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QUESTIONÁRIO Kenji (1)

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QUESTIONÁRIO 
Questão 1-Explique o que significa “Segurado Obrigatório”. 
Quem são os segurados obrigatórios? 
R: O segurado obrigatório é o trabalhador que é obrigado a pagar 
o INSS todo mês, incluindo os empregados com carteira assinada, 
domésticos, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais. Está 
previsto no art. 11 do PBPS. 
Questão 2-Explique o que significa “Segurado Facultativo”. 
Quem são os segurados facultativos? 
R: Segurados Facultativos são aqueles que resolvem, por conta 
própria, se inscrever junto a Previdência Social e passam a contribuir 
mensalmente para fazer jus a benefícios e serviços, tendo em vista 
que não fazem parte de um regime previdenciário próprio e nem se 
enquadram na condição de segurados obrigatórios do regime geral. 
Questão 3-Quem pode ser considerado como dependente para 
fins previdenciários? 
R: A Lei Complementar Estadual n. 412/2008, que dispõe sobre a 
organização do Regime Próprio de Previdência dos Servidores do 
Estado de Santa Catarina, estabelece o rol de dependentes que 
poderão ser inscritos. São eles: 
filho(a) solteiro(a) menor de 21 (vinte e um) anos; 
filho(a) maior, solteiro(a), inválido(a) em caráter permanente para o 
exercício de toda e qualquer atividade laboral e que viva sob a 
dependência econômica do segurado; 
cônjuge/companheiro(a); 
ex-cônjuge ou ex-companheiro(a) que perceba pensão alimentícia; 
enteado(a) menor de 21 anos ou maior incapaz, que não perceba 
pensão alimentícia ou benefício de outro órgão previdenciário e que 
não possua bens e direitos aptos a lhe garantir o sustento e a 
educação; 
tutelado(a), menor de 18 (dezoito) anos, que não perceba pensão 
alimentícia, rendas ou benefícios de outro órgão previdenciário; 
pais que vivam sob a dependência econômica do segurado; e 
irmão solteiro menor de 21 anos ou maior incapaz e que viva sob a 
dependência econômica do segurado. 
Questão 4-Explique “Dependência Econômica” para fins 
previdenciários 
R: Dependência econômica, para a Lei Previdenciária, é a situação 
em que certa pessoa vive, relativamente a um segurado, por ele 
sendo, no todo ou em parte, efetiva ou presumidamente, mantida ou 
sustentada. 
Questão 5-Quando pode ocorrer a perda da qualidade dos 
dependentes 
R: A perda da qualidade ocorre como está previsto no art. 17 da Lei 
nº 3.048/99, que são: 
Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre: 
 I - para o cônjuge, pelo divórcio ou pela separação judicial ou 
de fato, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, 
pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial 
transitada em julgado; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 
2020). 
 II - para a companheira ou companheiro, pela cessação da 
união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for 
garantida a prestação de alimentos; 
III - ao completar vinte e um anos de idade, para o filho, o irmão, o 
enteado ou o menor tutelado, ou nas seguintes hipóteses, se 
ocorridas anteriormente a essa idade: (Redação dada pelo 
Decreto nº 10.410, de 2020). 
a) casamento; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). 
b) início do exercício de emprego público efetivo; (Redação dada 
pelo Decreto nº 10.410, de 2020). 
c) constituição de estabelecimento civil ou comercial ou pela 
existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o 
menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; 
ou (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). 
d) concessão de emancipação, pelos pais, ou por um deles na falta 
do outro, por meio de instrumento público, independentemente de 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
homologação judicial, ou por sentença judicial, ouvido o tutor, se o 
menor tiver dezesseis anos completos; e (Redação dada pelo 
Decreto nº 10.410, de 2020). 
 IV - para os dependentes em geral: 
 a) pela cessação da invalidez ou da deficiência intelectual, 
mental ou grave; ou (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 
2020). 
 b) pelo falecimento. 
§ 1º O filho, o irmão, o enteado e o menor tutelado, desde que 
comprovada a dependência econômica dos três últimos, se inválidos 
ou se tiverem deficiência intelectual, mental ou grave, não perderão 
a qualidade de dependentes desde que a invalidez ou a deficiência 
intelectual, mental ou grave tenha ocorrido antes de uma das 
hipóteses previstas no inciso III do caput. (Incluído pelo Decreto 
nº 10.410, de 2020) 
§ 2º Para fins do disposto no § 1º, a data de início da invalidez ou da 
deficiência intelectual, mental ou grave será estabelecida pela Perícia 
Médica Federal. 
Questão 6-O que significa carência para o RGPS? 
R: A carência do INSS é uma das exigências para conseguir os 
principais benefícios oferecidos ao segurado da Previdência 
Social. Carência é um tempo mínimo de contribuições pagas ao 
INSS para que o segurado ou seu dependente tenha direito a receber 
um benefício. 
Questão 7-O que é Período de Graça? 
R: O período de graça nada mais é do que o tempo definido em lei 
que você deixa de contribuir para o INSS, mas que 
ainda mantém a qualidade de segurado. 
Seria muito injusto pensar que você foi demitido de uma empresa, 
por exemplo, e imediatamente você perder direito a uma Pensão 
por Morte, né? 
Por isso é que existe o período de graça, para deixar você com 
qualidade de segurado enquanto não consegue contribuir para a 
Previdência. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10410.htm#art1
Questão 8-Quais prestações previdenciárias são dispensadas 
de carência? 
R: A dispensa de carência, por sua vez, refere-se aos casos em que 
não se exige carência para acesso aos benefícios por 
incapacidade. 
Ela está prevista no art. 26, inciso II, da Lei 8.213/91: 
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes 
prestações: 
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-
acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de 
acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou 
do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao 
RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções 
especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da 
Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com 
os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro 
fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam 
tratamento particularizado; (Redação dada pela Lei nº 
13.135, de 2015) 
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos 
segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei; 
IV - serviço social; 
V - reabilitação profissional. 
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, 
trabalhadora avulsa e empregada doméstica. (Incluído 
pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
 
