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Filipe Emidio Torres 090113748 - resumo manual do profissional

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	CURSO:
	ENGENHARIAS
	Grupo: TODOS
	TURMAS: B
	DISCIPLINA: Humanidades
Aluno: Filipe Emídio Tôrres 
	Prof. Edgard Costa
	SEMESTRE/ANO
Matrícula: 09/0113748
	02/2009
REDAÇÃO 2: Resumo do texto Manual do Profissional – 1999. MACEDO Edison FLÁVIO, Manual do Profissional: introdução à teoria e a prática das profissões do Sistema CONFEA/CREAs. –Florianópolis: Recorde, 1999. 199 p.:il., grafs., tabs.
	Apresentação
	
O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA e os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREAs, que em seu conjunto constituem o Sistema CONFEA/CREAs. Esses foram instituídos pela Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro e 1966, para regular, verificar, fiscalizar e aperfeiçoar o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto, engenheiro-agrônomo, geólogo, geógrafo, meteorologista, tecnólogo e técnico. O CONFEA conta com 5 Comissões Permanentes com diferentes funções especializadas, cada uma com seus objetivos. 
Uma delas é a Comissão de Educação do Sistema – CES, essa é a mais nova das comissões. Tem o objetivo precípuo de desenvolver funções e atividades especificas de articulação institucional e operacional entre o Sistema Educacional de Nível Superior e Técnico e o Sistema CONFEA/CREAs, visando a melhor qualificação dos que prestam, ou prestarão, serviços profissionais à comunidade. Ela avalia os cursos e seus egressos, identifica diversificadas demandas dos mercados de trabalho das profissões, promove eventos nacionais para reunir integrantes desse sistema e estimula e apóia as publicações. 
Os conselhos em geral são as forças representativas das profissões e por definição tem uma função social. Eles têm, sobretudo, um compromisso com a valorização da cidadania, com a constante e crescente melhora de qualidade de vida das populações, com as perspectivas e propostas para um desenvolvimento humanista e com defesa intransigente da soberania nacional.
Nossa profissão e o trabalho são parte integrante da cidadania e não podem se dissociar das demandas sociais, políticas e econômicas que lhe apresentam. Porque nenhuma visão contemporânea do mundo pode conceber um país civilizado e desenvolvido sem participação e a contribuição dos profissionais que atuam nas áreas de ciência e tecnologia. E se individualizássemos como indivíduo ou instituição iria perder a identificação ou negligenciar nossos compromissos com a sociedade e até mesmo com nossa nação. Iríamos ser a negação das nossas próprias profissões.
O Sistema CONFEA/CREAs é o maior sistema profissional do país. Ele possui mais de 800.000 integrantes, cujas atividades produtivas são responsáveis, de acordo com recentes estudos macroeconômicos, por perto de 60% d PIB brasileiro. Esses profissionais distribuem-se nas 27 jurisdições que cobrem os mais de 5500 municípios do país e apresentam-se através dos 1000 diferentes títulos em que se desdobram suas categorias, modalidades e especialidades. E é para esses profissionais e futuros integrantes desse sistema que o livro, que é baseado na lei supracitada, é destinado.
	Introdução
	
Esse texto tem o objetivo de apresentar os direitos da nossa profissão e seus devidos deveres. Tem um valor muito importante, pois a partir desse saberemos a que recorrer ou o que fazer nas devidas situações de um profissional. Com essa e outras motivações saberemos como agir, com ética profissional e honestidade. Deve haver uma ordem entre os profissionais. Para isso foram criadas leis e modelos a seguir. Conhecer melhor a legislação, a organização e o funcionamento do Sistema CONFEA/CREAs. O que é importante para nossa formação como engenheiro é conhecer a organização dos nossos conselhos e as leis que nos regem.
Com o atual estágio da globalização, as universidades são reféns da pesquisa, da ciência, da tecnologia. Até a estrutura curricular dos cursos de graduação, são colocados quase que restritamente a serviço do mercado. Com isso, não somente as classes mais carentes da sociedade estão penalizadas no País, grande parte da população sofre com tal fato.
