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1 Capítulo 5 CONTROLE DE CAVACO Usinagem dos Metais 2 A formação do cavaco é um processo cíclico, dividido em quatro etapas: 1. Recalque 2. Deformação plástica 3. Ruptura 4. Movimento sobre a superfície de saída da ferramenta. Cada volume de material que passar por um ciclo, formará uma lamela de cavaco. O tipo de cavaco depende do material e das condições de interface cavaco-ferramenta Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO 3 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Classes de cavacos: Cavaco contínuo Cavaco contínuo com APC Cavaco descontínuo Cavaco segmentado materiais dúcteis (aços de baixa liga, alumínio, cobre...) altas velocidades (produtividade) bom acabamento e tolerâncias indesejado em sistemas automatizados Formas (fita, helicoidal, espiral) 4 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Classes de cavacos: Cavaco contínuo Cavaco contínuo com APC Cavaco descontínuo Cavaco segmentado fenômeno que acontece a baixas velocidades de corte quando se usina materiais bifásicos. acabamento ruim protege a ferramenta se estável. 5 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Classes de cavacos: Cavaco contínuo Cavaco contínuo com APC Cavaco descontínuo Cavaco segmentado materiais frágeis (bronze, ferros fundidos cinzentos ...) materiais semi-dúcteis (baixas velocidades, ângulo de saída pequeno, grandes avanços e profundidades) formas (lasca ou pedaços) 6 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Classes de cavacos: Cavaco contínuo Cavaco contínuo com APC Cavaco descontínuo Cavaco segmentado materiais de baixa condutividade térmica (titânio em todas as velocidades) grandes deformações continuadas em estreitas bandas entre segmentos com muito pouca, ou quase nenhuma deformação no interior destes segmentos. Outros materiais – efeito do amolecimento devido o aumento da temperatura é maior que o encruamento) Inconel 718 (velocidade critica: 61m/min) AISI 4340 (velocidade critica:275 m/min) 7 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Principais problemas causados pelos cavacos “longos”: Baixa densidade efetiva (problemas econômicos no manuseio e no processo de descarte, ou reaproveitamento). Eles podem se enrolar em torno da peça, da ferramenta ou de componentes da máquina e estes cavacos, a temperaturas elevadas e com arestas laterais afiadas, representam verdadeiro risco ao operador. Tornos grandes com grandes cavacos 8 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO • Quando se enrolam a peça, apesar de afetar pouco o acabamento superficial, produzem uma superfície não atrativa, e podem causar danos à ferramenta. • Eles podem afetar forças de usinagem, temperatura de corte e vida das ferramentas. • Pode impedir o acesso regular de fluido de corte Principais problemas causados pelos cavacos “longos”: 9 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO • Em máquinas CNC, onde a ausência do operador não permite a produção de tais formas de cavaco. Principais problemas causados pelos cavacos “longos”: 10 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Fator de Empacotamento Formas de cavacos longos: R = 50 Cavacos em lascas ou pedaços: R = 3 a 4 peso seu ao eequivalent sólido um de volume cavaco do volume R 11 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO O método mais popular para se desvencilhar da produção de cavacos longos é a utilização de quebra-cavacos. Existem dois tipos: Postiços Integral - Podem ser dos tipos: Anteparo e Cratera 12 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Quando se usina sem quebra-cavacos, a capacidade de quebra dos cavacos depende principalmente de: • Fragilidade do material da peça • Curvatura natural do cavaco, rc • Espessura do cavaco, h’ Quanto maior h’/rc maior a capacidade de quebra dos cavacos. A deformação sofrida pelo cavaco, h’/rc Quando atinge f (def. crítica), promovem a quebra do cavaco 13 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Curvatura natural do cavaco, rc 14 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Quebra-cavacos postiços 2 cot.cot.trc flln Estimativa de rc: 15 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Quebra-cavacos integral, tipo I - Anteparo Estimativa de rc: r lf t hc ln ' 2 2 16 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Quebra-cavacos integral, tipo II - Cratera Estimativa de rc: r qc n 17 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Influência dos quebra-cavacos a) Na força de usinagem: Efeito desprezível, na maioria dos casos b) No desgaste da ferramenta: 1. Desgaste de flanco - Efeito desprezível. 2. Desgaste de cratera - Quebra-cavacos dos tipos “postiço” e “anteparo” reduzem o desgaste. - Quebra-cavacos do tipo “cratera” aumentam o desgaste. 18 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Raio de curvatura natural Fragilidade do material da peça Espessura do cavaco h’ Geometria da ferramenta • Ângulo de saída, o • Ângulo de inclinação, s • Ângulo de posição, Xr Velocidade de corte Profundidade de corte Rigidez da máquina-ferramenta Fatores a considerar no projeto do quebra-cavaco 19 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Métodos Especiais para Promover a Quebra do Cavaco Desaceleração do avanço 20 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Métodos Especiais para Promover a Quebra do Cavaco Fluido de corte aplicado a alta pressão 21 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Vc=200 [m/min] ; ap=2,5 [mm] ; =6 [º] 1 1,5 2 2,5 0 0,1 0,2 0,3 0,4 f [mm/rot] Wisley: ABNT 1020 22 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Vc=200 [m/min] ; f=0,182 [mm/rot] ; ap=2,5 [mm] 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 2 4 6 8 10 12 14 16 18 [º] Wisley: 23 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO f=0,182 [mm/rot] ; ap=2,5 [mm] ; =6 [º] 1 1,5 2 2,5 50 100 150 200 250 300 350 Vc [m/min] Wisley: 24 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Curvatura do cavaco para dentro, causado pela variação da velocidade de corte ao longo da aresta 25 Capítulo 5: CONTROLE DE CAVACO Representação da geração das diversas formas de cavaco 26
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