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BRUXISMO: UMA REVISÃO DE CONCEITO, ETIOLOGIA, PREVALÊNCIA E
CARACTERÍSTICAS
DOI - 10.55232/1082372 ISBN - 978-65-997239-0-2
Matheus Phellipe Santos Felix da Silva1; Camila Bárbara de Araújo Fischer2; Thiago Santos
Lira Soares3; Mariana Rocha de Amorim Cabral4; Águida Alves Pereira5; Manassés Felix da
Silva Júnior6; Júlia Nicolly Santos Felix da Silva 7
1,2,3,4,5Graduando em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Pernambuco
6Graduando em Nutrição pelo Centro Universitário Maurício de Nassau
7Graduanda em Nutrição pela Faculdade de Comunicação, Tecnologia e Turismo de Olinda
E-mail do autor principal para correspondência: matheus.phellipe@ufpe.br
INTRODUÇÃO: O termo “bruxismo” deriva da palavra grega “bruchein”, que significa
atrito, esfregação ou aperto dos dentes fora das funções regulares e pode ser classificado em
excêntrico, quando há ranger de dentes e cêntrico, apertamento dos dentes. Ademais, também
pode ser diferenciado em bruxismo de vigilia, quando acordado e do sono, dormindo.
Ademais, o bruxismo é considerado um hábito parafuncional, o qual, vem sendo
progressivamente alvo de rigorosas investigações de forma que se observam na literatura
contrastes quanto ao seu conceito, etiologia, prevalência e características. OBJETIVOS: A
pesquisa objetivou apresentar uma revisão de conceito, etiologia, prevalência e principais
características clínicas do bruxismo presentes na literatura. METODOLOGIA: Pesquisa
qualitativa e de caráter exploratório. Foi realizado um levantamento, por meio, da Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library (Scielo), Medical Literature Analysis
and Retriviel System Online (MEDLINE), DentalPress, Dental Tribune Science, RevOdonto,
Europe PMC, Science Direct, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS) e Bibliografia Brasileira de Odontologia (BBO). Por conseguinte, foram revisados
25 artigos datados entre 1957 e 2021, com a priorização final de 18 artigos entre os anos de
1999 e 2021. Para a seleção das palavras-chave utilizou-se a base de dados Descritores em
Ciência da Saúde (DeSC), elegendo os termos "bruxomania", "ranger de dentes" e "transtorno
do ranger de dentes". RESULTADOS E DISCUSSÃO: O bruxismo é uma desordem de
caráter funcional, ou seja, há um desequilíbrio na função e, ao que tudo indica, insconciente.
A etiologia é determinantemente multicausal podendo ter origem local, psicológica,
ocupacional, sistêmica, hereditária ou de distúrbios relacionados ao sono e parassomias.
mailto:matheus.phellipe@ufpe.br
Ainda, a prevalência presente na literatura possui dados extremamente diversificados quando
relacionados com as diferentes fases da vida, infância, adolescência, juventude e adultez,
demonstrando expressiva variação de porcentagens em diferentes estudos revisados. Sendo
assim, é indispensável estudos epistemológicos mais abrangentes e direcionados. Quanto às
características clínicas evidenciadas em indivíduos que apresentam esse hábito parafuncional
está, principalmente, o desgaste dentário, cansaço da musculatura perioral, dores nas
têmporas, cabeça e ouvido, dificuldade ao abrir a boca, estalos ao mastigar, além do padrão
mastigatório alterado e cansaço no ato da mastigação. Com isso, necessita de uma intervenção
terapêutica multidisciplinar entre profissionais da saúde como odontólogos, fonoaudiólogos,
psicólogos e psiquiatras. CONCLUSÃO: Conclui-se que, o bruxismo é uma parafunção
identificada pelo contato não-funcional dos dentes e que apresenta etiologia multifatorial e
imprecisa, prevalência distinta nas diferentes fases da vida, assim como os aspectos clínicos.
Desse modo, embora o atual estudo apresenta pontos relevantes, faz-se preciso novas
pesquisas para a validação dos dados levantados.
Palavras-chave: Bruxomania; Ranger de Dentes; Transtorno do Ranger de Dentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERGER, M. et al. Different association between specific manifestations of bruxism and
temporomandibular disorder pain. Neurologia i Neurochirurgia Polska, v. 51, n. 1, p. 7–11,
2017.
ORLANDI, A. R. C. et al. Prevalência e fatores associados ao bruxismo em universitários:
um estudo transversal piloto. Revista Brasileira de Odontologia, v. 74, n. 2, p. 120–125, 2017.
PIZZOL, K. E. D. C. et al. Bruxismo na infância: fatores etiológicos e possíveis
tratamentos. Revista de Odontologia da UNESP, v. 35, n. 2, p. 157–163, 2013.
SERAIDARIAN, P. I.; ASSUNÇÃO, Z. L. V.; JACOB, M. F. Bruxismo: uma atualização dos
conceitos, etiologia, prevalência e gerenciamento. JBA, Curitiba, v.1, n.4, p. 290-295, 2001.
SILVA, M. H. C. Bruxismo: etiologia e tratamento. Revista Brasileira de Odontologia, v. 66,
n. 2, p. 223, 2016.

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