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* Prof. Fabiano Araujo Soares * Engenharia Econômica - Aula 16 3ª Parte: Risco e Incerteza * Prof. Fabiano Araujo Soares Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Revisão – Risco e Incerteza Relembrando... * Prof. Fabiano Araujo Soares Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de Sensibilidade Prof. Fabiano Araujo Soares Na análise de sensibilidade é estudado o efeito que a variação de um dado de entrada pode ocasionar nos resultados. Quando uma pequena variação num parâmetro altera drasticamente a rentabilidade de um projeto, diz-se que o projeto é muito sensível a este parâmetro. * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de Sensibilidade - Exercícios Prof. Fabiano Araujo Soares * Exercício 2: Considere o fluxo de caixa a baixo de um dado empreendimento. 1 2 3 10 60.000 80.000 5.000 200.000 Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de Sensibilidade - Exercícios Prof. Fabiano Araujo Soares * Considere uma TMA = 15%, Faça o gráfico de sensibilidade (VPL vs TMA) variando a TMA em ± 5% e ± 10% considerando n=10. Faça o gráfico de sensibilidade (VPL vs n) agora fixando a TMA em 15% e variando o n de 8 a 12 anos (considere o valor residual constante); Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de Sensibilidade - Exercícios Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de Sensibilidade - Exercícios Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de Sensibilidade - Exercícios Prof. Fabiano Araujo Soares * Se alterarmos a segunda parte do exercício e colocarmos a variação de n em termos de percentagem da vida útil teríamos a variação igual a: -20%, -10%, 0%, 10% 20%. Obtendo então uma comparação adequada entre as sensibilidades: Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de Sensibilidade - Exercícios Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise sob condições de risco: Modelos probabilísticos Prof. Fabiano Araujo Soares * Nesta parte da disciplina serão abordados métodos que levam em conta o uso das probabilidades na análise de investimentos. Estes métodos visam subsidiar as decisões informando o valor esperado dos resultados econômicos e, também, o risco das alternativas de investimentos, através da dispersão destes resultados. Outra informação de interesse é a probabilidade de inviabilidade dos investimentos. Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Uma Palavra Sobre Média, Variância e Valor Esperado Prof. Fabiano Araujo Soares * Suponha dois investimentos A e B e suas possíveis taxas internas de retorno: A: 20% 30% 40% B: 5% 30% 55% A média das TIRs pode ser calculada da seguinte forma: Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Uma Palavra Sobre Média, Variância e Valor Esperado Prof. Fabiano Araujo Soares * Dessa forma temos: Média de A: 30% Média de B: 30% Mas esses investimentos são iguais? Qual dos dois tem maior variação? Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Uma Palavra Sobre Média, Variância e Valor Esperado Prof. Fabiano Araujo Soares * Se calcularmos os desvios em relação à média teremos: A: (40 - 30) + (30 - 30) + (20 - 30) = 0 (zero) B: (55 - 30) + (30 - 30) + (5 - 30) = 0 (zero) Os valores se anulam por causa dos desvios negativos, uma forma de resolver este problema é elevar os desvios ao quadrado: A: (40 - 30)2 + (30 - 30)2 + (20 - 30)2 = 200 B: (55 - 30)2 + (30 - 30)2 + (5 - 30)2 = 1250 Fica evidente que, nesse caso, o investimento B é mais arriscado pois possui uma maior variância. Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Uma Palavra Sobre Média, Variância e Valor Esperado Prof. Fabiano Araujo Soares * A variância em relação a média é então calculada da seguinte forma: Para que a unidade dessa variação seja a mesma da média calculamos a raiz quadrada da variância que é chamada de desvio padrão: Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Uma Palavra Sobre Média, Variância e Valor Esperado Prof. Fabiano Araujo Soares * Já o valor esperado pode ser interpretado como uma média de longo prazo observável, se o projeto for repetido muitas vezes. O valor esperado pode ser calculado da seguinte forma: Onde: Xi é o i-ésimo valor da variável X, P(Xi) é a probabilidade de Xi ocorrer e E(X) é o valor esperado. Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Uma Palavra Sobre Média, Variância e Valor Esperado Prof. Fabiano Araujo Soares * A variância em relação ao valor esperado é então calculada da seguinte forma: Para que a unidade dessa variação seja a mesma da média calculamos a raiz quadrada da variância que é chamada de desvio padrão: Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Dados e suas distribuições de probabilidade Prof. Fabiano Araujo Soares * Curva normal ou distribuição de Gauss (sino) Curva bimodal Curva em forma de U Curva beta ou distribuição qui-quadrado: Assimetria positiva Assimetria negativa Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Dados e suas distribuições de probabilidade Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Distribuição normal padrão Prof. Fabiano Araujo Soares * Uma curva de distribuição normal pode ter um número infinito de valores possíveis para sua média e desvio-padrão, conseqüentemente impossível de tabular a área associada a cada uma das curvas normais. Existe um caso especial para: “média” m=0 “desvio-padrão” s=1 Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Distribuição normal padrão Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Distribuição normal Prof. Fabiano Araujo Soares * Generalizando então o caso especial para qualquer curva normal temos: Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Distribuição normal Prof. Fabiano Araujo Soares * Quando os dados são contínuos, é possível montar uma tabela com as áreas sobre a curva de uma distribuição normal a partir de um dado ponto e essa área é dita Função densidade de Probabilidade (DFP). Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Entendendo a tabela e os resultados Prof. Fabiano Araujo Soares * Qual a área sob a curva normal padrão que se encontra entre z=1 e z= -1? P(-1≤ z ≤+1) = 1 – [P(Z<1) + P(Z>1)] = 1 – [0,1587 + 0,1587] P(-1≤ z ≤+1) = 0,682 = 68,20% Tabela: A área de z = +1 até + infinito resulta em: a probabilidade de z > 1, ou seja, P(z>1) = 0,1587; A área de - infinito até z = -1 resulta em: a probabilidade de z < 1, ou seja, P(z<1) = 0,1587. Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Utilizando a fórmula para transformar um valor de X em z Prof. Fabiano Araujo Soares * Para se transformar um dado valor de X em um valor de z para se encontrar a probabilidade de um evento ocorrer usamos: ou Em uma dada estrada onde o limite de velocidade é 100 Km/h, estando a mais de 120 km/h o condutor recebe uma multa gravíssima equivalente a 7 pontos na carteira. quantidade de carros que receberam multas se temos a média de velocidade e o desvio padrão da mesma? Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Utilizando a fórmula para transformar um valor de X em z Prof. Fabiano Araujo Soares * Na tabela tem-se: ? Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Utilizando a fórmula para transformar um valor de X em z Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * 9,18% Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise sob condições de risco: Modelos probabilísticos Prof. Fabiano Araujo Soares * Hipótese 1: FLUXOS DE CAIXA INDEPENDENTES NO TEMPO: Esta hipótese, a mais simplificada, supõe que o valor do fluxo de caixa no período “k” é independente do fluxo de caixa no período “k-1”, ou seja, a variação do fluxo das receitas (e/ou despesas) de um período nada tem a ver com a variação do fluxo das receitas (e/ou despesas) do período anterior; Os fluxos são independentes se não houver correlação entre um fluxo de um período e o de outro. Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Valor Esperado e variância do VPL de um fluxo de caixa Prof. Fabiano Araujo Soares * No caso de risco, considera-se que, em cada período, no lugar de um valor para o fluxo líquido, pode ocorrer um de vários valores possíveis (Xim), cada um com sua respectiva probabilidade de ocorrência (Pim); Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Probabilidade de viabilidade de um empreendimento Prof. Fabiano Araujo Soares * o = otimista m = mais provável (normal, médio) p = pessimista 3 estimativas : Em = valores esperados (médios) relativo ás várias estimativas e respectivas probabilidades de ocorrência em cada período n. Pk = probabilidade de m estimativas de cada contribuição em cada período n. Fmn= valores de m estimativas de cada contribuição em cada período n. Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de um investimento sob condições de Risco * Prof. Fabiano Araujo Soares Uma análise de um empreendimento sob condições de risco, forneceu o seguinte quadro de avaliações das contribuições e respectivas possibilidades: Investimento Probabilidades p1=0,1 p2= 0,1 p3 = 0,8 Ano 0 F01 = -1900 F02 = -1950 F03 = -2000 Receitas Líquidas Probabilidades p4=0,15 p5= 0,25 p6 = 0,60 Ano 1 F11 = 630 F12 = 720 F13 = 810 Ano 2 F21 = 720 F22 = 830 F23 = 900 Ano 3 F31 = 800 F22 = 920 F33 = 1.000 Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de um investimento sob condições de Risco * Prof. Fabiano Araujo Soares Com as condições assumidas do risco: Verificar se o empreendimento é viável, em condições de risco; Calcular a probabilidade de inviabilidade do empreendimento. Para tanto, considerar a taxa mínima de atratividade igual a 10% a.a. Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de um investimento sob condições de Risco * Prof. Fabiano Araujo Soares Verificar se o empreendimento é viável em condições de risco: Calcular o valor esperado para cada ano: E0 = 0,10 x (-1.900)+0,10 x (-1950) + 0,8 x (-2000) = -1985 E1 = 0,15 x 630 + 0,25 x 720 + 0,60 x 810 = 760 E2 = 0,15 x 720 + 0,25 x 830 + 0,60 x 900 = 855 E3 = 0,15 x 800 + 0,25 x 920 + 0,60 x 1.000 = 950 (Cálculo do valor esperado do VPL) E(VPL) = -1985 + 760/(1,1)1 + 855/(1,1)2 + 950/(1,1)3 E(VPL) = -1985 + 760*0,9091 + 855*0,8264 + 950*0,7513 E(VPL) = +127 Como E (VPL) > 0, verifica-se que o empreendimento é viável. Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de um investimento sob condições de Risco * Prof. Fabiano Araujo Soares Cálculo das variâncias e dos desvios-padrão: Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de um investimento sob condições de Risco * Prof. Fabiano Araujo Soares Cálculo da variância do VPL: Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de um investimento sob condições de Risco * Prof. Fabiano Araujo Soares Cálculo de z adotando a hipótese de que o VPL mínimo x que nos satisfaz é x=0 : Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * ATENÇÃO * Prof. Fabiano Araujo Soares A TABELA Z DO LIVRO É DIFERENTE!!! A Tabela Z completa integra de A Tabela do livro integra de Por isso a forma diferente de se estimar a área! Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Análise de um investimento sob condições de Risco * Prof. Fabiano Araujo Soares Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Exercícios * Prof. Fabiano Araujo Soares Exercício 1: Seja um investimento de valor inicial de $ 10.000.000, realizado por uma empresa cuja taxa mínima de atratividade é de 5 % a. p.. Os valores possíveis do fluxo desse investimento e suas respectivas probabilidades de ocorrência estão ilustrados na tabela. Se os fluxos são independentes, qual a probabilidade do investimento se tornar inviável ? Prof. Fabiano Araujo Soares * Prof. Fabiano Araujo Soares * Exercícios * Prof. Fabiano Araujo Soares Exercício 2: Considere um investimento realizado no verão em uma cidade turística (durante três meses). Os dados históricos dos últimos 5 anos para esse investimento estão na tabela. O investimento inicial para esse investimento é de 10.000,00 e a TMA=10%. Quais são as chances desse negócio ser inviável? Prof. Fabiano Araujo Soares
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