 
Questão9-O que é RMI (Renda Mensal Inicial)? 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
R: O significado de RMI é Renda Mensal Inicial, que corresponde ao 
valor inicial do benefício a ser recebido. 
É um conceito de grande importância para o cálculo dos benefícios 
previdenciários, pois a renda mensal inicial representa o valor que o 
segurado ou beneficiário irá receber de fato. 
Questão 10-O que é Salário de Benefício? 
R: O Salário de Benefício é o valor usado como base para o cálculo 
do valor de benefício que o segurado do INSS vai receber. Em geral, 
associamos o Salário de Benefício ao cálculo do valor da 
aposentadoria. Porém, ele também é utilizado para o cálculo de 
outros benefícios de prestação continuada, como o auxílio acidente. 
Questão 11-O que é Salário de Contribuição? 
R: SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO. Salário de contribuição é o valor 
que serve de base de incidência das alíquotas das contribuições 
previdenciárias, fração numérica com a qual, aplicando-se a alíquota, 
se obtém o montante da contribuição a ser recolhida para a 
Previdência Social. 
Questão 12-Distinguir filiação e inscrição nos termos do RGPS. 
R: Filiação não se confunde com inscrição. Russomano considera 
que "a filiação é o momento em que o segurado passa a integrar 
como beneficiário, o sistema de previdência; a inscrição é o ato de 
natureza admnistrativa pelo qual se opera no âmbito interno do INSS, 
o registro do segurado". 
Questão 13-Em relação a “Qualidade de Segurado”, explique: 
a) qualidade de segurado 
R: A qualidade de segurado é uma condição atribuída a todo 
cidadão filiado ao INSS que possua inscrição junto à 
Previdência Social e realize pagamentos mensais. Equivalente 
à um seguro social, essa qualidade é uma proteção que o 
beneficiário faz jus ao adquirir. 
 
b) perda da qualidade de segurado 
R: A perda da qualidade de segurado é utilizada pelo INSS 
para negar, principalmente, a pensão por morte e os benefícios 
por incapacidade, auxílio-doença, auxílio-acidente e 
aposentadoria por invalidez 
c) manutenção da qualidade de segurado 
R: Manutenção da qualidade de segurado: período de graça 
A lei estipula prazos para o período de graça que pode atingir 
até o máximo de 36 meses, para o caso 
do segurado desempregado, que já tenha contribuído por 
mais de 10 anos ao INSS e comprove desemprego mediante 
registro no Ministério do Trabalho e Previdência. 
 
