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XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 1 Controle ótimo de estoques sujeito a picos de demanda do mercado Eduardo de Oliveira Pacheco (PUC-PR) edupache@terra.com.br Gustavo Henrique da Costa Oliveira (PUC-PR) gustavoc@rla01.pucpr.br Resumo: Este artigo trata o problema de gerenciamento de estoque quando há incerteza na demanda futura. O sistema produtivo em questão pode operar em várias estratégias conhecidas (ATO, MTO, MTS, entre outras) e é composto pelo estágio de manufatura e/ou entrega de componentes e estágio de montagem, com um estoque intermediário entre ambos. O sistema considera restrição de capacidade de manufatura (ou de entrega de componentes), tempos de atraso (lead times) nos estágios e incertezas na previsão da demanda futura, a qual está sujeita a picos de mercado. A estratégia de gerenciamento de estoque proposta, possui dois níveis: no inferior, a teoria de controle ótimo, em particular variância mínima é utilizada para a reposição do estoque; no superior, uma metodologia para prevenir a falta de estoque, quando o sistema produtivo está sujeito a picos na demanda e restrição de capacidade é apresentada. Palavras Chave: Controle Ótimo; Sistemas Dinâmicos; Gerenciamento de Estoque; Picos de Demanda. 1. Introdução O gerenciamento da cadeia produtiva tem-se tornado um problema de grande importância na obtenção da vantagem competitiva entre as indústrias. Muitos esforços e investimentos em pesquisas e tecnologia têm sido feito na procura de um ponto comum que satisfaça as necessidades de: redução de custos, atendimento ao cliente e fluxo de produção. Dentro deste contexto podemos inserir o controle de estoques como um dos principais fatores para a redução dos custos de produção (Ballou, 2001). Por ser um elemento fundamental na cadeia de suprimentos, o sistema de estoque atualmente não tem sido visto somente como fonte de grandes investimentos ou despesas, mas também possui a função de garantir o fluxo de produção ao longo da cadeia produtiva, mesmo quando sujeita a incertezas. Estudos científicos utilizando os conceitos de controle, voltados ao problema de gerenciamento de estoques em ambientes produtivos, tem-se intensificado ao longo dos anos. Um dos primeiros trabalhos neste sentido foi proposto por (Towill, 1982) onde descreve um modelo de sistemas de estoques e produção em tempo contínuo. Posteriormente em (Towill & Del Vecchio, 1994) um caso de gestão de estoque em uma cadeia logística composta de três estágios e um único produto é analisado com base na teoria de sistemas dinâmicos. Em (Brandolese & Cigolini, 1999) uma revisão dos principais conceitos e técnicas relacionadas com análise dinâmica da cadeia de suprimentos, em particular, gestão de estoque é realizada. Propõem o dimensionamento do estoque estratégico necessário ao atendimento de um pico de demanda neste trabalho citado. A Indústria atende a demanda baseada na estratégia assembly-to-order (ATO) e o processo de fabricação é constituído de um estágio de fabricação e/ou entrega de componentes e outro de montagem, com o estoque estratégico entre ambos. Em (Khator & Deshmukh, 2002) análise do comportamento das cadeias de suprimentos é realizada também com base na modelagem da dinâmica do sistema. A implementação computacional é realizada usando o software STELLA o modelo obtido é utilizado para medir a agilidade, segundo definição em (Khator & Deshmukh, 2002), da cadeia de suprimentos. Em (Pacheco et al, 2002), modela-se um subproblema da cadeia de suprimentos (sistema produtivo ATO), através de equações a diferenças e propõe-se uma estratégia de reposição de estoque baseada em conceitos de controle em malha fechada por variância mínima quando o ambiente produtivo está sujeito a incertezas na demanda futura prevista. Mostra-se o bom desempenho da técnica em sistemas produtivos com demanda de mercado tipo sazonal. No presente artigo, XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 2 o trabalho (Pacheco et al, 2002) é revisto, em particular no que diz respeito à lei de controle, e ampliado conforme descrito a seguir. O sistema produtivo em questão é composto por dois estágios (ou fases), o primeiro de manufatura (fabricação e/ou entrega de componentes) e o segundo de montagem, sendo que existe um estoque de componentes a serem montados entre ambos. O problema considera restrições de capacidade de manufatura e incertezas na demanda futura prevista que, eventualmente, pode conter picos de mercado. Para atender a