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Transtornos de processamento sensorial
DEFINIÇÃO
	O Transtorno de Processamento Sensorial se apresenta como alteração na detecção, modulação, discriminação (interpretação) ou resposta ao estímulo sensorial, anteriormente descrita na literatura como disfunção de integração sensorial. O TPS é uma condição heterogênea que inclui uma variedade de subtipos.
	Os TPS ocorrem quando as sensações recebidas do ambiente não são bem integradas ou moduladas, “a vida pode ficar caótica, como um prato excessivamente apimentado, ou sem graça, como um alimento sem sal”.
	Tendência de algumas crianças para sentirem as sensações de maneira diferente; às vezes com mais intensidade, como as texturas das roupas que sempre incomodam, ou com menos, como as crianças que parecem não escutar quando são chamadas.
	Por processar estímulos de forma diferente seu comportamento é diferente de uma criança típica
	De acordo com a pirâmide de aprendizado de Willians e Shellembergee: o processamento das informações dos sistemas sensoriais precedem toda e qualquer habilidade percepto motora, cognitivo e comportamental, pois ao nascer o SN dedica seus primeiros meses apenas para se regular, sentir e organizar as informações sensoriais recebidas, para futuramente fazer uso delas para construir o alicerce do seu aprendizado e comportamento. (Williams, M.S. & Shellenberger 1996).
	Jean Ayres afirma que quando o cérebro processa as sensações de forma eficaz, respostas adaptativas são geradas de modo que a pessoa consegue atuar em seu ambiente e manter uma rotina sem alterações e este processamento perdura por toda a sua vida. Grande parte da aprendizagem de uma criança está relacionada a sua habilidade de integrar informações sensoriais e estas associadas a atividade motora durante a infância. 
 
**Entrada e saída sensorial – o que entrou e o que gerou de resposta.
*Resposta adaptativa = resposta adequadas ao estímulo que entrou.
Os problemas de processamento sensorial traz desafios em diversas áreas de desempenho – comunicação, interação social, AVD´s, atenção, alimentação, postura etc.
*Interocepção = é o sistema sensorial dos órgãos internos (batidas do coração, sensação de fome, digestão etc.). 
*Sistema vestibular = organiza toda a informação proveniente do movimento corporal de gravitação, de aceleração, de rotação e de equilíbrio, processada principalmente no ouvido interno. 
*Sistema proprioceptivo = registra informação da postura corporal por meio de pressão, permitindo o registro de tração e movimento articular. Assim como o alongamento dos tendões, este sistema dá a consciência do nosso corpo no espaço. 
Propriocepção/cinestesia capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. Tem como função gerar a consciência corporal, ou seja, permitir saber a posição do corpo, como ele está, que partes estão imóveis e quais as que estão em movimentos. 
Alguns comportamentos que podem indicar um TPS: 
- É agressivo com os colegas de classe. 
- Cai com frequência da cadeira. 
- Não consegue permanecer sentado. 
- Quando sentado, movimenta-se o tempo todo. 
- É desorganizado, desajeitado e distraído. 
- Possui atenção de curta duração. 
- Frustra-se facilmente, não tolera desafios. 
- É irritável e impulsivo 
- Bate ou empurra os colegas quando se aproximam. 
- Não suporta ser tocado ou não gosta de ficar próximo dos outros. 
- Move-se ora muito lentamente, ora rápido demais. 
- Não suporta as aulas de Educação física. 
- Tem dificuldades para determinar a preferência (ou dominância) lateral. 
- Tem dificuldades com o traçado na escrita. 
- Tem dificuldades em manter a letra cursiva na linha. 
- Permanece sempre em movimento, tamborila os dedos na mesa, balança as pernas. 
- Tem dificuldades com atividades de pintura, colagem, argila. 
- Apresenta traçado fraco, irregular, desalinhado. 
- Tem dificuldades para leitura. 
- Permanece com a escrita espelhada ou troca números e letras. 
- Apresenta linguagem imatura para a idade ou dificuldades na fala. 
- É inseguro, retraído, isolado ou excessivamente tímido.
TRANSTORNO DE PROCESSAMENTO SENSORIAL (TPS)
- Reage diferente/ não reage aos estímulos externos
MILLER, 2006 – classifica os transtornos de processamento sensorial em 3 grandes grupos: transtornos de modulação sensorial, os transtornos motores de base sensorial e os transtornos de discriminação sensorial.