d) restabelecimento da qualidade de segurado 
R: A qualidade de segurado dos contribuintes do INSS garante que 
eles possam ser beneficiários diretos das prestações da Previdência 
Social. Como prestações podemos mencionar a aposentadoria, a 
pensão por morte e o auxílio doença, dentre várias outras 
prestações. 
O extenso artigo 9º do decreto 3.048/99 traz todas as situações 
descritivas dos tipos de segurados obrigatórios da Previdência, e foi 
consideravelmente afetado pelo recente decreto 10.410/20. 
 
Questão 14-Para os casos abaixo, explique o conceito, carência 
e requisitos legais 
a) Aposentadoria por Idade (urbana e rural) 
R: a aposentadoria por idade urbana, para que o segurado faça jus 
ao benefício, segundo essa modalidade, deverá prestar serviços de 
natureza urbana e atingir a idade mínima de 65 anos para homem e 
60 para mulheres. Além disso, diferente das demais, a 
aposentadoria por idade exige que o trabalhador tenha somente 180 
contribuições mensais (15 anos), ou seja, mesmo que complete a 
idade mínima estabelecida na legislação, também é necessário que 
o segurado contribua por determinado período de tempo para que 
possa requerer o benefício. 
Já a aposentadoria por idade rural é devida àquelas pessoas que 
trabalham exclusivamente no campo, seja em atividade individual 
ou em regime de economia familiar, comprovando, para tanto, a 
carência de 180 meses trabalhados nessas condições. Isso quer 
dizer que o trabalhador rural não contribui diretamente para o regime 
geral de previdência, embora faça jus ao recebimento do benefício, 
se enquadrando, nesse caso, como segurado especial. 
b) Aposentadoria Especial 
R: A Aposentadoria Especial é o benefício previdenciário 
concedido ao trabalhador que exerce suas atividades laborais 
exposto a agentes nocivos, que podem causar algum prejuízo 
à sua saúde e integridade física ao longo do tempo. 
 
c) Auxílio por Incapacidade Temporária 
R: O auxílio por incapacidade temporária, antes 
denominado auxílio doença, é um benefício pago 
temporariamente ao Segurado do INSS, desde que tenha 
cumprido o período de carência (salvo exceções) e que se 
encontre incapacitado para o exercício de qualquer atividade 
laboral. 
 
d) Auxílio por Incapacidade Permanente 
R: A aposentadoria por incapacidade permanente é 
o benefício previdenciário pago pelo INSS para quem está 
incapacitado de forma total e sem prazo de recuperação para 
o seu trabalho. É importante definir que o direito se dá 
pela incapacidade e não pela doença. 
 
e) Auxílio-acidente 
R: O Auxílio-Acidente é um benefício previdenciário 
indenizatório do INSS devido aos segurados que 
sofrem qualquer categoria de acidente que resultam em 
sequelas que diminuam a sua capacidade para o trabalho. 
f) Pensão por Morte 
R: A pensão por morte é um benefício previdenciário pago pelo 
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aos dependentes de 
um trabalhador que morreu ou que teve sua morte declarada 
pela Justiça, como ocorre em casos de desaparecimento. Vale 
tanto para quem já era aposentado quanto para quem ainda 
não era. 
 
g) Auxílio-reclusão 
R: O auxílio-reclusão é devido aos dependentes do segurado 
recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa 
nem estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou 
abono de permanência ao serviço. 
 
h) Salário-maternidade 
R: O salário-maternidade é o benefício previdenciário pago à 
segurada gestante, adotante ou que tenha realizado aborto não 
criminoso, durante o período de afastamento de suas 
atividades, no prazo de vinte e oito dias antes e noventa e um 
dias após o parto. 
 
i) Salário-família 
R: É um benefício previdenciário do INSS (Instituto Nacional do 
Seguro Social) para empregados de baixa renda que têm filhos 
de até 14 anos ou filhos com deficiência. 
 
