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RELATÓRIO SUPERVISIONADO EM DROGARIA

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Relatório de Atividade Prática
	ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DROGARIA
	FARMÁCIA
	Discente: Luiza Braga Cabrera
	Disciplina: Estágio Supervisionado em Drogaria
	Período: 7˚ Período
	Supervisor: Matheus Milare Teixeira
	Local do Estágio: Drogacentro- Santa Rita D’ Oeste (SP)
	Data: Dia 21 de Março até Dia 19 de Abril
	Atividades Realizadas/ Metodológicas
	Data 21 / 03 / 2022 hora: 08h ás 12hrs
Hoje foi meu primeiro dia de estágio, cheguei á farmácia pontualmente e meu supervisor me mostrou os cômodos do local, para que eu tenha maior conhecimento de onde ficam os medicamentos, e entre outras coisas.
No meu primeiro dia, observei o fluxo de clientes e como os farmacêuticos fazem o atendimento.
Recebemos na farmácia algumas receitas:
 Receita 1
Captopril 25MG – tomar 1 comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia, 1 hora antes das refeições, uso contínuo.
- Indicações
Nefropatia diabética
Insuficiência cardíaca
Hipertensão arterial
Tratamento e prevenção do infarto do miocárdio ou pós-infarto
- Contraindicações
História de hipersensibilidade prévia ao captopril ou qualquer outro inibidor da enzima conversora da angiotensina (p.ex., paciente que tenha apresentado angioedema durante a terapia com qualquer outro inibidor da ECA). 
Categoria de risco D à gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
- Interações Medicamentosas
Hipotensão em pacientes em terapia com diuréticos
Pacientes tomando diuréticos e principalmente aqueles nos quais a terapia com diuréticos foi instituída recentemente, bem como aqueles com intensas restrições dietéticas de sal ou em diálise, poderão apresentar, ocasionalmente, uma redução brusca da pressão arterial, geralmente na primeira hora após terem recebido a dose inicial de captopril. 
Agentes com atividade vasodilatadora
Drogas com atividade vasodilatadora deverão ser administradas com cuidado, considerando-se o uso de dosagens menores. 
Agentes que afetam a atividade simpática
Agentes que afetam a atividade simpática (p. ex., agentes bloqueadores ganglionares ou agentes bloqueadores de neurônios adrenérgicos) devem ser usados com cautela. 
Agentes que aumentam o potássio sérico
Diuréticos poupadores de potássio, tais como a espironolactona, triantereno ou a amilorida, ou suplementos de potássio, deverão ser administrados apenas para hipocalemia documentada e, então, com cautela, já que podem levar a um aumento significativo do potássio sérico. Os substitutos do sal contendo potássio deverão ser também usados com cautela. 
Inibidores da síntese endógena de prostaglandinas
Há relatos de que a indometacina pode reduzir o efeito anti-hipertensivo do captopril, principalmente em casos de hipertensão com renina baixa. Outros agentes anti-inflamatórios não esteroides (p. ex., ácido acetilsalicílico) também podem apresentar este efeito. 
Lítio
Relata-se aumento dos níveis séricos de lítio e sintomas de toxicidade do lítio em pacientes recebendo concomitantemente lítio e inibidores da ECA. Estas drogas devem ser administradas com cuidado e recomenda-se monitorização frequente dos níveis séricos de lítio. Se um diurético for usado concomitantemente, os riscos de toxicidade pelo lítio aumentam. 
Alteração de exames laboratoriais
• Acetona urinária
Pode resultar em falso-positivo.
• Eletrólitos do Soro:
- Hipercalemia: principalmente em pacientes com insuficiência renal
- Hiponatremia: principalmente em pacientes sob dieta com restrição de sal ou sob tratamento concomitante com diuréticos. 
• Ureia/ Creatinina sérica
Pode ocorrer elevação transitória dos níveis de ureia e creatinina sérica principalmente em pacientes volume ou sal-depletados ou com hipertensão renovascular.
• Hematológica
Ocorrência de títulos positivos de anticorpo antinúcleo.
• Testes de função hepática.
Podem ocorrer elevações das transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubina sérica
.Hidroclorotizaida 25mg- tomar 1 a 2 comprimidos, 1 ou 2 vezes ao dia.
- Indicaçações
Insuficiência renal
Ascite
Hipertensão arterial
- Contraindicações
A hidroclorotiazida é contraindicada para os pacientes com:
- hipersensibilidade à hidroclorotiazida ou a qualquer um dos excipientes;
- com comprometimento grave da função renal (depuração da creatinina abaixo de 30mL/min);
- com distúrbio hepático grave;
- icterícia em crianças;
- com distúrbio grave do equilíbrio de eletrólitos;
- anúria.
- Interações Medicamentosas
Medicamento-medicamento
• Álcool, barbitúricos, narcóticos ou antidepressivos
Pode ocorrer potenciação da hipotensão ortostática.
• Medicamentos antidiabéticas (agentes orais e insulina)
O tratamento com tiazidas pode influenciar a tolerância à glicose. Pode ser necessário ajuste posológico do medicamento antidiabético.
A metformina deve ser utilizada com precaução devido ao risco de acidose láctica induzida por uma possível insuficiência renal funcional associada à hidroclorotiazida.
• Outros medicamentos anti-hipertensivos
Efeito aditivo ou potencialização.
• Medicamentos afetados por distúrbios do potássio sérico
Recomenda-se a monitorização periódica do potássio sérico e um ECG quando a hidroclorotiazida é administrada concomitantemente com medicamentos afetados pelo nível sérico de potássio (ex.: glicosídeos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos indutores de torsades de pointes (incluindo alguns antiarrítmicos):
- Antiarrítmicos classe Ia (ex.: quinidina, hidroquinidina, disopiramida).
- Antiarrítmicos classe III (ex.: amiodarona, sotalol, dofetilide, ibutilida).
- Alguns antipsicóticos (ex.: tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, cimiomazina,sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol).
- Outros (ex.: bepridila, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, terfenadina, vincamina IV).
A hipocalemia é fator predisponente à torsade de pointes (tipo de taquicardia ventricular).
• Resinas de colestiramina e colestipol
A absorção da hidroclorotiazida é prejudicada pela presença de resinas de troca aniônica. Doses únicas de colestiramina ou de resinas de colestipol ligam-se à hidroclorotiazida e reduzem a sua absorção no trato gastrointestinal em até 85% e 43%, respectivamente.
• Anfotericina B (parenteral), corticosteroides, ACTH ou laxantes estimulantes
A hidroclorotiazida pode intensificar o desequilíbrio eletrolítico, particularmente hipocalemia.
• Aminas pressoras (ex.: adrenalina)
Possível diminuição da resposta às aminas pressoras, mas não suficiente para impedir seu uso.
• Relaxantes musculares esqueléticos, não despolarizantes (ex.: tubocurarina)
Possível aumento da capacidade de resposta ao relaxante muscular.
• Lítio
Os agentes diuréticos reduzem a depuração renal do lítio e aumentam o risco de toxicidade pelo lítio. O uso concomitante não é recomendado.
• Amantadina
As tiazidas, incluindo a hidroclorotiazida, podem aumentar o risco de efeitos indesejáveis da amantadina.
• Medicamentos utilizados no tratamento da gota (probenecida, sulfinpirazona e alopurinol)
Pode ser necessário ajuste posológico de medicamentos uricosúricos, uma vez que a hidroclorotiazida pode elevar o nível de ácido úrico sérico. Aumento na dosagem de probenecida ou sulfinpirazona pode ser necessário. A coadministração de tiazidas pode aumentar a incidência de reações de hipersensibilidadeao alopurinol.
• Agentes anticolinérgicos
Aumento da biodisponibilidade de diuréticos do tipo tiazídico, diminuindo a motilidade gastrointestinal e a taxa de esvaziamento gástrico.
• Agentes citotóxicos (ex.: ciclofosfamida, metotrexato)
As tiazidas podem reduzir a excreção renal de medicamentos citotóxicos e potenciar os seus efeitos mielossupressores.
• Salicilatos, AINEs
Em caso de doses elevadas de salicilatos, a hidroclorotiazida pode aumentar o efeito tóxico dos salicilatos no sistema nervoso central. Os AINEs podem diminuir o efeito anti-hipertensivo da hidroclorotiazida.
• Metildopa
Houve relatos isolados de anemia hemolítica ocorrendo com o uso concomitante da hidroclorotiazidae metildopa.
• Ciclosporina
O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações do tipo gota.
• Glicosídeos digitálicos
A hipocalemia induzida pelas tiazidas pode aumentar a toxicidade dos glicosídeos digitálicos.
• Sais de cálcio
Os diuréticos tiazídicos podem aumentar os níveis séricos de cálcio devido à diminuição da excreção. Se os suplementos de cálcio devem ser prescritos, os níveis séricos de cálcio devem ser monitorados e a dosagem de cálcio deve ser ajustada de acordo.
• Carbamazepina
Risco de hiponatremia sintomática. Monitoramento dos eletrólitos é necessário.
• Anticoagulantes orais
As tiazidas podem antagonizar o efeito dos anticoagulantes orais.
• Betabloqueadores, diazóxido
O uso concomitante de diuréticos tiazídicos, incluindo hidroclorotiazida, com betabloqueadores ou diazóxido, pode aumentar o risco de hiperglicemia.
• Meios de contraste de iodo
Em caso de desidratação induzida por diuréticos, existe um risco aumentado de insuficiência renal aguda, especialmente com altas doses do produto iodo.
Medicamento-exame laboratorial
As tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo conjugado à proteina, sem sinais de distúrbios da tireoide. Deve-se suspender a administração da hidroclorotiazida antes de se realizarem testes de função da paratireoide.
Devido aos seus efeitos sobre o metabolismo do cálcio, as tiazidas podem interferir nos testes da função da paratireoide.
