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Filipe Emidio Torres 090113748 - resumo

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	CURSO:
	ENGENHARIAS
	ALUNO: Filipe Emídio Tôrres
	
	Matrícula: 09/0113748______
DISCIPLINA: Humanidades
	TURMA: A_______
Prof. Edgard Costa
	SEMESTRE/ANO
	02/2009
RESUMO DE TEXTOS 
	Homens, engenharias e rumos sociais - 1987
Excertos e adaptações de FREYRE, Gilberto. Homens, engenharias e rumos sociais. Organizador Edson Nery da Fonseca – Rio de Janeiro: Record, 1987.
	Resumo
Esse texto irá tratar de um livro muito importante na área da engenharia que é tratada conjunta com as relações humanas. Gilberto Freyre, um dos grandes nomes da história do Brasil. É o autor desse excelente livro, que fala de engenharia envolvendo-a com as ciências humanas. Gilberto era sociólogo, antropólogo, escritor e pintor brasileiro. Nascido em Recife, no ano de 1900, morreu com 87 anos de idade. Seu livro se destaca por ter uma abordagem contemporânea, apesar de ser publicado há muitas décadas atrás. Ou seja, quando se faz a leitura a primeira impressão é que o livro é recente.
Pelo dicionário engenhar significa inventar, engendrar, maquinar. Vem de engenho, faculdade universitária. Engenharia é dada como arte ou ciência. Ou seja, a arte de aplicar conhecimentos científicos. É a conversão de recursos tanto naturais como do próprio homem em algo útil e viável a nós mesmos. Com intuitos de melhorar sua vida, para seu físico e até mesmo para o nós com o ambiente. Exatamente essa definição é incluída em seu prefácio. Essa é a definição de engenharia para Freyre. 
Portanto, pode-se observar que Gilberto era um estudioso que apreciava muito o setor. Apesar de ter formações quase todas na parte das humanas. Porém ele conseguiu fazer essa ligação satisfatoriamente bem. Pois a engenharia, invenção humana, vem para ajudar a humanidade. Seu principal objetivo é facilitar a vida do homem, pensando também em não prejudicar o meio, o que é difícil, porém não impossível. Ou seja, a engenharia tem bases exatas, porém os aspectos humanos não devem ser descartados. Um exemplo concreto disso é que para se criar algo com intuito de melhorar a vida deve-se pesquisar em certo meio social. Pois se deve identificar o problema previamente antes de procurar uma forma de resolvê-lo.
É normal separarmos engenharia em ramos. Ou seja, engenharia como uma ciência voltada para habilidade e técnicas específicas como: engenharia aeronáutica, civil, elétrica, genética, entre outras. Porém, engenharia, em geral, nos leva a um sentido muito mais amplo, com preocupações voltadas não só às áreas técnicas e físicas, mas também às áreas humanas e sociais.
Para se identificar problemas é necessário obter conhecimento social e comportamental das pessoas. Além de saber sobre relações humanas. Por isso, são de suma importância o casamento e uma visão ampla entre tais ciências citadas anteriormente. A engenharia como ciência é capaz de promover inovações tecnológicas e científicas e, como arte é capaz de realçar sensações e fomentar relações humanas. Atualmente, tem se vivência com um grande problema, que é o das relações humanas, pois cada vez mais nos envolvemos com o mundo tecnológico, e acabamos deixando em um segundo plano o lado voltado ao humano. Precisa-se adquirir uma consciência mais social no âmbito científico, para que em todas as pesquisas sejam levados em consideração questões sociológicas e ambientais, ou seja, que a “grande novidade” melhore e respeite as relações sociais, assim como seus limites.
As invenções têm vários intuitos. Podem ser, por exemplo, em aplicações em economia, ajustamento do homem a maquinas, engenhos, veículos, dimensões, iluminação ou até mesmo intuitos recreativos, como citado no livro. O engenheiro social pode ser visto como político, estadista, governante ou como empresário. A vantagem do engenheiro político é que invés de enrolar o povo com improvisações ele busca soluções plausíveis para o problema, com uma visão mais objetiva e ampla. Sendo assim essa decisão beneficiaria todas as classes sociais.
Observam-se no livro muitos exemplos de tipos de engenharia empregados há alguns séculos atrás. Por exemplo, a mudança de alimentação dos índios, sendo caracterizada como engenharia de alimentos. Engenharia social pode-se citar a divisão do Brasil em capitanias hereditárias no Brasil colônia. A construção de fortes no litoral, principalmente no Nordeste brasileiro, é uma engenharia física.
