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Universidade Federal do Espírito Santo Segunda Prova de Cálculo I Data: 04/10/2012 Prof. Lúcio Fassarella DMA/CEUNES/UFES Aluno:_________________________Matrícula_______Nota: : : ________ 1. (3 pontos) Calcule os limites (i) lim x!1 2x x+ 2012 = ___________ (ii) lim x!0 cos (x)� 1 x2 = ___________ (iii) lim x!0+ ln � 1 + x2 � x = ___________ 2. (2 pontos) Considere a função f (x) := x lnx (x > 0) Determine a reta tangente ao grá co de f cuja inclinação é 450: _______________ 3. (2 pontos) Considere a seguinte função e determine g (x) = 2x3 � 3x2 � 12x+ 6 (a) O(s) ponto(s) de mínimo local e máximo local de g. (b) O(s) intervalo(s) onde g é crescente. (c) O(s) intervalo(s) onde g é decrescente. (d) O(s) ponto(s) de inexão de g. 4. (2 pontos) Um cilindro circular reto tem volume constante 5000 cm3, mas sua altura aumenta à taxa de 2 cm= s. Determine a taxa de variação do raio do cilindro no instante em que a altura mede 50 cm. 5. (2 pontos) Um radar foi instalado num trecho retilíneo de uma rodovia para medir a velocidade dos automóveis. O radar está oculto numa posição a 25m das margens da pista. Se um veículo trafega pela rodovia com velocidade v medida em metros por segundo, determine a velocidade com que ele se afasta do radar no momento em que passa pelo ponto mais próximo deste. Boa Prova! 1 RESOLUÇÃO Questão (1) Item i) Como 2x=x!1=1 quando x!1, podemos calcular o limite usando o teorema de LHôpital (e a identidade 2x = ex ln 2): lim x!1 2x x+ 2012 = lim x!1 d dx (2 x) d dx (x+ 2012) = lim x!1 (ln 2) 2x 1 = (ln 2)| {z } >0 lim x!1 2 x =1 Item ii) Como (cos (x)� 1) =x2 ! 0=0 quando x ! 0, podemos calcular o limite usando o teorema de LHôpital (duas vezes): lim x!0 cos (x)� 1 x2 = lim x!0 d dx (cos (x)� 1) d dx (x 2) = lim x!0 � sin (x) 2x = �1 2 lim x!0 d dx sin (x) d dxx = �1 2 lim x!0 cos (x) 1 = �1 2 cos (0) = �1 2 Item iii) Como ln � 1 + x2 � =x ! 0=0 quando x ! 0, podemos calcular o limite usando o teorema de LHôpital: lim x!0+ ln � 1 + x2 � x = lim x!0+ d dx ln � 1 + x2 � d dxx = lim x!0+ 2x 1+x2 1 = lim x!0+ 2x 1 + x2 = 2�0 1 + 02 = 0 2 Questão 2) A reta tangente ao grá co de f no ponto (x0; f (x0)) é dada pela seguinte equação cartesiana y = f 0 (x0) (x� x0) + f (x0) (Eq:) A condição (necessária e su ciente) para que a inclinação dessa reta tangente seja 450 é f 0 (x0) = 1 Como f 0 (x) = d dx (x lnx) = lnx+ 1 temos f 0 (x) = 1 () lnx+ 1 = 1 () lnx = 0 () x = 1 Como f (1) = ln 1 = 0, substituindo x0 = 1 na expressão (Eq.), concluimos que a reta tangente procurada é dada por y = x� 1 (RESPOSTA) > Adendum à resolução < A seguinte plotagem em escala 1�1 indica que a reta tangente ao grá co de f no ponto (1; 0) tem inclinação 450 e que não há outros pontos do grá co com essa propriedade, con rmando a resposta: 21.510.50-0.5 1 0.5 0 -0.5 -1 x y x y y = x lnx (em azul) ; y = x� 1 (em vermelho) 3 Questão 3) A função g e suas derivadas: g (x) = 2x3 � 3x2 � 12x+ 6 g0 (x) = 6x2 � 6x� 12 g00 (x) = 12x� 6 Pontos críticos (raízes da derivada): g0 (x) = 0 () 6x2 � 6x� 12 = 0 () x = �1 ou x = 2 Analisamos o sinal da derivada em torno dos seus pontos críticos: g0 (x) = (x+ 1) (x� 2) 8<: > 0 ; x < �1< 0 ; �1 < x < 2 > 0 ; x > 2 As informações sobre o sinal da derivada de g são su cientes para respondermos os ítens a, b e c: Item a) Ponto de máximo local de g: x = �1 ; ponto de mínimo local de g: x = 2 ; Item b) g é crescente onde sua derivada é positiva: (�1;�1) e (2;+1); Item c) g é decrescente onde sua derivada é negativa: (�1; 2). Item d) Sendo g duas vezes derivável, um ponto de inexão de g é um ponto onde sua segunda derivada muda de sinal; como g00 (x) = 12x� 6, concluimos que g possui um único ponto de inexão: x = 0:5 . > Adendum à resolução < A seguinte plotagem con rma as respostas obtidas: 3.752.51.250-1.25-2.5 15 10 5 0 -5 -10 -15 x y x y y = 2x3 � 3x2 � 12x+ 6 4 Questão 4) Denote o raio do cilindro por r e sua altura por h, medidos em centímetros. Como o volume é constante igual a 5000 cm3, segue �r2h = 5000 Diferenciando essa identidade em relação ao tempo, encontramos a relação entre as taxas de variação do raio e da altura em relação ao tempo: d dt � �r2h � = 0 2�rhdr dt + �r2 dh dt = 0 dr dt = � r 2h dh dt No instante em que a altura mede 50 cm, o raio do cilindro mede r = p 5000=50� = 10= p �. Como a taxa de variação da altura é de 2 cm= s, substituindo esse valor na relação obtida concluimos que no instante em que a altura mede 50 cm, a taxa de variação do raio é igual dr dt = �10= p � 2�50 � 2 ou seja dr dt = 1 5 p � (RESPOSTA) Questão 5) Denote o tempo por t e denote por x a posição do veículo medida em metros a partir do ponto da rodovia mais próximo do radar. Se a velocidade do veículo é v, então dx dt = v Supondo que a região em torno do radar e da pista seja plana e desprezando a largura da pista, temos que distância z entre o veículo e o radar em função da posição x do veículo é dada por z = p x2 + 252 Portanto, a velocidade com que o veículo se aproxima/afasta do radar é dada por dz dt = d dt p x2 + 252 = 1p x2 + 252 dx dt = vp x2 + 252 No momento em que o veículo passa pelo ponto da rodovia mais próximo do radar tem-se x = 0; portanto, velocidade com que o veículo se afasta do radar nesse momento é dada por dz dt ���� x=0 = v 25 (m= s) (RESPOSTA) 5
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