 Receita 2 
Cloridrato de Metformina 850mg- tomar 1 comprimido ao dia, no café da manhã, uso contínuo.
- Indicações
Como agente antidiabético, associado ao regime alimentar, para o tratamento de:
-Diabetes mellitus tipo 2, não dependente de insulina (diabetes da maturidade, diabetes do obeso, diabetes em adultos de peso normal), isoladamente ou complementando a ação de outros antidiabéticos (como as sulfonilureias): em adultos e crianças acima de 10 anos;
-Diabetes mellitus tipo 1, dependente de insulina, como complemento da insulinoterapia em casos de diabetes instável ou insulino-resistente (ver Advertências e precauções).
Também indicado na Síndrome dos Ovários Policísticos (Síndrome de Stein-Leventhal).
- Contraindicações
-hipersensibilidade ao cloridrato de metformina ou a qualquer um dos excipientes da formulação;
-qualquer tipo de acidose metabólica (como acidose láctica, cetoacidose diabética);
-pré-coma diabético;
-distúrbios (especialmente doenças agudas ou agravamento de doenças crônicas) capazes de provocar hipóxia tecidual, tais como insuficiência cardíaca congestiva instável, insuficiência respiratória, infarto recente de miocárdio ou choque;
-insuficiência renal grave (depuração de creatinina inferior a 30mL/min ou Taxa de Filtração Glomerular estimada [TFGe] inferior a 30mL/min/1,73m2);
-condições agudas com potencial para alterar a função renal, tais como desidratação, infecção grave ou choque;
-insuficiência hepática, intoxicação alcoólica aguda, alcoolismo.
A administração intravascular de meios de contraste iodados durante exames radiodiagnósticos pode levar à insuficiência renal. Isto pode induzir acúmulo de metformina e ocasionar acidose láctica. Desta forma, o emprego da metformina deve ser descontinuado 48 horas antes do exame em pacientes com depuração de creatinina abaixo de 45mL/min ou TFGe abaixo de 45mL/min/1,73m2 para administração intravenosa, ou em pacientes com depuração de creatinina abaixo de 60mL/min ou TFGe abaixo de 60mL/min/1,73m2 para administração intra-arterial. A retomada do uso da metformina não deve se dar antes de 48 horas e somente após a função renal ter sido reavaliada e não ter se deteriorado posteriormente.
A metformina deve ser descontinuada 48h antes de cirurgias eletivas de grande porte, com a retomada do uso não devendo se dar antes de 48 horas, ocorrendo somente após a função renal ter sido reavaliada e não ter se deteriorado posteriormente.
Este medicamento é contraindicado para menores de 10 anos.
- Interações Medicamentosas
Associações contraindicadas
Meios de contraste iodados: o uso da metformina deve ser descontinuado 48h antes do exame em pacientes com depuração de creatinina abaixo de 45mL/min ou TFGe abaixo de 45mL/min/1,73m2 recebendo administração intravenosa de meios de contraste iodados ou depuração de creatinina abaixo de 60mL/min ou TFGe abaixo de 60mL/min/1,73m2 quando a administração for intra-arterial.
Associações a serem empregadas com cautela
Medicamentos com atividade hiperglicêmica intrínseca, como glicocorticoides, tetracosactida (vias sistêmica e local), agonistas beta-2, danazol, clorpromazina em altas doses de 100mg ao dia, diuréticos: pode ser necessário um controle mais frequente da glicose sanguínea, notadamente no início do tratamento. Caso necessário, ajustar a dose de metformina durante tratamento com o outro medicamento e após sua interrupção.
Diuréticos, especialmente os de alça: podem aumentar o risco de acidose lática devido ao seu potencial para diminuir a função renal.
Transportadores de cátions orgânicos (OCT): a metformina é um substrato tanto de transportadores OCT1 quanto de OCT2. A coadministração de metformina com:
-Substratos/inibidores de OCT1 (como verapamil) podem reduzir a eficácia de metformina.
-Indutores do OCT1 (como a rifampicina) podem aumentar a absorção gastrointestinal e a eficácia.
-Substratos/inibidores de OCT2 (como cimetidina, dolutegravir, crizotinibe, olaparibe, daclatasvir, vandetanibe) podem diminuir a eliminação renal da metformina e assim levar a uma concentração aumentada de metformina no plasma.
Portanto, recomenda-se cautela quando estes fármacos são coadministrados com metformina e um ajuste de dose pode ser considerado, particularmente em pacientes com insuficiência renal.
Interação com álcool
Aumento do risco de acidose láctica no caso de intoxicação alcoólica aguda, especialmente em situações de: jejum ou má-nutrição, insuficiência hepática. Deve-se evitar o consumo de álcool e a utilização de medicamentos contendo álcool.
Atenolol 25mg- tomar 1 comprimido, 1 vez ao dia.
- Indicações
O atenolol é indicado para o controle da hipertensão arterial (pressão alta), controle da angina pectoris (dor no peito ao esforço), controle de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e tratamento precoce e tardio após infarto do miocárdio.
- Contraindicações
O atenolol, assim como outros betabloqueadores, não deve ser usado nas seguintes situações:
- conhecida hipersensibilidade ao atenolol ou aos outros componentes da fórmula;
- bradicardia;
- choque cardiogênico;
- hipotensão;
- acidose metabólica;
- distúrbios graves da circulação arterial periférica;
- bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau;
- síndrome do nodo sinusal;
- feocromocitoma não tratado;
- insuficiência cardíaca descompensada.
- Interações Medicamentosas
O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos, como por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento destes efeitos, particularmente em pacientes com função
ventricular comprometida e/ou anormalidades de condução sinoatrial ou atrioventricular. Isso pode resultar em hipotensão grave, bradicardia e insuficiência cardíaca. Nenhuma destas substâncias deve ser administrada intravenosamente antes da descontinuação da outra por 48 horas.
A terapia concomitante com diidropiridinas, como por exemplo, nifedipino, pode aumentar o risco de hipotensão e pode ocorrer insuficiência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca latente.
A associação de glicosídeos digitálicos com betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular.
Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão de rebote que pode ocorrer após a retirada da clonidina. Se estas substâncias forem coadministradas, o betabloqueador deve ser descontinuado vários dias antes da retirada da
clonidina. Se for necessário substituir o tratamento de clonidina por betabloqueador, a introdução do betabloqueador deve ser feita vários dias após a interrupção da administração da clonidina.
Antiarrímicos Classe 1 (porexemplo a disopiramida) e amiodarona podem potencializar o efeito no tempo de condução atrial e induzir efeito negativo inotrópico.
O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, por exemplo, adrenalina, pode neutralizar os efeitos dos
betabloqueadores.
O uso concomitante de inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo: ibuprofeno, indometacina) pode diminuir
os efeitos hipotensores dos betabloqueadores.
Deve-se ter cautela ao administrar agentes anestésicos com atenolol. O anestesista deve ser informado e a escolha do anestésico deve recair sobre um agente com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores com substâncias anestésicas pode resultar em atenuação da taquicardia de reflexo e aumento do risco de hipotensão. Agentes anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser evitados.
Dia 22/03/2022 Hora: 08hrs ás 12hrs
Cheguei pontualmente na farmácia, me organizei e fui para o meu lugar. O fluxo de clientes foi tranquilo, fiz algumas vendas de medicamentos populares e fiquei prestando atenção no trabalho dos farmacêuticos.
Recebemos algumas receitas:
 Receita 1
Sinvastatina 20mg- tomar 1 comprimido, 1 vez ao dia, uso contínuo.
- Indicações
A sinvastatina é indicada para reduzir os riscos à saúde decorrentes das doenças cardiovasculares.
Se você tem doença arterial coronariana (DAC), diabetes, já teve derrame ou outra doença vascular (independentemente dos níveis sanguíneos do seu colesterol), a sinvastatina:
- pode prolongar sua vida ao reduzir o risco de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) ou de derrame;
- reduz a necessidade de cirurgia para melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e nos órgãos essenciais, tal como o coração;
- reduz a necessidade de hospitalização por dor no peito (conhecida como angina).
A sinvastatina reduz os níveis de colesterol no sangue. O colesterol pode causar doença arterial coronariana (DAC) ao estreitar os vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes para o coração.
Esse entupimento, ou endurecimento das artérias, é denominado aterosclerose. A aterosclerose pode causar dor no peito (conhecida como angina) e infarto do miocárdio (ataque cardíaco). A sinvastatina também retarda a progressão da aterosclerose e reduz o desenvolvimento de mais aterosclerose.
- Contraindicações
- Hipersensibilidade a qualquer componente do produto;
- Doença hepática ativa ou aumentos persistentes e inexplicados das transaminases séricas;
- Gravidez e lactação;
- Administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease do HIV, boceprevir, telaprevir, eritromicina, claritromicina, telitromicina, nefazodona e medicamentos contendo cobicistate)
- Administração concomitante de genfibrozila, ciclosporina ou danazol.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
- Interações Medicamentosas
Múltiplos mecanismos podem contribuir para potenciais interações com inibidores da HMG- CoA redutase.
Fármacos ou fitoterápicos que inibem certas vias enzimaticas (por exemplo CYP3A4) e/ou transportadoras (por exemplo OATP1B) que podem aumentar as concentrações plasmáticas de sinvastatina ácida e podem induzir a um risco aumentado de miopatia/rabdomiolise.
Consulte as informações prescritas para todos os fármacos utilizados concomitantemente para obter mais informações sobre suas potenciais interações com sinvastatina e/ou potencias alterações enzimáticas ou de transportadores e possíveis ajustes da dose e dos regimes.
