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1. REMUNERAÇÃO E SALÁRIO 
 
Corresponde a contraprestação pecuniária paga ao empregado em 
decorrência da sua prestação de serviços de serviços 
Remuneração é gênero do qual salário é espécie. 
CLT, Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os 
efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como 
contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada pela Lei nº 
1.999, de 1.10.1953) 
 
1.1. Gorjeta 
§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao 
empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer 
título, e destinado à distribuição aos empregados. (Redação dada pela Lei nº 13.419, de 2017) 
Art. 457-A. A gorjeta não constitui receita própria dos empregadores, mas destina-se aos 
trabalhadores e será distribuída segundo critérios de custeio e de rateio definidos em convenção 
ou acordo coletivo de trabalho. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 
2019) Produção de efeitos 
§ 1º Na hipótese de não existir previsãoo em convenção ou acordo coletivo de trabalho, 
os critérios de rateio e de distribuição da gorjeta e os percentuais de retenção previstos nos § 2º 
e § 3º serão definidos em assembleia geral dos trabalhadores, na forma prevista no art. 
612. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitos 
§ 2º As empresas que cobrarem a gorjeta deverão inserir o seu valor correspondente em 
nota fiscal, além de: (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção 
de efeitos 
I - para as empresas inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na 
respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até vinte por cento da arrecadação 
correspondente, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da 
sua integração à remuneração dos empregados, a título de ressarcimento do valor de tributos 
pagos sobre o valor da gorjeta, cujo valor remanescente deverá ser revertido integralmente em 
favor do trabalhador; (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção 
de efeitos 
II - para as empresas não inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la 
na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até trinta e três por cento da arrecadação 
correspondente para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas, derivados da 
sua integração à remuneração dos empregados, a título de ressarcimento do valor de tributos 
pagos sobre o valor da gorjeta, cujo valor remanescente deverá ser revertido integralmente em 
favor do trabalhador; e (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção 
de efeitos 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L1999.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L1999.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13419.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
III - anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no contracheque de seus 
empregados o salário contratual fixo e o percentual percebido a título de 
gorjeta. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitos 
§ 3º A gorjeta, quando entregue pelo consumidor diretamente ao empregado, terá os seus 
critérios definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho, facultada a retenção nos 
parâmetros estabelecidos no § 2º. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 
2019) Produção de efeitos 
§ 4º As empresas deverão anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social de seus 
empregados o salário fixo e a média dos valores das gorjetas referentes aos últimos doze 
meses. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitos 
§ 5º Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata este artigo, desde que 
cobrada por mais de doze meses, esta se incorporará ao salário do empregado, tendo como 
base a média dos últimos doze meses, exceto se estabelecido de forma diversa em convenção 
ou acordo coletivo de trabalho. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 
2019) Produção de efeitos 
§ 6º Comprovado o descumprimento do disposto nos § 1º, § 3º, § 4º e § 6º, o empregador 
pagará ao empregado prejudicado, a título de pagamento de multa, o valor correspondente a um 
trinta avos da média da gorjeta recebida pelo empregado por dia de atraso, limitada ao piso da 
categoria, assegurados em qualquer hipótese os princípios do contraditório e da ampla 
defesa. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitos 
1.1.1. Repercussões da gorjeta sobre outras verbas 
Súmula nº 354 do TST 
GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas 
espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não 
servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, 
horas extras e repouso semanal remunerado. 
1.2. Natureza das verbas pagas pelo empregador 
 
1.2.1. VERBAS QUE INTEGRAM O SALÁRIO 
CLT, Art. 457. § 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as 
gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. (Redação 
dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
a) Comissões: forma de salário condicionada ao resultado do trabalho 
realizado pelo empregado (pode constituir única forma de salário, ou não). 
Empregado comissionista é aquele que recebe seu salário de forma variável, 
ou seja, o pagamento é feito de acordo com a comissão estipulada com o seu 
empregador. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
Comissionista puro é aquele que recebe sua remuneração de forma variável, 
ou seja, seu salário irá depender do seu rendimento. Por outro lado, o 
funcionário que recebe por comissão mista é aquele que além da comissão 
também recebe um valor fixo, sendo assim, beneficiadocom pelo menos um 
salário mínimo em sua remuneração. 
Importante lembrar que mesmo sendo o comissionista puro suscetível de 
salário variável, caso o mesmo não atinja sua "meta" de produção, não poderá 
o empregador deixar seu funcionário desamparado, devendo neste caso, ser 
pago ao empregado pelo menos um salário mínimo, respeitando-se assim, a 
dignidade do trabalhador. 
 