j) Benefício de Prestação Continuada 
R: O Benefício de Prestação Continuada – BPC, previsto na Lei 
Orgânica da Assistência Social – LOAS, é a garantia de um salário 
mínimo por mês ao idoso com idade igual ou superior a 65 anos ou 
à pessoa com deficiência de qualquer idade. No caso da pessoa com 
deficiência, esta condição tem de ser capaz de lhe causar 
impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de 
longo prazo (com efeitos por pelo menos 2 anos), que a impossibilite 
de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de 
condições com as demais pessoas. 
O BPC não é aposentadoria. Para ter direito a ele, não é preciso ter 
contribuído para o INSS. Diferente dos benefícios previdenciários, o 
BPC não paga 13º salário e não deixa pensão por morte. 
 
k) Seguro-desemprego 
R: O seguro-desemprego é uma média dos últimos três 
salários anteriores à dispensa. Mas existem alguns pontos 
importantes: O benefício não poderá ser menor do que o 
Salário Mínimo e nem maior do que R$ 1.813,03. O valor é 
calculado a partir de uma média dos últimos salários, sobre a 
qual é aplicada uma porcentagem. 
Questão 15-Existem benefícios previdenciários que podem ser 
cumulados? Em caso positivo, quais? 
R: A cumulação de benefícios ocorre quando um segurado ou seu 
dependente recebe, concomitantemente, mais de um benefício 
previdenciário. 
Com o advento da EmendaConstitucional nº 103, que alterou o 
sistema de Previdência Social brasileiro, surgiram 
algumas mudanças e particularidades com relação à 
acumulação de benefícios. 
Abaixo iremos explicar quais benefícios previdenciários podem ser 
percebidos cumulativamente. 
Posso receber duas pensões por morte? 
Depende. 
É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada 
por cônjuge/companheiro(a), no âmbito do mesmo regime de 
Previdência Social (ex: duas pensões pelo RGPS). 
Por exemplo: Uma mesma viúva não pode receber cumulativamente 
2 pensões por morte pelo INSS, em razão do falecimento de 2 
companheiros. 
Porém, existem exceções nas quais é possível a acumulação de 
duas pensões por morte: 
• Pensões por morte deixadas pelo cônjuge/companheiro(a), 
provenientes do mesmo instituidor decorrentes do exercício de 
cargos acumuláveis, como autorizado pela Constituição 
Federal (art. 37); 
• Pensão por morte deixada por cônjuge/companheiro(a) de 
um regime de Previdência Social com pensão por 
morte concedida por outro regime de Previdência Social ou 
com pensões decorrentes de atividades militares de que 
tratam os arts. 42 e 142, da CF. Ou seja, a mesma viúva pode 
receber uma pensão pelo INSS e outra pelo Regime Próprio de 
Previdência Social, se completar os requisitos para ambos. 
Nas situações nas quais a acumulação das pensões por morte é 
autorizada, o beneficiário receberá o valor integral do benefício mais 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc103.htm
vantajoso e uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada 
de acordo com as “faixas” previstas na legislação. 
Frisa-se que no âmbito do serviço público federal, ressalvado o 
direito de opção, é também vedada a percepção cumulativa 
de pensão deixada por mais de um cônjuge ou companheiro ou 
companheira e de mais de 2 (duas) pensões. 
Posso receber duas aposentadorias? 
Sim, desde que sejam provenientes de regimes de previdência 
diferentes. Ou seja, o indivíduo precisa ser segurado do RGPS 
(INSS) e contribuinte do RPPS. 
Por exemplo, imagine que uma professora de Matemática dê aulas 
na rede particular de ensino e também na rede estadual. Ela poderá 
se aposentar pelo regime geral (RGPS) por ter sido professora na 
rede particular, e, ainda, pelo regime próprio de previdência (RPPS) 
do Estado em que trabalha. 
Posso receber aposentadoria e pensão por morte? 
Com a reforma previdenciária, acumular a pensão por morte com 
a aposentadoria continua sendo possível. Todavia, houve 
alteração no cálculo dos benefícios, ensejando uma redução no valor 
final a receber. 
Em resumo, o segurado do INSS precisa optar pelo benefício que for 
mais vantajoso, que normalmente é o de valor mais elevado, o qual 
receberá na integralidade, ao passo que o outro será pago 
parcialmente, seguindo as regras da lei. 
Dessa forma, o aposentado pode receber pensão por morte, 
devendo saber, no entanto, que o benefício de menor valor sofrerá a 
incidência das novas regras de cálculo trazidas pela reforma 
previdenciária. 
Vejamos: 
• Receberá a pensão por morte no percentual de 100% (cem por 
cento) se for de 1 salário mínimo; 
