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Doenças do milho, alho, cebola e tomate

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Matéria Prova I – Fitopatologia Aplicada I
Doenças do Milho, Alho, Cebola e Tomate
Doenças do MILHO
Doenças Fúngicas:
Ferrugem Polysora (Puccinia polysora)
Fungo: biotrófico (precisa da planta viva), sobrevive como espóro, disseminado pelo vento, chuva; não possui hospedeiro alternativo (plantas de milho voluntarias provenientes de cultivos anteriores podem servir de reservatório para o inoculo).
Sintomas: pústulas de cor laranja (esporos- uredósporos) ou marrom-claro (esporos- teliósporos), circulares a ovais distribuídas na face superior da folha e em menor abundancia na face inferior, pode ocorrer nas brácteas das espigas até o pendão quando sob alta severidade.
Controle: cultivares resistente (menor custo e mais eficiente), pode-se evitar a doença pela adequação da época de semeadura escapando das condições que favorecem o desenvolvimento do fungo (25 - 30°C ⬆️UR, altitude inferior a 700m) principalmente na fase de florescimento do milho. Uso de fungicida (estrobirulinas (mesosistêmico) – ingrediente ativo) aplicação entre estádios V6 e V8 1°, 2° pré-pendoamento, quando necessário 3° aplicação: 14 dias após a 2°.
Ferrugem Comum Puccinia sorghi
Pústulas mais alongadas que a ferrugem polysora com cor mais escura (marrom-canela) e ocorrência generalizada nas duas faces da folha.
Ferrugem Tropical (Physopella zeae)
Pústulas arredondadas de cor amarelada a castanha, dispostas em pequenos grupos paralelos às nervuras em ambas as faces das folhas.
Hospedeiros alternativos: plantas de capim, teosinto, dente de burro
Antracnose Foliar e Podridão do Colmo (Colletotrichum graminicola)
O fungo pode atacar qualquer parte da planta, sendo mais importante quando ataca as folhas (antracnose foliar) e quando ataca o colmo (antracnose do colmo). Os sintomas são mais visíveis na fase de florescimento. Grande problema em áreas onde se realiza plantio direto pois aumenta o inóculo na lavoura, uma vez que ele sobrevive nos restos culturais da própria cultura.
Difere das podridões causadas por Diplodia e Fusarium devido à possibilidade de sua ocorrência em qualquer fase de desenvolvimento da planta. A doença é favorecida por alta umidade e temperatura moderada.
Fungo: saprofítico (sobrevive em restos culturais por até 10 anos); transmissível por sementes acérvulos (estrutura de frutificação) dentro dos quais há esporos, precisam de água (chuva/irrigação) para dispersar a mucilagem interna e disseminar os esporos no ambiente.
Ambiente favorável: 20-25°C, alta UR, chuva, alta densidade de plantas favorecem a doença.
Sintomas: 
Nas folhas formam lesões necróticas, arredondadas a alongadas de coloração castanha. 
Sintoma da antracnose foliar do milho (Colletotrichum graminicola). Sintomas da antracnose (Colletotrichum graminicola) na nervura e queima foliar em formato de “V” invertido em plantas de milho
No colmo as lesões são encharcadas, estreitas, alongadas, com coloração castanha a negras, os tecidos internos ficam escuros (desintegração)., levando a planta à morte prematura e ao acamamento. Infecção pelo ponto de junção das folhas com o colmo ou pelas raízes.
Controle: 
Utilização de cultivares resistentes a este patógeno e às doenças foliares.
Rotação de culturas (pilar do SPD)
Tratamento de sementes com fungicidas;
Fazer adubação de acordo às recomendações para evitar desequilíbrios nutricionais.
Mancha Foliar de Bipolaris maydis
Fungo: Sobrevive em restos culturais e clamidósporos. Conídios disseminados pelo vento e respingos de chuva, sementes.20 - 32°C, alta UR. Patógeno ataca somente folhas. Severidade baixa a média.
Sintomas: 
Raça 0 - lesões alongadas delimitadas pelas nervuras com margens castanhas com forma e tamanho variáveis.
Raça T - lesões de coloração marrom de formato elíptico com margens amarelas ou cloróticas.
Helmintosporiose Comum / Mancha de Turcicum (Exerohilum turcicum Pass.)
Danos na fase de embonecamento. Alta severidade.
Sintomas: lesões necróticas alongadas, grandes, variando de 5 a 8 cm em comprimento, cor palha, com bordas bem definidas, que podem coalescer, secando a folha. Nas cultivares resistentes as lesões são mais estreitas e contornadas por halo amarelado. Ausência de ponto de infecção diferencia das lesões por Sternocarpella macrospora.
Controle: 
· Cultural: aração, gradagem, nutrição adequada de N e K, rotação de culturas;
· Variedade resistente
· Fungicida
Podridão Branca da Espiga Sternocarpella maydis
Fungo: 
Condições favoráveis: temperaturas moderadas e alta umidade.