Transtorno de modulação sensorial 
- Dificuldade na capacidade para regular, de maneira gradual e adaptada ao ambiente, tanto a intensidade quanto o tipo de resposta a estímulos sensoriais.
- Atenção excessiva a estímulos que numa pessoa típica passam despercebidos. Ex. contato tátil com as roupas, texturas de alimentos, cheiro, barulho.
- Entrada sensorial ou interesse incomuns em aspectos sensoriais do ambiente.
Esse transtorno pode ser subdividido:
· Hiper responsividade/reatividade - responder demais a certos estímulos, reação exacerbada com pouco estimulo. – LIMIAR MUITO BAIXO
· Hipo responsividade/reatividade - responder de menos, precisa de mais estimulo para perceber, limiar alto, passiva. 
· Procura sensorial – mais ativa, hipo (precisa de mais estimulo mas vai atrás destes estímulos).
	Nem sempre a criança ira apresentar um único subtipo em especifico, pode haver combinações de dois ou os três padrões.
	As dificuldades de processamento nas crianças abaixo de 3 anos de idade são bem descritas na classificação diagnóstica 0-3.
Hiper-reatividade sensorial (over-responsivity)
- Se orienta ou respondem mais a determinados estímulos sensoriais
- 3 dos problemas são mais fáceis de identificar: 
DEFENSIVIDADE TÁTIL – sensação de desconforto e desejo de escapar de situação quando se experimenta certos tipos de estimulo tátil. (texturas de roupas, etiquetas, abraços, beijos, texturas de alimentos, atividades de pintura, areia e animais de pelúcia).
INSEGURANÇA GRAVITACIONAL – medo excessivo de movimento, desproporcional ao estimulo e habilidade motora da criança (medo de altura, balanço, escorregador, evita andar de escada rolante ou elevador).
RESPOSTA AVERSIVA OU INTOLERÂNCIA A MOVIMENTO – reação de enjoo, náusea e mal-estar com estimulo mínimo de movimento, especialmente rotação, que não causaria tal reação em outras pessoas.
Sinais e comportamentos sugestivos de hiper-reatividade sensorial
Hipo-reatividade sensorial (hipo-responsivity)
- Responde menos ou demora a responder a estímulos relevantes no ambiente, nem sempre reagindo prontamente a dor, movimento, sons, cheiros, sabores ou estímulos visuais.
· Casos severos – pode haver isolamento e autoestimulação
· Casos leves – pouco curiosa e dificilmente se engaja espontaneamente em brincadeiras de interação com colegas.
Sinais e comportamentos sugestivos de hipo-reatividade sensorial
Procura sensorial (sensory seeking)
- Crianças extremamente ativas motoramente, que parecem estar em constante busca por estímulos intensos. Descritas como crianças “bagunceiras” – desafiam o perigo, agem impulsivamente sem respeitar regras. Não conseguem ficar paradas ou sentadas por muito tempo.
- Apresentam hipo-reação aos estímulos, necessitado informação extra para manter o equilíbrio do corpo, atenção e dar significado ao ambiente. 
Sinais e comportamentos sugestivos de procura sensorial
Disfunções motoras de base sensorial
- Transtorno do desenvolvimento da coordenação motora – comuns na infância, muitas das crianças com o transtorno apresentam falha de processamento sensorial, que é muito importante boas informações táteis, proprioceptivas e vestibulares para o bom desenvolvimento motor.
- Neste transtorno a criança não tem resposta sensorial e acabam dificultando na realização do movimento.
- 2 subtipos de transtorno motores de base sensorial:
· Déficit no controle postural
· Dificuldades no planejamento e sequenciamento motor ou dispraxia.
Não são transtornos únicos, podem estar associados a outros inclusive com o de modulação.
Transtornopostural
- Dificuldade evidente para manter o ajuste postural para realizar as atividades. Crianças que debruçam na carteira ou escorregam na cadeira.
- Equilíbrio pobre, tônus postural baixo. Dificuldade de coordenação bilateral. Coordenação grossa e fina.
Sinais e comportamentos sugestivos de transtorno postural
Dispraxia
- Dificuldade para planejar e executar um ato motor novo ou series de ações motoras. Relacionado a falhas no planejamento sensorial relacionado ao planejamento motor.