Medicamentos contraindicados
• O uso concomitante dos seguintes medicamentos é contraindicado
- Inibidores potentes de CYP3A4: a sinvastatina é metabolizada pela isoenzima do citocromo 3A4, mas não apresenta atividade inibitória do CYP3A4, portanto não se espera que afete as concentrações plasmáticas de outros fármacos metabolizados pela CYP3A4. Os inibidores potentes da CYP3A4 aumentam o risco de miopatia por reduzirem a eliminação da sinvastatina. O uso concomitante de medicamentos conhecidos por apresentarem um potente efeito inibitório sobre a CYP3A4 (por exemplo, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do HIV, boceprevir, telaprevir, nefazodona e medicamentos contendo cobicistate) é contraindicado.
- Genfibrozila, ciclosporina ou danazol.
• Outras interações medicamentosas
- Outros fibratos: o risco de miopatia é aumentado pela genfibrozila e outros fibratos (com exceção do fenofibrato); estes medicamentos hipolipemiantes podem causar miopatia quando administrados isoladamente. Quando a sinvastatina e o fenofibrato são administrados concomitantemente, não há nenhuma evidência de que o risco de miopatia supere a soma dos riscos individuais de cada agente.
- Ácido fusídico: o risco de miopatia/rabdomiólise pode aumentar com a administração concomitante de ácido fusídico.
- Amiodarona: o risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de amiodarona com sinvastatina.
- Bloqueadores do canal de cálcio: o risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de verapamil, diltiazem ou anlodipino.
- Lomitapida: o risco de miopatia/rabdomiólise pode ser aumentado pela administração concomitante com lomitapida.
- Inibidores moderados da CYP3A4: os pacientes que tomam outros medicamentos conhecidos por apresentarem efeito inibitório moderado sobre a CYP3A4 concomitantemente com a sinvastatina, particularmente com doses mais altas de sinvastatina, podem ter um maior risco de miopatia.
- Inibidores da proteína transportadora OATP1B1: a sinvastatina ácida é um substrato da proteína transportadora OATP1B1. A administração concomitante de medicamentos inibidores da proteína transportadora OATP1B1 pode levar ao aumento da concentração plasmática de sinvastatina ácida e ao aumento do risco de miopatia.
- Inibidores da proteína resistente ao câncer de mama (BCPR): a sinvastatina é um substrato do transportador de efluxo da BCPR. A administração concomitante de medicamentos inibidores da BCPR (por exemplo, elbasvir e grazoprevir) pode levar a um aumento das concentrações plasmáticas da sinvastatina e a um risco aumentado de miopatia. Quando a sinvastatina e um inibidor da BCPR forem coadministrados, um ajuste da dose de sinvastatina poderá ser necessário.
- Acido nicotínico (Niacina) (≥ 1g/dia): casos de miopatia/rabdomiólise foram observados com a sinvastatina coadministrada com doses hipolipemiantes (≥1g/dia) de ácido nicotínico.
- Colchicina: houve relatos de miopatia e rabdomiólise com a
administração concomitante de colchicina e sinvastatina em pacientes com insuficiência renal. Aconselha-se o monitoramento de pacientes que tomam esta combinação.
Outras interações
O suco de grapefruit contém um ou mais componentes que inibem o CYP3A4 e podem aumentar os níveis plasmáticos de medicamentos metabolizados por este sistema enzimático. O efeito do consumo típico (um copo de 250mL diariamente) é mínimo (aumento de 13% nos níveis plasmáticos da atividade inibitória da HMG-CoA redutase, conforme medido pela área sob a curva de concentração-tempo) e sem importância clínica. Entretanto, uma vez que quantidades muito grandes aumentam significativamente os níveis plasmáticos da atividade inibitória da HMG-CoA redutase o suco de grapefruit deve ser evitado.
- Derivados cumarínicos: em dois estudos clínicos, um que envolveu voluntários normais e outro, pacientes hipercolesterolêmicos, a sinvastatina, na dose 20-40mg/dia, potencializou discretamente o efeito de anticoagulantes cumarínicos: o tempo de protrombina, expresso como INR (Razão Internacional Normalizada), aumentou em relação aos valores do período basal de 1,7 para 1,8 e de 2,6 para 3,4 nos estudos com voluntários e pacientes, respectivamente. O tempo de protrombina dos pacientes que estejam tomando anticoagulantes cumarínicos deve serdeterminado antes de se iniciar o tratamento com a sinvastatina e sempre que necessário durante a fase inicial do tratamento, para assegurar que não ocorra nenhuma alteração significativa. Uma vez estabilizado, o tempo de protrombina poderá ser monitorizado com a periodicidade usualmente recomendada para pacientes em tratamento com anticoagulantes cumarínicos. O mesmo procedimento deve ser repetido em caso de modificação da dose ou de descontinuação da sinvastatina. O tratamento com a sinvastatina não foi associado a sangramento ou alterações do tempo de protrombina em pacientes que não estavam utilizando anticoagulantes.
Losartana Potássica 50MG- tomar 1 comprimido, 1 vez ao dia, uso contínuo.
- Indicações
Este medicamento é indicado para tratar a sua hipertensão (pressão alta) ou por você ter uma doença conhecida como insuficiência cardíaca (enfraquecimento do coração). Em pacientes com pressão alta e hipertrofia ventricular esquerda, a losartana potássica reduziu o risco de derrame (acidente vascular cerebral) e de ataque cardíaco (infarto do miocárdio) e ajudou esses pacientes a viverem mais.
O seu médico também pode ter receitado losartana potássica por você ter diabetes tipo 2 e proteinúria; nesse caso, a losartana potássica pode retardar a piora da doença renal.
- Contraindicações
Este medicamento é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos componentes do produto.
O uso concomitante de losartana potássica com produtos contendo alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes mellitus e insuficiência renal (TGF < 60 mL/min/1,73m2).
Este medicamento não deve ser administrado durante o segundo ou o terceiro trimestre de gestação.
A losartana potássica é contraindicada para pacientes com insuficiência hepática grave.
- Interações Medicamentosas
Nos estudos clínicos de farmacocinética realizados com hidroclorotiazida, digoxina, varfarina, cimetidina, fenobarbital, cetoconazol e eritromicina, não foram identificadas interações medicamentosas de importância clínica. Houve relatos de redução dos níveis do metabólito ativo pela rifampicina e pelo fluconazol. Não foram avaliadas as consequências clínicas dessas interações.
A exemplo do que ocorre com outros fármacos que bloqueiam a angiotensina II ou os seus efeitos, o uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (como espironolactona, triantereno e amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio pode resultar em aumento do potássio sérico.
A exemplo de outros fármacos que afetam a excreção de sódio, a excreção de lítio pode ser reduzida. Por isso, deve-se monitorar com cautela os níveis séricos de lítio, caso sais de lítio sejam administrados concomitantemente a antagonistas de receptores de angiotensina II. Os fármacos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), incluindo inibidores seletivos da cicloxigenase-2 (inibidores da COX-2), podem reduzir o efeito de diuréticos e outras drogas anti-hipertensivas. Por isso, o efeito anti-hipertensivo de antagonistas de receptores de angiotensina II ou inibidores da ECA pode ser atenuado pelos AINEs, incluindo os inibidores seletivos de COX-2.
Para alguns pacientes com função renal comprometida (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo aqueles em terapia diurética) que estão em tratamento com fármacos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores seletivos da cicloxigenase- 2, a administração concomitante de antagonistas de receptores da angiotensina II ou inibidores da ECA pode resultar em maior deterioração da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda. Esses efeitos são usualmente reversíveis, portanto a combinação deve ser administrada com cautela a pacientes com comprometimento da função renal.
Dado do estudo clínico demonstrou que o bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona através do uso combinado de inibidores da ECA, antagonistas de receptor da angiotensina II ou alisquireno está associado com uma frequência maior de reações adversas, tais como: hipotensão, hipercalemia e diminuição da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparado com o uso de apenas um agente que atua no sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Dia 23/03/2022 Hora: 08hrs ás 12hrs.
Hoje o fluxo de clientes estava maior, chegou entregas de medicamentos, repomos nas prateleiras, pois como é uma drogaria de porte pequeno, não contém almoxarifado.
 Receita 1 
Colchicina 0,5mg- Tomar 1 comprimido, 3 vezes ao dia.
- Indicações
Anti-inflamatório indicado no tratamento das crises agudas de gota e na prevenção das crises agudas nos doentes crônicos (artrite gotosa aguda e crônica).
A colchicoterapia pode ser indicada em casos de escleroderma, poliartrite da sarcoidose e psoríase ou febre familiar do Mediterrâneo.
- Contraindicações
Nas insuficiências renais, hepáticas ou cardíacas graves e durante a gravidez.
- Interações Medicamentosas
Os medicamentos neoplásicos rapidamente citolíticos, a bumetamida, diazóxido, diuréticos tiazídicos, furosemida, pirazinamida ou triantereno, podem aumentar a concentração plasmática de ácido úrico e diminuir a eficácia do tratamento profilático da gota.
A colchicina pode aumentar os efeitos depressores sobre a medula óssea dos medicamentos que produzem discrasias sangüíneas ou da radioterapia.
O uso simultâneo com fenilbutazona pode aumentar o risco de leucopenia ou trombocitopenia, bem como de ulceração gastrintestinal.
A vitamina B12 pode ter absorção alterada, podendo ser necessário administrar doses adicionais da vitamina.
A ingestão de bebidas alcoólicas ou os pacientes alcoólatras podem ter aumentado o risco de toxicidade gastrintestinal. O álcool aumenta as concentrações sangüíneas de ácido úrico, podendo diminuir a eficácia do tratamento profilático da gota.
Alopurinol 300mg- Tomar 1 comprimido, 1 vez ao dia, após a refeição.
- Indicações
Este medicamento é usado para prevenir crises de gota e outras condições associadas com o excesso de ácido úrico no corpo, entre elas, pedras nos rins e certos tipos de doença renal.
- Contraindicações
Este medicamento não deve ser administrado a indivíduos com conhecida hipersensibilidade ao alopurinol, ou a qualquer componente da fórmula.