Sintomas: Começa na base da espiga com crescimento micelial do fungo entre os grãos na espiga do milho. Espiga coloração acinzentada a esbranquiçada, enrugada e leve. Palhas internas fortemente aderidas umas às outras e aos grãos devido ao crescimento do micélio. Grãos infectados apresentam coloração cinza e marrom.
Baseado no sintoma não é possível diferenciar se a doença é causa por S. macrospora ou por S. maydis. Para diferenciar pode-se observar o tamanho dos esporos (conídios). Os esporos de S. macrospora são maiores que os de S. maydis.
Controle: 
Preventivo: utilização de sementes sadias; tratamento de sementes;
Rotação de culturas; população adequada (stand); equilíbrio nutricional; cultivares resistentes.
Podridão do Colmo (Giberella moniliformis; Fusarium verticilioides; F. subglutinans; F. proferatum )
Condições favoráveis: alta umidade do solo, 28 a 30°C
Fungo: sobrevive em restos culturais da cultura do milho, em forma de micélio. Várias espécies vegetais hospedeiras. Pode ser encontrado associado a sementes. Disseminação por vento/chuva.
Pode causar podridão das raízes, morte de plântulas, podridão de espiga, podridão do colmo (tombamento). 
Infecção pode iniciar pelas raízes e é favorecida por ferimentos causados por nematoides ou pragas subterrâneas.
Sintomas: Lesões necróticas de cor marrom no colmo, a parte interna apresenta coloração rosada ou salmão característica.
Controle: cultivares resistentes; evitar alta densidade de semeadura; equilíbrio nutricional; tratamento de sementes, fungicida.
Doenças Viróticas: 
Mosaico Comum do Milho 
SMWV Sugarcane Musaic Virus
Virose provocada por espécies de potyvirus.
Vírus: transmitido de maneira não persistente por espécies de pulgão, e infecta muitas espécies vegetais da família Poaceae. e plantas daninhas.
Vetor: pulgões (Rhopalosiphum maidis) fazem picada de prova nas diferentes espécies vegetais disseminando o virus. A infecção é sistêmica e espécies perenes de Poaceae quando infectadas perpetuam o virus por longos períodos e servem de reservatório e fonte de inoculo.
Sintomas: áreas verde-claras a amareladas entremeadas com áreas de coloração normal da planta (mosaico), podendo chegar no nível de necrose nas folhas. Claramente visíveis nas folhas das plantas jovens e tendem a desaparecer nas plantas adultas.
Controle: cultivares resistentes; dessecação de hospedeiros infectados; não há relatos de sucesso no controle da virose através do controle inseticida nos pulgões.
Risca no Milho 
MRFV – Maize rayado fino virus
Vetor: cigarrinha Dalbulus maidis, que também transmite o Spiroplasma kunkelii (enfezamento pálido), e o Maize bushy stunt phytoplasma (enfezamento vermelho do milho).
Pode ocorrer simultaneamente os sintomas da risca e de enfezamento ou da risca e do mosaico comum causado por potyvirus.
Sintomas: folhas de plântulas em estádios iniciais de desenvolvimento, e nas folhas de plantas adultas. Caracteriza-se pela formação de pequenos pontos cloróticos ao longo das nervuras, que assumem o aspecto de riscas finas.
Controle: Não há medidas recomendadas para o controle dessa virose.
Enfezamento Pálido
Spiroplasma kunkelii (classe Mollicutes)
Enfezamento Vermelho
Maize bushy stunt (classe Mollicutes)
Vetor: Cigarrinha Dalbulus maidis (transmite de forma persistente). Fazem picada de prova disseminando o virus.
Doença sistêmica, comum no milho semeado tardiamente, na safra de verão e no milho safrinha. Favorecida por temperaturas noturnas altas, acima de 17°C. 
O enfezamento pálido e o enfezamentovermelho ocorrem simultaneamente nas mesmas lavouras de milho, sendo difícil distinguir entre um e outro apenas pelos sintomas.
Sintomas: a infecção ocorre nas plântulas de milho e os sintomas se manifestam nas plantas em produção.
E. Vermelho: avermelhamento, a partir das margens e do ápice das folhas, seguido por seca. Há cultivares que apresentam proliferação de espigas e perfilhamento. As espigas tem tamanho reduzido e podem apresentar poucos grãos.
E. Pálido: estrias cloróticas, esbranquiçadas, irregulares, que se estendem da base para o ápice nas folhas. Porém as plantas infectadas podem apresentar apenas clorose, e avermelhamento nas margens e ápice das folhas. As espigas tem tamanho reduzido e podem apresentar poucos grãos.
Controle: A cigarrinha pode transmitir o espiroplasma/ fitoplasma antes de morrer por ação de inseticidas, limitando o controle da doença. Contudo, o tratamento inseticida de sementes, associado ao uso de cultivares com resistência genética, e a diversificação e rotação dessas cultivares são recomendações para o controle. Evitar semeaduras tardias ajuda escapar da doença.
Doenças do ALHO e CEBOLA
Doenças fúngicas:
Mancha Púrpura ou Queima das Folhas Alternaria porri
Uma das doenças mais importante na parte aérea de alho e cebola no Brasil.
Ocorre nas folhas no final do ciclo da cultura e os sintomas são similares nas duas culturas.