- Crianças com dispraxia são descritas como desajeitadas, pois fazem tarefas comuns de maneira pouco usual, com muito esforço, lentidão ou movimentos pouco econômicos.
Sinais e comportamentos sugestivos de dispraxia
Disfunção de discriminação sensorial
- Discriminação é a habilidade para interpretar as características temporais e espaciais dos diferentes estímulos sensoriais. Boa discriminação das sensações de movimento pelo sistema vestibular nos informa se somos nós ou o ambiente que está em movimento, que é essencial para a manutenção do equilíbrio e estabilidade do campo visual.
- Vestibular, tátil, propriocepção, visual, olfato, audição, paladar.
- Disfunções: somatodispraxia (tato e planejamento), integração vestibular bilateral, dificuldade de reatividade sensorial, pobre ideação, imitação, planejamento e sequenciamento.
- Falhas na discriminação sensorial podem ser identificadas por meio de testes – SCSIT e o SIPT.
Sinais e comportamentos sugestivos de transtorno de discriminação sensorial
Avaliando e traçando metas de intervenção
- Combinação de vários elementos para avaliar – observação formais e informais, instrumentos padronizados, raciocínio clinico e conhecimento de IS.
- CIF, COPM, serviço centrado na família e avaliações especificas de integração sensorial.
- Perfil sensorial – questionário aos pais – muito utilizado
É composto por 125 itens separados em 3 seções- processamento sensorial, modulação e comportamento e respostas emocionais (Mattos et al, 2015; Rocha & Dounis, 2013). É um método de avaliação padronizado para mensurar as habilidades de processamento sensorial de crianças com ou sem deficiência na faixa etária entre três e dez anos.
Passos no processo de avaliação:
1° passo:
· Entrevista inicial – coleta dos dados sobre a história do desenvolvimento global e sensorial, sobre as atividades, rotina diárias, preferencias no brincar e desempenho escolar.
· Identificação das questões ocupacionais e objetivos relevantes para intervenção. – Pratica centrada na família, entrevista com os pais e a criança.
· Identificar as áreas de eficiência e de dificuldade – COPM
2° Passo:
· Avaliação dos componentes de desempenho relevantes para as questões ocupacionais identificadas
· Utiliza se os procedimentos específicos de avaliação da Integração sensorial
· Instrumentos: observação clinica, perfil sensorial (DUNN, 1999) etc. Os tipos de instrumentos que serão utilizados nesta etapa vão depender das informações coletadas no primeiro passo. (PEDI, VMI, Movimento ABC).
3° Passo:
· Avaliação de fatores ambientais que podem fornecer suporte ou que estejam dificultando o desempenho ocupacional
· Podem ser realizadas entrevistas com pais e professores, assim como visitas domiciliares e/ou escolar que facilitam o conhecimento do ambiente, da rotina e das suas condições.
· Na visita escolar: observar os aspectos ergonômicos, tamanho e posição das carteiras na sala de aula, tipos de estímulo e organização do ambiente, grau de independência na mobilidade e AVDs, desempenho escolar de acordo com a professora, participação nas atividades escolares e com os amigos.
· Instrumento de avaliação escolar: School Function Assessment (COSTER et al, 1998)
4° Passo:
· Interpretação dos dados e elaboração de relatório de avaliação
· Análise detalhada dos dados: (1) se existe evidencias de que a crianças apresenta algum transtorno de processamento sensorial, (2) se as falhas no processamento sensorial podem contribuir para as dificuldades no desempenho ocupacional.
· Apresentar os resultados das avaliações aos pais, em forma de relatório, com uma linguagem acessível e sem uso de jargão técnico.
· No relatório: explicar a relação das falhas de processamento sensorial com o desempenho ocupacional, apontando se a TO integração sensorial é adequado ou não ao caso (com base na teoria) e os objetivos do tratamento.
· Traçar de 3 a 5 objetivos prioritários de tratamento – redigidos em termos funcionais (ex. melhorar a habilidade para agarrar e chutar bola).
5° Passo:
· Interpretação para os pais e reajuste de metas e expectativas
· Apresentação dos dados aos pais, explicação do caso, e se eles estão de acordo ou não
· Discussão das metas de tratamento com os pais e com a criança
· Na intervenção: recomenda-se sessões duas vezes por semana, por um período de seis meses, seguido de reavaliação e redefinição de metas. Intervir o mínimo possível e utilizar dos recursos da comunidade e da própria casa.
