Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Diagênese em Rochas Carbonáticas Joelson Lima Soares Universidade Federal do Pará Departamento de Geociências Grupo de Pesquisas de Bacias Sedimentares • Aragonita – Prismas e Fibras – Ambiente marinho até hipersalino • Calcita Magnesiana – Romboedros íngremes e fibras – Ambiente diagenético salino até hipersalino • Calcita – Romboedros e escalenoedros – Ambiente de água doce freática, vadosa e subsuperfície • Dolomita – Romboedros e cristais subedrais – Ambiente diagenético variável Scholle & Scholle (2003) Diagênese Scholle & Scholle (2003) Cimentos Marinhos Scholle & Scholle (2003) Scholle & Scholle (2003) Franja bladed de calcita (high Mg) ao redor de oóide Jurássico, Arkansas – 0,5mm Scholle & Scholle (2003) Crostas isópacas de aragonita fibrosa ao redor de oóides; contatos de compromisso entre os cimentos Holoceno, Bahamas – 2,0mm Scholle & Scholle (2003) Envelope de calcita (high Mg) microcristalina e cristais fibrosos de aragonita Holoceno, Emirados Árabes – 2,25mm Bathurst (1966) Micritização Margolis & Rex (1971) Envelope de calcita (high Mg) microcristalina preservando a forma de bioclastos de origem aragonítica, calcita espática diagenética – Permiano, Texas – 10mm Scholle & Scholle (2003) Cimentos de Ambientes Meteóricos Scholle & Scholle (2003) Diagênese Cimento em forma de menisco (vadosa) de calcita (low Mg), formação de poros arredondados Holoceno, México – 0,65mm Scholle & Scholle (2003) Cimento em forma de menisco (vadosa) de calcita (low Mg)entre dois oóides de aragonita Holoceno, Bahamas – 160 μm Scholle & Scholle (2003) Morfologia de cimento microestalactitica (vadosa) e composição de aragonita e calcita (high Mg) microcristalina = ambiente transicional Holoceno, Emirados Árabes – 2,0 mm Scholle & Scholle (2003) Cimentação freática isópaca de calcita (low Mg) ao redor de oóides Holoceno, Bahamas – 1,0 mm Cimentação freática isópaca de calcita (low Mg) ao redor de oóides Permiano, East Greenland – 0,9 mm Scholle & Scholle (2003) Cimentação freática de calcita espática (low Mg) blocky, dissolução ao redor de oóides Holoceno, Bahamas – 0,4 mm Scholle & Scholle (2003) Scholle & Scholle (2003) Cimentação vadosa de calcita espática (low Mg), dissolução parcial de oóides aragoníticos Holoceno, México – 0,06 mm Cimentação freática de calcita espática (low Mg) blocky, dissolução de oóides aragoníticos Holoceno, México – 0,23 mm Inversão de porosidade, cimentação por calcita blocky Permiano, East Greenland – 3,2 mm Cimentos de Ambientes de Soterramento Crescimento sintaxial de calcita em fragmentos de crinóide. Qual o ambiente? Ordoviciano, Oklahoma – 3,7 mm Scholle & Scholle (2003) Fratura com cimentos de calcita ferrosa e não-ferrosa evidenciando flutuações geoquímicas; porções escuras são hidrocarbonetos . Permiano, East Greenland – 4,5 mm Scholle & Scholle (2003) Neomorfismo “Termo de ignorância” para todas as transformações entre um mineral e ele mesmo ou um polimorfo. Neste processo podem mudar tamanho e forma de cristais, bem como a mineralogia. O neomorfismo inclui tanto inversão como recristalização. - Formação de Microspar (4-10μm)-pseudospar (10-50μm) a partir de calcilutitos - Geralmente cristais anedrais - Mosaicos de cristais grossos - Gradação nos limites entre o neomorfismo e a textura original - Grãos esqueletais flutuantes no cimento espático -Calcitização de grãos e cimentos aragoníticos - Dissolução da aragonita (drusas em bioclastos) e precipitação de calcita espática - Substituição direta de aragonita por calcita (calcitização) - resquícios