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Mídia e Comunicação Silmara Eliza de Paula Silva Sônia Zardenunes Caro aluno, A metodologia da Cruzeiro do Sul Virtual apresenta materiais e tecnologias apropriadas que permitem o desenvolvimento e a interação entre alunos, docentes e recursos didáticos e tem por objetivo a comunicação bidirecional entre os atores educacionais. O seu livro, que faz parte dessa metodologia, está inserido em um percurso de aprendizagem que busca direcionar a construção de seu conhecimento por meio da leitura, da contextualização teórica-prática e das atividades individuais e colaborativas; e fundamentado nos seguintes propósitos: valorizar suas experiências;1 2 incentivar a construção e a reconstrução do conhecimento; 3 estimular a pesquisa; 4 oportunizar a reflexão teórica e aplicação consciente dos temas abordados. COMPREENDA SEU LIVRO Objetivos do capítulo Indicam o que se espera que você aprenda ao final do estudo do capítulo, baseados nas necessidades de aprendizagem do seu curso. Contextualizando o cenário Contextualização do tema que será estudado no capítulo, como um cenário que o oriente a respeito do assunto, relacionando teoria e prática. Tópicos que serão estudados Descrição dos conteúdos que serão estudados no capítulo. Pausa para refletir Ao final do Contextualizando o cenário, consta uma pergunta que estimulará sua reflexão sobre o cenário apresentado, com foco no desenvolvimento da sua capacidade de análise crítica. Pergunta norteadora Ao final do Contextualizando o cenário, consta uma pergunta que estimulará sua reflexão sobre o cenário apresentado, com foco no desenvolvimento da sua capacidade de análise crítica. Proposta de atividade Sugestão de atividade para que você desenvolva sua autonomia e siste- matize o que aprendeu no capítulo. Boxes São caixas em destaque que podem apresentar uma citação, indicações de leitura, de filme, apresentação de um contexto, dicas, curiosidades etc. Referências bibliográficas São todas as fontes utilizadas no capítulo, incluindo as fontes mencionadas nos boxes, adequadas ao Projeto Pedagógico do curso. Recapitulando É o fechamento do capítulo. Visa sintetizar o que foi abordado, reto- mando os objetivos do capítulo, a pergunta norteadora e fornecendo um direcionamento sobre os questionamentos feitos no decorrer do conteúdo. PERCURSO BOXES Assista Indicação de filmes, vídeos ou similares que trazem informações complementares ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado. Contexto Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato; demonstram a situação histórica, social e cultural do assunto. Dica Um detalhe específico da informação, um breve conselho, um alerta, uma informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado. Exemplo Informação que retrata de forma obje tiva determinado assunto abordando a relação teoria-prática. Afirmação Citações e afirmativas pronunciadas por teóricos de relevância na área de estudo. Biografia Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa relevante para o estudo do conteúdo abordado. Curiosidade Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto tratado. Esclarecimento Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específica da área de conhecimento trabalhada. Apresentação 013 Autor 014 Capítulo 1 Publicidade On-line e Buscadores 016 Contextualizando o Cenário 018 1.1 Publicidade on-line 019 1.1.1 Publicidade em meios digitais 021 1.1.2 Publicidade on-line X off-line 023 1.1.3 Formatos de publicidade on-line 025 1.1.4 Vantagens 029 1.2 Buscadores 032 1.2.1 Modo de operação 032 1.2.2 Busca orgânica X links patrocinados 034 1.2.3 Google Ads: links patrocinados 037 1.2.4 Google Ads: critérios para classificação, preço e otimização de campanhas 038 1.3 Remarketing 046 1.3.1 Modo de operação 046 1.3.2 Banners e palavras-chaves para uma boa campanha 047 1.3.3 Remarketing X publicidade em sites da rede de conteúdo 049 Recapitulando 051 Proposta de Atividade 053 Referências 053 Capítulo 2 Mídias Digitais 056 Contextualizando o Cenário 058 2.1 Mídias Digitais 059 2.1.1 Redes sociais como mídia 066 2.1.2 Redes sociais: divulgação de conteúdo 068 S U M Á R I O S U M Á R I O 2.1.3 Campanhas em redes sociais 070 2.1.4 Instagram e Facebook 072 2.2 Banners 076 2.2.1 Características 077 2.2.2 Banners em links patrocinados e campanhas de remarketing 078 2.2.3 Banners em e-commerce e portais de conteúdo 081 2.2.4 Banners: branding X campanhas 081 2.3 E-mail marketing 083 2.3.1 Elaboração 085 2.3.2 Segmentação de lista de e-mails e marketing de permissão 087 2.3.3 Teste A/B 088 2.3.4 Ferramentas: preços X funcionalidades 090 2.4 Comparadores de preços 093 2.4.1 Funcionamento dos comparadores de preços 093 2.4.2 Google Shopping e os demais buscadores 094 Recapitulando 096 Proposta de Atividade 097 Referências 098 Capítulo 3 Novos Modelos de Publicidade 101 Contextualizando o Cenário 103 3.1 Aplicativos 104 3.1.1 Características e vantagens 105 3.1.2 Aplicativos próprios 108 3.1.3 Anúncios em aplicativos de terceiros 111 3.2 Marketplace e E-commerce 113 3.2.1 Diferenças entre marketplace e E-commerce próprio 114 3.2.2 Vantagens de cada modelo 117 3.2.3 Destaque em marketplace 119 S U M Á R I O 3.2.4 Tipos de publicidade no e-commerce 120 3.3 Softwares para gestão de publicidade on-line 122 3.3.1 Gestão de publicidade 122 3.3.2 Vantagens de usar um sistema único de gestão de publicidade on-line 123 3.3.3 Opções de ferramentas no mercado 124 3.4 Integração com o Web Analytics 127 3.4.1 Vantagens 127 3.4.2 Google Analytics 128 Recapitulando 130 Proposta de Atividade 131 Referências 131 Capítulo 4 Estratégias e Planejamento de Comunicação Digital 135 Contextualizando o Cenário 138 4.1 Comunicação digital 139 4.1.1 Objetivos 141 4.1.2 Comunicação integrada digital 143 4.1.3 Marketing de conteúdo 147 4.1.4 Inbound marketing 152 4.2 Estratégias de Comunicação On-Line 154 4.2.1 Estratégia de comunicação digital 156 4.2.2 Comunicação digital: publicidade on-line e demais ações 160 4.2.3 Desafios da estratégia: elaboração X implementação 164 4.3 Planejamento de Comunicação 168 4.3.1 Elaboração 170 4.3.2 Etapas 173 4.3.3 Planejar X implementar X resultados 174 S U M Á R I O Recapitulando 176 Proposta de Atividade 177 Referências 178 Capítulo 5 Reputação On-line 181 Contextualizando o Cenário 183 5.1 Comunicação x reputação on-line 184 5.1.1 Definição de reputação on-line 185 5.1.2 Comunicação integrada como ferramenta de comunicação 189 5.1.3 Atendimento ao cliente: SAC, chats e aplicativos 192 5.1.4 Principais opções: Reclame Aqui, avaliação e recomendações de produtos 194 5.2 Reputação x engajamento 198 5.2.1 Estratégias de engajamento do cliente 200 5.2.2 Conteúdo: relevância para o público 202 5.2.3 Relevância x reputação x engajamento 204 5.3 Gerenciamento de crises 206 5.3.1 Planejamento 207 5.3.2 Preparação da equipe: roteiros/scripts 208 5.3.3 Resposta aos clientes 210 5.3.4 Crise como oportunidade de crescimento 210 Recapitulando 212 Proposta de Atividade 213 Referências 213 S U M Á R I O Capítulo 6 Mídias e Linguagens 216 Contextualizando o Cenário 218 6.1 Mídias e veículos de comunicação 219 6.1.1 Tipos de mídia 222 6.1.2 Mídias interativas versus não interativas 225 6.1.3 Decisões sobre mídias e sua eficácia 228 6.1.4 Audiência, cobertura, frequência e impacto 231 6.2 Linguagem versus mídias 235 6.2.1 Processo de comunicação 236 6.2.2 Linguagem adaptada a cada mídia 239 6.2.3 Desafios: linguagem versus mídia versus público-alvo 240 6.3 Mídia impressa: jornal 243 6.3.1 Características, vantagens e desvantagens 244 6.3.2 Formatos de anúncio 246 6.4 Mídia impressa: revista 247 6.4.1 Características, vantagens e desvantagens 248 6.4.2 Formatos de anúncio 249 Recapitulando 250 Proposta de Atividade 251 Referências 252 Capítulo 7 Mídias: Eletrônica e Exterior 254 Contextualizando o Cenário 2567.1 Mídia eletrônica: rádio 257 7.1.1 Características, vantagens e desvantagens 260 7.1.2 Formatos de anúncio 262 S U M Á R I O 7.2 Mídia eletrônica: televisão 265 7.2.1 Características, vantagens e desvantagens 266 7.2.2 Formatos de anúncio 270 7.3 Mídia exterior: outdoor 274 7.3.1 Características, vantagens e desvantagens 277 7.3.2 Formatos de anúncio 280 7.4 Mídia exterior: mobiliário urbano 282 7.4.1 Características, vantagens e desvantagens 283 7.4.2 Formatos de anúncio 284 Recapitulando 291 Proposta de Atividade 293 Referências 293 Capítulo 8 Mídias: Digital e Opções Alternativas 296 Contextualizando o Cenário 298 8.1 Mídia digital 299 8.1.1 Características, vantagens e desvantagens 304 8.1.2 Formatos de anúncio 312 8.2 Mídia alternativa 318 8.2.1 Características, vantagens e desvantagens 319 8.2.2 Formatos de anúncio 322 8.2.3 Criatividade X disponibilidade de recursos 323 8.3 Integração entre mídias 324 8.3.1 Mídia digital como elemento de integração 325 8.3.2 Público X linguagem X orçamento 326 8.3.3 Planejamento de mídia 327 S U M Á R I O Recapitulando 329 Proposta de Atividade 330 Referências 331 Apresentação Nesta disciplina, abordaremos assuntos importantes sobre a comunicação e as mídias digitais, apresentando suas principais características e as vantagens da publicidade em ambiente digital. Verificaremos quais são as diferenças entre as mídias on-line e off-line e a importância de cada uma delas, considerando os diferentes contextos de aplicação. Ademais, apresentaremos os formatos mais comuns de