Este medicamento é contraindicado para menores de 10 anos.
Gravidez
Categoria de risco na gravidez: C
Não há evidência suficiente da segurança deste medicamento na gravidez humana. O uso na gravidez deve ser considerado apenas quando não houver alternativa mais segura e quando a doença em si representar riscos para a mãe ou para o feto.
Lactação
Relatos indicam que alopurinol é excretado no leite materno, porém não são conhecidos os efeitos dessa excreção para o bebê.
Este medicamento é contraindicado para o uso por mulheres em período de amamentação.
- Interações Medicamentosas
6-mercaptopurina e azatioprina
A azatioprina é metabolizada para 6-mercaptopurina, a qual é inativada pela ação da xantina-oxidase.
Quando a 6-mercaptopurina ou a azatioprina são administradas concomitantemente com alopurinol, deve ser utilizado apenas 1/4 da dose usual desses citostáticos, porque a inibição da xantina-oxidase prolongará a atividade dos mesmos.
Vidarabina (adenina arabinosídeo)
Evidências sugerem que a meia-vida plasmática da vidarabina é aumentada na presença do alopurinol. Quando os dois produtos são usados concomitantemente é necessário redobrar a vigilância, a fim de identificar o aumento de efeitos tóxicos.
Salicilatos e agentes uricosúricos
O oxipurinol, principal metabólito do alopurinol, é por si só, terapeuticamente ativo, sendo excretado pelos rins de modo semelhante ao urato. Por isso, as drogas com atividade uricosúrica, como a probenecida e o salicilato (este em altas doses), podem acelerar a excreção do oxipurinol. Dessa forma pode-se diminuir a atividade terapêutica de alopurinol, mas o significado disso deve ser avaliado em cada caso.
Clorpropamida
Quando este medicamento for administrado em associação com a clorpropamida e a função renalfor reduzida, pode haver um aumento do risco de prolongamento da atividade hipoglicêmica, pois o alopurinol e a clorpropamida podem competir pela excreção no túbulo renal.
Anticoagulantes cumarínicos
Há raros casos de aumento do efeito da varfarina ou de outro anticoagulante cumarínico quando esses medicamentos foram administrados concomitantemente com o alopurinol; portanto, todos os pacientes que tomem anticoagulantes devem ser cuidadosamente controlados.
Fenitoína
O alopurinol pode inibir a oxidação hepática da fenitoína, mas a importância clínica dessa possibilidade ainda não foi demonstrada.
Teofilina
Foi relatada inibição do metabolismo da teofilina. O mecanismo de interação pode ser explicado pelo envolvimento da xantina-oxidase na biotransformação da teofilina no homem.
Os níveis de teofilina devem ser controlados no início da terapia com alopurinol e quando suas doses são aumentadas.
Ampicilina/amoxicilina
Foi relatado um aumento da frequência de rash cutâneo entre os pacientes que usavam ampicilina ou amoxicilina concomitantemente com o alopurinol, em comparação aos que não recebiam as duas primeiras drogas. Não foi estabelecida a causa da associação. No entanto, recomenda-se que seja utilizada, sempre que possível, uma alternativa à ampicilina ou à amoxicilina em pacientes em tratamento com alopurinol.
Ciclofosfamida, doxorrubicina, bleomicina, procarbazina, mecloroetamina
Foi relatado aumento da supressão da medula óssea por ciclofosfamida e outros agentes citotóxicos entre pacientes com doença neoplásica (outras que não a leucemia) que tomavam o alopurinol. Contudo, em um estudo bem controlado de pacientes tratados com ciclofosfamida, doxorrubicina, bleomicina, procarbazina e/ou mecloroetamina (cloridrato de mustina), o alopurinol não pareceu aumentar a reação tóxica desses agentes citotóxicos.
Ciclosporina
Relatos sugerem que a concentração plasmática da ciclosporina pode ser aumentada durante o tratamento concomitante com alopurinol. A possibilidade de aumento da toxicidade da ciclosporina deve ser considerada se as drogas forem administradas simultaneamente.
Didanosina
Em voluntários sadios e em pacientes HIV-positivos que recebiam didanosina, a Cmáx e a ASC (área sob a curva) de didanosina plasmática apresentaram valores aproximadamente
dobrados com a administração concomitante de alopurinol (300 mg diários), sem afetar a meia-vida terminal. Dessa forma, reduções das doses de didanosina podem ser requeridas quando essa droga é administrada concomitantemente com alopurinol.
Interações com etanol/alimentos
O uso concomitante de álcool pode diminuir a efetividade do alopurinol. Com o uso de suplemento de ferro pode haver aumento da captação de ferro pelo fígado. Altas doses de vitamina C (ácido ascórbico) podem acidificar a urina e aumentar o risco de formação de cálculos renais.
Interações medicamento-exame laboratorial e não laboratorial
Desconhece-se que o alopurinol altere a exatidão de exames laboratoriais ou não laboratoriais.
 Receita 2
Vartaz (Valsartano) 160mg- tomar 1 comprimido, 1 a 2 vezes ao dia, uso contínuo.
- Indicações
Vartaz é utilizado para os tratamentos de pressão alta, insuficiência cardíaca e pós-infarto do miocárdio em pacientes recebendo terapêutica usual. Vartaz é usado para tratar a pressão arterial elevada. A pressão arterial elevada aumenta a carga de trabalho do coração e artérias. Se isto continuar por muito tempo, pode danificar os vasos sanguíneos do cérebro, coração e rins, e pode resultar em um acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca ou insuficiência renal. A pressão arterial elevada aumenta o risco de ataques cardíacos. A redução da pressão arterial para valores normais diminui o risco de desenvolvimento destas doenças. Vartaz também é usado para tratar a insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca está associada à falta de ar e edema dos pés e pernas devido ao acúmulo de fluidos. A insuficiência cardíaca ocorre quando o músculo do coração não consegue bombear o sangue com força suficiente para abastecer o corpo.
Vartaz pode também ser usado para tratar pessoas que sofreram um ataque cardíaco (infarto do miocárdio) para melhorar a sobrevida e reduzir problemas cardíacos.
- Contraindicações
É contraindicado:
- à pacientes que aprentaram reação alérgica ou incomum à valsartano ou a qualquer outro componente da formulação listado a bula.
- à pacientes grávida ou planejando engravidar.
- durante a amamentação.
- à pacientes com alto nível de glicose no sangue e tem diabetes mellitus tipo 2 (também chamado diabetes mellitus não dependente de insulina) enquanto está tomando alisquireno, um medicamento utilizado para diminuir a pressão arterial.
Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.
- Interações Medicamentosas
Ingestão concomitante com outras substâncias 
Pode ser necessário mudar a dose, tomar outras precauções, ou em alguns casos, parar de tomar um dos medicamentos. Isso se aplica tanto para medicamentos prescritos como não prescritos, especialmente:
- medicamentos usados para abaixar a pressão sanguínea, especialmente diuréticos, inibidores da ECA ou alisquireno;
- medicamentos poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal que contenham potássio ou outros medicamentos que possam aumentar os níveis de potássio. O médico pode também verificar a quantidade de potássio no sangue periodicamente;
- certos tipos de medicamentos para dor como os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) ou inibidores seletivos da cicloxigenase 2 (Inibidores da COX 2). 
- lítio;
- alguns antibióticos (grupo da rifampicina), ciclosporina ou medicamentos usados para tratar infecções por HIV/AIDS (ritonavir). Estes medicamentos podem aumentar os efeitos do Vartaz.
Azukon (Gliclazida) 30mg-
- Indicações 
Azukon MR está indicado para o tratamento oral de diabetes não-insulino dependente, diabetes no obeso, diabetes no idoso e diabetes com complicações vasculares.
O uso de Azukon MR não dispensa uma dieta alimentar e a prática de exercícios físicos como medidas complementares para controlar o nível de glicose no sangue.
- Contraindicações 
- Crianças;
- Hipersensibilidade à gliclazida, ou a outras sulfonilureias ou sulfonamidas, ou a um dos excipientes utilizados;
- Diabetes tipo1;
- Pré-coma e coma diabético, cetoacidose diabética;
- Insuficiência renal ou hepática graves: nesses casos, recomenda-se o uso de insulina;
- Associação à forma oral do miconazol;
- Durante a gravidez e a amamentação.
- Interações Medicamentosas 
Produtos que podem aumentar o risco de hipoglicemia
• Associações contraindicadas
Miconazol (via sistêmica, gel para uso oral): aumento do efeito hipoglicemiante com possibilidade de ocorrência de sintomas hipoglicêmicos, ou até mesmo coma;
• Associações não recomendadas
Fenilbutazona (via sistêmica): aumento do efeito hipoglicemiante das sulfonilureias (deslocamento da ligação às proteínas plasmáticas e/ou diminuição de sua eliminação).
Deve-se administrar preferencialmente um outro agente anti-inflamatório; senão, advertir o paciente e enfatizar a importância do automonitoramento; se necessário, ajustar a dose de Azukon MR durante e após o tratamento com o anti-inflamatório.
- Álcool
Aumento da reação hipoglicêmica (por inibição de mecanismos compensatórios) podendo aumentar a probabilidade de coma hipoglicêmico.
Deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool.
• Associações que requerem precauções especiais
A potencialização do efeito da diminuição da glicose no sangue, em alguns casos, pode causar hipoglicemia em caso de tratamento concomitante com os seguintes fármacos: outros antidiabéticos (insulina, acarbose, biguanidas), betabloqueadores, fluconazol, inibidores da enzima conversora de angiotensina (captopril, enalapril), antagonistas do receptor H2, IMAO, sulfonamidas e anti-inflamatórios não esteroidais.
