletrodos ou placas que armazenam cargas opostas. Estas duas placas são condutoras e são separadas por um isolante ou por um dielétrico. A carga é armazenada na superfície das placas, no limite com o dielétrico. Devido ao fato de cada placa armazenar cargas iguais, porém opostas, a carga total no dispositivo é sempre zero. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 88 Capacitância de condensador de placas paralelas Em um capacitor com placas de igual área A, e separadas de uma distancia d, sua capacitância se determina usando-se a seguinte equação: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 89 Configuração de capacitores 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 90 Configuração de Capacitores 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 91 Energia armazenada em um condutor energia armazenada em um capacitor representa o trabalho necessário para separar as cargas dos seus condutores. ; 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 92 SIMBOLO DOS ELEMENTOS DE UM CIRCUITO 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 93 UNIDADE DE MEDIDA DOS CAPACITORES A unidade de capacitância, coulomb por volt, é denominada farad (F) em homenagem a Michael Faraday, pioneiro no desenvolvimento deste conceito. Entretanto, a unidade é muito grande para a maioria dos valores práticos e os submúltiplos (μF, nF, pF) são bastante empregados. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 94 CAPACITÂNCIA A propriedade que estes dispositivos têm de armazenar energia elétrica sob a forma de um campo eletrostático é chamada de capacitância ou capacidade (C) e é medida pelo quociente da quantidade de carga (Q) armazenada pela diferença de potencial ou tensão (V) que existe entre as duas placas. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 95 Funcionamento do Condensador 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 96 Funcionamento dos capacitores 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 97 Associação de condensadores Da mesma forma que podemos associar resistores para controlar a diferença de potencial e a corrente entre dois pontos de um circuito, também podemos associar capacitores para controlarmos a carga e a diferença de potencial. Assim como no caso de resistores, dois capacitores podem estar associados em série ou em paralelo. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 98 Associação em serie de capacitores A corrente que flui através de capacitores em série é a mesma, porém cada capacitor terá uma queda de tensão (diferença de potencial entre seus terminais) diferente. A soma das diferenças de potencial (tensão)é igual a diferença de potencial total. Para conseguir a capacitância total: 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 99 CAPACITORES LIGADOS EM PARALELO 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 100 Associação em paralelo de Capacitores Num circuito de condensadores montados em paralelo todos estão sujeitos à mesma diferença de potencial (tensão). Para calcular a sua capacidade total (Ceq): 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 101 Associação mista de capacitores Na associação mista de capacitores, tem-se capacitores associados em série e em paralelo. Nesse caso, o capacitor equivalente deve ser obtido, resolvendo-se o circuito em partes, conforme a sua configuração. Por isso, calcule, antes associação de capacitores em série para após efetuar o cálculo dos capacitores em paralelo. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 102 Indutores Indutor ou bobina é um dispositivo formado por um fio esmaltado (com o objetivo de isolar os fios) enrolado em torno de um núcleo. Os núcleos de ferro e ferrite têm como objetivo reduzir a dispersão das linhas de campo. Sua função é armazenar energia através de um campo magnético. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 103 Indutores Ao passar uma corrente elétrica pelas espiras, cada uma delas cria ao seu redor um campo magnético, No interior do condutor, as linhas se somam criando uma concentração de fluxo Magnético: ɸ O sentido do campo é dado pela regra da mão direita. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 104 Indutores - Regra da mão direita . 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 105 Indutores – configurações reais . 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 106 Indutores o símbolo do indutor depende do material usado como núcleo. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 107 Indutores o símbolo do indutor depende do material usado como núcleo. Pelo sentido das linhas de campo, o indutor fica polarizado magneticamente,Isto é, cria um polo norte por onde sai o fluxo magnético e um polo sul por onde entra o fluxo magnético, Comportando-se como um ímãn artificial, chamado de eletroímãne. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 108 Indutores - A indutância A indutância é a capacidade de o indutor armazenar energia magnética por meio do fluxo ϕ (teta) criado pela corrente iL. unidade Henry [H] Símbolo: L 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 109 Associação de Indutores - Em série Os indutores são ligados de forma que a corrente i seja a mesma em todos eles. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 110 Associação de Indutores - Em Paralelo: Os indutores estão ligados de forma que a tensão total v aplicada ao circuito seja a mesma em todos eles. Leq = L1 X L2 / (L1+L2) se forem dois indutores como é este caso aqui representado. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 111 Transformadores Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir ENERGIA ELECTRICA ou POTENCIA ELECTRICA de um circuito a outro, induzindo TENSOES e CORRENTES em um CIRCUITO ELECTRICO UM TRANSFORMADOR É formado por um núcleo ferromagnético e pelos enrolamentos primários e secundários. A tensão v1(t) no primário gera um fluxo magnético variável no núcleo que corta as espiras do secundário, induzindo uma tensão v2(t). 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 112 Transformadores 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 113 Transformadores Num transformador com carga R, a tensão eficaz V1 no primário produz a corrente eficaz I1 No secundário, a tensão eficaz V2 fará circular pela carga uma corrente eficaz I2 Transformador Ideal: A potencia no primário é toda transferida para o secundário. P1 = P2 A relação entre o número de espiras N1 do primário e N2 do secundário determina a relação entre as tensões V1 do primário e V2 do secundário. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 114 Transformadores Se N1/N2 > 1, trata-se de um transformador elevador de tensão. Se N1/N2 < 1, trata-se de um transformador redutor de tensão. No transformador elevador de tensão, a corrente no secundário é menor que no primário, já no redutor de tensão a corrente no secundário é maior que no primário. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 115 19/04/2022 SIDÓNIO CIPRIANO TURRA, DOCENTE DA ACDEIRA FUNDAMENTO DE COMUNICACAO Transformadores No transformador Real, a potencia no secundário é menor que no primário devido as várias perdas, por isso a relação entre as potencias é dada por: Onde representa o rendimento do transformador. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 116 Fontes autónomas 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 117 Vamos analisar aqui, neste capitulo, o comportamento dos elementos: resistências R, Condensadores C e indutores L associados em RC, RL e RLC queira em serie ou em paralelo ou mesmo na forma mista.. Fontes autónomas Neste capitulo, trataremos da analise dos circuitos RC, RL e RLC autónomos e fontes independes. Circuitos autónomos são aqueles que não possuem fontes independentes. Sendo indutores e capacitores armazenadores de energia, os circuitos contendo estes dispositivos, não dependem somente das fontes, mas também das fontes ou cargas iniciais nos capacitores ou das correntes ou fluxos iniciais nos indutores. As equações que descrevem estes circuitos são equações diferenciais obtidas através da lei de Kirchooff, considerando a relação tensão-corrente dos dispositivos armazenadores. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 118 Circuito RC Autónomo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 119 Circuito RC Autónomo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 120 Circuito RC Autónomo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 121 Circuito RC com Fontes Constantes 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 122 Circuito RC com Fontes Constantes 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 123 Circuito RC com Fontes Constantes 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 124 Circuito RC com Fontes Constantes 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 125 Circuito RL Autónomo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 126 Circuito RL Autónomo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 127 Circuito RL Autónomo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 128 Circuito RL com Fontes Constantes 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 129 Circuito RL com Fontes Constantes 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 130 Circuito RL com Fontes Constantes 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 131 Exemplo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 132 Exemplo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 133 Solução por Inspecção 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 134 Circuitos com Comutações 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 135 Exemplo2 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 136 Exemplo 2 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 137 Exemplo 2 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 138 Exemplo 3 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 139 Exemplo 3 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 140 Exemplo 3 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 141 Exemplo 3 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 142 Exemplo 3 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 143 Exemplo 3 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 144 Circuito RLC 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 145 Circuito RLC 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 146 Circuito RLC 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 147 Circuito RLC 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 148 Circuito RLC 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 149 Circuito RLC 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 150 Circuito RLC 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 151 Circuito RLC em Paralelo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 152 Circuito RLC em Paralelo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 153 Circuito RLC em Paralelo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 154 Circuito RLC em Paralelo 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 155 Exemplo 4 19/04/2022 FDC - SidonioCipriano Turra 156 Exemplo 4 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 157 Exemplo 4 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 158 Exemplo 4 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 159 Circuito RLC em Série 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 160 Circuito RLC em Série 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 161 Circuito RLC em Série 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 162 Circuito RLC em Série 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 163 Exemplo 5 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 164 Exemplo 5 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 165 Exemplo 5 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 166 166 Fundamentos de comunicação - CAPITULO II Objectos: Informação; Noticia; Comunicação; técnica de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 167 Dados e informação Os dados são os fatos em sua forma primária, como observamos no mundo. Elementos em sua forma bruta. Quando organizamos um conjunto de dados, de forma que eles adquiram valor adicional, tornando-se úteis, eles ‘viram’ informação. É o resultado da análise dos dados. (Ex.: quantidade de saques, busca de imóvel) A transformação de dados em informação é tarefa principal dos sistemas de informação (e do homem!). 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 168 Onde entra o conhecimento O processo de organização de dados em informações é um processo cognitivo, que define as relações... Conhecimento é o que possibilita estabelecer os procedimentos, as regras e as diretrizes utilizados para selecionar, organizar e manipular os dados com o objetivo de dar significado a estes, para que sejam úteis a determinadas tarefas. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 169 Onde entra o conhecimento? Mas também, através da informação, as pessoas adquirem conhecimento. Este conhecimento serve para criar idéias, tomar decisões e resolver problemas. Mas a informação só se transforma em conhecimento quando é compreendida, quando seu conteúdo é reconhecido pelo indivíduo e passa a fazer parte de sua memória e experiência, de forma que possa ser utilizada para gerar resultados. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 170 Fontes de informação Informações formais internas - as que chegam através de memorandos, documentos, ofícios, relatórios, etc. Informações formais externas - as que chegam através de pesquisa de mercado, correspondências entre organizações, etc. Informações informais internas - as que chegam através de conversas informais na empresa, acontecimentos diversos observados, fofocas, etc. Informações informais externas - as que chegam através de jornais, televisão, rádio, feiras, congressos, etc. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 171 Características da (boa) informação para as organizações Confiável Completa Econômica Na quantidade certa Relevante Protegida Simples Sem erros 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 172 Conceitos básicos: sistemas e sistemas de informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 173 Conceito geral do sistema Um sistema é um conjunto de elementos que interagem para atingir determinados objetivos. Esta interação significa que os elementos estão dinamicamente relacionados em uma rede de comunicação. Os sistemas têm entradas, mecanismos de processamento, saídas e feedback. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 174 entradas As entradas (também conhecidas como inputs) são insumos do ambiente que o sistema recebe para poder operar. Existem três tipos de entradas: dado-informação, energia e materiais. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 175 processamento O processamento é a interação que existe entre as entradas e que causam a transformação das informações (dados), da energia e dos materiais nas saídas. Dentro de um sistema, os elementos são interdependentes entre si, de forma que alterações realizadas em qualquer um eles afeta todos os outros. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 176 saídas A saída (também conhecidas como output) é o resultado final do processamento de um sistema. Se no momento da entrada o sistema importa dados-informações, energia e materiais do meio-ambiente, na saída o sistema exporta o resultado de suas operações. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 177 Feedback Feedback consiste numa comunicação de retorno proveniente da saída do sistema para sua entrada. Compara-se esta saída com um padrão pré-estabelecido ou com os objetivos do sistema e um mecanismo regulador enviará uma informação à entrada do sistema corrigindo se algo estiver errado ou confirmando se tudo estiver correto. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 178 Sistema de Informação Um sistema de informação pode ser definido como um conjunto de componentes relacionados entre si, que coletam, processam, armazenam e distribuem INFORMAÇÃO nas organizações. É um sistema, onde a entrada principal são os dados, que, por diversas maneiras, são transformados em informação para as pessoas da organização. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 179 Sistemas de informação manuais e baseados em computador Sistemas de informação manuais Sistemas de informação baseados em computador: Software Hardware Banco de dados Telecomunicações Pessoas Procedimentos 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 180 O que é gestão de informação? 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 181 É o processo que consiste nas atividades de busca, identificação, classificação, processamento, armazenamento e disseminação de informações; Independente do formato ou meio em que se encontra (seja documentos físicos ou digitais). Qual é o objectivo? Fazer com que as informações cheguem até as pessoas que necessitam delas para tomar decisões no momento certo (just in time JIT). 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 182 Gestão de informação nas organizações É evidente, na atualidade, que nada poderia funcionar sem uma quantidade significativa de informação como elemento que impulsiona os fenômenos sociais e que é por eles impulsionada; Pessoas e organizações – públicas ou privadas - dependem da informação em seus processos decisórios. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 183 Gestão de informação nas organizações Para que a informação seja utilizada estrategicamente, é fundamental que a informação seja gerida em favor da sobrevivência e competitividade organizacional. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 184 Gestão de informação nas organizações Este processo, a Gestão da Informação (GI), é responsável por gerir tanto os recursos internos quanto os externos à organização. Para que isso se realize, a GI deve se apoiar em políticas organizacionais que propiciem a sintonia e o inter-relacionamento entre as unidades ou setores da instituição. A GI refere-se ao conhecimento que pode ser coletado, processado e administrado, por isso foi incorporada às amplas questões que a gestão do conhecimento compreende; Nesta perspectiva a informação é um importante ativo para o compartilhamento do conhecimento nas organizações. Infelizmente a organização da informação ainda é um recurso inacessível para muitas instituições que não desenvolveram habilidades para capitalizar as informações que detêm ou têm acesso; 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 185 Gestão de informação nas organizações Por essa razão a GI pode ser uma estratégia que maximiza recursos, em que as pessoas, por meio de suas atividades e produção, possam melhor compartilhar a informação; Em conseqüência serão criados ativos de conhecimento e informação que produzirão ambientes de aprendizagem que tragam maiores vantagens às organizações. Ciente da importância da GI para a área de Ciência da Informação e para os profissionais que nela atuam, o Departamento de Tecnologia da Informação de qualquer organizacao, A ESTEC O CIUP por exemplo, detém toda a perícia e conhecimento para tratar da maneira adequada o patrimônio mais importante da empresa: “A Informação” 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 