publicidade on-line e as ferramentas que auxiliam os trabalhos de planejamento, coleta de informações e análise de dados relacionados à experiência do usuário. Por fim, discutiremos sobre a importância de se divulgar um negócio em buscadores, como o da empresa Google, e de sempre se reconectar com o usuário, para que haja o sucesso dos negócios. A U T O R A Silmara Silva A Professora Silmara Silva é Mestre em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2018). Graduada em Letras/Inglês pela Universidade São Judas Tadeu (USJT, 2019). Graduada em Letras/Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2014). Graduada em Letras/Português pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2013). Graduada em Marketing pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH, 2007). Dedico este material aos alunos que se aventuraram nos estudos voltados à comunicação, ao marketing ou às mídias digitais. É preciso coragem para ingressar nessas áreas, em função da necessidade de atualização a todo o momento, o que nos faz sair sempre da nossa zona de conforto, em busca de novos conhecimentos. LATTES http://lattes.cnpq.br/1243694647265658 A U T O R A Sônia Zardenunes A Professora Sônia Zardenunes é Mestra em Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS, 2011). Graduada em Publicidade e Propaganda pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM, 2004). Atualmente, é empreendedora na área de inovação e planejamento e professora. Atua como desenvolvedora de conteúdos e disciplinas para a EaD em diversas instituições do Brasil. Esta produção é dedicada a todos os que, incansavelmente, dispõem-se a fazer dos ambientes digitais verdadeiros mundos carregados de sentido e, por isso, de possibilidades. LATTES http://lattes.cnpq.br/9556832866133540 CAPÍTULO 1 Publicidade On-line e Buscadores Objetivos do Capítulo Compreender as principais características e vantagens da publicidade em ambiente digital. Conhecer os formatos mais comuns de publicidade on-line. Aprender sobre como divulgar um negócio em buscadores. Tópicos de Estudo Tópico 1- Publicidade on-line. Publicidade em meios digitais. Publicidade on-line X o�-line. Formatos de publicidade on-line. Vantagens. Tópico 2 - Buscadores. Modo de operação. Busca orgânica X links patrocinados. Google Ads: links patrocinados. Google Ads: critérios para classi�cação, preço e otimização de campanhas. Tópico 3 - Remarketing Modo de operação. Banners e palavras-chaves para uma boa campanha. Remarketing X publicidade em sites da rede de conteúdo. Contextualizando o Cenário Carolina acabou de entrar para uma grande empresa de comunicação e marketing, que cuida da publicidade de grandes organizações. Em seu primeiro mês de trabalho, ela se deparou com o desa�o de criar uma campanha publicitária para uma grande empresa de turismo. Trata-se da criação de uma campanha para um cruzeiro no Caribe. Na última edição desse passeio, que ocorreu no verão passado, a empresa de turismo não �cou satisfeita com a campanha realizada, pois não teve um alcance satisfatório, gerando muito prejuízo para a organização, a qual não conseguiu bater a sua meta. Este ano, ela decidiu contratar esse serviço na empresa em que Carolina trabalha, que é a responsável por essa demanda. Diante desse contexto, surge a seguinte questão: a partir da experiência vivida no ano anterior, com o uso de publicidade impressa em quase todas as comunicações, como a empresa pode ter errado e o que Carolina pode fazer para corrigir esse erro, para criar uma campanha de sucesso, utilizando as vantagens oferecidas pela publicidade na internet? 1.1 Publicidade On-line O mundo está cada vez mais on-line. De acordo com o relatório anual que relaciona as principais tendências e os principais negócios da internet, elaborado por Mary Meeker, da empresa de capital de risco Kleiner Perkins Cau�eld e Byers, 50% da população estão on-line e 36% em redes sociais (MEEKER, 2018). Além disso, um adulto gasta, em média, seis horas por dia utilizando um dispositivo digital. Os dados mostram, também, que 13% de todas as vendas do varejo são no e-commerce. Parece pouco, mas, há uma década, esse número era cerca de 5%. Na última década, foi possível observar o aumento da tecnologia associado ao surgimento de plataformas digitais com grandes demandas, o que ocasionou uma �exibilização das formas de trabalho e uma mudança no comportamento de consumo. © Dejan Bozic / / 123RF. Entretanto surgiram novos desa�os, e essa população digital passou a não querer apenas encontrar ofertas de produtos de forma invasiva na internet. Agora, as pessoas buscam conteúdo de qualidade, informações completas e satisfatórias, diferenciais e muito mais. Se, antes, era preciso ir à loja para obter informações sobre determinado produto ou serviço, hoje, o consumidor pode comparar produtos, preços e lugares que ofereçam mais qualidade e mais vantagem competitiva. Assim, as plataformas estão investindo em conquistar primeiramente o cliente, gerando vantagens em relação às demais empresas. Nesse sentido, a concorrência é acirrada, o que torna necessário manter um público que seja �el. 1.1.1 Publicidade em Meios Digitais A publicidade feita por meio da internet vem mudando a forma como as pessoas se conectam com marcas e consumidores. Não há apenas o papel das mídias o�-line, como ocorria antigamente com pan�etos, cartões de visita, outdoors, televisão, rádio etc. A internet tem aberto portas para que os publicitários alcancem o público-alvo e descubram públicos que, antes, não eram percebidos. Nesse cenário, a publicidade on-line, ou publicidade digital, é uma forma de promover uma marca, por meio de dispositivos e canais digitais, e serve para tornar notórios aos usuários uma marca e seus respectivos produtos e/ou serviços, a �m de se alcançar o público-alvo, criando um estreitamento na relação com os consumidores. Como analisar o consumidor on-line, a �m de entendê-lo e criar campanhas voltadas para suas necessidades? Surge, então, a necessidade de as empresas marcarem presença em áreas nas quais está concentrado o seu público-alvo e de atingirem novos públicos ou públicos em potencial. Diferentes maneiras de conectar marcas e consumidores desabrocham na internet, tornando a publicidade digital cada vez mais complexa, em função do seu alcance. Com isso, uma nova necessidade é identi�cada.Além de criatividade, esse novo momento (ou seja, a era digital) exige um olhar atento e empático para os desejos, as necessidades e as expectativas dos consumidores. Isso é necessário para que a publicidade tenha qualidade e ofereça uma comunicação e�ciente entre as marcas e seu público, cativando e conquistando os consumidores. 1.1.2 Publicidade On-line X Off-line Conforme expõe Torres (2009), a publicidade é uma importante estratégia para promover e lançar produtos e serviços de uma marca ou empresa, visto que as estratégias de publicidade podem alavancar as vendas e consolidar o negócio. Para que uma marca seja consolidada, é imprescindível tornar familiar ao público a mídia correta. Para Torres (2009, p. 67), a visão baseada em comportamento permite entender também que o consumidor está inserido em uma rede social para se relacionar e, portanto, está menos suscetível à publicidade do que quando está frente à televisão. Daí a necessidade de uma estratégia de marketing baseada em relacionamento. A publicidade tem um papel fundamental nesse processo. Produtos ou serviços ruins, que não cumprem minimamente o que prometem, tendem a não se estabelecerem no mercado. Ser bom, porém, não é o su�ciente, pois é necessário que a marca seja capaz de retomar momentos de felicidade, prazer e alegria na mente do consumidor, o que pode �rmar a identidade dessa marca e aumentar a sua presença entre os consumidores e potenciais consumidores. O avanço tecnológico também ocasionou um aumento nas chamadas publicidades on-line. Assim, é preciso entender o que é a publicidade o�- line. Em uma ação de divulgação de uma marca, é possível que o público não precise de internet para conferir essa divulgação. Segundo Torres (2009), o início da publicidade na internet ocorreu por meio de banners, que eram uma reprodução do material publicitário utilizado em mídias o�-line. Ainda com base nesse autor, a publicidade, de forma geral, tem como objetivo tornar conhecida uma marca e permitir que a empresa encontre ou alcance, de modo e�ciente, o seu público. O público na internet é muito mais crítico e tem muito mais força do que no mundo o�-line, o que faz a propaganda “boca a boca” ganhar proporções muito maiores, podendo ditar o sucesso ou o fracasso de uma empresa (SANTOS, 2013). A publicidade o�-line, apesar de um pouco mais engessada, por seguir padrões bem de�nidos em sua forma, deve ser muito bem planejada. Por exemplo, considerando alguém que trabalha no setor de marketing de uma empresa de turismo e que precisa divulgar um cruzeiro para a terceira idade, que tipo de material é possível utilizar? Esse público está na internet? Qual seria o meio mais e�ciente de divulgar esse serviço? Para Torres (2009), a publicidade o�-line, como um anúncio de rádio ou TV, deve ter um tempo de duração e uma estrutura predeterminados. Normalmente, a duração da mídia é curta. Ademais, a veiculação dessa mídia nos meios de comunicação também tem um período determinado. O preço costuma ser alto, se comparado com a publicidade