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Aula 14 - Teoria Sociocognitiva de Bandura

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A Teoria Social Cognitiva de Bandura
A teoria de Bandura destaca o aprendizado por meio da observação. Bandura aponta que o estado mental interno daquele que está aprendendo desempenha um papel fundamental no processo de absorção de conhecimento. 
A aprendizagem social acontece a partir da interação entre a mente do aprendiz e o ambiente ao seu redor. 
Essa teoria ressalta aquilo que deve ser levado em consideração por todos: educa-se pelo exemplo e ações. Levando-se em conta o estado mental da pessoa.
As pessoas aprendem coisas novas quando observam as ações dos outros. Essa observação pode ocorrer por meio da convivência diária, filhos com pais ou alunos com professores. Porém, também pode ocorrer por meio da internet, tecnologias e redes sociais. 
Comportamento
“Teoria da aprendizagem social é descrita frequentemente como uma “ponte” entre a teoria da aprendizagem tradicional (ou seja, o behaviorismo) e a abordagem cognitiva. Bandura sempre deu importância aos fatores mentais (cognitivos) na aprendizagem.
Mediadores da Aprendizagem
Ambiente – A sociedade não é igualitária nem homogênea, mas está constituída por e produz, os mais variados ambientes e cenários. Há alguns mais propícios, mais positivos e outros mais opressivos. Ex.: Uma criança tem 10 anos e esse ano terá um novo professor de música que ensinará as crianças a tocar piano. Nos primeiros dias, Pedro fica fascinado por esse instrumento, queria ter um, aprender mais. No entanto, quando chega em casa, um lar pouco facilitador, seu pai rapidamente tira essa ideia da sua cabeça. Desde então, Pedro passou a perder o interesse pelo piano.
Atenção – Para que um comportamento seja imitado, ele precisa chamar nossa atenção, despertar de alguma maneira nosso interesse e o dos nossos neurônios espelho. No nosso dia a dia, observamos muitos comportamentos, mas nem todos são do nosso interesse.
Mediadores da Aprendizagem
Motivação – é o motor, é a vontade de realizar determinado comportamento que vemos nas outras pessoas. No entanto, neste ponto, precisamos falar sobre a aprendizagem vicária, na qual segundo Albert Bandura, não basta apenas “observar” o que as pessoas fazem, mas também ver quais recompensas ou quais consequências elas obtêm devido a esse comportamento.
Se as recompensas percebidas compensam os custos (caso haja algum), então o comportamento será imitado pelo observador. 
Em contrapartida, se o reforço vicário não é visto como suficientemente importante para o observador, então este não imitará o comportamento.
Exemplo: Uma criança pequena vê seu irmão mais velho colocando o dedo na tomada e chorando em seguida. Ela não põe o dedo na tomada.
Experimento com o João-Bobo
Em 1961, Bandura fez um experimento com o João-Bobo (em inglês: Bobo Doll), aquele boneco que você bate e ele volta.
O objetivo do experimento era perceber como as crianças reagiam ao ver alguém agredindo (fisicamente e verbalmente) o brinquedo inflável. 
Uma das lições deste experimento é que ao perceber que os adultos não eram punidos ao agredir, as crianças repetiam o comportamento agressivo. 
Por mais que o estudo tenha sido realizado com crianças, o adulto tende a seguir o mesmo caminho, tendo sua aprendizagem influenciada pela observação do comportamento dos outros e de suas consequências.
Desengajamento Moral
A desobrigação moral seletiva (ou desengajamento) ocorre por meio de uma reestruturação cognitiva para transformar um comportamento, que um indivíduo consideraria desumano em outras situações, em uma ação socialmente justificável. 
Em outras palavras, “o desengajamento moral mostra como as pessoas podem encontrar justificativas para cometer atos anti-sociais sem se sentirem culpadas ou censuradas.”
Para Bandura essa desobrigação moral seletiva pode ocorrer pelos seguintes processos psicológicosː
Desengajamento Moral
Justificação moralista: Princípios religiosos, imperativos nacionalistas e ideologias são usadas desde a pré-história para justificar violência e condutas destrutivas. Ex: Matar, torturar ou agredir para defender a moral religiosa, os interesses do país ou a tradição e bons costumes.
Linguagem saneantes: Eufemismos são usados para sentir menos culpa. Ex: Chamar inocentes mortos por mísseis de "efeitos colaterais" e soldados da sua equipe mortos na batalha de "baixas" ou "perdas".
Comparação social exoneratória: Comparar um comportamento errado com outra possibilidade pior para minimizá-la ignorando a incerteza do futuro. Ex: Defender que a guerra fria foi importante para evitar a escravidão e miséria no país que o avanço comunista causaria.
Difusão da responsabilidade: Quanto mais pessoas em um grupo com potencial de ajudar, menor a responsabilidade de cada uma delas por não ajudar. Assim a culpa é diluída entre todos os responsáveis. Ex: Acreditar que se outras empresas também poluem, a responsabilidade do nível atual de poluição não é da própria empresa. As outras empresas usam a mesma lógica e ninguém se sente responsável.
Desengajamento Moral
Deslocamento da responsabilidade: Responsabilizar outro pelas suas ações, principalmente autoridades superiores, divinas, instintos ou efeito de drogas. Ex: Quando soldados ou policiais sentem que apenas cumprem ordens ou leis; quando religiosos defendem suas agressões como ordens de seu livro sagrado, profeta ou deus; quando consideram seguir a "lei da selva" ou "lei do mais forte"; quando justificam a bater na esposa como culpa do álcool.
Ignorar ou minimizar os efeitos prejudiciais de suas ações: Quando menos visível é a consequência prejudicial de um ato, mais fácil é executá-lo. Pelo contrário, ver as consequências de seus atos torna mais difícil a agressão. Ex: Lançar um míssil teleguiado para destruir um edifício incomoda menos que entrar no edifício com uma metralhadora e ver pessoas morrerem mesmo quando o número de mortos é o mesmo. De forme similar, explorar funcionários é mais fácil em empresas grandes, em que os grandes empresários não vêem os funcionários.
Desumanização das vítimas: Ao desumanizar, a vítima não é visto como uma pessoa digna de sentimentos, pena e preocupações. Envolve não reconhecer nessas vítimas suas similaridades, direitos humanos e legitimidade de suas causas. Ex: Considerar que chineses/árabes/indianos/latinos/africanos são como ratos/insetos/pragas ao migrarem para outro país em busca de melhores condições de vida. Culpar o governo, a quantidade de pessoas ou a religião desses lugares por sua suposta inferioridade e miséria.