• Receberá a pensão por morte no percentual de 60% (sessenta 
por cento) do valor que exceder 1 salário-mínimo, até o limite 
de 2 salários-mínimos; 
• Receberá a pensão por morte no percentual de 40% (quarenta 
por cento) do valor que exceder 2 salários-mínimos, até o limite 
de 3 salários-mínimos; 
• Receberá a pensão por morte no percentual de 20% (vinte por 
cento) do valor que exceder 3 salários-mínimos, até o limite de 
4 salários-mínimos; e 
• Receberá a pensão por morte no percentual de 10% (dez por 
cento) do valor que exceder 4 salários-mínimos. 
Essa restrição no cálculo do segundo benefício não afeta aqueles 
que possuem direito adquirido, ou seja, não atinge os benefícios 
concedidos antes da data de entrada em vigor da EC nº 103 em 
13/11/2019. 
Posso receber auxílio acidente e auxílio por incapacidade temporária 
ao mesmo tempo? 
A Lei 8.213/91 dispõe no artigo 86, §2º, que é vedada a acumulação 
do auxílio acidente com qualquer aposentadoria. 
Porém, não há impedimentos para a acumulação do auxílio 
acidente com o auxílio por incapacidade temporária (o 
conhecido auxílio-doença), desde que os fatos geradores sejam 
distintos, conforme entendimento firmado pela Turma Nacional de 
Uniformização (TNU) em junho/2019 – Confira aqui. 
Ou seja, se o segurado recebe auxílio acidente porque perdeu um 
dos dedos da mão, pode receber auxílio por incapacidade temporária 
(auxílio doença) se o problema de saúde não tiver relação com a 
perda do dedo. Por exemplo, se este segurado estiver com 
problemas na coluna, poderá cumular os dois benefícios. 
Quais outros benefícios podem ser acumulados? 
• Auxílio acidente com outros benefícios que não seja 
aposentadoria, por exemplo, com a pensão por morte ou com 
auxílio doença com fato gerador diverso; 
• Pensão por morte do trabalhador rural com aposentadoria por 
invalidez (Súmula 36 TNU); 
• Dois membros da mesma família podem receber 
concomitantemente Benefício de Prestação Continuada (BPC), 
seja como deficiente, seja como idoso. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc103.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm
https://www.cjf.jus.br/publico/pdfs/50068087920144047215.pdf
https://www.cjf.jus.br/publico/pdfs/50068087920144047215.pdf
https://www2.jf.jus.br/phpdoc/virtus/sumula.php?nsul=36
Questão 16-É possível a concessão de pensão por morte aos 
dependentes, mesmo que o segurado tenha falecido após 
perder a qualidade de segurado? Se possível, qual 
circunstância? 
R: O fato é que mesmo havendo perda da qualidade de segurado à 
época do óbito, ainda assim será devida a pensão por morte aos 
dependentes, desde que o segurado falecido tenha implementado 
os requisitos legais para a obtenção de aposentadoria até a data 
do falecimento. 
Questão 17-Como regra a empresa deverá comunicar todo 
acidente de trabalho à Previdência Social, sob pena de multa. 
Caso essa formalização de comunicação não seja realizada pela 
empresa, quem poderá fazê-lo? 
R: O artigo 7º, XXVIII da Constituição Federal (CF/1988) garante aos 
trabalhadores urbanos e rurais seguro contra acidentes de trabalho, 
a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está 
obrigado quando incorrer em dolo ou culpa. 
Neste sentido, a Lei nº 8.213/1991 veio estabelecer que a empresa 
ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do 
trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao 
da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade 
competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o 
limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada 
nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. 
Se a empresa ou o empregador doméstico não fizer a comunicação, 
o próprio trabalhador, o dependente, a entidade sindical competente, 
o médico ou a autoridade pública (magistrados, membros do 
Ministério Público e dos serviços jurídicos da União e dos Estados ou 
do Distrito Federal e comandantes de unidades do Exército, da 
Marinha, da Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar) 
poderão efetivar a qualquer tempo o registro deste instrumento junto 
à Previdência Social, o que não exclui a possibilidade de aplicação 
de multa ao empregador que não informar o acidente dentro do prazo 
legal. 
Essa comunicação deverá ser efetuada através da Comunicação de 
Acidente de Trabalho (CAT) e deve se referir as ocorrências de tal ou 
tais fatos. Além disso, a CAT deverá ser preenchida havendo ou não 
afastamento do empregado das suas atividades laborais. 
 