Produtos que podem aumentar os níveis de glicose no sangue:
• Associação não recomendada
- Danazol
Efeito diabetogênico do danazol. Se a combinação for inevitável,informar o paciente e enfatizar a importância de automonitoramento dos níveis de glicose no sangue e urina. Pode ser necessário ajustar a dose do antidiabético durante e após o tratamento com danazol.
• Associações que requerem precauções especiais
- Clorpromazina (neurolépticos)
Em altas doses (acima de 100 mg/dia de clorpromazina): os níveis de glicose no sangue aumentam (diminuição da liberação de insulina).
Informar o paciente e enfatizar a importância de automonitoramento dos níveis sanguíneos de glicose e, se necessário, ajustar a dose do anti-inflamatório durante o tratamento com o neuroléptico e após ele ser descontinuado.
- Glicocorticóides (vias sistêmica e local: preparação intra-articular, cutânea e retal) e tetracosactrina
Aumento nos níveis sanguíneos de glicose, ocasionalmente com cetose (diminuição da tolerância aos carboidratos causada por corticóides).
Informar o paciente e enfatizar a importância de automonitoramento dos níveis de glicose, particularmente no início do tratamento. Se necessário, ajustar a dose do antidiabético durante o tratamento com os corticóides e após eles serem descontinuados.
- Ritodrina, salbutamol, terbutalina (via intravenosa)
Aumento dos níveis sanguíneos de glicose pelos agonistas beta-2.
Enfatizar a importância de monitoramento dos níveis sanguíneos de glicose. Se necessário, mudar para tratamento com insulina.
• Associações que devem ser consideradas
- Anticoagulantes (varfarina, etc.)
Sulfonilureias podem potencializar o efeito anticoagulante durante o tratamento concomitante. Pode ser necessário ajustar a dose do anticoagulante.
Dia 24/03/2022 Hora: 08hrs ás 12hrs.
Cheguei na farmácia, ajudei os farmacêuticos arrumarem as prateleiras e observei o fluxo de atendimento. Por ser uma drogaria de cidade pequena, o recebimento de receitas não são tão grandes, apenas de farmácia popular.
Recebemos alguns pedidos de medicamentos:
 Receita 1 
Dramin 100mg- tomar 1 comprimido, de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas, imediatamente antes ou durante as refeições.
- Indicações
Profilaxia e tratamento de náuseas e vômitos em geral, dentre os quais: Náuseas e vômitos da gravidez. Náuseas, vômitos e tonturas causados pela doença do movimento – cinetose. Náuseas e vômitos pós-tratamentos radioterápicos e em pré e pós-operatórios, incluindo vômitos pós-cirurgias do trato gastrintestinal. No controle profilático e na terapêutica da crise aguda dos transtornos da função vestibular e ou vertiginosos, de origem central ou periférica, incluindo labirintites.
- Contraindicações
Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula.
O dimenidrinato é contraindicado para pacientes porfíricos.
Dramin comprimido é contraindicado para menores de 12 anos.
Dramin solução oral é contraindicado para menores de 2 anos.
Dramin cápsula é contraindicado para menores de 6 anos.
- Interações Medicamentosas
Pode ocorrer potencialização dos depressores do sistema nervoso central, como os tranquilizantes, antidepressivos, sedativos. Evitar o uso concomitante com inibidores da monoaminoxidase. Evitar o uso com medicamentos tóxicos, pois pode mascarar os sintomas de toxicidade. O dimenidrinato pode causar uma elevação falso-positiva nos níveis de teofilina, quando a teofilina é medida através de alguns métodos de radio imuno-ensaio.
Ingestão concomitante com outras substâncias 
Evitar o uso do produto concomitantemente a bebidas alcoólicas, pois o dimenidrinato pode potencializar os efeitos neurológicos do álcool. Não há restrições quanto ao uso do produto com alimentos.
Bromoprida 10mg- tomar 1 cápsula, de 12 em 12 horas.
- Indicações
Bromoprida exerce sua ação sobre os distúrbios gastrintestinais, responsáveis por várias sensações de mal-estar, como por exemplo, refluxos, muito frequentes no dia-dia. A bromoprida possui também efeito contra náuseas e vômitos de causas diversas.
- Contraindicações
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
- Interações Medicamentosas
Drogas atropínicas podem anular o efeito da bromoprida sobre a motricidade gastroentérica. Em pacientes sob tratamento crônico com digoxina, o uso de fármacos incrementadores da motilidade gastrintestinal pode originar uma diminuição nos níveis séricos de digoxina, principalmente se esta for administrada em forma de liberação lenta.
- Indicações
Para reposição das perdas acumuladas de água e eletrólitos(reidratação) ou para manutenção da hidratação (após a fase de reidratação) e em caso de diarréia aguda.
- Contraindicações
Em pacientes íleo paralítico, em obstrução ou perfuração intestinal e nos vômitos incoercíveis (não contidos).
- Interações Medicamentosas
O laboratório não forneceu essas informações na bula original.
 Receita 2
Empório XR (Succinato de metoprolol) 25mg-
- Indicações
Hipertensão arterial: redução da pressão arterial, da morbidade e do risco de mortalidade de origem cardiovascular e coronária (incluindo morte súbita); Angina do peito; Adjuvante na terapia da insuficiência cardíaca crônica sintomática, leve a grave: aumento da sobrevida, redução da hospitalização, melhora na função ventricular esquerda, melhora na classe funcional da New York Heart Association (NYHA) e melhora na qualidade de vida; Alterações do ritmo cardíaco, incluindo especialmente taquicardia supraventricular; Tratamento de manutenção após infarto do miocárdio; Alterações cardíacas funcionais com palpitações; Profilaxia da enxaqueca.
- Contraindicações
O succinato de metoprolol é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao metoprolol, aos demais componentes da fórmula ou a outros betabloqueadores.
Bloqueio atrioventricular de grau II ou de grau III, pacientes com insuficiência cardíaca não compensada instável (edema pulmonar, hipoperfusão ou hipotensão), e pacientes com terapia inotrópica contínua ou intermitente agindo através de agonista do receptor beta, bradicardia sinusal clinicamente relevante, síndrome do nó sino-atrial (a não ser que um marcapasso permanente esteja em uso), choque cardiogênico e arteriopatia periférica grave.
O metoprolol não deve ser administrado em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio, enquanto a frequência cardíaca for < 45 batimentos/minuto, o intervalo PQ for > 0,24 segundos ou a pressão sistólica for <100 mmHg.
- Interações Medicamentosas
O metoprolol é um substrato metabólico para o citocromo P450 isoenzima CYP2D6. Fármacos que atuam como substâncias indutores enzimáticos e inibidores enzimáticos podem exercer uma influência sobre os níveis plasmáticos de metoprolol. Os níveis plasmáticos de metoprolol podem ser elevados pela co-administração de compostos metabolizados pelo CYP2D6, ex.: antiarrítimicos, anti-histamínicos, antagonistas do receptor de histamina-2, antidepressivos, antipsicóticos e inibidores da COX-2. A concentração plasmática de metoprolol é diminuída pela rifampicina e pode ser elevada pelo álcool e hidralazina.
Recomenda-se cuidado especial a pacientes recebendo tratamento concomitante com agentes bloqueadores ganglionares simpáticos, outros betabloqueadores (ex.: colírio) ou inibidores da MAO (monoaminoxidase).
Se tratamento concomitante com clonidina for descontinuado, a medicação betabloqueadora deve ser retirada vários dias antes da clonidina.
Pode ocorrer aumento dos efeitos negativos sobre o inotropismo e cronotropismo quando metoprolol for administrado junto com antagonistas do cálcio do tipo verapamil e diltiazem. Pacientes tratados com betabloqueadores, não devem receber administração intravenosa de antagonistas de cálcio do tipo verapamil.
Os betabloqueadores podem aumentar os efeitos negativos sobre o inotropismo e o dromotropismo de agentes antiarrítmicos (do tipo da quinidina e amiodarona).
A associação de digitálicos glicosídeos e betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular e pode induzir a bradicardia.
Em pacientes recebendo terapia com betabloqueador, os anestésicos inalatórios aumentam o efeito cardiodepressor.
O tratamento concomitante com indometacina ou outros fármacos inibidores da prostaglandina sintetasepode diminuir o efeito anti-hipertensivo dos betabloqueadores.
Sob certas condições, quando a adrenalina é administrada em pacientes tratados com betabloqueadores, os betabloqueadores cardiosseletivos interferem em menor grau com o controle da pressão sanguínea que os não seletivos.
Pode ser necessário um ajuste da dose de hipoglicemiantes orais em pacientes sob tratamento com betabloqueadores.
O metoprolol pode reduzir a taxa de depuração plasmática de outros fármacos (ex.: lidocaína).
Fármacos depletores das catecolaminas (ex.: reserpina), proporcionam um efeito aditivo quando usados junto a agentes betabloqueadores.
Interferências com exames laboratoriais:
O uso de Emprol XR pode apresentar níveis séricos elevados das transaminases, fosfatase alcalina e lactato desidrogenase (DHL).
Dia 25/03/2022 Hora: 08hrs ás 12hrs.
Hoje foi um dia comum, pouco fluxos de clientes. O meu supervisor mostrou como realizar uma injeção intramuscular no braço, pois tem clientes que não aceitam tomar no glúteo, sendo que é o local mais correto.
 Receita 1: 
Ceftriaxiona 1g- posologia individualizada para cada paciente 
- Indicações
Este medicamento é indicado para o tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à ceftriaxona, como:
- Sepse;
- Meningite;
- Borreliose de Lyme disseminada (estágios iniciais e tardios da doença) (Doença de Lyme);
- Infecções intra-abdominais (peritonites, infecções do trato gastrintestinal e biliar);
- Infecções ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas;
- Infecções em pacientes imunocomprometidos;
- Infecções renais e do trato urinário;
- Infecções do trato respiratório, particularmente pneumonia e infecções otorrinolaringológicas;
- Infecções genitais, inclusive gonorreia;
- Profilaxia perioperatória de infecções.