As três engenharias tratadas nos livro são a física, humana e social. Essa tríade se manifesta em quase todas as coisas técnicas, ou em construções, a serviço essencial e imediato dos homens: casas, pontes, instrumentos de trabalho, veículos e equipamentos. De modo geral, entende-se por engenharia toda técnica de manipulação de coisas através de maquinas, por coisas podendo-se entender até partes ou órgãos do corpo humano susceptíveis de ser controlados, mantidos em funcionamento ou reajustados por meio mecânico. Essa relação é o clássico homem e máquina.
A engenharia social não pode ser definida como simplesmente “ação social” como alguns já a trataram. Esse conceito é muito mais abrangente do que isso. Já engenharia humana seria algo como adaptação do uso humano de espaço, equipamento e ambiente de trabalho. Alguns referem a essa mesma definição anterior pelos nomes de biomecânica, ergonomia, ou ainda engenharia psicológica. Porém o que é certo e indiscutível é que essa é uma especialidade complexa. Todos os profissionais de diversas áreas, com seus conhecimentos específicos contribuem para o avança do setor, que é de comum interesse da humanidade. Cada um inserido no seu meio social e em suas habilidades especificas em diferentes situações. Tais essas estão certamente interligadas, pois são individualizadas pelo meio, porque o objetivo geral é o bem da sociedade que os circunda. Essa engenharia tem como foco o bem-estar. Não só a melhora de indústrias, fábricas, usinas, mas também do bem-estar do próprio homem sendo ele físico, psíquico, social ou socioeconômico e cultural.
A engenharia social tem cuidado com as inter-relações entre os próprios homens, levando em consideração modos de aperfeiçoar tais relações e vínculos, além de mostrar e estudar a complexidade do ser humano em seu meio, e que ele é muito mais que máquinas e aparelhos eletrônicos, por exemplo. É uma engenharia com um papel muito amplo. Busca, também, melhores técnicas para que um mercado consumidor seja mais bem atendido. Além de procurar agradar este mercado consumidor, procura agradar e também e melhorar a sociedade como um todo, sem distinções e preconceitos.
A engenharia física, que incluí arquitetura também, foi à grande responsável por grandes avanços tecnológicos. Como avanços na música, cinema, na área militar, alimentos, eletrodomésticos, teatro, transportes, na química e entre outras evoluções. Um exemplo de engenharia física seria a construção de Brasília, apesar de que envolva também vários aspectos sociais, como o planejamento do lazer e atividades sociais em geral. Alguns estudiosos acreditam que o Brasil deve absorver tecnologia de outros países para depois se desenvolver sua própria, aprimorando ou apenas utilizando a tecnologia alheia. Com todo isso relatado e demonstrado anteriormente, considera-se a construção de Brasília uma construção provinda basicamente de engenharia física, sem participação de engenharia humana e social. 
A importância do engenheiro para com o meio é grandiosa. O engenheiro humano é responsável por identificar necessidades, tendências e características de produtos, assim como o engenheiro social da mesma forma. O engenheiro físico executa essa transformação ou soluciona. Ele pode modernizar melhorar ou apenas descobrir algo que afete menos o ambiente, por exemplo, o que beneficiaria a gente indiretamente, pois necessitamos do bem-estar do meio para vivermos bem. Ele deve atender as condições regionais, ecológicas e climáticas. Porém precisa dos outros dois engenheiros para atender essas condições. Por isso a importância das três engenharias caminharem juntas. Portanto uma ciência que é e deve serobrigatória nos cursos de engenharia é alguma matéria das ciências humanas, para que os engenheiros sejam completos. Sendo capazes de identificar sozinhos os problemas antes de tentar resolvê-los.
A engenharia humana se localiza entre a engenharia física e a social. Ela cuida da relação entre o homem e a tecnologias modificadas. Ela é responsável pelas adaptações do homem com esses avanços e também da relação contraria. São considerados fatores como a fisiologia e a biologia. Porem mais importante que esses fatores são os tipos de homens, divididos segundo sexo, etnia, idade, constituições.
