Buscar

CARLOSROBERTO AÇÃO REPARADORA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

AO JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ACARI/RN
CARLOS ROBERTO, professor, brasileiro, casado, domiciliado na Rua das Flores, Bairro Jardim
das Palmeiras, n° 250, Acari/RN, documento de identificação n°111111, endereço eletrônico:
carlosroberto@uhl.com.br, vem através de sua procuração, ajuizar uma Ação de reparação de
Danos, nos fundamento no art. 247, 186 e 927 do Código Civil, pelos motivos fáticos e de direito a seguir
expostos. 
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS
Nos termos do artigo 319 e ss., em face de Pierre de Andrade, solteiro, artista plástico, brasileiro, 
portador dos documentos (número), endereço eletrônico pierreandrade@uhl.com.br, com endereço 
Rua dos Amores, Centro, nº 222222, Natal/RN, pelos fatos e Fundamentos a seguir expostos.
I – DOS FATOS
 
O autor celebrou com o requerido, artista plástico de renome internacional, um contrato de
prestação de serviço personalíssimo por meio do qual se comprometia a pintar 2 (duas) telas com
alusão a nova mansão campestre adquirida pelo requerente, conforme documento em anexo (doc.2).
Conforme o combinado, o requerido receberia pelo trabalho a quantia de R$ 200.000,00 (duzentos
mil reais), dos quais R$ 100.000,00 (cem mil reais) lhe foram adiantados. O prazo para entrega das
pinturas era de um ano. Passando o prazo, o requerido entregou para o requerente duas obras de
arte, as quais, contudo, foram pintadas por Jacques, aprendiz de Pierre. O requerente então ao
negou-se a receber as obras, uma vez que havia deixado claro que as telas deveriam ser elaboradas
por Pierre.
 
II – DOS DIREITOS
Da exposição dos fatos supra realizada, percebe-se que a hipótese é de obrigação personalíssima, a
qual deveria ter sido cumprida apenas pelo réu. 
Percebe-se também, que houve inadimplemento contratual, visto que a obrigação não foi elaborada
na forma prevista em contrato causando danos outrem conforme está previsto no artigo 186° do CC:
mailto:carlosroberto@uhl.com.br
Artigo 186° CC.– Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
Negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
Ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Tem-se, portanto uma obrigação de fazer que não foi cumprida por quem deveria. A situação em
questão subsuma-se a regra prevista no artigo 247° do CC.
A recusa voluntária induz culpa. O artista da renome que se recusa a fazer as telas prometidas responde pelo
prejuízo acarretado ao que encomendou a obra. Cuja redação é a seguinte:
Artigo 247° CC – Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos
 o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele 
Exequível.
“Art. 927 – Aquele que por ato ilícito (186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.)
De acordo com o artigo 186 do Código Civil, aquele que por omissão voluntária violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Obrigando-se assim, a
repará-lo, conforme o exposto do artigo 927 do mesmo código.
III – DO PEDIDO, REQUERIMENTO E VALOR DA CAUSA.
 
Diante do exposto, pede e requer o autor a V. Exa.:
a)) Determine a citação do requerido, para que conteste os termos da presente ação sob pena de 
revelia e confissão, tudo para que, in fine, seja julgada a ação procedente, para o fim de condenação,
em sentença, no dever de indenizar o requerente por perdas e danos no valor de R$100.000,00 (cem 
mil reais), corrigidos monetariamente e com a incidência de juros de mora;
Citação do réu, por correio, para que compareça a audiência de conciliação (CPC, art. 334)
b) Protesta-se provar o alegado pela produção de todas as provas em direitos admitidos, 
notadamente, por depoimentos das partes, oitiva de testemunhas se for o caso, demais provas 
documentais, bem com outras que se acharem necessárias para a instrução do processo;
Após audiência, caso não haja acordo que, querendo apresente defesa no prazo de 15 dias, sob pena 
de revelia. 
c) A condenação do requerido em eventuais custos processuais, bem como a verba honorária na 
proporção de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação.
Dá-se o valor à causa de R$100.000,00 (cem mil reais),devidamente atualizada com juros e 
correção;
d) A condenação do réu ao pagamento de custas e honorários (ônus da sucumbência-CPC, art. 85)
e) A produção de todos os meios de prova permitido em lei, especialmente os documentos já 
acostados, prova testemunhal, pericial e depoimento pessoal.
Dá-se a causa o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais – CPC, art. 292 – I).
Nestes termos pede deferimento.
LOCAL-DATA
ADVOGADO-OAB nº

Continue navegando