Tal realidade atribui à Nação o dever da resistência. Aos profissionais das áreas tecnológicas impõe a consciência e o dever da luta pelas transformações sociais, porque estes profissionais que estão presentes praticamente em todos os segmentos produtivos da vida nacional, permanentemente alterando inteligência e conhecimento em tecnologia, serviços, produtos e fatores de desenvolvimento.
Hoje, devido à globalização, somos escravos do mercado, devemos no submeter as suas regras e interesses. E devemos nos modelar de acordo com ele, perdendo nosso foco em nossa própria necessidade e também da sociedade. Em relação à Nação, temos a consciência e o dever da luta pelas transformações sociais, porque somos nós que estamos em praticamente todos os segmentos produtivos da nação, ramos como conhecimento em tecnologia, serviços, produtos e fatores de desenvolvimento.
E é com esse contexto que o Sistema CONFEA/CREAs forma seu compromisso, na valorização da cidadania, com a melhoria crescente e constante da qualidade de vida das populações, com perspectivas e propostas para um desenvolvimento humano e com a defesa da soberania nacional.
O profissional do Sistema CONFEA/CREAs tem compromisso com a sociedade privando por um exercício profissional de qualidade e com ética e privando por uma organização eficaz, tudo isso disposto na Lei no 5.194/66, principalmente no artigo primeiro: “As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos: ...”
	Estrutura do trabalho
Cidadania
Lá fora, o ser humano supera a cada dia suas limitações, prossegue no desenvolvimento científico e tecnológico. A sociedade cobra e usufruem das contrapartidas sociais e humanas desse desenvolvimento e dessas conquistas. Portanto usufruem de boa saúde, conforto segurança e lazer.
Diferentemente do que acontece aqui no Brasil. Onde existem endemias incontroladas que vitimam populações desprotegidas, onde a desigualdade é extrema, desemprego e subempregos têm níveis altíssimos, ou seja, parece que falta esse interesse em se melhorar e desenvolver cientifica - tecnologicamente.
Inicialmente é necessário relacionar o cidadão comum, o profissional, o conselheiro e o dirigente do Sistema CONFEA/CREAs, estes com direitos, deveres e obrigações para com a sociedade. Indivíduos igualitários nos quesitos direitos civis e políticos e no desempenho de seus deveres como integrante que são de um Estado democrático organizado sob o império da lei, são denominados de cidadãos. Tais direitos e deveres são regidos a partir da Carta Constitucional de 1988. Importante ressaltar o sentido atribuído a cidadania por Ralph Dahrendorf, em sua obra A nova liberdade: “Os direitos civis, portanto, não são um assunto de teoria constitucional, porém de política social prática”.
Os profissionais são pessoas que faz uma coisa por oficio. Tem uma reconhecida qualificação para o exercício de uma determinada profissão, trabalho ou ofício, cidadãos preparados para o desempenho de atividades múltiplas produtivas. O profissional pode extravasar o âmbito de suas atividades especializadas e tornar-se um conselheiro ou um dirigente. Dedicando-se a nobre atividade de defesa e promoção tanto de seus legítimos interesses profissionais como os sociais e humanos da sociedade, capaz de lhe possibilitar um novo e meritório tipo de realização agora de conteúdo político e social. O cidadão que se torna um profissional pode extravasar o restrito âmbito de suas atividades especializadas e tonar-se um conselheiro que é aquele que é membro de um conselho ou um dirigente. Que lutam não só por seus direitos como pelos interesses sociais e humanos da sociedade.
Esse passo seguinte é a representação do profissional do sistema CONFEA/CREAs em um mandato popular, no legislativo ou no executivo, através do qualas profissões terão voz e voto junto aos poderes constituídos e com isso contribuir para melhor solucionar seus problemas e viabilizar as respectivas soluções. E tais representações no legislativo e no executivo devem apresentar um dos principais pilares da lei no 5.194/66 que é a ética no trabalho, ou seja, sem que haja fraudes ao sistema governamental.