on-line. Além disso, geralmente, as publicidades impressas, depois de impressas, não podem ser editadas, o que as difere de uma mídia on-line. Por sua vez, a publicidade on-line tem uma forma mais �exível e não segue padrões pré-acordados. Na criação de uma publicidade on-line, é possível escolher o formato que melhor se adéqua ao público ou objetivo, como um banner, um vídeo, uma imagem, um texto etc. É possível, inclusive, mesclar várias linguagens e escolher o melhor meio, ou plataforma, para se vincular essa publicidade. Em alguns casos, os preços são mais acessíveis, pois não há o custo da impressão, como ocorre na publicidade o�-line impressa, em que se paga por impressão. Na publicidade on-line, o valor cobrado também pode ser relacionado ao número de visualizações, evitando-se, assim, o desperdício de material e dinheiro. Além disso, mais de um consumidor pode ser atingindo ao mesmo tempo, o que aumenta, signi�cativamente, as chances de crescimento de uma empresa. Também, é importante destacar que, hoje, há várias ferramentas para acompanhar a experiência do consumidor. Quando esses consumidores acessam determinada publicidade, é possível gerar métricas de alcance e resultado. Ademais, há a possibilidade de reedição em tempo real e com baixo custo. Nesse sentido, não existe uma publicidade ideal, pois tanto a publicidade on-line quanto a o�-line têm méritos e aplicabilidades. O pro�ssional que trabalha com ambas é quem deve ser capaz de avaliar qual se ajusta melhor a suas necessidades, considerando fatores como preço, lugar, tipo de produto, público, tempo e outros objetivos mais especí�cos (FAÇA…, on- line). 1.1.3 Formatos de Publicidade On-line Existem diversos tipos de publicidade on-line e muitos outros tipos estão surgindo devido às constantes alterações no comportamento nos meios digitais e às novas descobertas, as quais só foram possíveis graças à evolução tecnológica nos meios digitais. © weedezign / / 123RF. (Adaptado). Ademais, os consumidores estão constantemente conectados. “Levando esses pontos em consideração, e também outras análises de comportamento e usabilidade ao longo dos últimos anos, o Google realizou uma série de alterações no Adwords, com o objetivo de acompanhar essa evolução” (RICARDO, 2017, on-line). Existem muitos tipos de publicidade digital que podem ser divididos em mídias pagas e mídias orgânicas e em diversos formatos (RICARDO, 2017). Nesse sentido, não é possível esgotar todas as possibilidades aqui. Provavelmente, durante a escrita deste material, novos formatos estão em desenvolvimento. Portanto, é importante estar sempre conectado com as novidades que surgem a todo momento. Há algumas publicidades que são pagas e, geralmente, vinculadas e realizadas por meio de plataformas que cobram por essa veiculação. Existem os links patrocinados, que são anúncios em formato de texto e que podem ser colocados em posições de destaque nos resultados de pesquisa em buscadores como o Google. Por exemplo, a mídia display é um tipo de publicidade/anúncio com um forte apelo imagético, ou visual, com imagens chamativas ou animações, cores fortes, efeitos etc. Em geral, essa mídia aparece no meio do conteúdo nas páginas da internet. Por sua vez, o recurso Social Ads é um tipo de anúncio voltado para as redes sociais e que pode se apresentar nos mais diversos formatos: Instagram Ads, Linkedln Ads, Facebook Ads, Youtube Ads, Twitter Ads, Spotify Ads, Waze Ads, dentre outros. Dentre os objetivos de uso do Social Ads, é possível destacar: aumentar o número de seguidores um uma página, melhorar o engajamento de uma marca em relação a suas publicações, lançar produtos novos, divulgar uma marca e, o mais procurado, alavancar as vendas de determinado produto ou serviço. Você já observou que, ao pesquisar um produto na internet, esse mesmo produto começa a aparecer em vários outros lugares na rede? Por que isso acontece? Quando se deseja realizar uma publicidade veiculada em aplicativos e sites voltados especi�camente para dispositivos móveis, como tablets, smartphones etc., o assunto é Mobile Ads. Nesse caso, é possível destacar os anúncios de vídeo, o rich media, as publicidades nativas, os banners, dentre outros. Anúncios nativos, publicidade nativa ou Native Ads são, por natureza, muito similares ao banner, mas são menos evidentes por se tratarem de conteúdo de anúncio direto que foram projetados para combinar com o ambiente móvel natural, a �m de serem percebidos como parte do aplicativo, e não como um banner que foi colocado no local, poluindo, visualmente, a tela do móbile. Além disso, ao contrário do banner, os anúncios nativos não podem ser bloqueados. Outros tipos comuns de Mobile Ads são os intersticiais, que são imagens ou vídeos em tela cheia que surgem em pontos de transição de aplicativos naturais, como ao se passar para o próximo nível do jogo. Eles são exibidos apenas quando o usuário já concluiu uma tarefa, ou seja, nunca o interrompem quandoele está em uma atividade principal. O objetivo das publicidades intersticiais é não irritar os usuários, funcionando como uma distração entre uma tarefa e outra. Também, há o Google Shopping, que corresponde a anúncios de produtos que aparecem como resultados de uma busca. Ele é muito utilizado quando um usuário deseja comparar preços de determinado produto em diversas marcas e lojas. Os produtos são apresentados aos usuários por nome, preço, foto e loja em que estão disponíveis. No caso do Google Shopping, por ser possível a comparação entre lojistas, é necessário ser competitivo. Assim, para se ter sucesso, dois fatores são importantes: o preço do produto e as boas condições de frete (preço X tempo de entrega). Outros fatores que também precisam ser observados são a experiência do usuário e a credibilidade da loja. Assim, é necessário gerar con�ança no usuário e apresentar um design atraente e intuitivo. Essas mídias apresentadas são pagas, mas há as mídias orgânicas, caso em que a marca é divulgada sem gerar custos de veiculação. Um importante tipo de mídia orgânica é o Search Engine Optimization (SEO), que cuida da otimização das páginas de um site, a �m de que elas estejam bem posicionadas nos resultados da busca orgânica do Google. As redes sociais também são um tipo de mídia orgânica. A publicação de posts orgânicos e a interação com os usuários nas redes sociais não geram custos diretos. Também, há o e-mail marketing, que se refere ao envio de mensagens para divulgar produtos, serviços ou ofertas e estreitar o relacionamento com o consumidor da marca. Geralmente, esses e-mails são disparados de forma automática, visto que a empresa tem um banco de dados. Por �m, há o blog, que se destina à publicação de matérias e artigos relacionados à área de atuação da empresa, a �m de engajar os consumidores. O blog parece estar esquecido, mas é uma ferramenta importante de mídia orgânica, porque permite a disponibilização de um conteúdo mais completo e pode melhorar o posicionamento da marca, por meio das pesquisas no Google. 1.1.4 Vantagens São muitas as vantagens da publicidade on-line, o que justi�ca seu grande desenvolvimento nos últimos anos. Antigamente, apenas as grandes empresas faziam publicidade. A internet surgiu, nesse contexto, proporcionando às pequenas e médias empresas a possibilidade de crescimento por meio da divulgação, o que antes não era possível, em função do grande custo de produção e veiculação de uma publicidade. A internet é um campo sem limites de�nidos. É possível que pessoas que estão no mesmo ambiente físico se comuniquem de forma assertiva, mas que também se comuniquem com quem está do outro lado do mundo. A publicidade on-line permite às marcas e organizações um alcance ampliado, favorecendo a divulgação do produto e/ou serviço e o aumento do consumo. Na publicidade on-line, também são possíveis as melhores identi�cação e segmentação do público. Há inúmeras ferramentas que possibilitam o armazenamento de informações que podem ser utilizadas para o estudo do público e de seu comportamento. Esses dados podem ser usados para segmentar esse público, criando estratégias para atingi-lo de modo assertivo. Em relação às mídias o�-line, as mídias pagas da internet se diferenciam por não pagarem antecipadamente pelos serviços, pois eles são cobrados somente quando há resultados. Por esse motivo, surgiram diversos tipos de cobrança, a saber: Custo Por Clique (CPC); Custo Por Mil Impressões (CPM); Custo Por Aquisição (CPA). No Custo Por Clique, em relação ao valor a ser cobrado, a empresa só paga se o cliente clicar no anúncio. Ele é importante para se saber o número exato de pessoas que clicaram em uma campanha. No Custo Por Mil Impressões, o valor é cobrado a cada 1.000 impressões, ou seja, é importante que a empresa tenha um tráfego considerável, para que o anúncio possa ser visualizado por 1.000 pessoas e compense a adesão dessa opção. En�m, no Custo Por Aquisição, a empresa só paga pelo anúncio quando alcançar o objetivo da campanha (uma venda, um preenchimento de formulário, um download, a visualização de um vídeo etc.), o que torna esse tipo de serviço o mais caro dentre as opções. Assista ao vídeo Como a Publicidade Usa os seus Dados na Internet? (JOVEM PAN NEWS, 2020), para saber como mensurar os resultados da publicidade, por meio do big data. ASS I S TA Outro benefício muito importante da publicidade on-line é a possibilidade de criação em formatos variados. Não há limitação, há originalidade. É possível trabalhar com imagens, áudios, vídeos, textos simples, textos complexos, links, webséries, dentre outros. Isso permite o atendimento a demandas especí�cas e torna possível explorar a criatividade para se destacar. 