estes picos de demanda de mercado propõe-se a política de reposição composta de dois níveis: o primeiro (superior) calcula a quantidade necessária de componentes que deverá ser mantido no estoque, isto é, valor de referência, para evitar a sua falta na presença dos citados picos de demanda. No segundo (inferior) a reposição ótima de componentes no estoque, baseada em sistemas de controle em malha fechada, é calculada, tal que o erro quadrático entre o valor desejado e o atual seja mínimo considerando restrições na capacidade de produção. Neste esquema, a quantidade de componentes entregues para a montagem é tal que, consegue-se prevenir a falta de atendimento ao mercado e o nível ótimo de estoque em relação a uma função de custo desejada, mesmo na presença de picos de demanda, restrições de capacidade e erros de previsão. O presente artigo está dividido em 5 Seções: Na Seção 2, as principais características do modelo de gestão de estoques são descritas. Na Seção 3, a estratégia proposta para o problema descrito na Seção 2 é apresentada. Na Seção 4, exemplos e simulações. Finalmente, na Seção 5,o artigo é concluído. 2. Descrição do Problema Assume-se um sistema produtivo composto de dois estágios com um estoque intermediário entre ambos. O primeiro estágio está relacionado com a manufatura ou entrega de componentes para o estoque e, o segundo estágio, com a montagem de produtos finais. Considera-se restrição de capacidade e atraso de transporte(lead time) em ambos os estágios. A capacidade de montagem é considerada superior à de manufatura ou entrega de produtos e, neste caso, consegue-se montar os componentes para atender a demanda prevista. O lead time deste estágio é considerado baixo e por isto pode ser desprezado. O sistema produtivo em questão pode operar em várias estratégias, como por exemplo, ATO, MTO entre outras. A modelagem do comportamento dinâmico do nível de estoque é feita usando a seguinte equação a diferenças: )()()()1( kdkpkyky −+=+ (1) Onde k é uma variável discreta representada no tempo k (k é inteiro), y(k) é o nível de estoque no início do intervalo de tempo k; p(k) é a reposição de produtos ou componentes no estoque durante o intervalo de tempo k; d(k) são os produtos ou componentes que saem do estoque para a montagem no mesmo intervalo de tempo, é a demanda de produtos do mercado. Esta estrutura está ilustrada pela figura 1. Nesta figura, u(k) representa a ordem para a manufatura de produtos no intervalo de tempo k. XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 3 Figura 1: Sistema produtivo Nesta figura o primeiro estágio pode ser modelado como um atraso puro d, então a equação (1) pode ser reescrita como : )()( )1()(ˆ)()()1( dkukp kkdkpkyky −= +ζ+−+=+ (2) Nesta equação, portanto, d é o atraso entre o pedido de produção e a reposição no estoque; e )(ˆ kd é a demanda de mercado prevista no intervalo de tempo k. Seja e(k) igual ao erro de previsão de demanda em k e pode-se assim definir ζ(k) como uma variável aleatória relacionada ao erro de previsão em k como abaixo : −= =+− )(ˆ)()( )()1( kdkdke kekζ (3) A modelagem desta estrutura usa o operador atraso, isto é, qx(k) = x(k+1) e q-1 x(k) = x(k-1) é apresentada naFigura 2. Figura 2: Modelagem do sistema produtivo usando diagrama de blocos e operador atraso. Em sistemas produtivos reais são encontrados restrições de capacidade na montagem e/ou manufatura (entrega de componentes). Neste trabalho, assume-se que a capacidade de montagem é suficiente para atender a demanda e é superior à capacidade de manufatura que é definida por: [ ]maxmin ,)( uuku ∈ onde, umin e umax representam os valores mínimos e máximos para os pedidos de reposição. Usualmente umin é igual a zero, mas pode assumir um valor negativo quando uma quantidade extra de produtos é retirado do estoque. 3. A teoria de controle básica aplicada na gestão de estoque 3.1 A idéia básica Os componentes dentro do estoque devem ser mantidos em um determinado nível de tal forma que a demanda de mercado (após o estágio de montagem) possa ser atendida. A estratégia de gestão de estoque proposta neste trabalho é caracterizada por duas fases (ou níveis). O nível inferior calcula a reposição ótima de produtos no estoque, para satisfazer a demanda de mercado. Isto é feito de tal modo que o erro quadrático entre a referência e o valor do nível de estoque seja mínimo, considerando a incerteza na previsão de demanda futura e a restrição de capacidade na manufatura. Neste nível utiliza-se a análise de sistemas XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 