Fungo: sobrevive em restos culturais; 20-30°C, UR 90; disseminação por vento, respingos, insetos.
Injurias causadas por insetos (especialmente tripes) nas folhas, ou as causadas por tratos culturais favorecem a penetração de A. porri e a manifestação dos sistemas no armazenamento.
Sintomas: iniciais nas folhas em forma de lesões pequenas, aquosas e irregulares similares aos danos causados por bactérias. Posteriormente estas lesões de tornam esbranquiçadas adquirem um formato arredondado e com coloração púrpura geralmente com halo amarelo.
Controle: utilização de material propagativo com bom grau de sanidade (mudas ou sementes); equilíbrio nutricional, tratos culturais com fungicidas, inseticidas; boa cura e secagem dos bulbos; eliminação de restos culturais; rotação de cultura; evitar excesso de umidade e irrigação frequente.
Podridão Branca do Alho e da Cebola Sclerotium cepivorum Berk
Ocorre nas áreas mais frias do país (região sul). 
O patógeno tem alta capacidade de sobrevivência no solo, inviabilizando as áreas para cultivo de alho e cebola após sua introdução nas mesmas.
A doença no campo se distribui em reboleiras.
Fungo: sobrevive no solo ou em restos culturais por mais de oito anos na forma de escleródios. Condições de alta umidade, baixas temperaturas, na região próxima ao solo, crescimento cotonoso branco, corresponde ao micélio do fungo, com o tempo, este dá lugar a pequenos pontos escuros, que são os escleródios, estes dão aspecto enegrecido ao pseudocaule e ao bulbo atacado.
Sintomas: na parte aérea das plantas, amarelecimento e morte das folhas mais velhas, seguida de morte da planta e apodrecimento dos bulbos. As raízes também apodrecem, e devido a este apodrecimento as plantas afetadas são arrancadas do solo.
⁷
Controle: Não existem cultivares resistentes à podridão branca. Não existem fungicidas registrados. 
Controle deve ser preventivo: mudas saudáveis em áreas isentas do patógeno, em época e locais onde as condições climáticas são desfavoráveis à ocorrência da doença.
Ferrugem do Alho e da Cebola Puccinia porri
Plantas suscetíveis em qualquer estádio de desenvolvimento.
Ambiente favorável: alta UR, baixo índice pluviométrico, temperatura abaixo de 24°C e acima de 10°C.
Plantas estressadas, expostas a condições de seca ou umidade em excesso, bem como a adubações desequilibradas, com pesadas aplicações de nitrogênio e matéria orgânica, ou ainda cultivadas em solos compactados e de baixada, são mais suscetíveis ao ataque.
Sintomas : pequenas pontuações esbranquiçadas sobre as folhas que evoluem para pústulas alaranjadas circulares (1-3mm) recoberta pela cutícula da folha (fase ureia do fungo). Com o passar do tempo a cutícula se rompe expondo uma massa pulverulenta de cor amarela que corresponde aos uredósporos do fungo. Num estádio mais avançado da doença, teliósporos de cor marrom escura podem se formar nas pústulas. Folhas com alta severidade da doença podem se tornar amareladas e morrer, causando o departamento das plantas com formação de bulbos com tamanho reduzido.
Controle: utilização de cultivares resistentes (Caiano roxo, Gigante de Lavinia), evitar solos compactados; manter equilíbrio nutricional; fungicidas a base de mancozeb, oxicloreto de cobre...
Míldio/Cinza Peronospora destructor
Ocorre em qualquer fase de desenvolvimento das culturas, afetando folhas e hastes. 
Sintomas: sintoma inicial é uma descoloração, que progride para uma mancha amarelada e alongada no sentido do comprimento da folha. Posteriormente, surge sobre essas lesões uma massa colorida, às vezes rosa/violeta ou bege, ou acinzentada. As folhas chegam até a quebrar nessas lesões. Alternaria e outros fungos são invasores frequentes destas lesões, mascarando os sintomas do míldio e dificultando sua diagnose.
Controle: Evitar áreas de baixadas sujeitas a neblina e má drenagem. Adoção de maior espaçamento. Aplicação de fungicidas à base de mancozeb, oxicloreto de cobre...
Doenças do TOMATEIRO
Nematoides: Meloidogyne
Doenças bacterianas:
Cancro Bacteriano Clavibacter michiganensis
Mortalidade, queda de frutos, desvalorização comercial
Alta UR, alta temperatura;
Infecção início da frutificação: localizada: tricomas hidatódios, queima das bordas, manchas marrons circulares OLHO DE PERDIZ
Sobrev, em restos culturais, estacas contaminadas
Transmissão: respingos chuva, manuseio, desbrota
Controle:mudas, sementes certificadas, trat sementes, sultivraes resistentes
Mancha Bacteriana xanthomonas
Queda de flores e futos em formação, diminui tamanho de frutos, depreciação
Temp. Alta, umidade chuva, vento
Disseminação: chuva, aspersão, implementos, semenstes....
Penetra hidatodios, estomatos, ferimentos
Pinta Bacteriana
Murcha Bacteriana

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