Buscar

(Ação de Divórcio Litigioso)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTISSÍMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE GOIÂNIA, GOIÁS.
RAQUEL GRACIANO EUSÉBIO, brasileira, casada, desempregada, portadora da C.I. sob o nº. 57118903, e CPF sob o nº 751.542.181-91, residente e domiciliada na rua Reis de Lima Qd. 10, Lt.06, St. Rio Branco, CEP n. 74.000-000, Goiânia, Go, com telefone n. (62) 99339-1743, e e-mail: raquelgraciano1@hotmail.com, por meio dos seus bastantes procuradores e advogados constituídos, vem, á presença da Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 226, § 6º da Constituição Federal de 1998, da Emenda Constitucional nº. 6.515/77 e demais dispositivos legais, propor: 
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO
	Em face de JOSÉ HUMBERTO ALVES VASCONCELOS EUSÉBIO, brasileiro, casado, residente e domiciliado na rua C-8, Qd. 05, Lt.19, Parque Ibirapuera, CEP n. 74.960-810, Aparecida de Goiânia, Go, pela a razão dos fatos e da fundamentação jurídica, á seguir descritos: 
I- Da Gratuidade 
A mãe encontra-se desempregada, assim, como consta na carteira de trabalho que foi anexada nos autos. Por conta disso, vem requerer, com fulcro nos artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil, bem como no art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal de 19988, pedir os benefícios da justiça gratuita por ser hipossuficiente na forma de lei, não podendo, então, arcar com as custas e demais despesas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família. 
II- Dos Fatos e da Fundamentação Jurídica
2.1) Do Casamento 
 Da união adveio uma filha, qual seja, ELOAH EUSÉBIO VASCONCELOS, nascida em 25/01/2016, devidamente registrada pelos os pais, conforme cópia da certidão de nascimento anexa. 
 2.2) Da Guarda 
A mãe exerce a guarda da criança, conferindo-lhe assistência material, moral e educacional, no entanto, não consegue arcar sozinha com o sustento dos filhos, uma vez que se encontra desempregada no momento. No tocante às despesas mensais, tais como alimentação, luz água, educação, roupas, calçados, medicamentos e materiais escolares é imprescindível a concorrência econômica do requerido. 
Embora, o pai nunca se importou em conviver com a família, tampouco com as decisões concernentes a vida filha.
 AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO. FAMÍLIA. AÇÃO DE REVISÃO DE GUARDA CUMULADA COM REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS – COM PEDIDO LIMINAR DE GUARDA UNILATERAL MATERNA. O caso da prova demostrou que o melhor para menor é permanecer sobre a guarda unilateral materna. Embora, o pai nunca ajudou nas despesas e não teve convívio com a filha, deverá estar presente nas visitas, nos dias fixados a ele. 
Desse modo, pleiteia-se a regulamentação da guarda da menina na modalidade unilateral, fixando-se o lar de referência da infante como sendo o da mãe. Mas é de extrema importância a participação do pai na vida da filha, nas datas comemorativas, como dia dos pais, aniversário, Ano Novo e Natal.
 2.3) Da Convivência e Visitas
A convivência paterna ocorrerá em finais de semanas alternados, todo 1º e todo 3º final de semana de cada mês, podendo o pai pegar a filha na escola onde estuda na sexta-feira, às 18:00 horas, e devolvê-la no domingo, às 18:00 horas. Cumpre informar que, decorrido o prazo de 30 minutos de espera sem avisos prévios, caso o pai não comparecer, este perderá o direito de passar o respectivo final de semana com a garota.
Os feriados e festas anuais serão alternados e, por ocasião das férias escolares, a garota passará metade do respectivo período com cada um dos pais. A filha passará o Natal dos anos ímpares com o pai e dos anos pares com a mãe; já nos anos pares passará o Ano novo com o pai e nos anos ímpares com a mãe.
 Por ocasião dos aniversários da infante, esta passará a data dos ímpares com a mãe e dos anos pares com o pai. A criança ainda passará o dia das mães com a mãe e o dia dos pais com o pai. Por fim, passará o dia das crianças dos anos pares com a mãe e dos anos impares com o pai. 
 2.4) Dos Alimentos
O pai pagará a título de pensão alimentícia para a filha o montante de 50% do salário-mínimo vigente, todo dia 10 (dez) de cada mês, mediante depósito em conta bancária de titularidade da genitora junto ao Banco, Agência, operação e conta.
 2.5) Dos Alimento Provisórios 
Assim, fixar pensão alimentícia provisória a ser paga pelo o requerido é necessário, uma vez que não é justo permitir que as despesas essenciais á sobrevivência da filha recaiam somente sobre a mãe, levando em consideração como foi citado nos fatos, a mãe não está trabalhando.
A razão dos alimentos provisórios requeridos nesta demanda é manter as necessidades básicas da criança, alimentos, roupas, calçados, medicamentos, e auxiliar a mãe também nas despesas escolares.
De acordo com o referido, o pedido dos alimentos provisórios encontra- se no artigo 4º da Lei nº 5.478/68, a qual dispõe sobre ação de alimentos, conforme se expõe: 
Art. 4º- Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita. 
Portanto, para assegurar a menor, proteção jurisdicional aos direitos fundamentais durante o curso do processo, requer-se deliberar alimentos provisórios, no percentual de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo, correspondente ao valor de R$ 660,00 (seiscentos e sessenta reais), a ser pago todo dia 10 de cada mês, mediante o deposito na conta da mãe, Raquel Graciano Eusébio.
 2.6) Dos Bens e Da Partilha 
As partes não adquiriram bens nem contraíram dívidas na constância do casamento. 
 2.7) Da Pensão Do Cônjuge e Do Nome 
A requerente dispensa a pensão alimentícia para si, por ter, atualmente, meios próprios de se manter. Além disso, informa que deseja alterar seu nome atual para o nome de solteira, qual seja: RAQUEL GRACIANO EUSÉBIO. 
 2.8) Do Direito a Divórcio 
Todavia, o mais importante que a manutenção de um casamento já destruído, com o sacrifício da felicidade de ambos os cônjuges, é o respeito às liberdades e garantias individuais. O instituto do divórcio nada mais é, uma medida concretizadora da própria liberdade humana de autodeterminação, reconhecida constitucionalmente. Afinal, requerer o divórcio é simplesmente exercer o direito de não permanecer casado.
	Nesses termos, preceitua o artigo 226, § 6º, da Constituição Federal de 1998, na mesma linha normativa dos artigos 1.571, IV do Código Civil e 2º, IV, da Lei n º 6.515/77: 
Art. 226- A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação Dada Pela Emenda Constitucional nº 66, de 2010)
 	Desta maneira, é perfeitamente cabível a presente ação, pois o pedido está em plena conformidade com a legislação vigente.
O código Civil, assim assevera:	Comment by LARISSA MACHADO ELIAS: Código
 Art. 1.571- A sociedade conjugal termina.
 IV- Pelo o divórcio 
	Por fim, o vínculo conjugal se encerra, com a decretação do divórcio, o sentimento decorrido entre marido e mulher cessaram.
 
