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QUESTIONARIO IMPLANTODONTIA 2

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QUESTIONÁRIO IMPLANTODONTIA
1. O que é e para que serve o abutment?
 Os abutments são componentes protéticos que irão promover uma barreira biocompatível através da mucosa, acoplando-se diretamente à plataforma do implante, servindo de base para a reconstrução protética. Ele é um intermediário entra o implante e a prótese. O implante e o abutment são conectados sob carga e consequentemente fricção de superfícies de contato mediante a aplicação de torque sobre um parafuso que atravessa o pilar (abutment) e é rosqueado dentro da conexão interna do implante.
2. Diferencie o sistema UCLA do sistema CeraOne; 
SISTEMA UCLA: são próteses aparafusadas, e devido a isso, é necessário um acesso dentro da coroa. Apresenta a capacidade de reabilitar uma unidade dentária, e fixar uma coroa, seja provisória ou final, através de um parafuso, tornando o sistema reversível.
SISTEMA CERA ONE: é o sistema em que as próteses são cimentadas. Seu sistema não é reversível. O seu pilar é hexagonal de paredes paralelas. Podemos comparar esse sistema a uma prótese cimentada sobre um dente. 
3. Como realizar a seleção do abutment?
Para realizar a seleção do abutment, é necessário determinar a profundidade do implante através da sondagem do hexágono do implante até a borda gengival, ao nível da superfície vestibular desse implante, para assim selecionar a cinta metálica desse implante, já que esta cinta se presta a definir onde se localizará o nível de assentamento da sua prótese: se será subgengival (em áreas estéticas) ou supragengival (em áreas apenas funcionais). Além disso, é imperioso avaliar se existe um espaço mínimo de 2mm de distância vertical entre o abutment e o dente antagonista, para assim ter o espaço da cerâmica. É importante também selecionar esse abutment, seja de forma intraoral (para dentistas mais experientes) ou extra-oral (para dentistas que não apresentam muita experiência clínica) – que terá que moldar o paciente, e escolher o abutment através de um kit de seleção. 
4. Defina o passo a passo para a confecção e instalação do provisório cimentado (CeraOne):
1. Remoção do cicatrizador;
2. Mediar a profundidade de sondagem do implante: do hexágono do implante até a borda gengival, ao nível da superfície vestibular desse implante;
3. Escolher através de um kit de seleção, um pilar ideal para o caso;
4. Instalar o pilar/abutment e parafusar; 
5. Seleção do provisório: seja um dente já confeccionado ou um dente de estoque. Avaliar cor, forma, entre outros;
6. Colocação do copping provisório: Deve-se assentar no pilar/abutment;
7. Estabelecer a adaptação do provisório: realizar seus desgastes necessários para adaptá-lo ao copping provisório;
8. Capturar o copping: acrescentar resina acrílica, com o objetivo de fazer a união química entre o dente de acrílico e o copping (cuidado para não atingir as ameias);
9. Remover em conjunto a coroa provisória e o copping provisório;
10. Adaptação do perfil, forma do dente (fora da boca). A adaptação marginal já está dada pelo copping;
11. Acabamento e polimento final do provisório, estabelecendo um perfil de emergência adequado;
12. Cimentação da coroa provisória com cimento provisório. 
5. Qual a importância e função do provisório?
As próteses provisórias apresentam diversas finalidades em um tratamento reabilitador. De grande importância e versatilidade, elas auxiliam na determinação do diagnóstico e do plano de tratamento, bem como na reposição funcional e estética de dentes durante, por exemplo, o período de cicatrização. Também ajudam a desenvolver, otimizar e manter o contorno dos tecidos moles, preparando-os para a prótese final. Quando se trabalha com implantes osseointegráveis, é necessário prever qual a melhor distribuição dos implantes e determinar se há espaço interoclusal suficiente para a prótese, se a dimensão vertical de oclusão está correta e qual o melhor posicionamento do implante no sentido vertical. Além disso, é necessário pensar em provisórios que protejam a área cirúrgica enquanto os implantes não são utilizados como pilares, bem como criar e manter a forma da mucosa peri-implantar para mimetizar o perfil de emergência dos dentes. Para todas essas tarefas, utilizam-se próteses provisórias. As suas funções são de: Proporcionar e planejar uma estética favorável ao paciente, manter os tecidos moles em posição, trabalhar com os tecidos moles, manuseando-os para criar um perfil de emergência adequado e estético, restabelecer os contatos proximais, melhorar a função mastigatória, anter ou recuperar a dimensão vertical de oclusão etc. 
