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CURSO: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM CIÊNCIAS SOCIAIS ACADÊMICO: JOSÉ APARECIDO DA SILVA. RM: (9062) DISCIPLINA: TEORIAS CLÁSSICAS DA ANTROPOLOGIA, CIÊNCIA POLÍTICA E SOCIOLOGIA, RAMIFICAÇÕES E ATRIBUIÇÕES. DATA: 31 DE MAIO, DE 2022. PRÁTICA PROFISSIONAL Prática Profissional desenvolvida na E.M.E.F. Coronel Raimundo Leão. Cujo tema: 18 de maio: Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, apresentada como requisito para a obtenção do conceito da disciplina: Ensino de Ciências Sociais na Educação Básica, da Faculdade UNIBF. PLANO DE ENSINO ÁREA DO CONHECIMENTO: LINGUAGENS. DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA. TEMA DA AULA: 18 DE MAIO: DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. DATA: 25, 26 e 27 de maio. CÓDIGO DO CONTEÚDO: EF69LP24; EF69LP25. ANO: 8º; 9º A e B. UNIDADE TEMÁTICA: CAMPO DE ATUAÇÃO NA VIDA PÚBLICA. OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS: · Desenvolver aas capacidades de produção, recepção, tratamento e análise das linguagens que contribuem para a participação significativa e crítica do aluno nas diversas práticas sociais de linguagem; · Ampliar o contato e o entendimento das crianças e jovens com a informação e opinião. Para além de desenvolver a escuta, leitura e produção de textos, ele pretende desenvolver o interesse pelos fatos que acontecem na sua comunidade, cidade e no mundo e como eles afetam a vida das pessoas. HABILIDADES DA BASE: · Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam (supostos) desrespeitos a artigos, do ECA, do Código de Defesa do Consumidor, do Código Nacional de Trânsito, de regulamentações do mercado publicitário etc., como forma de criar familiaridade com textos legais – seu vocabulário, formas de organização, marcas de estilo etc. -, de maneira a facilitar a compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita de textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar a compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas que podem estar em jogo: · Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, reuniões de colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas de opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e justificadas; · Comparar informações sobre o mesmo fato divulgado, levando em consideração o assunto, a fim de utilizar-se do texto de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas da vivência escolar e comunitária. CONTEXTUALIZAÇÃO: A data de 18 de maio, marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e, para tirar o tema da invisibilidade, este trabalho traz o tema para discussão em sala de aula a data. A proposta é falar sobre violência sexual infantil, um passo fundamental para começar a enfrentá-la. Para as escolas, esse assunto é fundamental, uma vez que a grande maioria dos abusos sexuais acontece contra menores de 18 anos. Na “rede de proteção”, a escola tem um papel específico e próprio. É o lugar onde a violência pode ser mais facilmente enxergada, porque é o único espaço que crianças e adolescentes frequentam cotidianamente com adultos responsáveis fora do círculo familiar. PROBLEMATIZAÇÃO: A violência sexual infanto-juvenil é um assunto que tem recebido maior notoriedade na sociedade desde o final do século XX, contexto em que o Estatuto da Criança e da Adolescência, também conhecido como ECA , foi lançado garantindo a criança e adolescentes direitos que até então não eram plenamente assegurados, porquanto a partir deste documento, considerado de fato um marco na educação, foram percebidos enquanto cidadãos, pessoas que apresentavam direitos, entre estes de serem devidamente protegidas pela sociedade civil. Portanto, se faz necessário que este tema seja devidamente problematizado com crianças e adolescentes, por meio de um trabalho formal de educação sexual, o qual visa, entre outros, esclarecê-las sobre seu corpo, e dentro disso, explicar que elas apresentam direitos, entre estes de dizer não a incursões de seus corpos que considerarem suspeitas. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Primeiramente, buscou-se durante as aulas, conhecer a percepção dos alunos, suas impressões e experiências sobre este assunto, e só depois, adentrou-se neste tema. Após as primeiras impressões, foi fornecido aos alunos um material impresso para leitura em grupo, o qual trazia informações gerais a respeito de abusos sofridos por crianças e adolescentes. Em seguida, foram abertas discussões para turma. Quanto ao conhecimento sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) a maioria referiu que teve acesso a este documento durante a aula, outros ouviram dizer, mas não conheciam. Ao concluir às discussões, foi proposto aos alunos que elaborassem uma redação a respeito do dia 18 de maio, ou de algo relacionado ao tema. RECURSOS DIDÁTICOS, TECNOLÓGICOS: Para a concretização das atividades foram utilizados materiais impressos e com gravuras (resumo do texto : 18 DE MAIO: DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES.); ECA (impresso), papéis chamex, pincéis, histórias orais, entre outros. AVALIAÇÃO: O tipo de avaliação deste projeto será a diagnóstica, pois nos ajudará a identificar a realidade de conhecimento de cada aluno e verificar suas habilidades ou dificuldades de aprendizagem. O objetivo dessa avaliação é conhecer melhor os estudantes, identificando e compreendendo suas necessidades. Sem caráter classificatório, as informações desta avaliação, nos fornecerá dados para os avanços e dificuldades das turmas. Isso permitirá que a escola repense suas práticas, privilegiando as atividades que favorecerão o aprendizado dos alunos e realizadas por meio das intervenções pedagógicas. REFERÊNCIAS: ARCARI, C.; LEÃO, A. M. C. A violência sexual: problematizando estratégias de enfrentamento. In.: SILVA, R.D.; HUMMEL, E. I.; OLIVEIRA JUNIOR, I.B. (org.). Educação, sexualidade e diversidades: políticas públicas educacionais: avanços ou retrocesso? Londrina: Syntagma Editores, 2017.p. 220- 243. AZAMBUJA, M.R.F. Violência sexual intrafamiliar: é possível proteger a criança? Revista Virtual Textos e Contextos, n.5, ano 5, nov. 2006. BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm. Acesso em: 5 dez. 2016. BRINO, R. F.; WILLIAMS, L.C.A. Concepções da professora acerca do abuso sexual infantil. Cadernos de Pesquisa, n. 119, p. 113-128, jul. 2003. Cidade / data/ ano Assinatura do orientador da disciplina