1.2 Buscadores Quando uma empresa decide anunciar na internet, ela veri�ca que não há apenas uma maneira de fazer publicidade, mas muitas possibilidades e muitos tipos de anúncios dotados de características e propósitos particularidades. 1.2.1 Modo de Operação O principal objetivo dos buscadores é fornecer ao usuário o melhor resultado para sua busca, proporcionando uma melhor experiência, em relação tanto ao tempo de resposta e à qualidade do conteúdo quanto ao resultado da busca da informação nos mais diferentes dispositivos. A publicidade nos buscadores é usada frequentemente pelos anunciantes que têm como objetivo aumentar o acesso de usuários aos seus produtos ou serviços, de modo mais e�caz. Uma forma comum de divulgar na internet é o Search Engine Marketing (SEM) ou Marketing de Motores de Busca. Um exemplo típico desses buscadores é o Google, um dos mais usados atualmente, por reunir, em uma só página, qualquer tipo de assunto ou conteúdo relacionado à determinada palavra-chave. Outros buscadores, como o Yahoo, seguem o mesmo critério, porém se diferem no oferecimento de determinadas ferramentas, como o layout. Mas como funcionam esses buscadores? Toda vez que uma página é publicada na internet, os buscadores procuram indexá-la, para que ela seja encontrada em uma busca. Muitas páginas surgiram nos últimos anos e, consequentemente, a concorrência aumentou. Ao procurar determinado conteúdo na internet, é possível encontrar diversas páginas sobre ele. Assim, o que faz uma página �car à frente de outras? A utilização do SEO, que é uma técnica de otimização de motores de busca. Na verdade, trata-se de um conjunto de técnicas que atendem aos critérios dos algoritmos de busca para de�nir o ranking de uma página em relação a outra, Mecanismos de busca correspondem a conjuntos organizados de robôs que rastreiam a internet em busca de dados que organizam e armazenam as páginas encontradas, possibilitando que os usuários realizem buscas na internet, principalmente mediante palavras-chave (MORAIS; AMBRÓSIO, 2007). AF IRMAÇÃO considerando critérios como a palavra-chave que foi pesquisada, o tempo de carregamento, dentre outros. A intenção do algoritmo do Google é organizar todo o conteúdo da web, para torná-lo acessível aos usuários. Dzmitry Kliapitski / / 123RF. Portanto, no processo de otimização do SEO, um passo importante é a de�nição das palavras-chave mais relevantes, para que seja possível iniciar a produção de conteúdos, o que fará determinada página ser encontrada pelos potenciais clientes da empresa. 1.2.2 Busca Orgânica X Links Patrocinados Os resultados apresentados no Google são divididos em resultados pagos ou links patrocinados e resultados orgânicos. Segundo Ledford (2007), na busca orgânica, páginas e links são exibidos “naturalmente” em um mecanismo de busca, por isso o nome orgânico. Por sua vez, os links patrocinados, como o próprio nome de�ne, são pagos. Um exemplo de busca da expressão ópera arame, feita no buscador do Google, apresenta alguns resultados de anúncios e outros de busca orgânica, como o resultado da Wikipédia, conforme ilustra a �gura “Buscador”. Buscador ÓPERA…, on-line. Uma grande ferramenta para analisar os anúncios patrocinados é o Google Adwords, ou Google Ads. Os links patrocinadospodem favorecer um negócio por meio de um melhor posicionamento do site nos mecanismos de busca. No Pagamento Por Clique (PPC), por exemplo, só se paga por clique feito no anúncio. Esse serviço pode ser personalizado, permitindo a escolha do valor máximo a ser pago por cada clique. Se alguém quer comprar um smartphone com uma boa câmera e dual chip, pode procurar no Google a seguinte frase: “melhores smartphones dual chip”. Os primeiros resultados orgânicos aparecem posicionados pelas técnicas de SEO e por outros anúncios. Os anúncios garantem que o negócio �que visível, colocando-o no topo do ranking. Nesse contexto, é importante salientar que os usuários con�am mais em resultados de buscas orgânicas do que em resultados patrocinados. Tanto na busca orgânica quanto na busca patrocinada, é importante o processo de planejamento, criação e mensuração dos resultados. Acompanhar esse processo é primordial. Saber o que produzir e como produzir evita perda de tempo e esforços desnecessários. Ao se investir na busca orgânica, não há gasto monetário direto, mas são necessários planejamento, pro�ssionais de SEO, tempo e recursos para a criação de um bom conteúdo, uma programação, entretanto os resultados são mais duradouros e apresentam maior credibilidade. No caso dos links patrocinados, é importante se debruçar na escolha das palavras-chave, no lance e na quali�cação do anúncio, que devem ser condizentes com o que os usuários procuram, para que haja melhor visibilidade. Os links patrocinados, quando comparados com os buscadores orgânicos, apresentam como vantagem resultados mais rápidos, mas também precisam ser bem planejados para gerar resultados e dependem de quanto se está disposto a pagar, uma vez que o tempo de veiculação não é recorrente, ou seja, há um determinado período preestabelecido. Assista ao vídeo SEO para Cauda Longa: o segredo para dominar o Google (ROCK CONTENT, 2016), que trata de uma estratégia relevante para se conseguir rankear bem no Google e utilizar a SEO para o que se denomina cauda longa. ASS I S TA 1.2.3 Google Ads: Links Patrocinados Nos links patrocinados, o anunciante só paga quando seu anúncio recebe um clique, o que garante que a publicidade alcance apenas os interessados no produto ou serviço exposto (SEU…, on-line). Nesse processo, o valor a ser pago por cada clique é determinado por uma espécie de leilão, no qual o maior lance aparece mais bem posicionado nos resultados de busca. Vale salientar, porém, que não é apenas o lance o fator determinante, pois a qualidade do conteúdo e uma boa experiência do usuário também in�uenciam esse ranking. Assim, é importante observar a relevância do anúncio. Uma palavra-chave pesquisada é encontrada no anúncio e na página de destino (landing page), o que eleva o índice de qualidade. Com uma palavra relevante, é possível pagar menos; sem qualidade, é preciso dar um lance maior para se �car mais bem posicionado. Nesse sentido, esse algoritmo proporciona um melhor posicionamento mesmo para aqueles que não deram o maior lance em relação ao seu concorrente. Portanto, essa relação pode ser mensurada da seguinte forma: qualidade X lance. Por que investir em links patrocinados? Há algumas observações importantes e que devem ser consideradas antes de se fazer esse investimento: 1. escolha de palavras-chave relevantes. 2. quando uma empresa aparece como resultado de busca, ela paga somente quando seu anúncio recebe um clique. 3. o valor do clique é o mercado que determina, por meio de um sistema de leilão; esse valor atende a todos os portes de empresas. 4. é possível de�nir em quais bairros, cidades, estados e países os anúncios aparecerão. 5. o Google Ads disponibiliza ferramentas que tornam fácil o acompanhamento das vendas, as solicitações de orçamento do link patrocinado e os relatórios personalizados, de acordo com a necessidade do contratante. 6. é possível criar anúncios especí�cos para pessoas que já acessaram uma página e exibi-lo. 7. o link patrocinado para Google Shopping funciona bem para o e- commerce, gerando mais vendas. O Índice de Qualidade (IQ) é a avaliação feita pelo Google, gerando uma nota de 1 a 10, que é utilizada para determinar se o anúncio, as palavras- chave e a página de destino são relevantes para o internauta interessado naquele assunto. Por exemplo: um anúncio tem o lance de R$ 2,00 e IQ 2, então, 2 × 2 = 4. Outro anunciante concorrente tem IQ 5 e dá o lance de R$ 1,00, então, 5 × 1 = 5. No ranking �nal de links patrocinados, o anunciante que investiu em qualidade, mas deu um lance mais baixo �ca mais bem posicionado. Se os lances fossem iguais, o diferencial seria a qualidade; se houvesse a mesma qualidade, o diferencial seria o lance. 