Uma ação importante da engenharia humana é a de rurbanização. Existe, também, o atual problema do êxodo rural, em que os moradores do campo vão para a cidade em busca de melhores condições de vida, de estudo e de trabalho, pois o âmbito rural não é favorável a estas condições de vida. E, em contrapartida, grandes indústrias sofrem o processo inverso, com a grande disputa e concorrência nos grandes centros urbanos, alto incentivo fiscal, espaço físico limitado, entre outros problemas. Então elas vão buscar em locais mais afastados dos centros, como as áreas rurais, melhores condições de vida, com mais incentivos fiscais, menor concorrência, leis ambientais mais brandas e um mercado consumidor relativamente bom. Com isso, mostra-se que cada lugar tem o seu lado bom, seu lado mais favorável, dependendo de cada intuito. Então, com uma ação de engenharia humana/social, busca-se promover uma rurbanização, ou seja, um meio-termo entre o rural e o urbano, não exaltar por completo o lado urbano nem o lado rural. 
As engenharias em conjunto fornecem soluções compostas. Um exemplo de solução composta seria a informatização e a modernização do ensino. Substituição talvez de professores e mão-de-obra humana por maquinário e interatividade. Essas tecnologias poderiam ser audiovisuais, televisão, cinema ou maquinas de ensinar, por exemplo, idiomas. 
Sendo assim, com a atuação destas três partes da engenharia e o uso correto e adequado deste artifício, a sociedade deixa de ter aquela velha concepção de que o é o engenheiro. Taxando o como apenas um grande matemático, físico, desenvolvedor de máquinas. Despreocupado com os outros ao seu redor, mas, é também um homem preocupado com as condições sócio-ambientais e, além de tudo, com a maneira que suas invenções e sua capacidade de relacionar a natureza com o mundo social interfiram em situações tidas como ideais. Por isso o curso de engenharia é tão amplo e importante para a sociedade. As três engenharias não podem ser separadas de uma filosofia social atenta ao que, nos avanços tecnológicos, parece tender a projeta-se em efeitos quantitativos. Podendo danificar a qualidade de vida humana, tanto da parte comportamental como condicional. 
As engenharias, como ciência, podem ter a intenção de serem neutras. Porém não são. O foco principal é o mesmo, melhorar a vida da sociedade. A preocupação da sociedade e com os avanços tecnológicos são comum a todas elas. Os homens têm seus destinos dependentes das engenharias. O homem depende de sua condição natural e de seus valores étnicos, tradicionais e espirituais. Por exemplo, um jovem crescido em família instruída que teve acesso a faculdades importantes e boas escolas. Esses são tidos como superdotados, pelo seu conhecimento. Portanto o que acontece é que ele foi inserido e acostumado a bons hábitos, ou seja, ele tem a hereditariedade ao seu favor. Além a acessibilidade a educação eles também tem a tecnologia ao seu favor.
A engenharia física é tratada também como a parte que lida com recursos naturais, efeitos ao ambiente com suas devidas perspectivas, quantitativo. E esses danos e coisas que se relacionam aos efeitos dos danos na população. A interação do homem com os danos. Bem como fatores socioeconômicos fazem parte da engenharia social. Problemas difíceis são aqueles nos quais confrontam ou apenas englobam as três engenharias. Esses são os problemas mais complicados de se resolver. Pois pode acontecer de uma engenharia atrapalhar a solução da outra. Ou ainda, profissionais das diferentes áreas baterem cabeça por um método inadequado em sua visão ou por apenas diferenças de opinião de formação. 
Há várias técnicas de integração destes tipos de engenharia e do uso de cada uma delas e suas combinações. A técnica do homem médio é muito importante nesse caso. Ela é utilizada para criação e aproveitamento do espaço e equipamentos funcionais para as pessoas. Como cada ser humano é diferente, pois a diversidade de características é clara. E o processo capitalista de produção em massa exige que peças sejam padronizadas e produzidas em escala, cada uma como se fosse à cópia da outra. É necessário um modelo de uma específica peça que consiga atender a maioria das pessoas. Então, é estipulado o modelo do homem médio para que tal peça, por exemplo, consigam atender a uma maior demanda, que está diretamente ligada a esse modelo, completamente capitalista, porém necessário. Uma padronização é complicada, porém a necessidade da maioria obriga um pouco a isso, sem via de dúvidas.