 2.8.1) Concessão Liminar da Tutela de Evidência 
	Nos termos do artigo. 311, Incisos IV, do Código de Processo Civil:
	 Art. 311- A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo e dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: 
IV- Quando a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. 
Nessa perspectiva, mostra-se necessária a antecipação dos efeitos da tutela de evidência, visando a partir da Emenda Constitucional de 66/2010, o divórcio tornou-se um direito protestativo incondicionado, ou seja, não se admitindo mais discussão sobre culpa, cabendo a outra parte apenas a aceita-lo, bem como em razão disso houve a eliminação da prévia separação judicial, podendo o divórcio litigioso ser diretamente concedido.
III- Dos Pedidos 
 Ante o exposto, requer: 
a) A concessão do benefício da gratuidade de Justiça para todos os atos processuaise eventuais emolumentos cartorários;
b) A concessão dos alimentos provisórios para a filha no valor de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo, atualmente 606,00 a ser depositado até o dia 10 de cada mês em conta bancária de titularidade da requerente; 
c) A concessão da tutela de evidência para decretar liminarmente o divórcio, averbando no respectivo registro civil e retirando o nome da requerente que voltará a usar o nome de solteira: RAQUEL GRACIANO EUSÉBIO;
d) A intimação do Ministério Público;
e) O Julgamento de procedência dos pedidos para:
1) Decretar o divórcio do casal;
2) Regulamentar a guarda unilateral da filha para a requerente;
3) Fixar as visitas e convivência, conforme item 3.2 da presente exordial; 
4) Condenar o requerido no pagamento dos alimentos definitivos para a filha, no valor de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo, atualmente no valor de R$ 606,00 (seiscentos e seis reais); 
5) A retificação do nome da requerente para voltar a usar o nome de solteira, na qual seja, RAQUEL GRACIANO EUSÉBIO; 
f) Condenação do requerido no pagamento dos ônus de sucumbência;
Protesta-se provar o exposto pelos meios legais, especialmente, por oitiva de testemunhas e documentos. 
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial depoimento pessoal e oitiva das testemunhas a serem arroladas oportunamente.
A requerente não se opõe a designação de audiência de conciliação ou mediação, nos termos do art. 319, VII, do CPC.
Atribui-se á causa o valor de R$ 7.272,00 (Sete mil Duzentos e setenta e dois reais). 
Pede deferimento.
Goiânia, 21 de Março de 2022

Continue navegando