1.2.4 Google Ads: Critérios para Classificação, Preço e Otimização de Campanhas O Google Ads é uma ferramenta utilizada para alcançar novos clientes e expandir os negócios, por meio da criação de anúncios bem-sucedidos, transformando em receita o investimento em publicidade (FAÇA…, on-line). Para começar a exibir anúncios no Google, é preciso criar uma campanha no Google Ads. Assim, é necessário tomar decisões quanto ao valor que se está disposto a gastar e ao local de exibição dos anúncios. A exibição de uma campanha bem-sucedida do Google Ads é um processo contínuo (COMO..., on-line). Nesse processo, é preciso saber como: ver os dados necessários; avaliar seu desempenho; re�nar palavras-chave e lances; otimizar o anúncio e a página de destino. Para ver se os anúncios estão alcançando os clientes certos, a ferramenta possibilita avaliar as conversões de forma gratuita. Há uma conversão quando um cliente clica no anúncio e realiza uma ação especí�ca, como a compra de um produto, o preenchimento de um formulário de contato ou a realização de uma chamada telefônica. Esses dados informam quais anúncios e palavras-chave geram negócios e quais deles são mais lucrativos em relação aos outros, o que pode ser usado para fazer ajustes e lucrar mais com a campanha, conforme demonstra o quadro “Google Ads”. Google Ads Fonte: COMO…, on-line. Quando se investe dinheiro em uma campanha, espera-se receber esse valor de volta, além dos lucros. O retorno sobre o investimento (Return On Investment – ROI) é uma métrica importante para os anunciantes, pois mostra o efeito do uso do Google Ads. Embora seja útil saber qual é o número de cliques e impressões, também é importante saber como a campanha afeta os resultados. De�nição Por que é útil Conversões O número total de conversões realizadas após um clique ou outra interação com o anúncio, dentro da janela de conversão escolhida. Veja se sua campanha está gerando resultados para você. Taxa de conversão Quantas vezes, em média, um clique ou outra interação com o anúncio gera uma conversão. Avalie, em média, com que frequência um clique resulta em uma conversão. Custo por conversão O custo total dividido pelo total de conversões. Veja qual é o custo médio de cada uma das suas conversões. Para entender o seguinte exemplo, é preciso considerar algumas informações. 1) Para começar, serão necessários alguns números importantes, conforme apresenta a tabela “Números do Google Ads”. “Se você usa o Google Ads para aumentar as vendas, gerar leads ou impulsionar outras atividades valiosas dos clientes, convém avaliar o retorno do investimento (ROI)” (SOBRE…, 2020a, on- line). D I CA Números do Google Ads Fonte: COMO…, on-line. (Adaptado). 2) A partir desses números, pode-se calcular a receita total, como demonstra a tabela “Total de receita”. Total de receita Fonte: COMO…, on-line. (Adaptado). Nos últimos 30 dias: Imagine que foram: Quantas vendas (ou novos clientes) você gerou por meio do Google Ads? 30 Qual foi sua receita média por venda (ou novo cliente)? R$ 50,00 Quanto você gastou no Google Ads? R$ 300,00 Quais foram seus outros custos comerciais relacionados aos produtos ou serviços vendidos? R$ 1125,00 Total de vendas (ou novos clientes): 30 x Receita média por venda (ou novocliente): R$ 50,00 = Receita total: R$ 1.500,00 3) Em seguida, adicionam-se os custos do Google Ads e os custos comerciais, para determinar o custo total, conforme apresenta a tabela “Custo total”. Custo total Fonte: COMO…, on-line. (Adaptado). 4) Depois de saber quais são os custos e a receita total, é fácil determinar o lucro total, como na tabela “Lucro total”. Lucro total Fonte: COMO…, on-line. (Adaptado). 5) Além disso, depois de determinar qual é o lucro total, é possível calcular o retorno do investimento no Google Ads, como demonstra a tabela “Retorno do investimento no Google Ads”. Custo do Google Ads: R$ 300,00 + Custo comercial: R$ 1.125,00 = Custo total: R$ 1.425,00 Receita total: R$ 1.500,00 - custo total: R$ 1.425,00 = Lucro total: R$ 75,00 Retorno do investimento no Google Ads Fonte: COMO…, on-line. (Adaptado). De acordo com esse exemplo, o lucro foi de R$ 1,25 a cada R$ 1,00 gasto no Google Ads. É possível escolher um orçamento diário para cada campanha, com base nas metas de publicidade e no valor médio que se prefere gastar por dia. O orçamento pode ser alterado a qualquer momento. Existem várias estratégias de lances para diferentes tipos de campanha. Assim, a escolha da estratégia que melhor se ajusta a uma empresa depende das redes segmentadas pela campanha e da meta de�nida: cliques, impressões, conversões ou visualizações. Para de�nir lances, consideram-se cinco tipos básicos de metas e as con�gurações atuais das campanhas, segundo a ferramenta do Google Ads. Se a intenção é que os clientes realizem uma ação direta no site, e a empresa está usando o acompanhamento de conversões, o ideal é se concentrar nas conversões. Caso se queira gerar tráfego no site, o foco em cliques pode ser ideal, e os lances de CPC podem ser a melhor opção para a campanha (DETERMINAR…, on-line). Nesse contexto, também há o CPM visível. Por exemplo, se a empresa [...] quiser pagar somente pelas impressões de anúncios consideradas visíveis, poderá usar o CPM [...] visível. Um anúncio é “visível” quando 50% dele é exibido na tela por pelo menos um segundo (para anúncios de display) ou quando ele é reproduzido continuamente por no mínimo dois segundos (para anúncios em vídeo). Ao escolher os lances de CPM para sua campanha "Apenas na Rede de Display", você Lucro total: R$ 75,00 ÷ Custo do Google Ads: R$ 300,00 = Retorno do investimento no Google Ads: 25% pode selecionar "CPM visível" como estratégia de lances (DEFINIR…, on-line). Para aumentar o reconhecimento da marca (sem atrair tráfego para o site), o foco em impressões pode ser uma boa estratégia. Então, uma possibilidade é usar o lance de CPM visíveis, para mostrar a mensagem aos clientes. Outra opção é aplicar a estratégia “de�nir posição na página de pesquisa” ou “parcela de superação desejada”, para maximizar a visibilidade. Por sua vez, os lances de CPV são a forma padrão de de�nir o valor que você paga pelos anúncios em vídeo TrueView (quando criados no Google Ads). Com os lances de CPV, você paga pelas exibições de vídeos e outras interações de vídeo (como cliques em call-to-action overlays, cartões e banners complementares), o que ocorrer primeiro (SOBRE…, 2020b, on-line). Se forem exibidos anúncios em vídeo e caso o desejo seja aumentar o número de visualizações ou interações com eles, devem ser utilizados os CPVs ou CPMs; se forem exibidos anúncios em vídeo e a meta for aumentar a consideração do produto ou da marca, deve-se usar o lance de CPV. 1.3 Remarketing Segundo Cardoso (2018), o remarketing funciona como um “gatilho de memória” ou “gatilho de indução ao consumo”. Por sua vez, D’Alama (2018, on-line) esclarece que remarketing e retargeting são praticamente iguais, “a diferença é que remarketing é a forma como o Google chama a sua própria ferramenta de retargeting”. Outras plataformas, como AdRoll, Retargeter e FetchBack, utilizam o termo retargeting, originado do inglês target, que signi�ca alvo. Ou seja, a ideia do retargeting é impactar, mais de uma vez, a mesma pessoa, com os anúncios que ela vê após a primeira busca pelo tema. 1.3.1 Modo de Operação Com base em Alves (2017 apud CARDOSO, 2018), remarketing quer dizer fazer marketing, novamente, para a mesma pessoa. O objetivo é gerar impacto, mais de uma vez, em alguém que já demonstrou interesse no produto. Essa estratégia está voltada para a reativação dos clientes da base, incentivando-os a agirem, e pode ser utilizada por meio de e-mails, lembrando itens colocados em um carrinho de compra on-line e que foram esquecidos. Também, pode ser utilizado um aviso de promoção em um site que é interessante para determinado público. Portanto, o remarketing parte do pressuposto de que raramente o consumidor compra logo na primeira pesquisa e tem como meta aumentar as conversões. 1.3.2 Banners e Palavras-Chaves para uma Boa Campanha Antes de criar o material publicitário, é preciso pensar em qual estágio do processo de compra cada grupo de consumidores se encontra: conscientização, consideração, compra ou �delização? A partir desse mapeamento, é possível começar a planejar qual estratégia será adotada para cada lead. O remarketing faz isso utilizando um sistema de listas que O remarketing é uma maneira de se conectar com as pessoas que já interagiram com o site ou App para dispositivos móveis. Com ele, os anúncios são exibidos estrategicamente para esses usuários, enquanto eles navegam no Google ou nos sites parceiros (SOBRE…, 2020c, on-line). A F I R M A Ç Ã O classi�ca os visitantes do site de acordo com o tipo de ação tomada. Para cada um dos grupos, é feito, por exemplo, um e-mail ou um banner voltado para o prosseguimento daquele passo; tudo personalizado. No Google Ads, é possível criar uma campanha de remarketing de pesquisa que inclua somente as palavras-chave do topo do funil. Mas o que são essas palavras? São as que pertencem à primeira etapa do funil de vendas e são buscadas por usuários que ainda não sabem, efetivamente, o que desejam. Nesse processo, é preciso dar uma atenção especial às palavras-chave especí�cas, ou seja, as que não estão entre as expressões mais buscadas são importantes na conversão de clientes. Isso porque, exatamente por serem especí�cas, elas atingem assertivamente o consumidor em potencial, aquele que pesquisou exatamente o que foi oferecido. Por exemplo, ao inserir a palavra-chave universidade no buscador, há um resultado genérico; ao se utilizar a expressão universidade em Curitiba, a chance de conversão é maior, pois há uma expressão direcionada, no caso, universidade em Curitiba. A expressão cauda longa provém da Estatística e, basicamente, é utilizada para identi�car distribuições decrescentes de dados. As palavras-chave de cauda longa são utilizadas em estratégias de marketing, a �m de se alcançar as primeiras posições do Google para expressões que têm baixo volume de busca, com baixa concorrência. No topo, há elementos considerados mais genéricos e que, consequentemente, têm mais demanda e quantidade limitada. A parte da cauda longa refere-se a coisas mais especí�cas e com menos demanda. No varejo, geralmente, os produtos que estão na cauda longa são mais rentáveis no acumulado, isto é, quando se acumula esses produtos, juntos, eles são mais rentáveis. 