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SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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Consultoria Financeira
TRIBUTOS EM ESPÉCIE CCJ0251
Professor: Thiago Martins
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
A constituição do crédito tributário, por meio do lançamento, torna a obrigação tributária líquida e certa. Além disso, o lançamento do crédito tributário confere exigibilidade à obrigação tributária, ou seja, a obrigação tributária pode ser exigida pelo sujeito ativo após a regular constituição do crédito tributário (lançamento). 
Pois bem, há situações em que a exigibilidade do crédito tributário pode ser suspensa, ou seja, a obrigação tributária não poderá ser exigida pelo sujeito ativo. 
Destaca-se que a suspensão é da exigibilidade do crédito tributário!
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Dessa maneira, temos 06 possibilidades para suspensão da exigibilidade do crédito tributário. A suspensão da exigibilidade apresenta como principal a temporariedade, visto que, cessada a causa da suspensão, o crédito tributário torna a ser exigível.
Ademais, a suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações assessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito tenha sido suspenso.
Destaco que, dentre as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, a moratória foi a única hipótese regulada, de fato, pelo CTN.
Antes de analisarmos cada hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, é importante que tenhamos em mente que a suspensão afasta inadimplência do sujeito passivo, de forma temporária, enquanto estiver presente a causa suspensiva.
Desse entendimento, podemos extrair os seguintes efeitos da suspensão da exigibilidade do crédito tributário:
- Possibilidade de emissão de certidão positiva com efeito de negativa. 
Essa certidão é fornecida ao sujeito passivo que possui débitos com a administração tributária. No entanto, esses débitos estão com a exigibilidade suspensa.
A Certidão Negativa de Débitos (CND) é um documento que comprova a regularidade fiscal e cadastral do contribuinte perante a administração tributária.
- Suspensão da inscrição do sujeito passivo no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades Federais)
O CADIN contém a relação das pessoas físicas e jurídicas que sejam responsáveis por obrigações pecuniárias vencidas e não pagas, para com órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta e indireta.
Logo, se a exigibilidade de determinado crédito tributário está suspensa, não há motivos para compor essa relação em virtude desse crédito tributário.
- Suspensão do prazo prescricional.
O prazo prescricional para que seja ajuizado a execução fiscal fica prejudicado em virtude de o crédito não ser exigível. Dessa maneira, considera-se que não corre o prazo prescricional durante o período de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
MORATÓRIA
A moratória representa uma dilação (prorrogação) do prazo para quitação de uma dívida. Essa dilação (prorrogação) de prazo é concedida pelo credor ao devedor.
No âmbito tributário, a concessão da dilação (prorrogação) do prazo para quitação de débitos tributários ocorre em virtude de circunstâncias excepcionais. 
A concessão da dilação (prorrogação) do prazo para quitação de débitos tributários, em regra, só pode ser concedida pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira. Essa é a denominada moratória autônoma!
Por exemplo, somente os Municípios e o Distrito Federal podem conceder moratória sobre débitos tributário de IPTU, visto que eles são os Entes federativos (pessoa jurídica de direito público) competentes para instituir o IPTU.
Apesar dessa regra, o CTN ressalvou a possibilidade de a União conceder moratória em relação aos tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, desde que também tenha concedido quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado. Essa é a denominada moratória heterônoma!
Por exemplo, a União só pode conceder moratória de débitos tributários relativos ao IPVA se tiver concedido moratória em relação aos seus tributos e às obrigações de direito privado.
Nesse momento, é importante distinguirmos a moratória em caráter geral e a moratória em caráter individual:
Moratória em caráter geral: Aplicável a todos os sujeitos passivos do tributo sobre o qual foi concedida a dilação de prazo para pagamento. Nesse caso, temos a concessão baseada em elementos objetivos. Atendida as condições objetivas previstas na lei concessiva da moratória, o sujeito passivo tem direito adquirido ao benefício da moratória.