4 dinâmicos em malha fechada, a reposição de componentes é feita através de um esquema de controle ótimo. Este esquema necessita dos seguintes dados de entrada: um valor de referência para o nível de estoque, da demanda de mercado futura e o valor atual para o nível de estoque. O nível superior está relacionado com a possibilidade de falta de produtos no estoque quando da presença de picos de demanda e de restrições rígidas de capacidade de manufatura. Assim, este nível calcula modificar no valor de referência para de forma prevenir a falta de produto quando as situações acima estão presente. A Figura 3 representa estas idéias e os dois níveis são descritos. Figure 3 – Sistema de controle de estoque Nesta figura, nota-se que o nível de referência (nível superior) para o estoque é calculado com base na demanda prevista e no valor atual de estoque, este valor é modificado quando o sistema percebe picos de demanda que não pode ser atendido com a capacidade de manufatura instalada. Com base no valor de referência para o estoque, na demanda prevista e no nível atual do armazém, o sistema de controle(do nível inferior) calcula um pedido ótimo de reposição 3.2 Nível inferior: Lei de controle ótimo O Sistema de estoque sob análise é modelado pela equação (2): A gestão de controle tem como meta calcular o pedido de reposição no tempo k, isto é u(k), que minimiza o erro quadrático entre o nível de estoque atual y(k) e o de referência w(k). Uma função de custo que relaciona o erro entre o nível previsto e o desejado de estoque pode ser definida como: 2))()|(ˆ( jkwkjkyJk +−+= (4) e )|(ˆ kjky + é a previsão do nível de estoque no intervalo k+j realizada em k onde j=d+1. A minimização desta função em relação a u(k) no tempo k garante a reposição ótima dos pedidos. Para a solução deste problema é necessário prever o nível de estoque j passos à frente, considerando a informação até o tempo k. A equação de previsão é calculada a seguir: )( 1)(ˆ)()()1( ++++−+−=+−++ jkjkdjdkujkyjky ζ (5) Usando o operador avanço q, e definindo ∆ = q-1, tem-se que: )( jkeqjkdjkuqjky d +++−+=+ − ∆∆∆ )( ˆ1)()( (6) XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 5 Alguns termos da previsão (5) são desconhecidos no tempo k, por exemplo ζ(k+j). Conforme a solução clássica para a previsão j-passos a frente (Favia,1988), defini-se a seguinte equação Diofantina : )( 1 ∆+=∆ −jj qqFq (7) onde: 1)( 21 ++++= −− Lddd qqqqF . Usando as equações (5), (6) e (7) e através de um desenvolvimento similar ao apresentado em (Astrom,1995) e (Pacheco,2002), obtém-se a melhor previsão para o nível de estoque no tempo k+j usando toda a informação até o tempo k (lembrando que j=d+1). A equação de previsão obtida é dada por: )()|(ˆ)()()()|(ˆ kykkdqFkuqFqkjky d +−=+ − (8) )()|(ˆ)1...()()1...()|(ˆ 1 1 kykkdqqku q qqkjky ddd dd ++++−+++=+ − − (9) Que é o mesmo que: )|(ˆ)()|(ˆ kjkykukjky l ++=+ (10) Onde: )()|(ˆ)1...()1()...1()|(ˆ 111 kykkdqqkuqqkjky dddl ++++−−+++=+ −−−− (11) Nestas equações, )|(ˆ kjkyl + representa todos os termos da previsão de nível do estoque que são conhecidos no instante j tempo k. Substituindo a equação de previsão (10) no critério de custo(4), obtém-se: 2))()|(ˆ)(( jkwkjkykuJ lk +−++= (12) Uma vez que o termo independente de u(k) pode ser desprezado na minimização de Jk em relação a u(k), obtém-se: ))()|(ˆ)((2)(2 jkwkjkykukuJ lk +−++= (13) Portanto, a reposição ótima para o sistema de estoque no instante de tempo k é obtida resolvendo o seguinte problema de otimização quadrática de uma variável: maxmin 2 )( )(.. ))()|(ˆ)((2)(min ukuuas jkwkjkykuku lku ≤≤ +−++ (14) 3.3 Nível superior: Procedimento para falta de estoque Geralmente o sistema de controle do nível de estoque não pode atender a chegada de picos de demanda de longa duração, devido as restrições de capacidade da manufatura ou entrega de componentes. É comum utilizar um estoque de segurança para prevenir a falta de componentes (Tubino, 1997); (Slack et al,1999) e (Gianesi et al,1997). Devido à presença, de restrições de capacidade na produção, o sistema pode não ser capaz de atender a picos de demanda de mercado. Assim, uma estratégia que incremente a quantidade de componentes no estoque antes da chegada de tais picos evitando a falta de componentes no estoque é XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 6 necessária. Nesta seção propõe-se uma metodologia para solucionar este tipo de problema. Isto é feito alterando a referência para o nível de estoque antecipando a chegada do pico, de tal modo que, mesmo