1.3.3 Remarketing X Publicidade em Sites da Rede de Conteúdo Segundo Vaz (2010, p. 33), poucas empresas investem o que deveria de fato ser investido na internet e, além disso, a maioria delas investe erroneamente, seguindo moldes da propaganda tradicional, quando, na realidade, deveria estar pensando de uma maneira completamente nova, tão nova quanto o é a própria rede. A rede de display, ou rede de conteúdo, corresponde a um grupo de sites parceiros que oferecem um espaço dentro de suas páginas para a divulgação de anúncios pagos. Nesses espaços, são divulgados banners para usuários que estejam em uma lista de remarketing. A rede de display é diferente de uma rede de pesquisa, apesar de comporem uma mesmaferramenta. A rede de pesquisa permite que o usuário apareça junto aos tradicionais resultados dos buscadores, ou seja, quando um usuário pesquisa algo no Google, ele vê uma lista de resultados. Nessa lista, há alguns anúncios da rede de pesquisa. A vantagem da rede de pesquisa é que os anúncios aparecem para quem digita exatamente o que quer, favorecendo o índice de conversão. Por sua vez, a rede de display é composta de milhões de sites parceiros do Google, os quais permitem a veiculação de anúncios dentro de blocos especí�cos. O anunciante de�ne que o seu banner será vinculado na rede de display do Google. Assim, esse anunciante pode espalhar o conteúdo para toda web. Considerando o remarketing, a rede de display não converte tanto quanto a rede de pesquisa, pois nem sempre as pessoas estão interessadas no que é oferecido no anúncio, apesar do seu amplo alcance. Como exposto anteriormente, o termo retargeting signi�ca mirar novamente no consumidor. Nessa tarefa, direciona-se a ação para o alvo, ou seja, o usuário que não comprou da primeira vez, mas que já estava interessado na oferta. Esse termo vem da palavra targeting, que signi�ca apontar ou mirar, e corresponde a uma ferramenta do Google própria para retargeting, conhecida como remarketing. Desse modo, são muitas as opções de ferramentas e estratégias, e não há uma maneira melhor ou pior de fazer publicidade on-line. É necessário analisar cada caso, cada necessidade e avaliar qual opção é mais efetiva em determinado contexto. ! Recapitulando Neste capítulo, abordamos etapas importantes do processo de comunicação e elaboração de materiais voltados para as mídias digitais, discutindo as principais características e vantagens da publicidade em ambiente digital, quando comparada com as mídias o�-line. Assim, apresentamos as diferenças entre as mídias on-line e o�-line, os formatos mais comuns de publicidade on-line e as ferramentas que auxiliam o trabalho de planejamento, coleta de informações e análise de dados relacionados à experiência do usuário, como o Google Ads. Sabe aquele produto que pesquisamos e que começa a aparecer em outros contextos da internet? Nesse caso, há a estratégia de retargeting. Se um vendedor on-line, ou uma loja, sabe que a pessoa pesquisou um produto, mas não o adquiriu, esse vendedor usa essa informação para tentar convencê-lo a fechar a compra. Trata-se de um argumento ou um vendedor insistente do mundo virtual. Por �m, explicamos a importância de se divulgar um negócio em buscadores, como o da Google, e a importância da escolha de palavras- chave, do tipo de mídia a ser utilizado, do canal em que o anúncio será veiculado e do remarketing para o sucesso da publicidade e de uma marca de forma geral. Esse novo momento requer criatividade e um olhar atento e empático para as necessidades e expectativas dos consumidores, oferecendo uma comunicação e�ciente entre as marcas, os produtos e o público. Os pro�ssionais dessa área, assim como a Carolina (personagem presente no início deste material), têm que tomar decisões importantes, avaliando a melhor estratégia a ser utilizada, de acordo com as variáveis apresentadas. Há diversos caminhos, e não há um melhor do que o outro, mas, certamente, há aquele que melhor atende a uma necessidade, conforme o contexto. Proposta de Atividade Agora é hora de recapitular tudo o que você aprendeu neste capítulo! Para isso, elabore uma publicidade voltada para a divulgação de cursos a distância, para a área de gastronomia. Ao produzir sua publicidade, considere as leituras básicas e complementares realizadas. Referências CARDOSO, F. N. M. Gatilho de Memória e Marketing Digital: o uso do remarketing aplicado ao mercado cultural digital de games de consoles. 2018. 130 f. Dissertação (Mestrado em Memória: Linguagem e Sociedade) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2018. Disponível em: <http://www2.uesb.br/ppg/ppgmls/wp- content/uploads/2019/03/Disserta%C3%A7%C3%A3o-de-Francisco-Nivaldo- Monteiro-Cardoso.pdf>. Acesso em: 28/01/2020. COMO Ver os Dados de que Você Precisa. Ajuda do Google Ads. Disponível em: <https://support.google.com/google-ads/answer/6238815? co=ADWORDS.IsAWNCustomer%3Dfalse&hl=pt-BR>. Acesso em: 22/01/2020. D’ALAMA, L. Remarketing no Google Ads: como criar campanhas e listas para gerar mais conversões. Resultados Digitais, 3 nov. 2018. Disponível em: <https://resultadosdigitais.com.br/blog/remarketing-google-adwords/>. Acesso em: 21/01/2020. DEFINIR Lances para Impressões Visíveis Usando o CPM Visível. Ajuda do Google Ads. 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São Paulo: Novatec Editora, 2010. https://www.youtube.com/watch?v=ObGmFN2G8tg http://www.ufjf.br/facom/files/2013/11/fatima.pdf https://support.google.com/google-ads/answer/6146252?utm_medium=et&utm_campaign=pt-BR&utm_source=ww-ww-et-b2bfooter_adwords&subid=br-PT-ha-awa-sk-c-ce2!o3~CjwKCAiA35rxBRAWEiwADqB373excPhJRk9oChjhGDCKM3evLQqAmI5tLKwJ7f0pRpZYm-g600eKShoCdQEQAvD_BwE~86699274606~aud-780873439152%3Akwd-914831847~8709323039~382497928687 https://support.google.com/google-ads/answer/1722066?hl=pt-BR https://support.google.com/google-ads/answer/2472735?hl=pt-BR https://support.google.com/google-ads/answer/2453998?hl=pt-BR CAPÍTULO 2 Mídias Digitais Objetivos do Capítulo Compreender os formatos mais comuns de publicidade on-line para escolha da publicidade adequada para cada negócio. Conhecer as características das redes sociais, quando utilizadas como mídia. Entender quando utilizar banners, e-mail marketing e comparadores de preço Tópicos de Estudo Tópico 1- Mídias sociais. Redes sociais como mídia. Redes sociais: divulgação de conteúdo. Campanhas em redes sociais. Instagram e Facebook. Tópico 2 - Banners. Características. Banners em links patrocinados e campanhas de remarketing. Banners em e-commerce e portais de conteúdo. Banners: branding X campanhas. Tópico 3 - E-mail marketing. Elaboração. Segmentação de lista de e-mails e marketing de permissão. Teste A/B. Ferramentas: preços X funcionalidades. Tópico 4 - Comparadores de preços. Funcionamento dos comparadores de preços. Google Shopping e os demais buscadores. Contextualizando o Cenário O desenvolvimento da comunicação em ambientes digitais tem alterado, sobremaneira, o modo de consumo do conhecimento, de forma geral. Os formatos midiáticos oferecidos nas mais diversas plataformas on-line são um convite à experimentação de produtos e serviços que se aproximam dos consumidores de modo natural, leve, fácil, quase parecendo ser gratuito. Para quem atua em comunicação, no entanto, o contexto digital tem pouca leveza. Na verdade, constrói-se sobre muita racionalidade, mensuração e atenção, pois, nesses tempos just in time, tudo acontece com a rapidez de um clique, e qualquer erro ou desatenção por parte da marca anunciante pode ser fatal para a sua reputação. Diante desse contexto, questiona-se: atualmente, quais são as possibilidades mais utilizadas de comunicação, nos meios digitais, disponíveis para as empresas? 2.1 Mídias Sociais De modo geral, o argumento mais utilizado para um anunciante migrar de uma mídia de massa para uma mídia digital é a segmentação. Esta, somada ao alcance, torna o digital imprescindível para todo e qualquer planejamento de mídia ao qual tenhamos acesso atualmente. Segmentação é a escolha da empresa do público adequado ao seu negócio. O alcance, por sua vez, refere-se ao número de pessoas que foi alcançado por sua mensagem. De acordo com Kaushik (2015), as mídias digitais favorecem o encontro entre as pessoas certas e os produtos e serviços adequados. Isso porque o volume e a assertividade de informações que se têm sobre as pessoas na rede são in�nitos. Além disso, há muito tempo o mercado já identi�cou que informação é conhecimento e que quem o tem está muito à frente dos demais. As mídias digitais se re�naram e continuam estabelecendo conexões antes inimagináveis entre os públicos e as empresas. De acordo com Barguer (2013), o fenômeno das mídias como possibilidades de comercialização e relacionamento oportunizou aos experts em comunicação, apropriados de muitas metodologias e ferramentas, observarem as mudanças sociais e se apropriarem desses espaços e possibilidades para alavancarem marcas, produtos e serviços. Com base em Mackey e Sisódia (2013), o empoderamento dos indivíduos, a consciência sobre o seu papel no mundo, o questionamento sobre as ações e a responsabilidade das empresas e das marcas fazem parte de uma realidade bastante atual, sobre a qual empresas e funcionários precisam atuar. Tais mudanças sociais, de acordo com os autores, conduzem a uma segmentação cada vez mais criteriosa de públicos. Os discursos massi�cados – assim como produtos e serviços – são cada vez mais