Os engenheiros necessitam de grande apoio. Tanto financeiro como estrutural, referente à disponibilidade de material. E, com a grande evolução das indústrias, foi preciso que se evoluíssem também centros de pesquisas e análises, e neles a figura e presença do engenheiro pesquisador tornaram-se essenciais, um ser altamente capacitado. É de suma importância, talvez até mesmo se configure uma obrigatoriedade, a existência de uma grande cooperação entre o Estado e o engenheiro pesquisador. Porque ele precisa desses investimentos e certa liberdade e acessibilidade para trabalhar, para que ele possa propiciar ao próprio Estado, que é nação, um desenvolvimento científico e tecnológico avançado e que esteja contido em um contexto social bem atual. Esse avanço é de total interesse do Estado. O pesquisador deve trabalhar longe de grandes burocracias, que são barreiras do Estado. Pois, assim, ele acaba buscando outros países para realizar suas pesquisas, por simples falta de incentivo. Levando consigo um grande potencial de crescimento do país, que não só barra as pesquisas deste engenheiro, mas também não permite o seu próprio crescimento, a sua própria evolução como nação tecnológica e científica.
Pode-se admitir que o homem Brasileiro não seja um ocidental perfeito. Ou seja, o projeto de substituição não é total. Isso é devido às diversas culturas aqui desenvolvidas. Como os ameríndios, negros africanos, europeus e ocidentais. Mas isso de certa forma é bom, pois temos uma diversidade de técnicas engenheiras incorporadas em nossa cultura. Vários modos de se fazer uma coisa em um país só. O que fica mais eficiente, pois podemos escolher a mais adequada para cada situação. No Brasil aceita-se diferentes costumes e opiniões. O que não acontece nos Estados Unidos por exemplo. Aqui temos diferentes religiões e tudo mais, lá tem também, porém isso é gerador de muitos conflitos, muito mais se comparados com os daqui.
A observação feita pelo professor Bell, como sociólogo, é de que a religião dentro das culturas não é suscetível das manipulações das tecnologias e políticas sociais. A busca religiosa das pessoas barra qualquer avanço sendo esse contra suas crenças ou sua fé. Exemplo básico de que a religião interfere diretamente na tecnologia é o fato de que os papas católicos são contra métodos contraceptivos como o uso da camisinha, que além de ser contraceptivo evita doenças sexualmente transmissíveis. Isso a ciência criou e é quase que cem por cento seguros, porém a religião, no caso a católica, não aprova o uso. O que influencia diretamente nesse avanço científico. No Brasil isso não acontece muito nesse caso, porque a população parece não se importar muito em seguir essas ordens a risca. Nosso catolicismo foi abrasileirado, ou seja, foi adaptado de acordo com nossas necessidades. Apesar de alguns serem mais ortodoxos que os outros.
A religião mais popular no Brasilé a católica romana. Essa que reprimi e barrou grandes descobertas da ciência. Outro exemplo popular é o uso de células tronco para tratar doenças terríveis. Esse avanço poderia salvar e melhorar a vida de milhares de brasileiros com problemas dos mais variados possíveis. Poderia se recuperar membros, curar cânceres e muitas outras doenças. Porém a maioria do poder, pessoas que votam as leis, é católica, sendo assim eles vetaram as pesquisas e isso acabou com a esperança de muita gente. Esses casos que envolvem religião se encaixam na engenharia social.
Nossa religião e língua são consideradas fatos ligados a engenharia social. Isso vem de origem européia, a partir dos portugueses que aqui chegaram. O que se concluí com tudo isso é que a engenharia social sendo aplicada a situações brasileiras não pode ignorar que, na cultura mais característica do homem brasileiro, é a presença de místicas, de mitos, de símbolos: do irracional, portanto.
Algumas cidades da Europa foram projetadas para fins recreativos, lúdicos, esportivos, desinteressadamente culturais, na intenção de aumentar-se o tempo-lazer e diminuir o tempo de trabalho. Sendo assim, Brasília ficou a desejar nesse ponto. Faltou uma engenharia social e humana na construção da nova capital. A única que funcionou de maneira surpreendente foi à física. Isso vem diante que seus arquitetos, que não tinham domínio da engenharia social. Pensaram apenas no tempo-trabalho e esqueceram o lazer das pessoas. Por conseguinte, a cidade tem projeções de grandes cidades modernas. Pontes enormes, viadutos, prédios e entre outras características típicas de grandes metrópoles. 