6. Defina o passo a passo de um provisório parafusado:
1. Remoção do cicatrizador;
2. Seleção do pilar UCLA: usar sempre um pilar antirrotacional para prótese unitária (hexágono na base) e um pilar de base cilíndrica em próteses múltiplas;
3. Após o travamento desse pilar no implante, marcar nesse tubo/UCLA, 1-2mm aquém do nível oclusal com uma broca diamantada ou disco de carborundum, para permitir o espaço para a coroa;
4. Após o recorte desse cilindro, criar canaletas/microabrasão, promovendo um embricamento da resina acrílica nesse componente;
5. Escolher o provisório/dentes artificiais com a melhor forma, contorno e cor;
6. Desgastar o dente de estoque, e adaptá-lo ao pilar; 
7. Vedar o cilindro: com teflon, resina provisória ou algodão;
8. Untar, utilizando um pincel, o pilar com o monômero da resina. Fazer a deposição da resina acrílica, removendo os excessos;
9. Remover a proteção que estava inserida no cilindro;
10. Remover o provisório da boca do paciente: provisório + pilar UCLA;
11. Realizar as adaptações de perfil e anatomia do provisório fora da boca, preenchendo todos os espaços necessários; 
12. Depois da presa do acrílico, remover os excessos e promover o perfil de emergência adequado;
13. Verificar, dentro das posições e dos movimentos mandibulares básicos, o ajuste da prótese, com o provisório em boca;
14. Dar o acabamento e o polimento final fora da boca;
15. Aparafusar o provisório em boca. O acesso ao parafuso deve ser vedado com uma bolinha de algodão, cimento provisório ou até uma resina de fácil remoção.
7. O que são os transferentes?
 São dispositivos que se adaptam à plataforma do implante ou do pilar protético e transferem, através de uma técnica de moldagem, a posição e o formato desses elementos para o modelo de gesso. Ele se equivale ao casquete de moldagem já reembasado e com o seu acabamento, com o alívio interno, e, também, já com o adesivo pronto para a moldagem. 
8. Quais os tipos de transferentes, e quais as suas indicações?
Os transferentes podem ser de dois tipos: 
 
· Redondo ou para moldeira fechada: São mais indicados para pacientes ansiosos com moldagens ou que apresentem limitada abertura bucal que dificulta o des(aparafusamento) pois diferente do transfer quadrado ele possui parafuso curto.
Quadrado ou para moldeira aberta: possui maior precisão, pode ser esplintado, porém requer maior abertura de boca, devido a presença de parafusos longos, devemos ter cuidado com seu uso em casos grandes e/ou pacientes com ânsia de vômito.
9. Descreva o passo a passo da técnica de moldagem de transferência dos implantes;
-TÉCNICA ABERTA
1. Instalar nos respectivos pilares protéticos os transferidores quadrados. 
2. Unir os transferidores utilizando fio dental, pinos metálicos ou bastões de resina acrílica, com resina acrílica autopolimerizável e utilizando a técnica do pincel. 
3. Perfurar a moldeira nos lugares correspondentes aos transferidores. 
4. Testar a moldeira na boca. 
5. Preparar e colocar o material de consistência leve em torno dos transferidores. 
6. Carregar a moldeira com o material pesado e levar à boca fazendo pressão normal. 
7. Esperar o tempo recomendado pelo fabricante e afrouxar os parafusos dos transferidores. 
8. Remover o conjunto (moldeira, material de moldagem e transferidores) da boca. 
9. Recolocar a tampa de proteção nos pilares protéticos. 
 10. Colocar os análogosnos respectivos lugares, prendendo-os com os parafusos dos transferidores. 
 11. Fazer gengiva artificial, quando necessário. 
 12. Vazar com gesso de boa qualidade. 
 13. Esperar o tempo necessário, afrouxar os parafusos dos transferidores e remover o modelo da moldagem. 
 14. Preparar para o registro interoclusal. 
-TÉCNICA FECHADA
1. Levar em posição os transferidores, rosqueando-os nos respectivos pilares protéticos ou nas plataformas dos implantes. 
2. Preparar o material para moldagem leve e colocar em torno dos transferidores. 
3. Carregar a moldeira com o material pesado e levar em posição fazendo a pressão costumeira. 
4. Esperar o tempo da presa indicado pelo fabricante do material, em seguida remover da boca do paciente. 
5. Remover os transferidores um por um, adaptar um análogo correspondente, colocando- os em posição cada um no seu respectivo local. 
6. Confeccionar gengiva artificial, ou deixar para que o técnico em prótese dentária se encarregue dessa parte. 
7. Se no consultório ou clínica dentária colocar a gengiva artificial, deverá vazar o gesso tipo especial sobre a moldagem; caso contrário, deixar essa etapa para o laboratório de prótese dentária. 
8. Remover o modelo da moldagem. 
9. Remover os transferidores do modelo de gesso, permanecendo dentro do gesso os análogos. 
10. Preparar para a realização do registro interoclusal, se necessário. 
11. Montar em articulador de preferência semiajustável, ou deixar para o laboratório realizar essa parte. 
10. O que é um análogo? Para que serve? 
Análogo é um componente protético destinado a confecção do modelo. Ele serve pois serve como plataforma idêntica ao implante ou sistema a ser transferido, tem esse nome pois possui a mesma forma geométrica do pilar intermediário.
11. Quais são as contraindicações para a instalação de um implante?
As contraindicações para a instalação do implante são: a higienização inadequada do paciente, doença periodontal não tratada da dentição remanescente, má oclusão severa, bruxismo severo com perda de guia incisal, e presença de infecção ativa. 
12. O que é a pneumatização?
Pneumatização do seio é o processo que decorre da reabsorção óssea centrífuga (de cima para baixo) do assoalho do seio, na ausência das unidades dentárias, onde ocorre um aumento das dimensões do seio devido a esta reabsorção óssea.