Questão 18-De que forma o trabalhador se torna segurado 
obrigatório do RGPS? 
R: A regra é a adoção do Princípio da Territorialidade da Filiação, ou 
seja, quem exercer atividade laborativa remunerada no território do 
Brasil e não for servidorpúblico efetivo ou militar vinculado a RPPS, 
será segurado obrigatório do RGPS 
Questão 19-Quais dependentes do segurado têm sua 
dependência econômica presumida? 
R: Diz a norma que a dependência econômica do cônjuge, 
companheiro, filho menor de 21 anos ou maior inválido ou ainda que 
tenha deficiência intelectual ou mental em relação ao segurado 
instituidor da pensão é presumida. Essa presunção só pode ser a 
presunção simples, relativa, já que não qualificada pela lei. 
Questão 20-Pode um estudante ser segurado da previdência 
social? Justifique. 
R: Todo jovem a partir dos 16 anos de idade pode se inscrever no 
Regime Geral da Previdência Social. Estudantes, bolsistas e 
estagiários, remunerados ou não, também podem ser segurados, 
contribuindo com o INSS na condição de segurado facultativo. 
Questão 21-Segundo o art. 16 da Lei 8.213 de 24 de julho de 1991, 
são beneficiários do Regime Geral de Previdência Social na 
condição de dependente do segurado: 
I –O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não 
emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) 
anos ou inválido. 
Pergunta-se: em caso de separação dos cônjuges, seja judicial 
ou de fato, bem como de divórcio, aquele que antes da referida 
separação fora dependente do segurado manterá esta 
qualidade? 
R: No direito previdenciário, o cônjuge é qualificado pela lei como 
dependente para fins de concessão de pensão por morte ou auxílio-
reclusão, figurando na classe prioritária de beneficiários com 
presunção absoluta da condição de dependência econômica. Ou 
seja, para o requerimento de benefício perante o INSS, basta ao 
cônjuge sobrevivente comprovar o vínculo familiar mediante a 
apresentação da certidão de casamento atualizada. 
Todavia, mesmo não tendo ocorrido o divórcio, a separação de fato 
figura como causa excludente do direito ao benefício previdenciário 
de pensão por morte ou auxílio-reclusão. 
A manutenção da qualidade de dependente do cônjuge separado de 
fato somente é reconhecida quando comprovada a perpetuação de 
vínculo financeiro posteriormente à separação do casal. A prova de 
dependência econômica, comprovada por meio do recebimento de 
pensão alimentícia, é o meio hábil à manutenção do vínculo de 
dependência e deve ser demonstrada quando do fato gerador do 
benefício (morte ou reclusão). 
Conforme regulamenta o Decreto n. 3.048/99: 
Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre: 
I – para o cônjuge, pelo divórcio ou pela separação judicial ou de 
fato, enquanto não lhe for assegurada a prestação de 
alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença 
judicial transitada em julgado; (Redação dada pelo Decreto nº 
10.410, de 2020). 
Questão 22-Quais as prestações pecuniárias da Previdência que 
independem de carência para sua concessão? Indique a fonte 
legislativa. 
R: Carência para o INSS é o número mínimo de contribuições para 
um segurado ter direito a um benefício previdenciário. A disposição 
está no art. 24 da Lei nº 8.213 de 1991 (lei da Previdência), que diz: 
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de 
contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário 
faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do 
primeiro dia dos meses de suas competências.

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