rejeitados, tornando-se um grande desa�o para as empresas conversar com seus diversos consumidores, de forma pessoalizada, especialmente para empresas de grande porte. Assim, diante de indivíduos cada vez mais personalizados em seus interesses de consumo, apresentam-se os desa�os para as empresas de criarem relacionamento, e não mais apenas comunicação. Desde o início do século, temos acompanhado a entrada das mídias digitais nos contextos empresariais e pessoais, construindo espaços de comercialização, lazer, entretenimento e conhecimento. A cultura está se moldando e disseminando na rede, enquanto observamos comportamentos se tornaram mais claros (jornada de compra do consumidor, por exemplo) e muito mais facilmente monitorados. O digital favorece a aproximação com o público, porque esse digital acompanha as pessoas em qualquer horário e lugar. O paradoxo disso é a exposição exagerada de marcas que, ao cometerem quaisquer equívocos, estão na “berlinda” da crítica dos seus públicos. Se estar nas mídias e redes digitais representa tamanha vulnerabilidade, por que, então, todas as empresas desejam essa exposição? Por um único motivo: não existe retorno. Kaushik (2015) explica que o digital já é central na vida dos sujeitos e, também, na perpetuação das organizações. Não há escolha; o desa�o é buscar a melhor forma, o melhor formato, a melhor exposição, o discurso mais ajustado e a atitude mais correta, tudo isso para que os públicos desejem as marcas e queiram continuar junto delas. A notícia boa é que muitas empresas já estão conseguindo realizar grandes feitos nos cenários digitais, construindo vínculos e fortalecendo suas marcas. Além disso, cada vez mais, enfrentam, com humildade, suas falhas e ajustes necessários. É comum encontrarmos a denominação marketing digital quando estamos trabalhando com campanhas de mídias digitais. De acordo com Peçanha (2020), cofundador do referenciado site Rock Content, o marketing digital trabalha com a estruturação de campanhas que terão suas estratégias alicerçadas na web. Essas distinções ocorrem, porque, ainda hoje, é comum que as campanhas on e o�-line sejam articuladas por agências de comunicação distintas, ou seja, o cliente escolhe desenvolver uma campanha o�-line com determinado fornecedor, e a parte on-line com uma empresa especializada. Para Gabriel (2010), no entanto, o conceito de marketing digital é ultrapassado, uma vez que o digital já assumiu um papel bastante signi�cativo no desenvolvimento de estratégias de marketing. De acordo com a autora, marketing é puramente marketing, independente das plataformas em que está sendo implementado. © aurielaki / / 123RF. Sobre esse assunto, é importante salientar que o desenvolvimento de campanhas separadas – on e o� – pode gerarresultados indesejados e ruídos na comunicação. Já foi comentado que não existe mais distinção entre os meios, porque o próprio público já interage de forma integrada entre todas as mídias. O que podemos sugerir é que a oferta de agências que trabalham on e o�-line, distintamente, ocorre em função não da demanda de mercado, mas da expertise dessas agências em uma ou outra área. Cabe destacar que, cada vez mais, o conceito de campanhas integradas entre mídias digitais e mídias tradicionais é, de acordo com Gabriel (2010), presente no contexto de campanhas. Para essa mesma autora, alguns conceitos precisam ser considerados com atenção, pois já estão presentes em muitas ações de comunicação. O crossmedia, ou transmídia, acontece quando se tem uma série de plataformas narrando uma história. Essas várias interfaces são complementares nessa narrativa e, enquanto o público reconhece parte dela em uma mídia, por exemplo, na televisão, a sequência dessa mesma narrativa poderá ser apresentada em uma rede social, como o Facebook. O conceito de convergência, por sua vez, “ocorre quando tecnologias que eram usadas separadas (como voz, vídeo e dados), passam a compartilhar o mesmo meio e interagem umas com as outras de forma sinérgica, criando novas funcionalidades” (GABRIEL, 2010, p. 112). Na mesma perspectiva de integração entre os vários canais midiáticos, discute-se, a partir de autores do marketing de varejo, o conceito de omnichannel. Para Morais et al. (2016), a estratégia de marketing multicanal, como também é denominado o conceito de omnichannel, atende a uma demanda do consumidor de ter a sua disposição o atendimento e, consequentemente, a possibilidade de compra, a partir de várias plataformas, tanto presenciais quanto digitais. Esse conceito, de acordo com os autores, tem evoluído para uma “experiência de compra integrada” (MORAIS et al., 2016, p. 2). Como podemos transformar os canais da empresa em mídias desejáveis para os clientes? De acordo com Vaz (2011), as campanhas digitais são planejadas e estruturadas para atender a objetivos distintos, que podem ser: campanha de branding: desenvolvida para reforçar o conhecimento e/ou o posicionamento da marca junto aos públicos; campanha promocional: pode ser desenvolvida com o objetivo de gerar cadastros e, com isso, proximidade junto aos públicos, ou para alavancar vendas, no caso uma ação promocional tradicional. Em ambos os casos, essa é uma “campanha ponte” que pode gerar ações futuras de aproximação com os públicos; campanha de venda: utilizada para a apresentação/o lançamento de marca e/ou produto e, também, para gerar conhecimento e estímulo direto à compra. Um dos grandes diferenciais positivos da venda on- line é que o cliente pode conhecer, comprar e pagar com a conveniência de estar em qualquer lugar. Essa ação deve ser aproveitada para reconhecer os públicos, formar e atualizar mailing; campanha de interação e tráfego: assim como as empresas necessitam que os clientes vão até suas lojas físicas (quando as têm), também é imprescindível que os clientes tenham interação com a marca nos meios digitais. Muitas campanhas são desenvolvidas com o objetivo de atrair os consumidores para o site e as redes sociais (não necessariamente com o objetivo primeiro de venda). A presença do consumidor interagindo com a marca oportuniza lembrança da marca, retorno e, consequentemente, compra. Ao estudar as mídias sociais, identi�ca-se a importância de estabelecer a diferença entre estas e as redes sociais. Com base em Orsoli (on-line), essas expressões guardam características distintas. As mídias sociais, de acordo com o autor, são todos os canais que dependem da interação das pessoas, seja para a construção de relacionamento, seja para a troca de conteúdo, seja como forma de concentração de um determinado conhecimento (por exemplo: YouTube, Pinterest, blogs, Whatsapp, dentre outros). Já as redes sociais são ambientes on-line desenvolvidos, exclusivamente, para promover a interação social (por exemplo, Facebook, Twitter e Instagram). Para Gabriel (2010), as redes sociais dizem respeito a uma associação de entidades, pessoas ou empresas, em relação a um interesse comum. As mídias sociais, por sua vez, são estruturadas a partir dos conteúdos gerados e compartilhados: “Uma rede social é uma estrutura social formada por indivíduos (ou empresas), chamados de nós que são ligados (conectados) por um ou mais tipos especí�cos de interdependência” (GABRIEL, 2010, p. 196). Ao entrar em uma rede social, o nó adquire um valor, chamado de capital social (GABRIEL, 2010). O valor é composto por: visibilidade: decorrente da presença; quanto mais conexões, mais visibilidade; reputação: é a percepção construída pelos outros; consequência da impressão dada, emitida e in�uenciada pelas ações dentro da rede social; popularidade: está relacionada à audiência; quanto mais conexões, mais popular é o nó; autoridade: é o poder de in�uência que depende da reputação. Tais características, quando concentradas em uma organização, produzem ação nos consumidores, porque o poder que seu conteúdo evoca instiga a ação. Facebook, Twitter, Instagram, SnapChat etc. são plataformas que, ao mesmo tempo que facilitam e potencializam conexões entre os nós e as redes sociais, atuam como ferramentas de armazenamento e compartilhamento que alavancam o volume de mídias sociais (GABRIEL, 2010). Essas características das mídias sociais favorecem a constituição delas como possibilidades para a divulgação de produtos e serviços e, sendo os dados do próprio usuário a moeda de troca entre esses indivíduos e as empresas, permitem que esses canais possam ser gratuitos. Na verdade, o usuário é ativo e contribui com a efetividade das mídias sociais de duas formas: quando fornece seus dados, gerando big data para a empresa, e quando gera e insere conteúdo e interage com outras pessoas na plataforma. O entendimento das mídias e das redes sociais, assim como dos interesses e das interações nesses espaços, vem sendo construído e reconstruído sistematicamente, e é importante atentar-se às mudanças, tanto desse mercado quanto do comportamento das pessoas que estão inseridas nesse contexto. 