Profissão
O profissional, cidadão com qualificação tem em sua posse o diploma. Que lhe delega seus méritos, competências e responsabilidades. Os que não tiveram formação, os profissionais de outras especialidades e os leigos, não a poderão exercer e estarão sujeitos às penas da lei se o fizerem. Mas privilégios dentro de todos os meios existem é verdade que existem deveres ou salvaguardas que o justificam, tanto do ponto de vista legal, ético e social.
É a própria lei que, de um lado, concede o privilégio da exclusividade e, de outro, estabelece as condições em que ele se exercerá. Exclusividade e condições necessárias para seu exercício constituem, pois, em seu conjunto, o que se costuma chamar de regulamentação profissional.
Tal regulamentação no Sistema CONFEA/CREAs necessita primeira de habilitação acadêmica, obtida através da diplomação, que vem do estabelecimento educacional, nosso acaso a UnB. Segundo precisa de habilitação legal, obtida através de registro do profissional nos Conselhos Regionais que seria o CONFEA/CREA-DF. Então poderemos exercer nossas funções da profissão seguindo essas exigências, bem como contribuir com taxas previstas pela lei. Ou seja, ao longo de sua vida profissional temos que desenvolver várias atividades e firmar contratos dentro dos ditames das leis e das resoluções que a regulamentam.
Por isso é importante que, além de conhecer a técnica, a ciência e a arte da profissão escolhida, também é preciso ter um razoável conhecimento da legislação que a regulamenta. Para que possa bem cumprir deveres e assegurar direitos.
Além disso, existem os compromissos éticos. Eles sempre existiram e devem ser seguidos para um bom andamento do trabalho. Toda cultura que nós adquirimos vem sendo produzida, aperfeiçoada e transmitida de geração em geração. Sendo assim devemos continuar esse desenvolvimento, é um de nossos deveres, sempre criar. Sendo assim, sua profissão não pode ser vista apenas como um meio de satisfação de desejos e interesses pessoais, mas também, e, sobretudo, como um compromisso ético firmado com a comunidade e com a nação. Tal que investiram na formação de seus profissionais e que, agora, dela tanto esperam. Temos um inegável compromisso histórico.
O exercício profissional consciente e responsável deverá balizar-se em padrões éticos, solidariamente estabelecidos no âmbito do sistema que o regulamenta, fiscaliza e aprimora. Os princípios da ética social que deveram, obrigatoriamente, fundamentar a ética profissional de que se trata será pelo menos o primado do interesse público, expresso e gerido pelo Estado Democrático de Direito, sobre todos os demais interesses, quer sejam individuais, quer sejam de grupos. Além disso, a prioridade do princípio em todas as atividades públicas e privadas, de oferta de obras, serviços e produtos à comunidade. Após, o primado do princípio da responsabilidade, individualizável em todos os comportamentos que afetem terceiros.
Nossos temos compromissos humanos e sociais. Eles são caracterizados pelas realizações de interesse social e humano. Devemos aproveitar e utilizar devidamente recursos naturais, aprimorar meios de locomoção e de comunicação, somos responsáveis por edificações, serviços, equipamentos urbanos, rurais e regionais, instalações e meios de acesso a costas, cursos e massa de água e extensões terrestre, e desenvolvimento industrial e agropecuário em geral.
Uma citação que faz bastante sentido em relação ao assunto diz que é o interesse social e humano das nossas realizações que caracterizam a profissão. Ou seja, devemos produzir e nossas produções são a essência da nossa profissão. Também, precisamos ficar atentos as mudanças que os novos tempos estão a exigir. A demanda está em constante transformação e cada vez mais exigente. Sendo assim, tanto do conteúdo das profissões como das diferenciadas formas dos respectivos exercícios. 