com a capacidade limitada, o sistema de gestão é capaz de atender a demanda. O método é o seguinte: Suponha que um pico de demanda é previsto “p” unidades de tempo no futuro. Uma taxa Tx(k) constante incrementa a taxa de subida Pd(k) conforme é apresentada na equação (15), a partir de um determinado valor definido a priori, a referência de estoque w(k) é incrementada pelo valor de Pd(k) conforme a equação (16) até o horizonte “p”. )()1()( )( kTxkPdkPd p Dp(k)kTx +−= = (15) )()()1( kPdkwkw +=+ (16) 4. Simulações Nesta seção um exemplo ilustra as propriedades do controle ótimo de estoque, em particular variância mínima é utilizada para a reposição de estoque, quando o sistema produtivo está sujeito a demanda incerta e restrição de capacidade. O sistema produtivo em questão (ver Seção 2) considera somente no estágio de manufatura, restrições de capacidade como sendo de: umin = 0 e umax = 40000 componentes e atraso de transporte (lead time) como: d = 1. O erro de previsão inerente aos modelos (2) e (3) representado por ζ(k+1) retrata a incerteza na demanda prevista ilustrada na figura 4. Figura 4 - Demanda real e Demanda prevista. Na estratégia de previsão de falta de componentes no estoque (ver Seção 3.3) é considerado pico, todo valor de demanda prevista superior ao valor máximo(umax) de capacidade de manufatura, então nesta simulação existem dois picos bem definidos ilustrada na figura 4. Neste caso o pico de demanda é previsto p = 4 unidade de tempo antes de sua chegada e valor de referência para o nível de estoque (ou estoque de segurança) é de: w(k) = 35000 componentes, conforme ilustrada na figura 5. Na estratégia de controle (ver Seção 3.2) a lei de controle ótimo é implementada utilizando asseguintes informações: restrição de capacidade de manufatura, atraso de transporte(lead time), referência para nível de estoque e demanda futura prevista. XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 7 Figura 5 – Referência de estoque para evitar a falta de componentes. Na figura 6 apresenta o comportamento do nível de estoque e dos pedidos ótimos de reposição quando a estratégia de gerenciamento proposta em dois níveis atua. Nota-se, pela figura 6 que a estratégia de prevenção de falta de estoque, permitiu incrementar gradualmente o nível estoque, tal que, as incertezas na demanda prevista sujeita a picos de mercado fosse suprida, com isto pode-se evitar a falta de componentes no estoque e cumprir as restrições de capacidade de manufatura proposta na estratégia de controle ótimo. Assim pode-se observar que as estratégias propostas são eficientes, quando o ambiente produtivo está sujeito a incertezas de demanda prevista e restrições de capacidade. Figura 6 – Comportamento do nível de estoque e dos pedidos de reposição ótima. 5. Conclusões Este artigo abordou o problema de reposição de componentes em um sistema produtivo, caracterizado por dois estágios, através da análise e modelagem do sistema dinâmico de estoque. O modelo considerou a dinâmica do estágio de manufatura e/ou entrega de componentes como atrasos ou lead times, a presença de incertezas na demanda prevista e de restrições de capacidade nos estágios produtivos. O sistema também está sujeito a picos de demanda de produtos no mercado. A estratégia de gerenciamento proposta é formada por dois níveis estruturais: no superior, gerencia-se a prevenção de falta de estoque através da modificação on-line do estoque de segurança e, no inferior, a reposição ótima dos componentes é feita utilizando-se a teoria de controle ótimo. Nesta metodologia, o objetivo do XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003 ENEGEP 2003 ABEPRO 8 sistema de controle é minimizar o nível de componentes mantido no armazém entre os estágios e não permitir a falta de produtos, mesmo quando há incertezas e/ou picos na demanda. Exemplos de simulação ilustraram o desempenho desta estratégia de gestão de estoques. 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SLACK, N.,CHAMBERS, S., HARLAND, C., HARRISON, A. & JOHNSTON, R. (1999) - Administração da Produção. Editora Atlas. TOWILL, D. R. (1982) Dynamic analysis of an inventory and order based production control system. International Journal of Production Research; 20; pp 671-678. TOWILL, D. R. & DELVECCHIO, A.L. (1994) - The application of filter theory to the study of supply chain dynamics. Production Planning and Control, pp 82-96; 5. TUBINO, D. F. (1997) - Manual de Planejamento e Controle da Produção. Editora Atlas.
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