Moratória em caráter individual: Aplicável aos sujeitos passivos do tributo que atendam as condições estabelecidas na lei concessiva da moratória. Nesse caso, temos a concessão baseada em elementos subjetivos. Por isso, a necessidade de despacho da autoridade administrativa para concessão da moratória.
Em relação à moratória em caráter individual, não há que se falar em direito adquirido em virtude da concessão por despacho da autoridade administrativa. Nessa hipótese de moratória, se for constatado que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, o crédito será cobrado com juros de mora. 
Tenha em mente que a moratória é uma concessão de maior prazo para pagamento do crédito tributário, se o sujeito passivo não pagou no prazo inicialmente previsto em virtude da concessão da moratória em caráter individual e não tinha esse direito, ele deverá pagar o crédito tributário acrescido de juros de mora. Afinal, não pagou no prazo que, realmente, deveria ter pago!
Nessa análise, devemos identificar se houve dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele. Caso tenha havido o dolo ou a simulação, haverá a imposição da penalidade cabível. Dessa maneira, haverá o pagamento do crédito tributário acrescido de juros de mora e da penalidade cabível.
Nos demais casos, será cobrado o crédito tributário acrescido de juros de mora. Por exemplo, o sujeito passivo achava que tinha direito à concessão da moratória; fez a devida solicitação e houve a concessão. Caso seja constatado, posteriormente, que ele não tinha direito, o benefício será revogado de ofício. No entanto, nesse caso, ele não será penalizado. Haverá apenas a cobrança do crédito tributário acrescido de juros de mora. 
A análise da existência de dolo ou simulação para fruição do benefício de uma moratória deve ser feita para fins de apuração do prazo prescricional.
1) Caso haja dolo ou simulação: o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito.
Perceba que com essa previsão, temos uma suspensão do prazo prescricional entre o período de concessão e da revogação da moratória, visando não beneficiar o sujeito passivo que usufruiu da moratória de forma dolosa ou simulada. 
2) nos demais casos: a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido direito.
Caso o sujeito passivo que tenha sido beneficiado pela moratória em caráter individual não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor
Abrangência dos créditos tributários na hipótese de concessão de moratória:
Em regra, a lei concessiva de moratória só pode abranger os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. Claro que a própria lei concessiva da moratória pode abranger outras casos ou situações.
Além disso, a moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele. Previsão que está de acordo com o princípio da boa-fé objetiva!
PARCELAMENTO
Apesar de não ser regulado de forma exaustiva pelo CTN, o parcelamento é uma das causas mais comuns de suspensão da exigibilidadedo crédito tributário.
O parcelamento representa um favor no qual o débito tributário é divido em diversas parcelas. É um mecanismo que facilita o pagamento do crédito tributário e, consequentemente, reduz a inadimplência tributária.
Destaca-se que diversos doutrinadores consideram o parcelamento uma modalidade de moratória, visto que há a postergação do pagamento total da dívida por meio de parcelar mensais. Apesar desse posicionamento, o parcelamento consta como modalidade autônoma prevista no CTN.
O parcelamento não exclui a incidência de juros e multas. Por isso, não prospera o entendimento de que a denúncia espontânea acompanhada do pedido de parcelamento tem o condão de fazer com que haja a exclusão da responsabilidade de possíveis infrações.
O parcelamento não exclui a incidência de juros e multas. Por isso, não prospera o entendimento de que a denúncia espontânea acompanhada do pedido de parcelamento tem o condão de fazer com que haja a exclusão da responsabilidade de possíveis infrações.
De acordo com o CTN, as normas relativas à moratória são aplicadas de forma subsidiária ao parcelamento.
A inexistência da lei específica sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da Federação ao devedor em recuperação judicial. Nesse caso, o prazo de parcelamento não pode inferior ao concedido pela lei federal específica. 
Por exemplo, o Estado de São Paulo não disciplinou as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial em relação aos tributos devidos ao Estado de São Paulo. Dessa maneira, deve ser seguida a lei geral do Estado sobre parcelamento de créditos tributários. Caso o prazo de parcelamento previsto nessa lei seja inferior ao prazo previsto em lei federal específica, deve ser concedido o prazo de parcelamento previsto na lei federal específica.