- Contraindicações
Hipersensibilidade
Este medicamento é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade à ceftriaxona, a qualquer um dos excipientes da formulação ou a qualquer outro cefalosporínico. Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade à penicilina e outros agentes betalactâmicos podem apresentar maior risco de hipersensibilidade à ceftriaxona.
Lidocaína
Contraindicações à lidocaína devem ser excluídas antes da administração de injeções intramusculares de ceftriaxona, nas quais a solução de lidocaína deve ser utilizada como solvente. Favor consultar as contraindicações descritas na bula da lidocaína. Soluções de ceftriaxona que contém lidocaína nunca devem ser administradas por via intravenosa.
Neonatos prematuros
Ceftriaxona sódica é contraindicada a neonatos prematuros com idade pós-menstrual (idade corrigida) de até 41 semanas (idade gestacional + idade cronológica).
Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia
Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia não devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro mostraram que a ceftriaxona pode deslocar a bilirrubina de sua ligação com a albumina sérica, levando a um possível risco de encefalopatia bilirrubínica nesses pacientes.
Neonatos e soluções intravenosas que contém cálcio
A ceftriaxona sódica é contraindicada a neonatos (≤ 28 dias) caso eles requeiram (ou possam requerer) tratamento com soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão contínua de cálcio como a nutrição parenteral, por causa do risco de precipitação de ceftriaxona cálcica.
- Interações Medicamentosas
Até o momento, não se observaram quaisquer alterações da função renal após administração simultânea de doses elevadas de ceftriaxona sódica e potentes diuréticos, como a furosemida.
Há evidências conflitantes sobre o potencial aumento na toxicidade renal dos aminoglicosídeos, quando administrados com cefalosporinas. O monitoramento dos níveis de aminoglicosídeos e da função renal descritos na prática clínica devem ser rigorosamente cumpridos, quando houver administração em combinação com ceftriaxona sódica.
A ceftriaxona sódica não apresentou efeito similar ao provocado pelo dissulfiram após administração de álcool.
A ceftriaxona não contém o radical N-metiltiotetrazol, que está associado a uma possível intolerância ao álcool e a sangramentos observados com outras cefalosporinas.
A probenicida não tem influência sobre a eliminação de ceftriaxona sódica.
Em estudos in vitro, efeitos antagônicos foram observados com o uso combinado de cloranfenicol e ceftriaxona.
Diluentes que contêm cálcio, como as soluções de Ringer ou Hartmann, não devem ser utilizados para a reconstituição de ceftriaxona sódica ou para diluições posteriores de soluções reconstituídas para administração IV, pois pode ocorrer a formação de precipitado. A precipitação de ceftriaxona cálcica também é possível quando a ceftriaxona sódica é misturada com soluções que contêm cálcio no mesmo acesso de administração IV.
A ceftriaxona sódica não deve ser administrada simultaneamente com soluções IV que contêm cálcio, inclusive infusões contínuas que contêm cálcio tais como as de nutrição parenteral, através de equipo em Y.
No entanto, em outros pacientes, exceto em recém-nascidos, ceftriaxona sódica e soluções que contenham cálcio podem ser administradas sequencialmente, se as linhas de infusão forem bem lavadas com um líquido compatível. Em estudos in vitro que utilizaram plasma adulto e neonatal do sangue do cordão umbilical, foi demonstrado que recém-nascidos apresentam um risco aumentado de precipitação de ceftriaxona cálcica.
O uso concomitante de ceftriaxona sódica com antagonistas da vitamina K pode aumentar o risco de sangramentos. Os parâmetros de coagulação devem ser monitorados frequentemente e a dose do anticoagulante deve ser ajustada adequadamente durante e após o tratamento com ceftriaxona sódica
Interações com exames laboratoriais
Em pacientes tratados com ceftriaxona sódica, o teste de Coombs pode se tornar falso positivo. Assim como com outros antibióticos, pode ocorrer resultado falso positivo para galactosemia.
Os métodos não enzimáticos para a determinação de glicose na urina podem fornecer resultados falso-positivos.
Por esse motivo, a determinação de glicose na urina durante o tratamento com ceftriaxona sódica deve ser feita por métodos enzimáticos. A presença da ceftriaxona pode falsamente reduzir os valores estimados de glicose no sangue, quando obtidos a partir de alguns sistemas de monitoramento da glicose sanguínea. Favor consultar as informações de uso para cada sistema utilizado. Métodos de análise alternativos devem ser utilizados, se necessário.
Diprospan Suspensão injetável 5mg/mL + 2mg/mL
Para uso sistêmico: Administrar 1 a 2mL, via intramuscular, repetindo quando necessário.
Local: Administrar 0,5 a 2mL, via intra-articular, periarticular, intrabúrsica, intradérmica, intralesional ou em tecidos moles. 
- Indicações
Diprospan está indicado para o tratamento de doenças agudas e crônicas que respondem aos corticoides. A terapia hormonal com corticosteroide é coadjuvante e não substitui a terapêutica convencional.
Diprospan é indicado para os seguintes quadros clínicos:
Alterações osteomusculares e de tecidos moles
Artrite reumatoide, osteoartrite, bursite, espondilite anquilosante, espondilite radiculite, dor no cóccix, ciática, lumbalgo, torcicolo, exostose, fascite.
Condições alérgicas
Asma brônquica crônica (inclusive terapia adjuvante para o estado de mal asmático), rinite alérgica devida a pólen, edema angioneurótico, bronquite alérgica, rinite alérgica sazonal ou perene, hipersensibilidade à droga, doença do soro, picadas de insetos.
Condições dermatológicas
Dermatite atópica, neurodermatite circunscrita (líquen simples crônico), dermatite de contato, dermatite solar grave, urticária, líquen plano hipertrófico, necrobiose lipoídica associada com diabetes mellitus, alopecia areata, lúpus eritematoso discoide, psoríase, queloides, pênfigo, dermatite herpetiforme, acne cística.
Doenças do colágeno
Lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, dermatomiosite, poliarterite nodosa.
Tumores Malignos
Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos, leucemia aguda da infância.
Outras condiçõesSíndrome adrenogenital, colite ulcerativa, ileíte regional, doença celíaca, afecções dos pés (bursite, hallux rigidus, 5º dedo varo), afecções necessitando de injeções subconjuntivais, transtornos hematológicos que respondem aos corticosteroides, síndrome nefrítica e síndrome nefrótica.
A insuficiência adrenocortical primária ou secundária poderá ser tratada com Dispropan, mas deverá haver suplementação com mineralocorticoides.
Dispropan é recomendado para:
- injeções intramusculares para doenças que respondem aos corticoides sistêmicos;
- injeções diretamente nos tecidos moles afetados, quando indicado;
- injeções intra-articulares e periarticulares em artrites;
- injeção intralesional para várias condições dermatológicas e
- injeção local para certos transtornos inflamatórios e císticos dos pés.
- Contraindicações
A exemplo dos outros corticoides, Diprospan está contraindicado em pacientes com infecções sistêmicas por fungos, em pacientes com hipersensibilidade ao dipropionato de betametasona, fosfato de dissódico de betametasona, a outros corticoides ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Diprospan não deverá ser administrado por via intramuscular em pacientes com púrpura trombocitopência idiopática.
Este medicamento é contraindicado para menores de 15 anos.
- Interações Medicamentosas
Interações medicamento-medicamento
O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode aumentar o metabolismo do corticosteroide, reduzindo, assim, seus efeitos terapêuticos.
Pacientes que estejam recebendo corticosteroides e estrogênios concomitantemente deverão ser observados devido à possível ocorrência de exacerbação dos efeitos dos corticosteroides.
O uso concomitante de corticosteroides com diuréticos depletores de potássio pode aumentar a hipocalemia.
O uso concomitante de corticoides com glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias ou intoxicação digitálica associada à hipocalemia.
Os corticoides podem aumentar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. Em todos os pacientes em uso de digitálicos, diuréticos depletores de potássio e anfotericina B, as concentrações dos eletrólitos séricos, principalmente os níveis de potássio, deverão ser monitorizadas cuidadosamente.
O uso concomitante de corticosteroides com anticoagulantes cumarínicos pode aumentar ou diminuir os efeitos anticoagulantes, havendo necessidade de ajustes posológicos.
Os corticosteroides podem diminuir as concentrações sanguíneas dos salicilatos. O ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cuidado em associação aos corticosteroides em pacientes com hipoprotrombinemia. Quando os corticosteroides forem administrados a diabéticos, poderão ser necessários reajustes posológicos dos antidiabéticos orais e da insulina.
Terapia concomitante com glicocorticoides pode inibir a resposta à somatotropina.
Interações medicamento-álcool:
Os efeitos combinados de anti-inflamatórios não esteroides ou álcool com corticoides podem resultar em aumento da ocorrência ou da gravidade de ulcerações gastrintestinais.
Interações medicamento-exames laboratoriais
Os corticoides podem afetar o teste de nitroblue tetrazolium para infecção bacteriana e produzir resultados falso-negativos.
 Receita 2: 
Vigadexa (solução oftálmica estéril) 0,5% + 0,1%- pingar 1 gota, no olho afetado, 4 vezes ao dia.
- Indicações
Vigadexa Solução Oftálmica Estéril é indicado no tratamento de infecções oculares causadas por micro-organismos suscetíveis e na prevenção da inflamação e infecção bacteriana que podem ocorrer após cirurgia ocular.
- Contraindicações
Ceratite epitelial por herpes simples (ceratite dendrítica), vacínia, varicela e muitas outras doenças virais da córnea e conjuntiva. Infecções oculares por micobactérias. Doenças micóticas oculares. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou a outros.