13. Diferencie a reabsorção centrípeta da centrífuga;
O processo de reabsorção é progressivo irreversível, crônico e cumulativo. Na região posterior da maxila, acontece esses dois tipos de reabsorção:
A reabsorção centrífuga: é aquela que ocorre de cima para baixo, devido a pneumatização do seio maxilar. Essa reabsorção é mais rápida quando comparada com a centrípeta. Ela ocorre apenas na área posterior da maxila, devido a presença do seio maxilar. 
Já a reabsorção centrípeta: é a que ocorre perda de altura – perda de fora para dentro. Ou seja, é a perda de altura do rebordo devido a reabsorção causada pela ausência dentária.
14. Descreva a classificação de JENSEN:
A classificação de Jensen estabelece condutas baseado no grau de pneumatização do seio maxilar.
- CLASSE A: apresenta remanescente ósseo/altura óssea maior ou igual a 10 mm. Pode ser utilizado técnicas para ganho de altura óssea- Técnica de Summers, o que poderá acarretar um ganho de 1-3 mm de altura. Pode ser realização a fixação imediata de implantes CURTO;
- CLASSE B: apresenta remanescente ósseo/altura óssea de 7-9mm. Pode ser utilizado técnicas para ganho de altura óssea- Técnica de Summers, o que poderá acarretar um ganho de 1-3 mm de altura. Pode ser realização a fixação imediata de implantes CURTO;
- CLASSE C: apresenta remanescente ósseo/altura óssea de 4-6mm. Nesse tipo de classe, é necessário realizar o enxerto/levantamento de seio maxilar, pela técnica da janela lateral. Pode ser realização a fixação imediata de implantes CURTO, porque com essa quantidade óssea, ainda é possível estabilizar o implante. 
- CLASSE D: apresenta remanescente ósseo/altura óssea de 1-3mm. Nesse tipo de classe, é necessário realizar o enxerto/levantamento de seio maxilar, pela técnica da janela lateral. Nesse tipo de classe, não é possível realizar a instalação do implante, ainda que este seja curto, porque esse remanescente ósseo não consegue estabilizar o implante. 
15. Quais fatores de origem anatômica podem causar a perfuração da membrana de Schneider?
 Os fatores de origem anatômica que podem causar perfuração da membrana, são: presença de angulação nas paredes internas (quanto mais agudo for o ângulo, mais difícil será de descolar a membrana sem rompê-la), presença de septos sinusais, rugosidades no assoalho do seio e a espessura da membrana sinusal, que quanto menos espessa, maior o risco. 
16. Se houver perfuração da membrana de Schneider posso continuar com o procedimento?
Se a perfuração for pequena é possível continuar, uma vez que, à medida que a membrana é descolada ela acaba dobrando sobre si mesma, o que permite a utilização da membrana artificial de colágeno para isolar essa área. Entretanto, se a perfuração aumentar ou outras surgirem, deve-se suspender a cirurgia, aguardar a regeneração da membrana e futuramente realizar o processo cirúrgico novamente.
17. Quais são os tipos de enxerto? Quais são suas vantagens e desvantagens? Conceitue, caracterize e estabeleça o mecanismo de ação. 
Autógeno
É o tipo de enxerto ósseo originário do próprio paciente. Pode ser, por exemplo, uma parte do osso da mandíbula, sendo indicado para reconstruções ósseas menores, realizadas no próprio consultório. Em caso de reposições ósseas maiores, pode ser utilizado osso da bacia ou de outro local do corpo, situação em que a cirurgia deve ser realizada em um hospital.
O tipo autógeno não apresenta riscos de rejeição, visto que o osso é do próprio paciente, porém uma desvantagem é a necessidade da realização de uma cirurgia para sua obtenção.
Xenógeno ou Heterógeno
É o enxerto no qual doador e paciente são de espécies diferentes: podem ser utilizados, por exemplo, ossos de origem bovina ou suína. A vantagen dos ossos bovinos mineralizados é que apresentam uma formação muito parecida ao osso medular humano, incorporando-se facilmente ao tecido. No entanto, o risco de rejeição é maior que o autógeno.
Sintético
Há ainda um tipo de enxerto que é produzido em laboratório, feito de diferentes materiais, como polímeros, cerâmica ou hidroxiapatita sintética. A vantagem é que são preparados com materiais biocompatíveis, o que faz com que as chances de rejeição sejam baixíssimas.
Alógeno ou Homógeno
Um outro tipo de enxerto ósseo é o alógeno, que tem origem em bancos de ossos humanos. Dessa forma, podem substituir os autógenos, porém a taxa de rejeição é maior.
Mistos
Existem também materiais mistos, que consistem na mistura do autógeno com outro tipo de enxerto. Pode ser o mais indicado, dependendo da área óssea a ser reconstruída.
18. Cite o passo a passo para a realização do enxerto maxilar pela técnica lateral, concomitante a instalação do implante. 