186 Vantagem dossistemas de informação Em um Sistema, várias partes trabalham juntas visando um objetivo em comum; Em um Sistema de Informação não é diferente, porém o objetivo é um fluxo mais confiável e menos burocrático das informações; Suas principais vantagens são: Otimização do fluxo de informação permitindo maior agilidade e organização; Ganho de produtividade; Maior integridade e veracidade da informação; Maior estabilidade; Maior segurança de acesso à informação. Informações de boa qualidade são essenciais para uma boa tomada de decisão 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 187 Classificação Podemos ter a classificação dos Sistemas de Informação baseados em TI de acordo com o tipo de informação processada: Sistemas de Informação Operacional: tratam das transações rotineiras da organização; Comumente encontrados em todas as empresas automatizadas; Sistemas de Informação Gerenciais: agrupam e sintetizam os dados das operações da organização para facilitar a tomada de decisão pelos gestores da organização; Sistemas de Informação Estratégicos: integram e sintetizam dados de fontes internas e externas à organização, utilizando ferramentas de análise e comparação complexas, simulação e outras facilidades para a tomada de decisão da cúpula estratégica da organização; Sistemas de Informação Comerciais/Negociais: referem-se ao processo de coleta, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à gestão de negócios de uma organização, tanto em relação ao comércio e colaboração com outras empresas, como ao atendimento direto com o cliente. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 188 Evolução histórica Pré-História Antes da população dos computadores, os sistemas de informação nas organizações se baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e recuperação de informações de grandes arquivos 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 189 Evolução histórica Pré-História Nessa época os computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas, era uma técnica lenta e pouco durável; Nessa época os computadores só tinham utilidade cientifica, para poder fazer cálculos mais rápidos. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 190 Evolução histórica Nova Era As tecnologias da informação não incluem somente componentes de máquina; Com o surgimento de novas tecnologias em celulares, principalmente 3G, proporcionam um fluxo de informação em tempo real. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 191 Integração de informações 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 192 Integração de informações 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 193 Integração de informações 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 194 Segurança da informação Mas o que é segurança da informação? Os princípios básicos da segurança são: A confidencialidade; Integridade; Disponibilidade das informações. Mas o que é segurança da informação? Os benefícios evidentes são: Reduzir os riscos com: Vazamentos; Fraudes; Erros; Uso indevido; Sabotagens; Roubo de informações e; Diversos outros problemas que possam comprometer estes princípios básicos 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 195 Segurança da informação A segurança visa também aumentar a produtividade dos usuários através de um ambiente mais organizado, maior controle sobre os recursos de informática e finalmente, viabilizar aplicações críticas das empresas. Os negócios e novos mercados estão se direcionando cada vez mais para a Internet e Intranets; Torna-se necessário o conhecimento e análise dos riscos e vulnerabilidades a que estamos expostos, de forma que possamos definir os mecanismos adequados para a segurança. Apesar dos problemas, podemos afirmar que o uso adequado da tecnologia de segurança e dos mecanismos de proteção e controle na Internet e Intranet permitem realizar operações comerciais em condições mais seguras do que os meios de transacções e comunicações convencionais. Mas como manter a informação segura e não permitir que intrusos tenham acesso a elas? 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 196 Segurança de informação Internet Ao acessar sites seguros, relacionados a bancos e lojas virtuais, verifique sempre se o serviço de endereçamento da web está digitado corretamente; Muitas vezes esses endereços sofrem pequenas alterações e conduzem o usuário a sites falsificados; Verifique ainda se o protocolo utilizado é o HTTPS, pois somente este é utilizado na área segura de bancos e lojas virtuais; Esteja sempre atento às alterações no site, telas com definições, cores e formatos diferentes são freqüentemente utilizadas por programas que capturam senhas; 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 197 Segurança de informação Internet Cuidado também com solicitação de senhas em duplicidade, em alguma das vezes pode ser o programa espião e na outra o programa legítimo. Não preencha cadastros em sites desconhecidos ou não confiáveis, essas informações podem ser utilizada com vários intuitos, inclusive para o envio de mensagens eletrônicas não solicitadas conhecidas como SPAM ou até mesmo em seqüestros falsos. Cuidados especiais devem ser prestados nos sites que exibem caixas de diálogo solicitando que o usuário aceite ou execute algum tipo de programa; Um bom exemplo é a instalação de um programa espião de teclado que envia para o agressor tudo o que é digitado no referido computador, incluindo as senhas utilizadas. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 198 Segurança de informação E-mail O e-mail é uma ferramenta imprescindível nos dias atuais, e da mesma maneira que facilita e agiliza o dia-a-dia de usuários e empresas, pode tornar-se um grande inconveniente diminuindo a produtividade devido ao elevado número de mensagens indesejáveis. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 199 Segurança de informação E-mail Cuidados especiais devem ser prestados aos e-mails recebidos de origens desconhecidas. A grande maioria são vetores que carregam vírus, armadilhas e outros códigos maliciosos. Nenhum anexo destes e-mails deve ser visualizado, baixado ou executado. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 200 Segurança da informação E-mail Mesmo nas mensagens de origem conhecida, deve-se evitar abrir e/ou executar arquivos anexados não solicitados. Muitos vírus quando infectam uma estação enviam mensagens para outros usuários cadastrados no catálogo de endereços daquele computador, assim, é possível que o colaborador receba um e-mail de uma pessoa muito conhecida e idônea e que este esteja carregando um vírus. Desta forma, não execute estes anexos, e se necessário, salve-os no computador local e inspecione-os com um sistema antivírus 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 201 Segurança de informação E-mail Cuidado com os e-mails fraudulentos, os chamados “Phishing Scam”, eles têm como objetivo, enganar o usuário com mensagens e links de sites que se parecem com os de alguma instituição idônea. Estes e-mails trazem um texto convidativo e persuasivo. Sua principal meta é aplicar algum golpe no usuário. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 202 Segurança de informação E-mail Alguns exemplos deste tipo de mensagem: Um e-mail informa que você recebeu um prêmio e que deve acessar um site e preencher seus dados para que possa receber o prêmio; Um e-mail diz que seu CPF está inativo devido a débitos não pagos, mas você não deve nada e mesmo assim o site requisita que preencha um cadastro; E-mails solicitando o recadastramento em bancos; E-mails contendo vídeos e fotos de procedência duvidosa 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 203 Segurança da informação E-mail E-mails não solicitados não devem ser respondidos, pois na maioria das vezes e-mails são enviados a uma infinidade de destinatários válidos ou não. O ato de responder o e-mail confirma ao agressor que o enviou, a validade do endereço de e-mail, logo este e-mail poderá ser inserido em um cadastro que será comercializado para a prática do SPAM. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 204 Segurança da informação Engenharia Social Embora pareçainofensiva, a engenharia social é uma das mais eficientes técnicas de ataque. Neste caso, o agressor (cracker) faz uso de técnicas sociais com objetivo de conseguir informações, senhas ou até mesmo a realização de uma invasão. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 205 Segurança da informação Engenharia Social – Alguns exemplos incluem: Um agressor, dizendo-se ser um analista do suporte da empresa, liga para um usuário questionando se seu sistema está mais lento do que o normal, provavelmente o usuário responderá que sim, e neste caso o agressor dirá que existe um problema no sistema Windows, e que eles estão instalando uma correção e pode até solicitar a senha do colaborador. Educadamente, ainda questiona se o usuário pode executar o procedimento de atualização naquele momento ou se prefere deixar para o período da tarde. O usuário aceita executar o procedimento e, inadvertidamente, acessa um endereço web, de acordo com as orientações do agressor e acaba instalando um backdoor em seu computador; 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 206 Segurança de informação Engenharia Social Alguns exemplos incluem: O colaborador recebe um e-mail indicando que acaba de ser sorteado com um prêmio de alguns milhares de reais para utilizar em compras em uma loja. O site indica que o mesmo deve acessar um endereço e preencher um pequeno cadastro, neste caso, algumas informações serão coletadas e utilizadas indevidamente alguns dias depois; Alguns exemplos incluem: Em um almoço com um fornecedor, este cita exemplos de outras empresas e disfarçadamente questiona sobre dados, processos e resultados de sua empresa, obtendo informações privilegiadas. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 207 Segurança da informação Vírus É um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de um computador. São capazes de destruir e danificar informações, causando grandes transtornos e prejuízos para as empresas. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 208 Segurança da informação Vírus Alguns sintomas de equipamento contaminado são: Tempo de carga de programas muito demorado, fora do usual; Redução abrupta de memória e espaço em disco repentinamente; Mensagens de erros não usuais; Atividades de tela anormais, por exemplo: letras caindo, “bolinhas” saltando, e etc.; Queda ou interrupções freqüentes do sistema; Situações estranhas estão acontecendo com os arquivos, isto é, desaparecem, ou não carregam, ou não executam, aumentam de tamanho exageradamente, etc. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 209 Transferindo conhecimentos Como transferir conhecimentos? Através de documentação dos processos; Planilhas com fácil manuseio e leitura, acessível e organizadas; Sistemas informatizados; Anotações. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 210 Convertendo informações Mas qual a melhor maneira de se converter informações? Gráficos; Relatórios; Imagens; E muito mais... 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 211 Noticia e Comunicação Parte II/l 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 212 Notícia “Um dia perguntaram a um jornalista: O que é uma notícia? Pois bem – disse ele – quando um cão morde um homem, não é notícia; mas quando um homem morde um cão, eis a notícia.” L. Gabriel – Robinet A notícia consiste num texto informativo curto, que relata factos verdadeiros, de forma objectiva e impessoal, um acontecimento real, actual e de interesse geral 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 213 Estrutura da Notícia Uma notícia bem estruturada deve ser constituída por 3 blocos: Título 2. LEAD 3. Corpo 1. O título tem por objetivo cativar o leitor para a leitura da notícia. O lead é a parte inicial (corresponde ao 1º parágrafo). Responde às perguntas que a generalidade das pessoas colocam quando se quer informar de um determinado assunto. O corpo da notícia é o desenvolvimento do texto e deverá explicar por que razão se deu o acontecimento e descrever como ocorreram os fatos. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 214 Pirâmide invertida TITULO 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 215 Características de linguagem na noticia A linguagem a utilizar deverá respeitar os seguintes princípios: ser escrito do assunto mais importante, para o menos importante; ser clara, simples, acessível e objetiva, com uma única interpretação; usar frases de tipo declarativas e curtas; recorrer ao verbo e ao nome, evitando os adjectivos; escrever na terceira pessoa; apresentar os factos, não emitindo qualquer opinião pessoal; nível de linguagem corrente. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 216 Uma estudante da UP no Campus de Nacala porto pensa numa notícia sobre tecnologias de informacao no Municipio !!!! Repara nos exemplos seguintes 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 217 Repara nos exemplos seguintes 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 218 Título Lead Corpo da notícia Repara nos exemplos seguintes 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 219 Antetítulo Subtítulo Lead Corpo da notícia Título Não nos esqueçamos das perguntas que devemos fazer ao produzir uma notícia 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 220 Pesquisa nos jornais ,pequenas notícias onde possas identificar os 3 blocos essenciais. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 221 Exercício: Parte ii/ii A comunicação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 222 O que é comunicar? Comunicar é hoje em dia um acto essencial ao Homem para o seu desenvolvimento quer social quer pessoal. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 223 Historia da Comunicação A palavra comunicação deriva do latim communicare, que significa "tornar comum", "partilhar", "conferenciar". A comunicação pressupõe, deste modo, que algo passe do individual ao colectivo, embora não se esgote nesta noção, uma vez que é possível a um ser humano comunicar consigo mesmo. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 224 Definição da comunicação Para Colin Cherry, comunicação significa “compartilhar elementos de comportamento ou modos de vida, pela existência de um conjunto de regras”. Berlo, entende comunicação “como sendo o processo através do qual um indivíduo suscita uma resposta num outro indivíduo, ou seja, dirige um estímulo que visa favorecer uma alteração no receptor por forma a suscitar um resposta”. Abraham Moles, define comunicação “como o processo de fazer participar um indivíduo, um grupo de indivíduos ou um organismo, situados numa dada época e lugar, nas experiências de outro, utilizando elementos comuns”. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 225 Historia da comunicação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 226 Historia das técnicas e processo da comunicação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 227 Primórdios da comunicação. Comunicação pré-histórica, sinais em cavernas e gestual. O início do verbo. ORIGENS DA COMUNICAÇÃO HUMANA 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 228 Há muitos, muitos anos… Desde início dos tempos que o Homem tenta comunicar com os seus semelhantes. A forma como faz essa comunicação tem vindo a variar ao longo dos séculos. No início os Homens comunicavam através de gestos e gritos… Mas a linguagem tem vindo a evoluir em paralelo com a espécie humana. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 229 Primórdios da Comunicação O compreensao da fala veio da evolução do hemisfério esquerdo do cérebro. O Homo Erectus, (400 mil anos atrás) não tinha o centro de fala muito desenvolvido e comunicava através de grunhidos, rosnadelas e gestos. A produção de Linguagem verificou-se na época do Neandertal que se crê ter o hemisfério esquerdo do cérebro minimamente desenvolvido. Ao surgir o Homo Sapiens, fisicamente mais adaptado para a produção da fala, veio também uma grande evolução da linguagem e da fala. Para além da linguagem e da fala, ohomem primitivo deixou-nos ainda outro legado, as pinturas rupestres. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 230 Naqueles tempos imemoriais contavam as suas histórias fazendo desenhos nas paredes dos locais que habitavam. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 231 Mensageiros, estradas e o surgimento da escrita. O livro. COMUNICAÇÃO NA ANTIGUIDADE Mais tarde o Homem inventou a escrita. Começaram a usar a pedra, a cerâmica e o papiro para escrever Com o passar dos tempos o Homem foi aprofundando os seus saberes e começou a utilizar a escrita para se exprimir, primeiramente através de formasmuito elementares, posteriormente a associar imagens aos símbolos. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 232 COMUNICAÇÃO NA ANTIGUIDADE Em 3000 A.C., dá-se o surgimento da escrita pelos Sumérios na Mesopotâmia sobre a forma cuneiforme. Passado pouco tempo e um pouco pela influência da Suméria, surgem os hieróglifos egípcios e a escrita na Índia. Apesar de tudo, a escrita suméria era feita por símbolos que tinham um significado, e podia ser lida apenas de uma forma muito vaga. Na 1º metade do 2º milénio a.c. surgiram as linguagens logo-silábicas na Anatólia, vale Indu e China. Os Gregos, no ano de 800 A.C. é que dão o passo de separar as consoantes das vogais e chegam a um alfabeto completo. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 233 Aparecimento do papel Depois de termos um alfabeto e uma linguagem precisamos de, acima de tudo, um suporte físico para estes. Em 105 D.C. o papel foi feito pela primeira vez por Cai Lun, da corte do Imperador Chinês Hedi através de bambu. Até ser introduzida em 610 no Japão esta arte ficou confinada à China, só sendo introduzida no ano de 800 no Egipto. Na Europa foi inserido pelos Mouros que o trouxeram para a zona sul da Europa e aí desenvolveram a técnica. A meio do século XV foi introduzido o papel maleável que tornou a impressão dos livros mais prática e fez desenvolver toda a área. Contudo, o “papel barato” e ao alcance de todos só foi conseguido em 1840 com a introdução do processo de realização da pasta de papel a partir da resina das árvores. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 234 Impressa em serie Decorria o ano de 1438, quando Gutenberg, ferreiro Alemão, desenvolve a prensa de Gutenberg que revolucionaria toda a impressão dos documentos. Usava moldes de letras, embebidos em tinha e ordenados de maneira a formar o texto pretendido. Ganha bastante notoriedade ao, em 1456 imprimir a Bíblia que ainda hoje é o livro mais impresso e mais vendido em todo o mundo. Esta invenção permitiu a redução do custo de produção dos livros, que eram todos manufacturados. Foi também a base para a invenção do linotipo, que aproveita a tecnologia da prensa de Gutenberg de uma forma mais versátil. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 235 No Antigamente 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 236 Os maiores meios de comunicação eram os livros, jornais e sobretudo as cartas. O telégrafo Em 1837, foram realizadas por Samuel Morse as primeiras transmissõestelegráficas. O telégrafo recorria a um código inventado por Morse, denominado código Morse, constituído por traços e pontos. O telégrafo funciona através da transmissão de electricidade com duração diferenciada. Do lado do receptor o sinal é registado numa tira de papel que vai rolando. Morse descobriu também que após 32km o sinal perdia inteligibilidade que lhe era necessária, pelo que inventou um aparelho que actuava como repetidor e que refrescava o sinal de 32 em 32km. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 237 O telefone Trata-se de um dispositivo de telecomunicações desenhado para transmitir sons por meio de sinais eléctricos Durante a Exposição do Centenário da Independência dos Estados Unidos, em 1876, Alexander Graham Bell fez os primeiros testes com seu recém-inventado telefone. Terminal de parede em 1881 Menos de cinco anos após a patente do telefone por Bell, - a Ericsson já tinha terminais de parede como este funcionando por toda a Europa. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 238 O telefone Telefone doméstico em 1892 Desenvolvido ainda para um restrito público que tinha acesso a linhas telefónicas, os primeiros aparelhos domésticos surgiram na década de 1890. Este modelo, conhecido popularmente como "Pé de Ferro", tinha o alarme de chamada localizado na parte inferior do aparelho, além da manivela que fornecia energia. Modelo para casas em 1893 Assim como o antecessor, este modelo de 1893 tinha a manivela para o fornecimento de energia, mas contava com um acabamento muito mais refinado em seu corpo de madeira 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 239 telefone Telefonista em 1897 Mesmo antes da virada para o século XX, começou o sistema de centrais telefónicas. Nascimento do clássico Em 1931, de olho no crescente mercado doméstico, a Ericsson apresentou o seu telefone de "Bakelite", que se tornou um clássico e foi copiado pela maioria dos aparelhos da época, até o final do século XX. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 240 telefone W48, o elegante da Siemens Usado com frequência em filmes de detectives, o W48, da Siemens, apresenta um design extremamente conhecido, com seu corpo inteiramente preto e seu grande teclado giratório. Telefone Linksys pela Internet A interacção entre telefonia e Internet já permite que aparelhos que usem linhas convencionais sejam substituídos por modelos VoIP. O CIT 2000, da Linksys conecta-se a redes wireless para fazer ligações pela web. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 241 Surgimento da Radio 1940 É um meio de comunicação que revolucionou o mundo, tornando-se um meio de comunicação de massas. No último quarto do sec. XIX os cientistas tentavam transmitir mensagens entre dois pontos, sem fios. Apesar disto, a rádio viria a ser a forma mais divulgada de comunicação para massas. (broadcasting) 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 242 Surgimento da Radio A rádio em si não teve um inventor único, sendo este um contributo de vários cientistas: James Maxwell contribuiu com a teoria das ondas electromagnéticas. Rudolf Hertz foi o primeiro a gerar essas ondas electricamente. Em 1896 o italiano Guglielmo Marconi transmitiu sinais a uma distância de aproximada de 1,6km. Um ano após estava a transmitir para um barco a 29km da costa. Em 1899 estabeleceu comunicação comercial entre a Inglaterra e a França. Ao fazer um sinal de rádio atravessar o oceano Atlântico em 1901, mostrou ao mundo o potencial da sua invenção. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 243 0 surgimento do Cinema Em 1895 os irmãos Lumière, criam o cinematógrafo que possibilitava a gravação de imagens em movimento através da gravação sucessiva de várias imagens consecutivas. O cinematógrafo era bastante versátil pois permitia gravar e projectar os filmes. O primeiro filme do mundo foi gravados pelos irmãos Lumière e foi o La Sortie des Usines Lumière, exibido em Paris. Depois deste feito os irmãos Lumière não pararam e foram fazendo vários outros filmes, documentários e a primeira novela. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 244 Invenção da televisão Foi impulsionada pela invenção do cinematógrafo. Não se lhe consegue atribuir um inventor por ter tido contributos de várias origens. A emissão televisiva começou em 1936, em Inglaterra, mas o seu desenvolvimento foi refreado por falta de tecnologia disponível. Só após empresas como a EMI, a BBC e a RCA se aperceberem do potencial da televisão e dos lucros que esta tecnologia poderia dar é que investiram no desenvolvimento das tecnologias de suporte ao desenvolvimento da televisão. Após a fase inicial, e passados alguns anos, todo os lares tinham uma televisão. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 245 A Televisão em Moçambique Aconteceu em 1979, durante a Feira Internacional de Maputo (FACIM). Tratou-se de uma experiência que permitia aos residentes de Maputo assistir, pela primeira vez, a emissões de televisão produzidase emitidas em Moçambique, através de uma centena de televisores colocados em diferentes bairros. As primeiras televisões eram como a que se encontra na imagem e eram uns autênticos imóveis. Embora o ecrã fosse pequeno e as imagens de fraca qualidade, os componentes electrónicos necessários requeriam grandes espaços. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 246 Computador - integrando som e imagem O primeiro computador do mundo foi o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer), uma concepção do Professor John Mauchly, conjuntamente com o professor J. Presper Eckert. Mauchly e o Eckert propuseram em 1943 ao exército norte-americano, em plena II Guerra Mundial, a construção deste primeiro computador, tendo como objectivo o auxilio nos cálculos de precisão necessários para a balística. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 247 O aparecimento da Internet A Internet nasceu em 1969 nos EUA e denominava-se originalmente ARPAnet. Pertencia ao Departamento de Defesa dos EUA e interligava laboratórios de pesquisa. Devido à Guerra Fria era pretendida uma rede em que os seus pontos não fossem dependentes uns dos outros. Surgiu então o conceito central de Internet, uma rede onde se B deixar de funcionar, A, C e D comunicam na mesma. Sendo assim, a Internet não tem nenhum centro de comando nem nenhum entroncamento. É hoje em dia um conjunto de mais de 100 mil redes a funcionarem sobre TCP/IP. Só em 1987, é que a Internet deixou de estar restrita ao ambiente científico e passou a ser liberalizada para uso comercial nos EUA. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 248 GLOBALIZAÇÃO E REVOLUÇÃO DIGITAL Telefonia móvel e portabilidade. Comunicação colaborativa: wiki, blogs e twitter. Em 1992 deu-se o “boom”, com o surgimento de inúmeros ISP’s que forneciam acesso à Internet. Hoje em dia, centenas de milhares de pessoas põem todos os dias nova informação na Internet. Hoje em dia, sobre a Internet usam-se inúmeros serviços, entre os quais: A WWW, que nasceu em 1991 no laboratório do CERN, na Suíça com o propósito de interligar computadores de laboratório e documentos de forma facilmente acessível, hoje é muito usada para navegar através das inúmeras páginas presentes na Internet. O correio electrónico, ou email que é o recurso mais antigo e que possibilita o envio de mensagens de um ponto para outro do Mundo de forma rápida e acessível. O IRC, criado em 1988 na Finlândia e que hoje serve para pessoas de todo o mundo e idades comunicarem em “tempo-real” numa comunicação de duas vias ao preço de uma chamada local. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 249 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 250 Sistema SMS (Short Message Service ou Serviço de Mensagens Curtas ) É uma função que permite aos utilizadores de telefones móveis a escrita, envio e recepção de pequenas mensagens de texto - até 160 caracteres por mensagem - que podem conter letras, números, símbolos ou uma combinação destes. Torna a mensagem mais rápida cómoda e pessoal. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 251 E O FUTURO O QUE NOS RESERVA? Começámos por grunhidos e gestos, passámos a poder exprimir-nos e a pôr essas ideias no papel.Hoje em dia temos milhares de pessoas á distância de um clique com a Internet. E o futuro, que se torna cada vez mais promissor ao surgirem todos os dias variadas descobertas no ramo das telecomunicações, que será que nos reserva ? Será que o papel vai desaparecer tal como o conhecemos e iremos passar a usar papel digital? Por quanto tempo mais continuaremos a usar cabos para efectuar ligações entre os mais diversos componentes electrónicos? Vivemos na era na informação, e como tal, este futuro só depende de nós e do empenho que nos decidirmos a colocar nele, trabalhemos pois então para fazer um futuro de que nos possamos orgulhar. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 252 A comunicação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 253 Elementos essenciais da comunicação Emissor: O iniciador da Comunicação. Codificação: A tradução da informação numa série de símbolos para a comunicação. Mensagem: A informação codificada mandada pelo emissor ao receptor. Canal: O meio de comunicação entre um emissor e um receptor. Receptor: O indivíduo cujos sentidos captam a mensagem do emissor. Decodificação: A interpretação e a tradução de uma mensagem em informação significativa. Ruído: Qualquer coisa que confunda, perturbe, diminua ou interfira na comunicação. Feedback: O reverso do processo de comunicação, que ocorre quando o receptor expressa sua reação à mensagem do emissor. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 254 Processo de comunicação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 255 Objectivos e finalidade da comunicação Comunicação Excelente Efectivar Mudanças; Influenciar mudança de comportamento; Visar Criação; Promoção da Imagem; Manutenção da Empresa; Desenvolvimento Organizacional. 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 256 Tipos de Comunicação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 257 Tipos de Comunicação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 258 Tipos de Comunicação Envolve também a Comunicação Não-Verbal 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 259 A comunicação humana é aproximadamente 50 a70% não-verbal. Mensagens não verbais Podem revelar nossos sentimentos e atitudes inconscientes; São os indicadores mais freqüentes de como as pessoas se sentem; Aparência física; Postura; Gestos; Posição do corpo: É um aspecto de proxemia: Estudo de como as pessoas se comunicam pela forma como usam o espaço; Toque; Expressões faciais 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 260 Tipos de comunicação Intrapessoal (o dialogo Interior) - O diálogo interior, ou comunicação intrapessoal afecta a motivação e o comportamento; Comunicação Interna; Comunicação Externa 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 261 Teoria de sinal 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 262 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 263 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 264 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 265 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 266 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 267 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 268 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 269 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 270 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 271 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 272 Revisão de Probabilidade 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 273 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 274 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 275 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 276 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 277 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 278 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 279 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 280 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 281 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 282 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 283 Fontes de Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 284 Teoria da Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 285 Teoria da Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 286 Teoria da Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 287 Teoria da Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 288 Teoria da Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra 289 Teoria da Informação 19/04/2022 FDC - Sidonio Cipriano Turra
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