Na atividade:
- Pensar no engajamento da criança - vai além da participação – desempenho – como participa? Teve iniciativa? Fez o esperado para a idade?
- dificuldade de IS
- demandas do ambiente
Desafio à criança – deve ser um pouco a mais que ela consegue desenvolvimento
Sinais de alerta
- Atraso nas habilidades motoras
- Atraso nas habilidades sociais
- Stress aumentado em atividades comuns – ansiedade
- Participação em ocupações da infância
- Autoconfiança comprometida
- Seletividade alimentar
A terapia de Integração Sensorial
É base na promoção de estimulação sensorial controlada por meio de brincadeiras e atividades lúdicas com participação ativa da criança.
Objetivos gerais:
· Promover a auto-regulação e aumentar habilidade para manter atenção em atividades relevantes
· Melhorar a coordenação e o planejamento dos movimentos para que a criança obtenha sucesso nas atividades de seu interesse
· Melhorar a auto-estima e confiança nas próprias habilidades
· Melhorar a participação social e aceitação da criança nos diversos ambientes
Oferecer atividades ricas em estímulos sensoriais nas diferentes modalidades, para promover a integração sensorial e a organização de respostas adaptativas eficientes.
A meta do tratamento a cada terapia é promover respostas adaptativas cada vez mais complexas, o que não ocorre de maneira corriqueira em todas as sessões, pois depende da combinação entre pericia do TO, motivação da criança, ambiente e estímulos adequados.
Ambiente de terapia: dever ser planejado de forma cuidadosa, para que seja atraente para a criança e estimule a exploração e participação ativa da criança. Atividades mais focadas e concentradas devem ser planejadas em ambientes com poucos estímulos externos.
Alguns dos recursos na terapia de integração sensorial: balanços, tirolesa, equipamentos suspensos, gangorra, rede, rampa, escorregador, carrinho de rolimã. Caixa de texturas (pincéis, esponjas, álcool, talco, massageador por vibração, brinquedos com textura variada...).
Cuidado com a segurança das crianças!!!
· Na IS as atividades são direcionadas pelos interesses da criança – motivação interna
· Atentar-se ao comportamento da criança – alguns estímulos podem ocasionar reações indesejadas
· Adaptar o ambiente/atividade de acordo com as características da criança – buscando seu bem-estar e remover situações que possam causar reações negativas.
Abordagem de IS
REFERENCIA
MAGALHÃES, L. C. Integração sensorial: uma abordagem específica de terapia ocupacional. In: Drummond, A. F; Rezende, M. B. Intervenções da Terapia Ocupacional. Belo Horizonte: Editora UFMG; 2008 p. 46- 69.
SERRANO, P. A integração sensorial: no desenvolvimento e aprendizagem da criança. Ed. Papa-letras Lda, 1° ed. Lisboa, 2016.
Transtornos de Processamento Sensorial (TPS)
Transtorno de Modulação Sensorial
Transtorno da postura
Dispraxia
Transtorno de discriminação sensorial
Transtorno Motor de base sensorial
Hiper-reatividade
Hipo-reatividade
Procura sensorial
Visão
Audição 
Tato
Gosto/cheiro
Posição/movimentoFica ansioso/incomodado com:
- Texturas de materiais e alimentos
- Andar descalço na grama ou na areia
- Cola ou barro nas mãos
- Cortar unhas, cabelo
- Cheiros, perfume
- Barulho, sons inesperados
- Usar balanço, escorregador
- Escadas rolantes
Comportamento social:
- Agressivo, impulsivo
- Irritável, birrento
- Pouco sociável
- Excessivamente cauteloso
- Irrita-se com mudanças, transições
-
Tende a:
- Não chorar quando se machuca, nem reagir a aranhões
- Não responder quando é chamado
- Não notar quando é tocado
- Passividade, prefere atividades sedentárias
- Não perceber que está com fome ou com frio
- Mostrar pouco interessar por se vestir ou alimentar sozinho
Comportamento social:
- Passivo, quieto, se isola
- Apático, cansa facilmente
- Lento, necessita de mais explicações
- Tem dificuldade para engajar e manter interações sociais
- Distraído, parece viver sonhando acordado
A criança tende a:
- Não parar quieta, sempre se movendo; é difcíl ir a igreja, cinema ou locais onde tenha que ficar parada
- Gostar de brincadeiras brutas, de trombar, cair, bater, se atirar...