Porém na minha visão, não sou de acordo com essa opinião. Para mim, Brasília tem lazer e foi projetada com esses fins também. E não só como cidade trabalho. Por exemplo, o Lago Paranoá, que é usado tanto para lazer náutico como pra praticas de esportes. Além de ser estratégico para o clima seco de Brasília. O Parque da Cidade ponto estratégico para esportes ou um piquenique com a família, água e natureza. Parque Nacional de Brasília(água mineral), sem mencionar que tinha piscina de ondas e vários outros atrativos como bares e restaurante. Todas as quadras do Plano Piloto e cidades do entorno tem varias quadras poliesportivas, pistas de corrida e ciclismo. Por tais circunstâncias discordo totalmente da opinião do livro. Brasília além de ter acessibilidade a esportes tem outros lazeres como cultura: música, teatro, artesanato e outras manifestações.
A engenharia se modela em relação ao mercado rapidamente. Em países que estão se industrializando como o Brasil deve ser crescente o numero de novos engenheiros. Isso é de suma importância para o crescimento do país. A engenharia deve acompanhar o crescimento, pois são de primordial importância para a criação de novas técnicas e projetos para isso. Infelizmente, no Brasil a demanda de engenheiros n acompanha esse crescimento, servindo como frenagem para esse desenvolvimento. Ou seja, dava para ser melhor do que está sendo.
A parte boa dessa notícia é que quando sairmos formados, provavelmente, terá lugar no mercado de trabalho por razão dessa falta de pessoas capacitadas já em exercício. O mercado de engenharia é muito extenso, são varias especialidade e nunca é possível preencher todas as vagas existentes. È muito importante o governo investir nesse tipo de profissional para se ter um crescimento econômico formidável. Em países da Europa como a Inglaterra, por exemplo, há algum tempo atrás requisitava bastantes engenheiros. A demanda foi acompanhando e o crescimento foi primoroso.
Muitas universidades brasileiras não são de certa forma capacitada. Formam alunos que viram profissionais muitas vezes ineficientes. Um profissional despreparado pode causar, por exemplo, uma tragédia, no caso da engenharia e de muitas outras profissões de tamanha importância. Pode-se tirar uma vida ou prejudicar alguém. 
A maioria desses alunos enrolaram a sua vida acadêmica inteira, levando seu curso com práticas de má fé ou apenas levando o curso em segundo plano na sua vida. Grande parte desses alunos são pessoas de classe social mais elevada, portanto tem um futuro garantido. Então eles não dão devido valor à chance e ocupam a vaga de um aluno mais pobre, que necessita mais, nas universidades públicas.
Os alunos de renda mais baixa por ter uma base mais fragilizada não conseguem entrar com facilidade nessas universidades. A sociedade não dá as mesmas chances do que é favorecido monetariamente. São essas chances que de certa forma estragam o ambiente acadêmico. Porque tais vagas preenchidas de forma erronia também não trazem benefícios para esse meio. Não existe a mesma produtividade se comparada a alguém com vontade de aprender bem maior que a de outros que estão dentro do ambiente acadêmico. A produção acadêmica ajuda no crescimento do país perante o mundo. E também podem chegar a conquistar um âmbito global, atingindo de forma positiva a vida de milhares de pessoas.
Pode acontecer também da faculdade ser o problema. Faculdades sem estrutura, profissionais despreparados (que foram alunos despreparados), sistema de avaliação fraco. Por esse e outros motivos que alunos buscam as universidades públicas, pois em sua maioria são de excelente qualidade, as melhores do país. O objetivo das universidades devia ser formar cidadãos, tais esses que cumpram com vigor um pensamento adequado na parte sociológica e científica.
A capacitação devida dos profissionais está ligada ao fato de que é melhor contratar valores qualitativos do que quantitativos. Se em uma empresa queremos aumentar a produção, não adianta contratar mais profissionais para os serviços que talvez não apresente melhora. Irá haver uma divisão maior do mesmo trabalho desempenhado por um número menor de funcionários ou o aumento de rendimento não irá ser como esperado, porque os novos empregados são mal qualificados e às vezes eles precisam de treinamento, o que gasta muito tempo e dinheiro para fazer. O melhor a se fazer é contratar profissionais já treinados e gabaritados para o serviço, sendo assim o rendimento é muito maior.
A engenharia deve ser tratada de forma seria pelas pessoas. Ela tem um valor enorme e exerce funções primordiais para o desenvolvimento das comunidades. Devemos utilizá-la para esses fins, mesmo que sejam econômicos, de forma sabia e também de forma sustentável. Pois para engenhar necessitamos do nosso meio. E, além disso, as outras pessoas que usufruirão da engenharia precisam que deixemos o ambiente para elas como encontramos. Porque a vida vem acima de criações terrenas.
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