· Antes de colocar o enxerto dentro do seio e após verificar a integridade da membrana sinusal, fazer as osteotomias para a instalação de implantes; 
• Fazer as osteotomias progressivas com velocidade de 400 a 700 rpm, a profundidade da perfuração não se dá pelo tamanho do implante e sim pela perfuração do assoalho do seio. O tamanho da profundidade é a extensão do osso remanescente; 
• Começar instalação do implante em baixa velocidade (50 rpm) sem irrigação, com torque de inserção no motor de apenas 30 Ncm2, até o limite do assoalho do seio. Quando a ponta do implante começar a penetrar o seio, colocar o material de enxerto na parte mais profunda da janela e acabar a instalação do implante até a sua posição final, procurando obter boa estabilidade (20 a 30 Ncm2); 
• Preencher toda a janela do seio com enxerto, cobrindo todo o corpo do implante; 
• Colocar membrana reabsorvível de colágeno sobre a janela óssea; 
• Suturar oretalho sem tensão, promovendo, se necessário, liberação do periósteo; 
• Fazer radiografia periapical para verificar a extensão do aumento conseguido dentro do seio maxilar; 
• Instruir o paciente acerca das medidas relacionadas com higiene, dieta, medicação e fonação. Instruí-lo a evitar o máximo possível a movimentação dos lábios na fonação; 
• Em caso de provisório, fazê-lo dentossuportado, preferir pôntico com formato ovoide, sem exercer qualquer pressão sobre o retalho; 
• Marcar próxima consulta após 7 dias, para avaliação e remoção de suturas. 
19. Quais são as contraindicações absolutas para o enxerto de seio maxilar?
· Infecção ativa no seio no dia de cirurgia; 
· Histórico recorrente significativo de sinusite crônica;
· Histórico recorrente significativo de sinusite fúngica;
· Diabetes descontrolado (são muito suscetíveis a infecções fúngicas);
· Fibrose cística (FC) - doença genética com uma taxa de 92% a 100% de sinusite crônica;
· Hipoplasia do seio maxilar (HSM) - o sistema de drenagem de seio está cronicamente comprometido;
· Neoplasmas (tumores malignos primários ou secundários dentro do seio maxilar);
· Pneumatização de concha nasal inferior e/ou de meato.
20. Por quê a membrana de colágeno deve ser utilizada?
A membrana é utilizada para isolar o local e assim evitar eventos celulares indesejáveis. Após esse tipo de cirurgia o objetivo é que no local do enxerto prevaleça os osteoblastos e que haja formação de matriz extracelular, a qual deve se calcificar e se transformar em osteocitos, tudo isso viabiliza a formação óssea. Entretanto, do ponto de vista metabólico e fisiológico algumas células são mais agressivas e dinâmicas do que os osteoblastos, como exemplo os fibroblastos e as células epiteliais. Dessa forma, é necessário evitar que essas células migrem para essa área, pois caso isso aconteça as mesmas vão impedir a ação dos osteoblastos e consequentemente não haverá formação de osso, podendo haver formação de tecido fibroso ou epitelial.
21. Sobre enxertos ósseos:
( F ) Os enxertos autógenos apresentam as mesmas propriedades biológicas e mecânicas do enxerto alógeno.
( V ) Os materiais usados como substitutos ósseos podem ter origem alógena, xenógena ou sintética.
(acho q F ) O material de escolha para enxerto Onlay na região de molares superiores são os substitutos ósseos de origem xenógena. 
( F ) Uma das grandes vantagens da utilização de ósseo autógeno nas reconstruções ósseas é sua maior morbidade.
( V ) A cirurgia de enxerto do seio maxilar é um procedimento realizado quando não há altura óssea suficiente para a instalação de implante na região posterior do maxilar superior.
(acho q F ) O objetivo é aumentar a quantidade óssea em altura para permitir a colocação de implantes dentários sempre mais curtos;
( V ) Normalmente, a falta de altura e espessura óssea ocorre pela atrofia decorrente da ausência dentária;
( ) 	O preenchimento do seio maxilar com osso bovino não deve ser realizado isoladamente. É imprescindível que seja associado com enxerto autógeno. (o osso do paciente vai ser considerado nesse caso?? Acho que é F, se não considerar)
( acho q F ) Deve-se esperar um tempo de 3 meses para a instalação de implantes no seio maxilar preenchido com enxerto sintético.
22. Características afirmativas sobre o Seio Maxilar: 
- Os seios maxilares, como o maior dos seios paranasais, tem importantes funções biológicas, como: são responsáveis pelo aquecimento e umidificação do ar, pelo fornecimento de ressonância a voz. O seio é delimitado por uma membrana delgada e revestido por um epitélio pseudoestratificado ciliado, a membrana de Schneider, aderida ao osso subjascente. 
- Os seios maxilares são uteis para aliviar o peso do complexo craniofacial, além de protegerem as estruturas intra-orbitais e intercranianas na ocorrência de traumas, absorvendo parte do impacto.
23. Quais são as fases de reparo do processo alveolar? 
Organização do coágulo sanguíneo dentro do alvéolo; 
Fase de proliferação celular: osteoblastos começam a desenvolver a formação de um tecido ósseo imaturo- osso primário;
 Desenvolvimento e maturação do tecido conjuntivo; 
 Diferenciação óssea; 
24. Descreva os princípios de reparação óssea (osteoindução, osteocondução e osteogênese):
Osteogênese: é a transferência direta entre células vitais para a área que deverá regenerar novo osso. Ou seja, é o crescimento de osso a partir de células viáveis transferidas para dentro do enxerto. O osso autógeno é o único com essa propriedade – 30% provém do periósteo, 20% do córtex e 50% do endósteo e da medula óssea.