Nosso próprio legislador é a sociedade. Ela dita com seus interesses e preside os empreendimentos que é objeto das atividades profissionais. Essa também dita nossos padrões éticos e a cobra. Eles exigem um comportamento responsável e consciente. E nós somos representados por nossos conselhos. Devemos nos preocupar com padrões de qualidade e o cuidado ambiental.
Sistema Profissional
A eficácia de um sistema depende do modo que o meio interage. Além disso, é necessário conhecer a forma como se organiza o sistema profissional, para que haja uma participação mais ativa e consciente desse meio que está inserido, enriquecendo-a com seu trabalho, suas propostas e suas críticas.
Um sistema é um conjunto de partes que interagem visando atingir determinados objetivos e que sofrem algumas mudanças ao passar do tempo. No Sistema CONFEA/CREAs as várias categorias, modalidades e especialidades profissionais, de vários níveis, registradas nos Conselhos Regionais, que nos atuando vários órgãos colegiados, nos fóruns instituídos e na ampla interface política, social e econômica com a sociedade se propõe à defesa e ao desenvolvimento da sociedade, à preservação da incolumidade pública, à elevação constante da qualidade dos serviços, obras e produtos oferecidos e à observância dos padrões éticos solidariamente estabelecidos e atuam numa realidade cujo intenso dinamismo submete métodos, processos, tecnologias e até a própria ciência a contínuas e necessárias transformações apresentando, por isso, a cada momento, novas e diversificadas demandas profissionais e sociais.
Então, percebe-se que existem fatores condicionantes do desempenho de um sistema profissional, esses fatores limitam ou alteram o desempenho de um profissional. Um deles são as imposições legais e normativas, que são prescrições normativas formais, onde se regula as relações entre os integrantes de um sistema e entre estes e a sociedade. Outro fator é o da cultura da instituição, valores e expectativas compartilhadas, que conduzem os integrantes do sistema às atitudes e atividades cooperativas e à consecução de objetivos e metas solidariamente estabelecidos. Essa cultura pode-se dizer que é o objetivo e o modo de trabalhar em geral da empresa empregadora. As pressões exteriores também influência no desempenho de um sistema. Por exemplo, as conjunturas decorrentes do processo de transformações políticas, sociais e econômicas por que passa o país por motivos internos ou externos como o desenvolvimento acelerado do primeiro mundo que influência nos padrões de conforto, consumo e progresso dos países emergentes e subdesenvolvidos.
Nos sistemas são apresentados níveis, e desdobramentos doutrinários, legais e regulamentadores. São fundamentos Constitucionalistas, legais, além de resoluções de leis como a 5.194/66 e ao ato dos conselhos regionais. O direito ao livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, observada as condições de capacidade ou atendidas às qualificações de capacidade ou atendidas às qualificações profissionais que a lei estabelecer, organizada pelas constituições brasileiras de 1892 até a atual constituição atual (1988). Nos fundamentos legais, dispositivos legais que, primeiro, disciplinaram e, depois, regulamentam todas as profissões remetidas às fiscalizações e ao controle do sistema CONFEA/CREAs e, depois, organizaram esse sistema.
Um cidadão é parte ativa da organização social como um todo e quanto ao profissional, do sistema CONFEA/CREAs, é elemento atuante do universo menor da organização profissional. A organização profissional individual ou corporativamente se molda ou se subdivide em formas distintas, conforme o espírito e os interesses que movem os profissionais. A formação, a interação e a corporação correspondem uma organização própria, decuja integração e sinergismo funcional dependerão a eficácia do sistema profissional como um todo.
Sistema de Trabalho Profissional
Agora o que nos interessa é conhecer um pouco do nosso universo profissional. Tal sistema é bastante diversificado, envolve muitos elementos e interações. Mas para entendermos nosso posicionamento perante ele, suas relações com o sistema profissional é melhor simplificar em elementos básicos e elementares. Pode-se dividir então em cinco partes: o profissional, cliente, poder publico, serviços e remuneração.