- Interações Medicamentosas
Não foram realizados estudos de interação medicamentosa com Vigadexa Solução Oftálmica. Estudos in vitro indicam que o moxifloxacino não inibe as isoenzimas CYP3A4, CYP2D6, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP1A2, indicando que é improvável que o moxifloxacino altere a farmacocinética das drogas metabolizadas por estas isoenzimas do citocromo P450.
Com base em estudos de administração sistêmica, os corticosteróides podem potencializar a atividade dos barbituratos e antidepressivos tricíclicos e diminuir a atividade de anticolinesterásicos, salicilatos e anticoagulantes. A relevância específica derivados quinolônicos. Glaucoma e/ou doenças com adelgaçamento da córnea e esclera.
destas observações em relação à administração oftálmica não foi estudada.
Dia 26/03/2022 Hora: 08hrs ás 12hrs.
Cheguei hoje na farmácia, fui pra traz do balcão e comecei atender alguns clientes. Costumo fazer a venda dos populares pelo sistema com receita em mãos, pois costuma ser traquilo o fluxo de clientes. 
 Receita 1
Bisalax- Caixa com 20 ou 150 drágeas.
No tratamento da constipação :
 - Adultos e crianças acima de 10 anos : Tomar 1 a 2 drágeas à noite , em dose única . 
- Crianças de 4 a 10 anos : Tomar 1 drágea à noite , em dose única .
Em procedimentos diagnósticos e no pré - operatório : 
- Adultos : Tomar 2 a 4 drágeas na noite anterior ao exame , seguida de um laxante de alívio imediato ( supositório ) na manhã do exame 
- Crianças acima de 4 anos : Tomar 1 drágea ao anoitecer , por via oral , e um laxante de alívio imediato ( supositório infantil ) na manhã do exame .
- Indicações
Bisalax é indicado para o tratamento da constipação intestinal e para preparo em procedimentos diagnósticos, pré e pós-operatório e em condições que exigem facilitação da evacuação intestinal.
- Contraindicações
Bisalax é contraindicado em pacientes com íleo paralítico, obstrução intestinal, quadros abdominais agudos incluindo apendicite, doenças inflamatórias agudas do intestino e dor abdominal grave associada com náuseas e vômitos, que podem ser sintomas de problemas graves.
Bisalax também é contraindicado em casos de intensa desidratação, em pacientes com hipersensibilidade ao bisacodil ou a qualquer outro componente da fórmula e nos casos de condições hereditárias raras de intolerância a galactose e/ou frutose.
- Interações Medicamentosas
O uso concomitante de diuréticos (p.ex.furosemida) ou adrenocorticosteroides (p. ex. dexametasona) pode aumentar o risco de desequilíbrio eletrolítico, se forem utilizadas doses excessivas de Bisalax. O desequilíbrio eletrolítico pode aumentar a sensibilidade aos glicosídeos cardíacos (p. ex. digitálicos).
 Receita 2: 
Naproxeno 500mg- tomar 1 comprimido, 1 vez ao dia. 
- Indicações
O naproxeno é indicado:
- alívio de estados dolorosos agudos nos quais exista um componente inflamatório como, por exemplo, dor de garganta;
- uso analgésico e antipirético em adultos, como por exemplo para dor de dente, dor abdominal e pélvica, cefaleia, sintomas de gripe e resfriado;
- condições periarticulares e musculoesqueléticas, como por exemplo, torcicolo, bursite, tendinite, lombalgia, artralgia, dor nas pernas, cotovelo do tenista, dor reumática;
- condições pós-traumáticas: entorses, distensões, contusões, lesões leves decorrentes de prática esportiva.
- Contraindicações
Este medicamento é contraindicado em pacientes que tenham apresentado reações hipersensibilidade ao naproxeno ou naproxeno sódico; seu uso também é contraindicado em pacientes que apresentaram asma, rinite, pólipos nasais ou urticária pelo uso de ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Ambos tipos de reações apresentam potencial risco de morte. Reações graves como anafilaxia foram relatadas em tais pacientes.
O naproxeno é contraindicado em pacientes com sangramento ativo ou antecedente de sangramento gastrintestinal ou perfuração relacionado a uso anterior de AINEs; doença ativa ou antecedente de úlcera péptica recorrente/hemorragia, (dois ou mais episódios distintos de úlcera ou sangramento comprovados);
Como outros anti-inflamatórios não esteroidais, o naproxeno é contraindicado em pacientes com insuficiênciacardíaca grave.
O naproxeno não deve ser utilizado em pacientes com depuração de creatinina inferior a 30mL/min. A segurança do uso deste medicamento em crianças abaixo de dois anos não está estabelecida, portanto o seu uso em crianças nesta faixa etária é contraindicado.
- Interações Medicamentosas
A administração concomitante com alimentos, antiácidos ou colestiramina pode retardar a absorção de naproxeno, no entanto, não afeta sua extensão.
O naproxeno possui alta afinidade de ligação à albumina plasmática, possuindo, portanto teoricamente potencial para interação com outras drogas que se ligam à albumina plasmática, como os anticoagulantes cumarínicos, sulfonilureia, hidantoína, outros AINEs e ácido acetilsalicílico. Pacientes em uso concomitantemente de hidantoína, sulfonamida ou sulfonilureia com naproxeno, devem ser observados para ajuste da dose se necessário.
Apesar de não terem sido observadas interações relevantes nos estudos clínicos com naproxeno e anticoagulantes cumarínicos, os AINEs podem aumentar o efeito de anticoagulantes, como a varfarina.
É necessário cautela ao se utilizar probenecida em associação ao naproxeno, pois há relatos de que provoque elevação dos níveis plasmáticos e aumento a meia-vida do naproxeno.
Há relatos de que o naproxeno e outras drogas inibidoras da síntese de prostaglandinas reduzem a depuração do metotrexato, e, assim, possivelmente aumentam sua toxicidade.
Portanto a administração concomitante de naproxeno e metotrexato deve ser feita com cautela.
O naproxeno pode também inibir o efeito natriurético da furosemida, e reduzir o efeito anti-hipertensivo de betabloqueadores.
Foi relatado aumento das concentrações plasmáticas de lítio pelo efeito inibitório sobre a depuração renal.
No caso de uso concomitante de esteroides e havendo necessidade de reduzir ou interromper o uso de esteroides durante o tratamento com naproxeno, a dose de esteroides deverá ser reduzida lentamente e os pacientes deverão ser observados cuidadosamente com relação a qualquer evidência de efeitos adversos, incluindo insuficiência adrenal e exarcerbação dos sintomas de artrite.
Existe um risco maior de sangramento gastrintestinal quando o uso de agentes antiplaquetários ou inibidores seletivos da recaptação da serotonina é associado ao uso de AINEs.
Interferências com testes laboratoriais
O naproxeno diminui a agregação plaquetária, prolongando o tempo de sangramento.
Sugere-se que o uso de naproxeno seja temporariamente interrompido 48 horas antes da realização de provas de função suprarrenal, porque o naproxeno pode interferir em algumas provas para esteroides 17-cetogênicos. Do mesmo modo, naproxeno pode interferir na análise urinária do ácido 5-hidroxi-indolacético (5HIAA). Pode também provocar alterações nas provas de função hepática e aumento da creatinina sérica.
Cloridrato de Propranolol 40mg- tomar 1 comrpimido, 2 a 4 vezes ao dia, uso contínuo.
- Indicações
O propranolol é um betabloqueador indicado para:
-Controle de hipertensão;
-Controle de angina pectoris;
-Controle das arritmias cardíacas;
-Profilaxia da enxaqueca;
-Controle do tremor essencial;
-Controle da ansiedade e taquicardia por ansiedade;
-Controle adjuvante da tireotoxicose e crise tireotóxica;
-Controle da cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva;
-Controle de feocromocitoma. Neste caso, o tratamento com propranolol deve apenas ser iniciado na presença de um bloqueio alfa efetivo.
- Contraindicações
O propranolol, assim como outros betabloqueadores, não deve ser utilizado em pacientes nas seguintes situações:
-conhecida hipersensibilidade ao propranolol e aos outros componentes da fórmula;
-hipotensão;
-bradicardia;
-distúrbios graves da circulação arterial periférica;
-síndrome do nó sinoatrial;
-feocromocitoma não tratado (com um antagonista do receptor alfa-adrenérgico);
-insuficiência cardíaca descompensada;
-angina de Prinzmetal;
-choque cardiogênico;
-acidose metabólica;
-após jejum prolongado;
-bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau;
-histórico de asma brônquica ou broncoespasmo.
O broncoespasmo pode normalmente ser revertido com broncodilatadores agonistas beta-2, por exemplo, salbutamol. Altas doses de broncodilatadores agonistas beta-2 podem ser necessárias para superar o bloqueio beta produzido pelo propranolol e a dose deve ser titulada de acordo com a resposta clínica. Tanto a administração intravenosa quanto a inalatória devem ser consideradas. O uso de aminofilina intravenosa e/ou o uso de ipratrópio (administrado por nebulizador) podem também ser considerados. Também foi relatado que o glucagon (1 a 2mg administrados intravenosamente) produz um efeito broncodilatador em pacientes asmáticos. Em casos graves, podem ser necessários oxigênio ou ventilação artificial.
O propranolol não deve ser utilizado por pacientes com predisposição à hipoglicemia, isto é, pacientes após jejum prolongado ou pacientes com reservas contrarregulatórias restritas.
- Interações Medicamentosas
O propranolol modifica a taquicardia da hipoglicemia. Deve-se tomar cuidado ao se instituir o uso de propranolol concomitantemente ao tratamento hipoglicêmico em pacientes diabéticos. O propranolol pode prolongar a resposta hipoglicêmica à insulina.
A administração simultânea de rizatriptana e propranolol pode causar um aumento de aproximadamente 70-80% na AUC e Cmax da rizatriptana. Presume-se que a exposição aumentada à rizatriptana deve ser causada pela inibição do metabolismo de primeira passagem da rizatriptana através da inibição da monoaminoxidase-A. Caso planeje-se usar ambos os fármacos, uma dose de 5mg rizatriptana tem sido recomendada. Antiarrítmicos Classe I (por exemplo, disopiramida) e amiodarona podem apresentar efeito potencializado no tempo de condução atrial e induzir efeito inotrópico negativo.