Osteocondução: Fornece espaço e um substrato para progressão de eventos celulares e bioquímicos na formação óssea- é o guia estrutural. Os materiais osteocondutores permitem a aposição de um novo tecido ósseo na sua superfície, requerendo a presença de tecido ósseo pré-existente como fonte de células osteoprogenitoras.
Osteoindução: Os osteoindutores são aqueles capazes de induzir a diferenciação de células mesenquimais indiferenciadas em osteoblastos ou condroblastos, aumentando a formação óssea no local ou mesmo estimular a formação de osso em um sítio heterotópico. Ou seja, induz os fatores que estimulam o crescimento ósseo. Esses componentes se encontram no sangue, ou seja, é necessário ter uma grande quantidade de sangue para que ocorra.
25. Quais são os princípios cirúrgicos do enxerto?
- Nutrição: suprimento sanguíneo adequado ao leito receptor para assegurar a sobrevivência de células vivas do enxerto. Ou seja, não adianta eu colocar um enxerto de qualidade em um local de pouco suprimento ósseo- pois é necessário ter essa nutrição.
- Interface: contato adequado entre hospedeiro e enxerto para que haja osteocondução. Não pode ter gaps, pois isso pode causar infecção, ou até formação de outro tecido que não seja osso, por exemplo, o tecido granular.
- Fixação rígida: necessária durante cicatrização para que haja osteocondução e incorporação do enxerto.
- Ausência de infecção: necessário uma cirurgia limpa, necessitando cobertura antibiótica. Pois caso haja uma infecção em uma cirurgia de enxerto, significa perder todo o procedimento.
- Preservação de células vivas: primeiro abrimos o leito receptor- não podemos deixar o enxerto ósseo parado por muito tempo- (analisaremos também a dimensão necessária, ou seja, a quantidade óssea necessária), depois vamos no leito doador, remove o bloco ósseo, para assim, diminuir ao máximo o tempo de espera da retirada do enxerto para a colocação desse enxerto no leito recepto, podendo assim receber o suprimento sanguíneo do novo sítio. 
26. De onde são as fontes de enxertos ósseos autógenos?
As fontes podem ser de fonte extraoral: parietal, crista ilíaca e tíbia. Porém, atualmente estão em desuso, já que hoje não são necessárias reconstruções imensas, já que os implantes estão menores. Ou intraoral: osso mentual, ramo mandibular e região de corpo e tuber da maxila (porém, por ele não ser um osso muito cortical, é mais usado para preenchimento de gaps). Os sítios doadores intraorais são mais usados, já que seu acesso cirúrgico é mais conveniente, além do sitio doador e receptor serem mais próximos, reduzindo o tempo de cirurgia. Além disso, essas áreas podem oferecer uma morbidade menor, além do desconforto do sítio doador ser mínimo.
27. Quais as vantagens de um enxerto ósseo de origem intramembranosa?
As vantagens do enxerto ósseo de origem intramembranosa é a sua fácil obtenção, seu menor custo, e o seu índice de reabsorção pós-cirúrgico ser menor: pois são rico de aporte sanguíneo -> maior quantidade de BMP’s. A maioria dos ossos do esqueleto são de origem endocondral (a partir de precursor cartilaginoso). Com exceção do osso alveolar, a maxila e o corpo da mandíbula apresentam desenvolvimento intramembranoso, enquanto os côndilos se desenvolvem por formação óssea endocondral.
28. Quais as vantagens e desvantagens do enxerto da área doadora mentual?
Vantagens: abundancia de osso trabecular e proximidade com o leito receptor
Desvantagens:Pode ter Hipoestesia (perda ou diminuiçãoo de sensibilidade) e parestesia , 
Pode ocorrer plose labial, perda de sensibilidade/vitalidade dentaria e pode ocorrer alteração de contorno facial.
29. Qual cuidado devemos tomar ao realizar a sutura na área doadora mentual?
A sutura por planos deve ser realizada para garantir que o músculo mentual esteja bem suturado. Depende da técnica utilizada para a incisão (incisão intrassulcular ou vestibular):
· Incisão intrassulcular: não há necessidade de suturar o músculo mentual, entretanto é uma técnica que pode levar ao prejuízo periodontal e está contra-indicada em pacientes que usam próteses na região anterior.
· Incisão vestibular: é realizado um corte transversal no músculo mentual, nesse caso é necessário garantir a sutura adequada para que não haja prejuízo de ação muscular no pós-operatório.
30. Como deve ser feita a incisão de acesso para corpo/ramo da mandíbula?
Existem três tipos de incisão:
· Incisão intrassulcular: se estende para o ramo mandibular para se obter melhor acesso;
· Incisão vestibular: deve ser feita abaixo da junção mucogengival para preservação do periodonto;
· Estende-se para o ramo mandibular com cuidado para não invadir a região lingual.