Mercado de trabalho é um conceito importante de se entender. È o conjunto de relações entre força de trabalho (demanda) e oportunidade de trabalho (oferta), em época e local determinados. A demanda é dividida em demanda por empregos e de serviços. Seu comportamento é a situação ou disposição em que ele se encontra em dado momento seus componentes e variáveis, ou seja, a remuneração, os regimes de trabalho e as atribuições de função. Temos três classificações de emprego, o pleno emprego, o subemprego e o desemprego. Têm-se três tipos de serviços, a plena ocupação, a subocupação e a desocupação.
Os profissionais não podem fazer muita coisa com relação as oportunidade de trabalho(oferta), pois dependem de fatores estruturais e conjunturais da economia brasileira, ou seja, dependem do chamado modelo brasileiro de desenvolvimento.
O profissional que carrega contigo uma bagagem técnico – cientifica e, por conseguinte, possui a capacidade de enfrentar e resolver os próprios problemas de sua área de formação, é um cidadão habilitado a intervir no ambiente, transformando-o para a melhoria da qualidade de vida do homem. Portanto ele é o agente do desenvolvimento.
O cliente é um cidadão, um conjunto de cidadãos ou uma entidade de qualquer natureza que, a partir de uma determinada necessidade, expectativa, individual ou coletiva, de si ou de seu ambiente, recorre aos serviços de um profissional. O cliente é o beneficiário do desenvolvimento. Sendo mais técnico, consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Outra parte importante do mercado é o poder publico que é o conjunto de entidades que em nome do Estado regulamentam e fiscalizam o funcionamento do sistema socioeconômico. É este poder que, através de normas comportamentais (sistema legal) estabelece as medidas mínimas para o funcionamento do sistema de trabalho.
O serviço se identifica cm o processo de desenvolvimento, ele promove a qualidade em escala crescente. Devemos intervir por meio dele, sendo assim determinamos e transformamos visando satisfazer a uma necessidade de melhoria demandada pelo cliente.
A remuneração é a retribuição do cliente com o profissional. Por meio dessa que recebemos a gratidão de um trabalho bem feito. E também temos a segurança que fizemos algo certo ou errado. Ela vem de acordo com o serviço. Como grau de complexidade, duração ou demanda, sendo assim, podemos dizer que a qualidade do serviço como um todo que dita o valor a ser merecido.
Sistema das Responsabilidades Profissionais
Esse teme remete, primeiramente, a permanente busca do justo equilíbrio entre direitos e deveres dos profissionais. Nós depois de sermos profissionais integrados com o sistema CONFEA/CREA estaremos sujeitos a algumas responsabilidades. Devemos saber sobre lei, contrato e atos ilícitos.
A responsabilidade legal é aquela que toda lei impõe para determinada conduta, independentemente de qualquer outro vínculo. Ela é de ordem publica e é irrenunciável pelas partes. A responsabilidade contratual é aquela que surge do ajuste das partes, nos limites em que for convencionado para cumprimento das obrigações de cada um. É geralmente estabelecida para a garantia da execução de um contrato, tendo que se exigir o cumprimento de todas as clausulas contratuais. E a responsabilidade extracontratual é aquele que surge de ato ilícito, ou seja, contrario ao direito. Ela não é regulada por lei e nem é feita por estipulação contratual.
 A responsabilidade ético-profissional deriva de imperativos morais, de preceitos regedores do exercício da profissão, do respeito mutuo entre profissionais e suas empresas ou com seus clientes. Os desrespeitos são punidos devidamente com base no código de ética. A responsabilidade técnico-administrativa é aquela que obriga os profissionais a cumprirem as normas, dos encargos e das exigências de natureza técnico-administrativa. 
A responsabilidade civil é aquela que impõe a quem causar um dano a obrigação de repará-lo. A responsabilidade penal resulta na pratica de uma infração que seja considerada contravenção ou crime. Ela pode gerar ao profissional diferentes penas, dependendo da gravidade do fato. Podem ser multas, eliminação da liberdade física(prisão, detenção ou reclusão) ou interdições. A responsabilidade trabalhista poderá acontecer em virtude das relações contratuais ou legais assumidas com os empregados.