da estrutura interna do bioclasto - mosaico de cristais de tamanhos e formas variadas - Cor amarronzada devido a presença de matéria orgânica Microspar Micrito Pseudospar Ordoviciano, frentes de neomorfismo. Exposição a águas meteóricas – 5,2mm Scholle & Scholle (2003) Franjas isópacas de calcita ferrosa ao redor dos oóides e calcita espática equidimensional Pensilvaniano, Missouri – 0,5mm Scholle & Scholle (2003) Dolomitização Hsu (1967) Dolomitização é melhor em aragonita e calcita (high Mg), enquanto calcita (low Mg) é mais resistente Formação de dolomita primária Formação de dolomita secundária (dolomitização) A dolomita e predominantemente um produto de substituição. Em subsuperfície pode ocorrer também como precipitado primário (cimento) preenchendo poros. Dolomita substituindo aragonita – T=30-40⁰; fluidos com alta razão Mg/Ca Holoceno, Novo México – 3,4μm Scholle & Scholle (2003) Dolomita euedral em matriz de calcita microcristalina Frente de dolomitização associada a perfurações Devoniano, Alberta – 5mm Scholle & Scholle (2003) Texturas Dolomita Warren (2000) Dolomita saddle ou baroque com formas curvadas e extinção ondulante Mississipiano, Novo México – 2,4mm Scholle & Scholle (2003) Os modelos de dolomitização consideram três fatores básicos: 1. Fonte de Mg, geralmente água marinha; aumento de Mg por concentração evaporítica, associada à remoção de sulfato por redução bacteriana ou precipitação inorgânica. Argilas ricas em Mg. 2. Movimentação de grandes volumes de água através do pacote sedimentar. 3. Redução de inibições cinéticas da precipitação de dolomita por remoção de sulfato ou temperatura elevada durante “burial” ou hidrotermalismo. Problemas da Dolomitização - Hidratação dos íons Mg - Precipitação uniforme de Mg⁺² e Ca ⁺² Moore et al (1988) Desdolomitização Desdolomitização (dissolução e/ou calcitização de dolomita) é um fenômeno comum principalmente onde gipsita ou anidrita são dissolvidas aumentando a razão Ca/Mg e a concentração de sulfato nos fluidos intersticiais. Dolomitas calcitizadas são reconhecidas mediante tingimento e pela presença de cristais anedrais preenchendo rombos. Dissolução/lixiviação de dolomita; Desdolomitização? Jurássico, Espanha – 3,6mm Scholle & Scholle (2003) Dissolução do núcleo de dolomita; Desdolomitização? Siluriano, Ohio – 0,65mm Scholle & Scholle (2003) Romboedros de dolomita preenchidos por cristais de calcita Mississipiano, Novo México – 2,0mm Scholle & Scholle (2003) Dolomita saddle substituída por calcita com inclusões de óxido de ferro (telodiagênese) Mississipiano, Novo México – 2,4mm Scholle & Scholle (2003) Dolomita saddle ou baroque com formas curvadas, típica de soterramento (acima de 60°) Permiano, Tunísia – 2,4mm Scholle & Scholle (2003) O ri ge m D ep o si ci o n al O ri ge m D ia ge n ét ic a O rigem D ep o sicio n al Choquette & Pray (1970) Poro intraparticula, Eocene limestones, Grécia – 2,4mm Scholle & Scholle (2003) Poros intercrsitalinos, Permiano, Texas – 2,4mm Scholle & Scholle (2003) Porosidade moldica, Oligoceno, Ilhas Cayman – 1,6mm Scholle & Scholle (2003) Porosidade fenestral, Permiano, Wyoming – 15mm Scholle & Scholle (2003) O ri ge m M ec ân ic a O ri ge m D ia ge n ét ic a Origem tectônica ou de dissolução Origem biológica Origem diagenética Choquette & Pray (1970) Poros relacionados a fraturas, Permiano, Texas – 16mm Scholle & Scholle (2003) Poros vug formados por dissolução de águas meteóricas, Permiano, Texas – 16mm Scholle & Scholle (2003) Perfuração de anelídeo , Sedimentos Recentes, Florida – 3mm Scholle & Scholle (2003)
Compartilhar