· A incisão deve ser sobre a mucosa e diretamente no periósteo.
· Caso seja realizada muito para baixo (4 a 5mm mais abaixo do local ideal, ou seja, incisão de fórnice de vestíbulo) pode haver uma secção transversal da artéria facial, com risco de hemorragia.
· Incisão supra-cristal: em cima da crista alveolar (realizada nos casos de ausência dentária);
31. Explique a regra dos 5mm.
A regra do 5mm de distancia dos ápices dentários ao nível de corte da cortical para evitar perdas de vitalidade dentária, precisar os forames mentuais para evitar desconforto do paciente de perder a sensibilidade do lábio inferior e inferiormente do corte inferior até a base da mandíbula para evitar perda de aderência muscular( o que pode causar alteração facial do contorno do paciente )
32. Quais as vantagens e desvantagens do enxerto ósseo do sitio doador ramo mandibular?
O ramo mandibular apresenta diversas vantagens sobre a sínfise como sítio doador, incluindo: remoção mais fácil do enxerto, menos desconforto pós-operatório, menos complicações neurossensoriais, menos deiscência de sutura, menos anestesia, anestesia local mais profunda com menor quantidade de anestésico, menos preocupação com alterações na morfologia facial. Além disso, ele apresenta proximidade ao leito receptor, design proporcionando melhor adaptação- blocos de enxerto, e menor formação de edema. As suas desvantagens incluem menor espessura óssea em alguns pacientes e menor comprimento em outros. Como resultado, quando existe osso inadequado no ramo, a atenção se volta para a região da sínfise mandibular.
33. Como realizar o preparo do sítio doador?
É necessaria uma avaliação complete do sitio doador para o planejamento da cirurgia. Observar o tamanho do enxerto, exigencies estéticas, topografia dos tecidos moles e duro e a condição periodontal e endodontica dos dentes adjacentes.
 Uma radiografia cefalométrica de perfil é útil na determinação da dimensão ântero-posterior (AP) (largura) da região anterior da mandíbula na linha média, quando se necessita de um enxerto para aumento de largura desse sítio doador. A TC com imagens reformatadas é mais útil no planejamento pré-operatório e mapeamento do rebordo de ambos os sítios, receptor e doador.
34. Como realizar o preparo do leito receptor?
- O exame radiográfico inicial do sítio receptor pode incluir tomadas periapicais, panorâmicas ou perfil cefalométrico e tomografia computadorizada (TC).
 - O sitio receptor deve ser completamente exposto e preparado antes da remoção do enxerto do sítio doador
 - Perfurar a cortical (descortificação), para permitir pontos sangrantes e comunicação com os espaços medulares. Criar dez furos com uma broca esférica de peça reta no 2 ou 3. Isso irá facilitar a revascularização do osso receptor. As perfurações no osso são criadas sob irrigação copiosa e solução salina a uma rotação de 2.500 rpm e penetram as corticais vestibulares e palatinas do osso na região do enxerto, especialmente quando se deseja aumentar ambos os lados do rebordo residual. Esse procedimento aumenta a disponibilidade de células osteogênicas, acelera a revasularização, aumenta o fenômeno acelerador regional (FAR) e melhora a união do enxerto.
 - Após a remoção do osso doador, o enxerto pode ser armazenado em solução salina estéril ou imediatamente fixado ao sítio receptor. Deve-se transcorrer o menor tempo possível até a colocação do bloco no osso receptor. 
 - Realizar a adaptação do osso – realizar a máxima adaptação, realizando os desgastes necessários para que haja essa íntima adaptação, contudo, ele não deve ser particulado ou moído em pedaços pequenos. 
 - Não pode ter nenhum tipo de espaço entre o osso receptor e o osso doador, para não correr o risco de células fibrosas criarem tecido granular nesse local, perdendo a cirurgia. 
 - O bloco é friccionado com parafuso. Aparafusar o bloco no leito, procurando boa estabilidade. O bloco não pode ter mobilidade. A rosca externa do parafuso de fixação tem geralmente de 1,4 a 2,0 mm de diâmetro, com um desenho da rosca em forma de V. Isso permite que o parafuso seja rosqueado no osso hospedeiro durante o 
procedimento, e tão importante quanto isso, que desenrosque do osso receptor e do enxerto após a maturação deste. Ao contrário dos parafusos de fixação de fraturas, os parafusos de fixação de enxerto são planejados para serem removidos quando da maturação do enxerto, porque implantes endósseos serão instalados através dessa mesma via. 
 - Podemos também colocar o ósso xenógeno no local, para evitar e preencher os possíveis gaps, e depois proteger a área com uma membrana de colágeno – REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA.
 - Sutura final. Embora seja imperativo que as margens do retalho de tecido mole sejam bem aproximadas, as suturas não devem ser tracionadas para que não resultem em isquemia. Como a força inicial da ferida em cicatrização não é atingida por vários dias, as suturas devem ser capazes de manter o fechamento por 2 semanas. Se o aumento ósseo for grande e o avanço do retalho for mais difícil, é melhor usar suturas não-absorvíveis, que mantêm sua força de tensão por várias semanas e permitem manter as suturas em posição por 3 semanas. A deiscência de sutura e exposição prematura do transplante ósseo autógeno são as causas mais comuns de insucesso do enxerto. 
