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Ação Processual: Partes, Causa de Pedir e Pedido

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Ação – Direito Processual Civil
A ação processual tem natureza subjetiva, pois está diretamente ligada aos sujeitos, sejam esses sujeitos pessoas físicas ou jurídicas, para ingressar em juízo e obter solução, seja para uma pretensão ou conflito de interesses.
1- Elementos individualizadores da ação 
São três: Partes, causas de pedir e pedido.
1.1 Partes
Capacidade processual: Todos têm a capacidade de ser parte na lide, ou seja, todos têm capacidade processual de direito, mas a capacidade de exercer a lide não são todos, apenas pessoas físicas capazes e pessoas jurídicas regularmente constituídas, ou seja, alguns não conseguem exercer a capacidade processual de exercício/de fato/de estar em juízo, como exemplo temos o recém nascido, este tem grau de incapacidade absoluto, que pode ser suprido mediante representação. Porém se for uma pessoa física relativamente incapaz, a supressão dessa deficiência se dá por meio da assistência.
1.2 Causa de pedir 
É o que motiva/justifica o pedido. Devem ser duas causas: a causa de pedir remota (motivação fática) e a causa de pedir próxima (fundamento jurídico).
Fundamento jurídico é diferente de fundamento legal, podendo ser encontrado em lei também, mas não só nela, como em jurisprudência, doutrina, princípios, costumes, equidade, analogia, etc.
1.3 Pedido
O pedido pode ser imediato ou mediato. Aquele é a intervenção do estado, pois primeiramente é invocada a jurisdição (direito processual), e este é o mérito/bem da vida, ou seja, o que se busca a titulo de satisfação jurídica (direito material). 
2- Condições da ação 
O processo deve ser célere, contar com a cooperação das partes e ser efetivo. Assim são duas as condições da ação: legitimidade de partes (legitimidade ad causam) e interesse de agir.
Art. 17, CPC: “Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.”
Art. 485, CPC: “O juiz não resolverá o mérito quando: VI- verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual.”
A legitimidade de parte pode ser ordinária ou extraordinária. Na legitimidade ordinária temos o comum, ou seja, todos têm desde que o problema seja seu, em regra não se pode postular em nome próprio um direito alheio, salvo quando o ordenamento jurídico autorizar (não se restringe somente a lei), neste caso tem a legitimidade extraordinária (ex: Ministério Público). 
Interesse de agir: A parte só deverá movimentar o judiciário por meio da utilização do direito de ação se for NECESSARIA a intervenção judicial e se ela for ÚTIL a mesma. Posto isto, é importante ressaltar que o processo civil possui um acervo de procedimentos que podem ser utilizados como intuito de realizar a sua ADEQUAÇÃO com o problema.

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