Exercício Profissional
Diante de todas as responsabilidades e obrigações embutidas em relação ao âmbito profissional e destinadas ao exercício da profissão pelo cidadão ou profissional, deve-se prestar bastante atenção às regras básicas, regulamentações, práticas, infrações e penalidades envolvidas neste processo.
Os profissionais do sistema Confea/Creas podem exercer suas funções de vários modos, são eles: autônomos ou liberais, empregados ou assalariados e como empresários. Dessa forma, como assalariados os profissionais buscam fugir do alarmante e assustador desemprego, sonhando em conseguir e manter-se em um emprego fixo. Ou como autônomos, buscam, sendo os “chefes” de si mesmos, uma plena ocupação. E, como empresários, almejam por meio de vocação indiscutível e uma grande competência adentrarem no crescente e concorrido mundo empresarial, desfrutando das atividades empresariais.
Os profissionais, ou os que almejam entrarem no mundo profissional, devem estar por dentro de todos os documentos que regulam as profissões integradas ao sistema Confea/Creas, que são os instrumentos legais e os instrumentos administrativos. Deve-se ter uma grande atenção a estes regulamentos e instrumentos, pois cada profissional que deseja ter uma proveitosa carreira, com recompensas e implicações sociais e humanas além de tudo, deve seguir à risca essas leis e resoluções, por exemplo. Além de seguir esses instrumentos, um bom profissional é aquele que também discute o que está sendo imposto a ele, e propõe melhorias para tais, mas para tanto precisa conhecer tais instrumentos legais e administrativos. 
Por exemplo, a primeira regulamentação que é preciso saber e primeiramente está apresentado aos profissionais, referente às condições de capacidade e exigências legais para o exercício da profissão está transcrita na Lei 5.194/66.
Então, mesmo que não seja possível adentrar no mercado de trabalho exercendo a profissão que não é desejada, deve-se seguir às regulamentações que foram estabelecidas àquela profissão da mesma maneira como seguiria para qualquer outra. Pois, assim, um bom profissional terá uma maior capacidade de melhor se adequar às outras leis que forem instituídas a outro exercício profissional que ele exercer.
Tornando-se um profissional, pode se fizer o uso de um título para que seja bem especificada sua especialização ou sua melhor área de atuação, por exemplo. Este título é chamado de título profissional, tais como: Engenheiro Eletricista, Engenheiro Civil, dentre outros.
Para tanto, vale ressalvar a importância de conhecer, entender e obter um senso crítico a respeito dos instrumentos legais e administrativos que envolvem o exercício da profissão, pois, como diz o adágio jurídico: “Ninguém se isenta de culpa alegando a ignorância da lei”. Sendo assim, além da importância de se obter um senso crítico a respeito dessa regulamentação, o profissional se torna capaz de seguir à risca os métodos e rigores da profissão, não cometendo assim infrações alegando não conhecer as verdadeiras leis. Exercendo ilegalmente, porexemplo, a profissão de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo, por exemplo, poderão ter o registro profissional ou da pessoa jurídica cancelados. Vale ressaltar, também, a importância e a necessidade de se ficar em dia com o pagamento da respectiva anuidade de cada profissão.
Legislação Profissional
“É livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”, constituição federal – Art. 5° inc. XII. Existe um ordenamento jurídico, na qual a Constituição é a própria base, que diz os direitos e os deveres individuais e coletivos, que estabelece a organização do Estado e de seus poderes. As leis são votadas pelo Congresso Nacional e os Creas são responsáveis de expedir as normas. 
Assim sendo Constituições, Leis Ordinárias, Decretos, Resoluções e Atos são os instrumentos legais e administrativos que integram o que já se convencionou denominar de Árvore Normativa do Sistema Confea/Creas. Essa árvore representa muito mais do que um conjunto inerte de normas meramente abstratas, antes representa uma estrutura viva e dinâmica, fruto de uma engenharia social e humana em processo de constante aperfeiçoamento e mudança.
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