35. Descreva o passo a passo de um enxerto monocortical em uma área com pouca espessura óssea.
1. Após todo preparo cirúrgico –paciente com todos os exames atualizados, mesa montada, descontaminação do paciente e do dentista, estudo tomográfico das áreas que serão receptora e doadora, pode-se começar a cirurgia. 
2. Anestesia, e exposição do sítio receptor: Dessa maneira, as dimensões do enxerto para restaurar completamente o defeito ósseo podem ser avaliadas, preparadas e medidas. Essa abordagem também reduz o tempo de espera em que o enxerto é armazenado antes de ser fixado no sítio receptor.
3. Descortificação: perfurar a cortical para garantir a sua nutrição. Criar furos com broca esférica, para facilitar a revascularização do osso receptor – realizar sobre irrigação abundante. . Esse procedimento aumenta a disponibilidade de células osteogênicas, acelera a revasularização, aumenta o fenômeno acelerador regional (FAR) e melhora a união do enxerto.
4. Depois disso, o dentista irá para a área doadora. Respeitando toda a anatomia, nervos, e regras, é realizado o acesso ao leito com uma broca trococonica, carbide ou ultrassônica. Após a remoção do osso doador, o enxerto pode ser armazenado em solução salina estéril ou imediatamente fixado ao sítio receptor. Deve-se transcorrer o menor tempo possível até a colocação do bloco no osso receptor.
5. Realizar a adaptação do osso – realizara máxima adaptação, realizando os desgastes necessários para que haja essa íntima adaptação, contudo, ele não deve ser particulado ou moído em pedaços pequenos. Não se pode deixar gaps na área, para não correr o risco de células fibrosas criarem tecido granular nesse local, perdendo a cirurgia e também não ocorrer risco de infecção.
6. O bloco é friccionado com parafuso. Aparafusar o bloco no leito, procurando boa estabilidade. O bloco não pode ter mobilidade.
7. Caso seja necessário, podemos também colocar o ósso xenógeno no local, para evitar e preencher os possíveis gaps;
8. Realizar proteção da área com membrana de colágeno. Caso não coloque essa membrana, e deixe o tecido periosteal em contato com o osso, a tendência é o tecido fibrosar, não tendo formação óssea, já que o periósteo tem a função de reparo ósseo, e não de regeneração óssea. Essa membrana de regeneração vai isolar e preservar a área, permitindo que apenas as células osteoblásticas possam se desenvolver.
9. Sutura hermeticamente fechada. 
36. Qual a importância de uma tomografia computadorizada para cirurgia de enxerto ósseo?
A análise da TC permite avaliar a espessura e altura óssea, espessura da cortical, localização detalhada do NAI, quantidade e qualidade do enxerto; o exame de TC é de fundamental importância para avaliar a área doadora, além de evitar possíveis lesões decorrentes da falta de conhecimento sobre a anatomia do paciente (principalmente do nervo alveolar inferior).
37. Por que é importante preservar o periósteo durante uma exodontia?
Devemos preservar o periósteo pois ele possui grande importância no processo nutricional e na preservação do osso, bem como na proteção contra processos infecciosos. É um tecido extremamente atuante nos processos de remodelação e reparo ósseo após perda dentária, apesar de não ser considerado um bom tecido quando se trata de modelagem e regeneração óssea. Dessa forma, devido à grande importância na vascularização da cortical óssea (80% da vascularização da cortical óssea se dá a partir dos vasos sanguíneos presentes no periósteo), quando se pensa em remover uma unidade dentária é importante preservar o periósteo, ou seja, quanto menos esse tecido for descolado da cortical maior será a preservação da lâmina de tecido duro.
38. Como realizar uma exodontia minimamente invasiva, e qual o seu passo a passo?
A exodontia minimamente invasiva, é necessária para preservar ao máximo a cortical óssea alveolar. No momento dessa exodontia, não se pode ter presença de exudato. Antibiótico, profilaxia, raspagem e alisamento radicular podem ser necessários antes da consulta de exodontia/enxerto. Então, para preservar essa cortical, é necessário: o uso de periótomo, a incisão intrasulcular com lâminas de bisturi extremamente finas para realizar o corte das fibras periodontiais, e o uso de um extrator dentário – para preservar ao máximo a estrutura alveolar.
1. Após a anestesia, começa com uma incisão sulcular – com uma lamina de bisturi extremamente fina, a 360 graus ao redor do dente, para incisar as fibras inseridas de tecido conjuntivo aderido ao osso. O tecido mole não deve ser descolado.