- Gostar de estímulos mais fortes, balançar, rodar, música alta, vibração, luzes fortes, barulhos, comidas temperadas...
- Ter pouca noção de perigo, se arrisca, pula de lugares altos, sobe em árvores, escala portas/mobiliário
- Colocar na boca ou mastigar objetos
- Tocar pessoas e objetos, se intrometer na conversa alheia
Comportamento social
- Fica com raiva ou explode quando é interrompida ou tem que ficar quieta
- Intenso, exige muita atenção, difícil de acalmar
- Tende a se envolver em situações de risco e a ser considerado "má companhia"
- Mais bruto fisicamente, dá abraços fortes, agarra crianças menores.
A criança geralmente:
- Tem tônus baixo, parece mais fraca que outras crianças
- Tem postura pobre, ombros caídos, procura se apoiar (ex. anda de braço dado com colegas, apoia a cabeça quando sentado na carteira)
- Tem baixa resistência, cansa facilmente
- Tem equilíbrio pobre, cai facilmente e tem dificuldade com brinquedos que exigem equilíbrio (ex. bicicleta, patins, patinete)
- Apresenta reações e ajustes posturais lentos (ex. não ajusta o corpo para nao perder o equilíbrio, não move para o lado para agarrar uma bola)
- Tem dificuldade para usar as duas mãos simultaneamente.
 Comportamento social:
- Parece preguiçoso, desmotivado
- Parece desengonçado e fraco
- Cansa facilmente ou parece cansada a maior parte do tempo
- Gosta de ficar deitada ou recostada (ex. jogar video game ou assistir TV deitada, escorrega na cadeira até quase cair)
- Faz tarefas rapidamente para terminar logo, sem verificar o resultado (ex. desenho incompleto, dever de casa pela metade)
A criança geralmente:
- É desajeitada, estabanada e propensa a acidentes
- Tropeça ou tromba nas pessoas ou obstáculos
- Tem baixo desempenho em esportes e atividades com bola
- É mais lenta para aprender atividades motoras novas 
- Tem dificuldade com atividades que exigem sequência (ex vestir roupa)
- É desorganizada, deixa espalhado e/ou perde o material escolar e a carteira ou mochila são bagunçadas
- Tem dificuldade para manusear objetos pequenos que escorregam das mãos (ex. lápis, botões, fechos)
- Tem traçado pobre e é mais lenta na escrita: a letra é feia, sem forma e/ou desorganizada no papel.
Comportamento social:
- Geralmente é falante e imaginativa, gosta de fantasias, mas prefere falar a fazer
- Prefere atividades sedentárias (ex. video game, TV)
- Tende a ser expectador nas brincadeiras
- Baixo limiar de frustração em atividades motoras; desiste rápido ou muda de atividade
- Aparência desleixada, cabelo despenteado, roupas torcidas no corpo ou vestidas ao contrário, meias torcidas ou emboladas
A criança tem dificuldade para:
- Abotoar a blusa ou manusear objetos sem monitoramento visual
- Identificar, sem olhar, formas geométricas ou objeto familiar colocado em suas mãos
- Graduar a quantidade de força (ex. escreve fraco demais, apaga com força)
- Escutar e se orientar quando é chamado, especialmente se há algum barulho de fundo
- Se orientar espacialmente (ex. se perde na escola ou em lugares ja conhecidos)
- Alinhar e organizar números ou letras na folha de papel
- Diferenciar cheiro ou sabor da comida (ex. não tem preferências alimentares)
Comportamento social:
- É mais lenta que os colegas para concluir tarefas
- Pode parecer desligada, desinteressada do ambiente 
- Tem dificuldade para seguir instruções, é necessário repetir os comandos
- Se perde com facilidade
- Não gosta de fazer quebra-cabeças ou jogos de montagem
Estímulo (entrada)
Natureza
Estímulo (saída)
Positiva - resposta adaptativa
Qualidade
Intensidade
Negativa - desorganização
1. Registro sensorial
2. orientação
3. Interpretação
4. Organização da resposta
5. Execução de uma resposta

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