2.1.1 Redes Sociais como Mídia Há um tempo considerável, as redes sociais estão sendo utilizadas para abarcar ações publicitárias. Os objetivos dessas ações podem ser os mais variados, mas são escolhidos a partir de vários critérios a serem de�nidos antecipadamente. Sisors e Gooddrich (2006) explicam que, antes de iniciar uma campanha, em quaisquer canais que sejam, os anunciantes devem ter claras as suas estratégias de�nidas no planejamento estratégico e no planejamento de comunicação. O sucesso dependerá, em parte, desse alinhamento. Big data é o nome atribuído ao conjunto de dados adquiridos dos usuários, a partir de sua navegação nas plataformas (comportamento deles) e de informações que os próprios usuários fornecem, normalmente, para acesso a algum conteúdo ou participação em um determinado grupo. ESCLARECIMENTO As redes sociais são canais muito desejados pelas empresas, pois, nessas plataformas, é possível articular ações a partir de vários objetivos diferentes; inclusive, um dos mais desejados é a captação de lead. Após ter quali�cado e gerado leads, as redes sociais funcionam como plataformas de relacionamento por meio dos canais proprietários (fanpage do Facebook, Instagram, dentre outras redes sociais). Se as empresas, nas plataformas físicas (lojas, em especial), dependiam da iniciativa do consumidor para aproximação, nas redes sociais, por suas características de conteúdo e de inserção natural da marca junto à navegação, essa proximidade acontece de forma mais natural, o que torna mais �uido o envolvimento entre ambos. Lead, em marketing digital ou na linguagem digital, signi�ca um consumidor em potencial, aquele que já demonstrou algum interesse em se aproximar da marca, mediante alguma informação, por exemplo, o fornecimento do seu endereço de e-mail. ESCLARECIMENTO 2.1.2 RedesSociais: Divulgação de Conteúdo As redes sociais foram criadas para os usuários construírem relacionamentos a partir de suas interações (STERNE, 2011). Cada rede social tem seus objetivos especí�cos. Por exemplo, o Pinterest é uma rede social de construção de autoridade em determinado assunto, e o Instagram é uma rede imagética que se propõe a apresentar a pessoa, a personalidade e seu estilo de vida, isso tudo em diálogo com o mundo. O fato de algumas redes serem mais adequadas à produção de conteúdo, como o Facebook e o YouTube, não signi�ca que os demais canais também não possam atuar nesses casos, conferindo efetividade para as empresas. © rawpixel / / 123RF. A produção de conteúdo, ou marketing de conteúdo, de acordo com Rez (2016), é a criação de conteúdo a partir de uma marca, com o objetivo de gerar ideias, envolver e engajar as pessoas, de modo a criar interações que sejam valorosas para a empresa e o cliente. Criar conteúdo se trata, portanto, de estimular conversas, nas redes, que sejam importantes para a construção de diálogos e relacionamentos (REZ, 2016). Para Vaz (2010), os conteúdos a serem entregues para os clientes não podem ser a empresa, simplesmente, apresentando como ela é (e�ciente, capacitada ou quali�cada), mas devem ser o esforço de entregar os produtos e serviços dessa empresa, podendo trazer soluções para a vida dos seus consumidores. Isso porque os clientes não estão interessados no que a empresa tem a dizer, se o que ela diz não tem eco em uma necessidade especí�ca (VAZ, 2010). No atual contexto digital de interações com os consumidores, a produção de conteúdo é entregue nas redes sociais, normalmente, de forma gratuita. Nesse contexto, é muito importante seguir a regra básica de que empresas precisam se colocar como empresas, devendo �car claro aos usuários que os consumidores estão se relacionando com uma marca. Isso é possível quando as empresas desenvolvem páginas especí�cas para negócios e não tentam desenvolver per�s, os quais são direcionados à pessoa física. O conteúdo disponibilizado pelas empresas nas redes sociais se consolida em uma forma de os consumidores perceberem e conferirem mais valor àquela marca. Claro que isso só acontecerá quando os conteúdos ofertados estiverem alinhados com os interesses dos públicos-alvo. Como exemplo, é possível mencionar uma Organização Não Governamental (ONG) que atua junto a causas sociais voltadas para a inclusão de crianças especiais. É possível que essa ONG tenha como público frequentador das redes sociais os pais e parentes das crianças, os pro�ssionais que atendem a essa área, além de empresas e pessoas que tenham interesse em se envolver com tais causas. Para esse público, são de extrema importância todos os assuntos que apresentam informações sobre as doenças, escolas, os comportamentos, as dicas de como lidar com determinadas situações e outras abordagens relacionadas à temática central. Como é possível identi�car quais conteúdos são considerados importantes pelo consumidor, para que a empresa permaneça relevante para ele? Assim, mais do que um ponto de captação de recursos para o negócio central dessa empresa, a produção de conteúdo nas redes sociais oportuniza conhecimento especializado, autoridade da marca em relação a outras do mercado e envolvimento e engajamento dos públicos que se tornarão habituais na página. 2.1.3 Campanhas em Redes Sociais Investir em redes sociais implica conhecer, em profundidade, quais são os objetivos daquele canal junto aos seus públicos-alvo, assim como entender quais são as perspectivas do usuário daquela rede. Com essas informações, as empresas podem articular quais discursos, formatos e identidades visuais são mais adequados para cada canal. As campanhas em redes sociais compilam o conjunto de ações que pode, de acordo com a estrutura da empresa, ser desenvolvido internamente ou de forma terceirizada, criado por uma agência digital. Torres (2018) explica que as redes sociais são uma oportunidade bastante interessante para as empresas anunciantes, porque, além de terem custos mais baixos que as mídias ditas convencionais, como TV, mídia externa, jornal etc., a partir das redes sociais, é possível segmentar de forma muito mais precisa os públicos-alvo e buscar formas de se chegar até eles. As plataformas digitais para o desenvolvimento de campanha em redes sociais estão cada vez mais pro�ssionalizadas. O Facebook, por exemplo, tem uma área bastante completa, especialmente desenvolvida para o uso de empresas que estejam promovendo peças ou campanhas. Nessa plataforma do Facebook, já é possível agendar peças isoladas e campanhas inteiras, tanto no próprio Facebook quanto no Instagram, que são empresas do mesmo grupo. Além disso, o Gerenciador de Anúncios do Facebook permite uma série de funcionalidades, como Teste A/B, criação de públicos diferenciados para cada anúncio do conjunto, agendamento de anúncios e monitoramento de todo o resultado da campanha, no momento em que ela está sendo veiculada. São muitos os ganhos, mas, talvez, o principal seja a possibilidade de ajustes na campanha, quando se deseja e de acordo com o sucesso ou não da estratégia proposta. A aquisição do Instagram e do Whatsapp pelo Facebook está promovendo uma série de alterações nas maneiras de planejar e desenvolver as campanhas. Também, está promovendo melhorias que facilitam o trabalho de pro�ssionais de comunicação e a efetividade das campanhas. 2.1.4 Instagram e Facebook Desde 2012, o Instagram foi adquirido pelo Facebook. A partir de então, muitas mudanças têm tornado as duas redes cada vez mais próximas, em otimização de campanhas, e mais distantes, em termos de objetivos. O Gerenciador de Anúncios do Facebook é uma página aberta a todos os usuários e detalha, com segurança, todos os passos necessários para que uma empresa possa construir e disponibilizar on-line uma ou várias campanhas simultaneamente (COM…, on-line). D I CA © rvlsoft / / 123RF. O Facebook tem como estratégia mercadológica manter-se como uma rede de conteúdo e relacionamento. Essa é uma rede extremamente relevante para a comunicação das empresas, porque grande parte dos públicos está presente e interagindo nesse espaço. Mesmo tendo a característica de ser uma rede de públicos de massa, as empresas buscam envolvimentos segmentados, entendendo quais estímulos devem ser direcionados aos interesses dos públicos especí�cos. Por sua vez o Instagram se consolida mediante um per�l que utiliza imagens e que aponta, a partir de seus públicos, aspectos inovadores da sociedade e de suas construções; é, portanto, uma rede de referência para a busca de tendências. Nessa plataforma, é comum encontrar empresas que trabalham embasadas em design, moda, arquitetura e arte, mas essa rede social também promove a visibilidade de novas pro�ssões e, portanto, de pro�ssionais liberais. As interações nas redes sociais ocorrem a partir dos objetivos que são claros para cada organização. Mas, talvez, algo que tenha surpreendido até mesmo as previsões mais otimistas seja a intimidade criada entre usuários e per�s empresariais. Com um nível de interação acima das expectativas, as empresas vêm se consolidando com maestria no Instagram, e os usuários estão cada vez mais próximos de suas marcas preferidas. Não é à toa que as vendas on-line e a edi�cação das marcas se consolidam na plataforma. O Instagram oferece a possibilidade de promover anúncios em sua própria estrutura. No entanto é no Gerenciador de Anúncios do Facebook e, portanto, a partir da união das duas plataformas (Instagram e Facebook) que os pro�ssionais de mídias sociais conseguem obter informações mais detalhadas e con�gurações mais assertivas. É, também, nesse gerenciador que são planejadas e agendadas as campanhas que envolvem as duas plataformas. A empresa que deseja anunciar no Instagram, mas que também tem página no Facebook, pode escolher anunciar diretamente ou utilizar o gerenciador, como já foi comentado. É importante, porém, atentar-se para a vantagem
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