2. O segundo passo é observando a anatomia do dente. Caso as raízes sejam divergentes, devem ser seccionadas e extraídas separadamente. Se a remoção óssea ao redor do dente for necessária (devido ao dente estar fraturado ou abaixo da crista óssea), este deve ser idealmente feito as custas do alvéolo lingual;
3. Depois, os periótomos devem ser usados para iniciar o processo de exodontia atraumática. Ela vai ser inserida entre a unidade dentária e a cortical, rompendo o ligamento periodontal;
4. O periótomo é então empurrado para baixo do ligamento, em direção ao ápice radicular. Ao término desse procedimento, o dente geralmente está móvel;
5. Remoção da unidade com extrator dentário;
39. Descreva a classificação de Cawood e Howel:
Classe I: dentado;
Classe II: imediatamente após a exodontia; (necessita preservar)
Classe III: Crista óssea bem conservada e arredondada em altura e largura (podendo trabalhar com implantes, já que o processo alveolar se encontra cicatrizado);
Classe IV: rebordo em lâmina de faca adequado em altura, mas não em largura; (compromete a realização do uso do implante – pois não tem mais espessura adequada)
Casse V: Rebordo achatado, inadequado em altura e espessura;
Classe VI: extensa perda basal. Não há resquício de estrutura alveolar.
40. Como realizar a regeneração óssea de um defeito de 5 paredes? Qual o seu passo a passo?
Para realizar a regeneração óssea, após a remoção dentária (principalmente quando apresenta paredes finas) realizamos a técnica de preenchimento do alvéolo (impedindo o processo de reparo ósseo), para preservar esse alvéolo. Ele é preenchido com osso particulado, obtido pelo próprio paciente, ou outros tipos de biomateriais, como enxertos xenógenos, aloplásticos etc. Mais comum usar os enxertos xenógenos e aloplásticos. Esse enxerto então, vai evitar o processo de reparo e viabilizar a regeneração óssea.
1. Extração da unidade dentária de forma minimamente invasiva (uso de periótomo), bisturi fino, e uso de extrator dentário – permitir que esse alvéolo fique íntegro;
2. Após a remoção do dente do alvéolo, curetar o alvéolo: remove tecido ou lesão granular, eliminar tecido fibroso, assim como, estimular o sangramento – pois ele é importante para haver presenta adequada de DNTS, fatores adequados de crescimento;
3. Utilização de biomaterial: xenógeno, aloplástico, ou até autógeno (é evitado para não ter outro foco cirúrgico), ou até também uma combinação destes. Preencher todo o alvéolo;
4. Após o preenchimento completo, colocar um “tampão” de origem xenógena ou então um enxerto autógeno de tecido conjuntivo subepitelial, removido do palato, por exemplo, para fechar esse alvéolo. O material de enxerto NÃO pode ficar exposto, caso fique, ele poderá contaminar. 
5. Sutura hermeticamente fechada.
41. O que é ROG?
A regeneração óssea guiada (ROG) é um procedimento cirúrgico que usa materiais enxertado de membranas (membrana de regeneração) como barreira para estimular e orientar o crescimento de novo osso em defeitos. Além disso, ela também tem a capacidade de evitar eventos celulares indesejados na área cirúrgica de enxerto, como células epiteliais e fibroblasticas. Osso autógeno e/ou um biomaterial é colocado em uma área com osso deficiente mantendo o espaço e estimulando a formação do novo osso. Esse princípio é usado quando ocorre perda de parede óssea. 
42. Quais as principais indicações e requisitos necessários para realizar uma ROG?
As principais indicações para realizar uma ROG são em casos de defeito alveolar de quatro paredes, como ocorre comumente na região vestibular; e em casos em que é necessária uma regeneração de parede óssea em defeito de superfície de implante. Ou seja, nos casos em que pôde instalar o implante após a exodontia, mas ainda assim ficou um defeito na parede vestibular, é necessária uma regeneração óssea guiada nessa área, para que o implante seja instalado de forma adequada (pensando em biomecânica e estética), sendo recoberto ao seu redor, por osso.
43. Quais são as características principais de uma membrana de regeneração?
 As principais características de uma membrana de regeneração é a sua biocompatibilidade com tecidos duros e moles do corpo, a sua capacidade de evitar eventos celulares indesejáveis por até 6 a 8 semanas, essa é a sua principal característica. Pois caso não tenha essa membrana, e seja colocado o periósteo em cima desse osso, acabará ocorrendo a formação de tecido granular, a sua capacidade de manter espaço para aumento ósseo, caso seja necessário, além dela ser de fácil uso para o cirurgião e ser absorvível no corpo humano. 
44. Descreva o passo a passo cirúrgico para regeneração de 4 paredes:
1.	Exodontia dentária minimamente invasiva;
2.	Curetagem do alvéolo;
3.	Instalação do implante, caso seja sem comprometimento futuro com a prótese, ou seja, sua posição deve estar correta em todos os planos. Por serum defeito de 4 paredes, será necessário recobrir o implante na área exposta, que geralmente é a parede vestibular;
4.	Utilização da técnica de ROG. Alguns autores indicam o uso de enxerto autógeno, e depois a colocação do osso xenógeno. Os fragmentos do osso doador são diretamente posicionados por cima da região do local do osso hospedeiro, preenchem o formato e altura/espessura desejados do local do enxerto e representam a camada profunda do enxerto ósseo.
5.	Colocação da membrana de regeneração. Essa membrana já vai servir para isolar a parte superior do enxerto; Um parafuso de fixação diminui a mobilidade das partículas e ajuda a garantir a manutenção do espaço para a formação óssea.
6.	Sutura hermeticamente fechada;
7.	Espera de aprox. 8 meses, para poder instalar o implante.

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