A associação entre glicosídeos digitálicos e betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular.
O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos, como, por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento desses efeitos, particularmente em pacientes com a função ventricular prejudicada e/ou com anormalidades de condução sinoatrial ou atrioventricular. Isto pode resultar em hipotensão grave, bradicardia e insuficiência cardíaca. Nenhum destes medicamentos deve ser administrado por via intravenosa antes da descontinuação do outro por 48 horas.
A terapia concomitante com bloqueadores de canais de cálcio diidropiridínicos, por exemplo, nifedipino, pode aumentar o risco de hipotensão e, em pacientes com insuficiência cardíaca latente, pode ocorrer insuficiência cardíaca.
O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, como, por exemplo, adrenalina, pode neutralizar o efeito dos betabloqueadores. Deve-se tomar cuidado na administração parenteral de preparações que contenham adrenalina a pacientes em tratamento com betabloqueadores, uma vez que, em raros casos, pode resultar em vasoconstrição, hipertensão e bradicardia.
A administração de propranolol durante infusão de lidocaína pode aumentar a concentração plasmática de lidocaína em aproximadamente 30%. Pacientes que já estejam recebendo propranolol tendem a apresentar níveis mais altos de lidocaína do que pacientes-controle.
Esta associação deve ser evitada.
O uso concomitante de cimetidina ou hidralazina aumenta os níveis plasmáticos de propranolol. O uso concomitante de álcool também pode aumentar os níveis plasmáticos de propranolol.
Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão de rebote que pode se seguir à retirada da clonidina. Se os dois medicamentos forem coadministrados, o betabloqueador deve ser retirado vários dias antes da clonidina. Em caso de substituição da clonidina por terapia betabloqueadora, a introdução do betabloqueador deve ser feita vários dias após a interrupção do tratamento com clonidina.
Deve-se tomar cuidado em caso de administração de ergotamina, diidroergotamina ou substâncias relacionadas em associação ao propranolol, pois foram relatadas reações vasospásticasem alguns pacientes.
O uso concomitante de inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo: indometacina e ibuprofeno) pode diminuir os efeitos hipotensores de propranolol.
A administração concomitante de propranolol e clorpromazina pode resultar em um aumento dos níveis plasmáticos de ambos os fármacos. Isto pode levar a um maior efeito antipsicótico da clorpromazina e a um maior efeito anti-hipertensivo do propranolol.
Deve-se tomar cuidado ao utilizar agentes anestésicos com propranolol. O anestesista deve ser informado e deve-se optar pelo agente anestésico com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores com anestésicos pode resultar na atenuação da taquicardia reflexa e aumentar o risco de hipotensão. Os anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser evitados.
Estudos farmacocinéticos têm mostrado que os seguintes fármacos podem interagir com o propranolol, devido aos efeitos nos sistemas enzimáticos do fígado que metabolizam o propranolol e estes agentes. São eles: quinidina, propafenona, rifampicina, teofilina, varfarina, tioridazina e bloqueadores de canais de cálcio diidropiridínicos, tais como nifedipino, nisoldipino, nicardipino, isradipina e lacidipina. Levando-se em conta que as concentrações plasmáticas de qualquer um destes agentes podem ser afetadas, ajustes de doses podem ser necessários a critério médico (ver também as interações apresentadas acima referentes ao uso concomitante com bloqueadores de canais de cálcio diidropiridínicos).
Dia 28/03/2022 Hora: 08hrs ás 12hrs.
O dia teve um fluxo maior, bom para as vendas e para que eu também possa observar melhor os farmacêuticos fazendo o atendimento.
 Receita 1
Neo loratadin (loratadina) 10mg- tomar 1 comprimido, 1 vez ao dia, antes do café da manhã.
- Indicações
Alívio temporário dos sintomas associados com rinite alérgica (por exemplo: febre do feno), como: coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos olhos; é também indicado para o alívio dos sinais e sintomas de urticária e outras alergias da pele.
- Contraindicações
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que tenham demonstrado qualquer tipo de reação alérgica ou incomum a qualquer um dos componentes da fórmula.
- Interações Medicamentosas
Quando administrado concomitantemente com álcool, Neo Loratadin não exerce efeitos potencializadores, como foi demonstrado por avaliações em estudos de desempenho psicomotor.
Aumento das concentrações plasmáticas de loratadina tem sido relatado em estudos clínicos controlados, após o uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina, porém, sem alterações clinicamente significativas (incluindo eletrocardiográficas). Outros medicamentos conhecidamente inibidores do metabolismo hepático devem ser coadministrados com cautela, até que estudos definitivos de interação possam ser completados.
Alterações em exames laboratoriais
O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes de se efetuar qualquer tipo de prova cutânea, já que podem impedir ou diminuir as reações que, de outro modo, seriam positivas e, portanto, indicativas de reatividade dérmica. 
Busonid (suspensão aquosa) 32mcg/dose- aplicar 2 borrifadas, em cada narina, 2 vezes ao dia.
- Indicações
Na profilaxia e tratamento de rinite alérgica sazonal e perene, rinites não alérgicas e no tratamento de pólipos nasais.
- Contraindicações
O produto não deve ser administrado a pacientes sensíveis à budesonida, outros corticóides e também a outros componentes de sua fórmula. 
- Interações Medicamentosas
Não foram relatadas interações medicamentosas. Não há interferência pela ingestão de alimentos ou álcool.
 Receita 2
 Espasmo dimetiliv gotas 20mL- tomar 1 gota por Kg/Dose, de 8 em 8 horas.
- Indicações
Espasmo Dimetiliv é indicado para o alívio dos espasmos da musculatura lisa do trato gastrintestinal e flatulência.
- Contraindicações
Espasmo Dimetiliv é contraindicado nos casos de temperatura elevada ou de febre, pois pode acontecer prostração térmica, devido à diminuição da transpiração; síndrome de down, glaucoma ou reação alérgica conhecida a qualquer um dos componentes da fórmula.
- Interações Medicamentosas
Os efeitos da atropina e outros agentes anticolinérgicos podem ser intensificados pela administração concomitante de outros fármacos com propriedades anticolinérgicas, tais como: amantadina, alguns antihistamínicos, butirofenonas, fenotiazinas e/ou antidepressivos tricíclicos.
Dia 29/03/2022 Hora: 08hrs ás 12hrs
O dia foi tranquilo, aferi a pressão de uma cliente e ajudei os farmacêuticos com o atendimento, quando precisava.
 Receita 1
 Ginkgo Vital 80mg- tomar 1 comrpimido, de 12 em 12 horas.
- Indicações
Desordens e sintomas decorrentes da defciência do fluxo sanguíneo cerebral como problemas de memória, função cognitiva, tonturas, dor de cabeça, vertigem, zumbidos, estágios iniciais de demências (como Alzheimer e demências mistas), além de distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente) e problemas na retina.
- Contraindicações
Pacientes com coagulopatias ou em uso de anticoagulantes e antiplaquetários devem ser cuidadosamente monitorados. O uso do medicamento deve ser suspenso pelo menos três dias antes de procedimentos cirúrgicos.
Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 12 anos de idade.
- Interações Medicamentosas
A associação deste medicamento com anticoagulantes, antiplaquetários, anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) e/ou agentes trombolíticos pode aumentar o risco de hemorragias. Este medicamento pode diminuir a efetividade dos anticonvulsivantes e alterar os efeitos da insulina, aumentando a sua depuração. Pode provocar mudanças no estado mental quando associado à buspirona ou Hypericum perforatum. Potencializa o efeito dos inibidores da monoaminaoxidase e aumenta o risco dos efeitos colaterais da nifedipina. Pode aumentar o risco de aparecimento da síndrome serotoninérgica quando associado aos inibidores da recaptação de serotonina e pode causar hipertensão em uso concomitante com os diuréticos tiazídicos. A associação deste medicamento com omeprazol acarreta diminuição de nível sérico do omeprazol.
A associação com trazodona pode trazer risco de sedação excessiva. Quando associado com risperidona e/ou fluoxetina há diminuição da disfunção sexual.
A associação com papaverina pode acarretar potencialização de efeitos terapêuticos e adversos.
Omenax (omeprazol) 40mg- tomar 1 cápsula, 1 vez ao dia, antes do café da manhã.
- Indicações
Omenax é indicado para tratar certas condições em que ocorra muita produção de ácido no estômago. É usado para tratar úlceras gástricas (estômago) e duodenais (intestino) e refluxo gastroesofágico (quando o suco gástrico do estômago volta para o esôfago). Muitas vezes o omeprazol é usado também na combinação com outros antibióticos para tratar as úlceras associadas às infecções causadas pela bactéria Helycobacter pylori. O omeprazol também pode ser usado para tratar a doença de Zollinger-Ellison, que ocorre quando o estômago passa a produzir ácido em excesso. Também é utilizado para tratar dispepsia, condição que causa acidez, azia, arrotos ou indigestão. Pode ser usado também para evitar sangramento do trato gastrintestinal superior em pacientes seriamente doentes.
- Contraindicações
Em pacientes com hipersensibilidade ao omeprazol ou a qualquer componente de sua formulação.
- Interações Medicamentosas
Embora em menor proporção do que os antagonistas H2, o omeprazol também pode inibir o metabolismo dos fármacos que dependem do citocromo P-450 monoxigenase hepática.
Nesses casos, quando houver necessidade de administração concomitante desses tipos de fármacos, recomenda-se a adequação de suas doses. Anticoagulantes, cumarina ou derivados da indandiona; diazepam, fenitoína e varfarina (medicamentos metabolizados por oxidação hepática)

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