Perceba que o CTN não quer que o devedor em recuperação judicial não seja prejudicado em virtude de uma prazo menor da lei geral de parcelamento do Ente da Federação.
TESES JURISPRUDENCIAIS – PARCELAMENTO
Antes de conhecermos os julgados, é importante saber que no pedido de parcelamento do crédito tributário há diversos requisitos a serem preenchidos. Dentre eles, a confissão da dívida tributária. 
Apesar disso, ressalto que essa confissão não pode ser considerada absoluta, em virtude da inafastabilidade de apreciação de lesão ou ameaça a direito pelo Poder Judiciário, conforme estabelecido pela CF/88.
	JURISPRUDÊNCIA CORRELATA
	O acórdão recorrido está em conformidade com a jurisprudência do STJ, que já orientou que o parcelamento postulado depois de transcorrido o prazo prescricional não restabelece a exigibilidade do crédito tributário. Isso por que 
	(a) não é possível interromper a prescrição de crédito tributário já prescrito; e 
	(b) a prescrição tributária não está sujeita à renúncia, uma vez que ela não é causa de extinção apenas do direito de ação, mas, sim, do próprio direito ao crédito tributário (art. 156, V do CTN).
	(AgInt no AREsp 1156016/SE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 01/06/2020, DJe 04/06/2020)
	3.A decadência, consoante a letra do art. 156, V, do CTN, é forma de extinção do crédito tributário. Sendo assim, uma vez extinto o direito, não pode ser reavivado por qualquer sistemática de lançamento ou auto-lançamento, seja ela via documento de confissão de dívida, declaração de débitos, parcelamento ou de outra espécie qualquer (DCTF, GIA, DCOMP, GFIP, etc.).
	4. No caso concreto o documento de confissão de dívida para ingresso do Parcelamento Especial (Paes - Lei n. 10.684/2003) foi firmado em 22.07.2003, não havendo notícia nos autos de que tenham sido constituídos os créditos tributários em momento anterior. Desse modo, restam decaídos os créditos tributários correspondentes aos fatos geradores ocorridos nos anos de 1997 e anteriores, consoante a aplicação do art. 173, I, do CTN.
	(REsp 1355947/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/06/2013, DJe 21/06/2013)
O crédito tributário extinto não pode ser reavivado pela confissão de dívida para aproveitamento de parcelamento de crédito tributário.
Destaco que o pagamento de crédito tributário extinto, ainda que haja confissão de dívida, gera o direito à restituição.
O parcelamento representa uma hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Além disso, o pedido de parcelamento efetuado pelo sujeito passivo representa um ato extrajudicial inequívoco, que importa em reconhecimento do débito. Lembre-se que qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor, interrompe o prazo prescricional. Dessa maneira, o prazo prescricional começa fluir novamente a partir do inadimplemento do contrato/termo de parcelamento.
Destaco ainda que o pedido de parcelamento, ainda que seja indeferido, interrompe o prazo prescricional.
Dessa maneira, cumpre esclarecer o pedido de parcelamento interrompe o prazo prescricional, visto que representa um ato inequívoco de reconhecimento do débito por parte do contribuinte. No entanto, o “simples” pedido de parcelamento não suspende a exigibilidade do crédito tributário. Para que haja a suspensão da exigibilidade, é necessário que haja o deferimento do parcelamento, ou seja, ele precisa ser efetivado. Como consequência da suspensão da exigibilidade do crédito tributário, há a suspensão do prazo prescricional.
- Pedido de parcelamentoInterrompe o prazo prescricional
- Deferimento de parcelamentoSuspende o prazo prescricional
Conforme visto, o pedido de parcelamento interrompe o prazo prescricional. No entanto, o fato de um débito estar parcelado, não significa que houve a interrupção da prescrição. Há situações em que o parcelamento do débito é realizado de ofício pela própria administração tributária. Logo, não há um pedido de parcelamento do sujeito passivo, configurando ato inequívoco que importe em reconhecimento do débito. 
DEPÓSITO DO SEU MONTANTE INTEGRAL
O depósito do montante integral é a situação na qual o sujeito passivo deposita o valor do crédito tributário com a finalidade de discutir a cobrança tributária. Destaca-se que esse depósito pode ser realizado de forma judicial ou administrativa.
Destaca-se que o ajuizamento da cobrança tributária com a finalidade de discutir a regularidade da cobrança pela administração tributária não suspende, por si só, a exigibilidade do crédito tributário. Dessa forma, para que seja alcançada a suspensão da exigibilidade nesse tipo de ação é necessário que haja o depósito do montante integral do débito.
Ressalta-se que, para haver a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, o depósito deve ser realizado no valor integral do débito e em dinheiro. 
Ademais, conforme tese do STJ, a fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 desta Corte.
Destaca-se que o depósito prévio não constitui condição necessária para discutir o crédito tributário judicialmente. Na realidade, o depósito é facultativo e tem por finalidade suspender a exigibilidade do crédito tributário, inibindo, dessa forma, o ajuizamento da ação executiva fiscal.
RECLAMAÇÕES E RECURSOS, NOS TERMOS DAS LEIS REGULADORAS DO PROCESSO TRIBUTÁRIO ADMINISTRATIVO
Conforme Art. 5° da CF/88, aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
A apresentação de reclamação ou recurso impugnando a exigência do crédito tributária instaura o conflito entre o sujeito passivo e o Fisco, ou seja, instaura a fase litigiosa.
Dessa maneira, a impugnação da exigência tributária tem o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário. Afinal, a impugnaçãovisa discutir, na esfera administrativa, a regularidade da referida exigência, em conformidade com o direito ao contraditório e a ampla defesa.
Conforme visto no tópico anterior, é possível a realização de depósito do montante integral na esfera administrativa. No entanto, essa possibilidade deixa der atraente e/ou vantajosa em virtude da possibilidade de impugnação no âmbito do processo tributário administrativo
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA
O mandado de segurança é um remédio constitucional que visa proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica venha a sofrer violação ou haja justo receio de sofrer por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
No âmbito tributário, o mandado de segurança visa proteger o direito líquido e certo do sujeito passivo de possíveis atos da autoridade administrativa. 
Dessa maneira, a concessão de de medida liminar em mandado de segurança é um instrumento hábil para suspender a exigibilidade do crédito tributário que esteja sendo cobrado do sujeito passivo. 
Destaca-se, inclusive, a possibilidade de mandado de segurança preventivo com a finalidade de suspender a exigibilidade do crédito tributário.
Por oportuno, esclareço a suspensão da exigibilidade do crédito tributário na via judicial não impede a regular constituição do crédito tributário. Conforme entendimento do STJ, a suspensão da exigibilidade do crédito tributário na via judicial impede o Fisco de praticar qualquer ato contra o contribuinte visando à cobrança de seu crédito, tais como inscrição em dívida, execução e penhora, mas não impossibilita a Fazenda de proceder à regular constituição do crédito tributário para prevenir a decadência do direito de lançar.
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR OU DE TUTELA ANTECIPADA, EM OUTRAS ESPÉCIES DE AÇÃO JUDICIAL
Quando não é cabível o mandado de segurança, há a possibilidade de solicitar uma medida liminar com a finalidade de suspender a exigibilidade do crédito tributário.
A tutela antecipada representa uma antecipação da decisão no início do ajuizamento da ação. Essa é mais uma possibilidade de suspensão da exigibilidade do crédito tributário na via judicial.
Ressalto que não é preciso se preocupar com os detalhes sobre esses tipos de ações. O que interessa para nossa matéria é a previsão de suspensão da exigibilidade do crédito tributário por meio dessas ações.
Próxima aula
EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Até a próxima!!
Ruas das Flores, 5432
Townsville, State 54321 USA
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