Súmula nº 27 do TST 
COMISSIONISTA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
É devida a remuneração do repouso semanal e dos dias feriados ao 
empregado comissionista, ainda que pracista. 
Súmula nº 340 do TST 
COMISSIONISTA. HORAS EXTRAS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 
20 e 21.11.2003 
O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, 
tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) pelo trabalho 
em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, 
considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas. 
 
b) Gratificações legais: por exemplo a gratificação por exercício de função 
paga, no termos do art. 62, parágrafo único, CLT, em decorrência do 
cargo de confiança. Não se tratando de gratificação paga pelo 
empregador ao empregado, ainda que de forma habitual, não integra o 
salário do mesmo. 
 
1.2.2. VERBAS NÃO QUE INTEGRAM O SALÁRIO (AINDA QUE 
HABITUAIS) 
CLT, Art. 457. § 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda 
de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para 
viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se 
incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de 
qualquer encargo trabalhista e previdenciário. (Redação dada pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
a) Ajuda de custo: é o valor, normalmente fixado unilateralmente pelo 
empregador, atribuído ao empregado, pago uma única vez, ou 
eventualmente, para cobrir despesas de deslocamento por ele realizadas, 
como, por exemplo, despesas de transferência, acompanhamento de 
clientes, eventos profissionais etc. 
 Incidência: 
PAGAMENTO INSS FGTS IR 
Ajuda de custo Não Não Não 
 
b) Auxilio-alimentação: é um benefício que visa subsidiar as despesas com 
a alimentação do trabalhador, concedido pelo empregador ao empregado, 
seja por força de disposição contida na Convenção ou no Acordo Coletivo 
da categoria ou, ainda, por mera liberalidade. 
CLT, Art. 457. § 5º O fornecimento de alimentação, seja in natura ou seja 
por meio de documentos de legitimação, tais como tíquetes, vales, cupons, 
cheques, cartões eletrônicos destinados à aquisição de refeições ou de 
gêneros alimentícios, não possui natureza salarial e nem é tributável para 
efeito da contribuição previdenciária e dos demais tributos incidentes sobre a 
folha de salários e tampouco integra a base de cálculo do imposto sobre a 
renda da pessoa física. (Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 
2019) 
c) Prêmios ou bônus: 
CLT, Art. 457. § 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo 
empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a 
grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente 
esperado no exercício de suas atividades. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
2017) 
Essa verba tem natureza condicional e é devida quando o empregado 
implementa certas condições previamente estabelecidas pelo empregador. 
d) Abonos: O abono é uma verba paga ao empregado que decorre de um 
ato de liberalidade do empregador. Geralmente é pago em parcela 
única, sem que exista um motivo determinante específico para tal 
acréscimo. 
Em muitos casos, o abono serve para compensar um reajuste salarial não 
concedido ou para complementá-lo, quando insuficiente. O abono não integra 
a remuneração para todos os efeitos legais. 
e) Diárias para viagem: As diárias para viagem são valores pagos 
habitualmente ao empregado para cobrir despesas necessárias, tais 
como: alimentação, transporte, hotéis, alojamento, para realização de 
serviços externos. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
f) Participação nos lucros ou Resultados (PLR): está prevista no artigo 
7º, inciso XI da Constituição Federal de 1988, regulamentado com a 
edição da Lei 10.101/2000. É uma forma de bonificação oferecida pela 
empresa que tem como principal objetivo reter talentos e motivar seus 
funcionários. 
A PLR é uma bonificação, ou seja, um benefício concedido ao trabalhador. Os 
valores pagos, portanto, não possuem natureza de salário, nem podem substituí-
lo ou complementá-lo. Por não se tratar de salário, não incide sobre essa parcela 
tributos, encargos previdenciários ou trabalhistas. 
Súmula nº 451 do TST 
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS. RESCISÃO CONTRATUAL 
ANTERIOR À DATA DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS. PAGAMENTO 
PROPORCIONAL AOS MESES TRABALHADOS. PRINCÍPIO DA 
ISONOMIA. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 390 da SBDI-1) – 
Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014 
Fere o princípio da isonomia instituir vantagem mediante acordo coletivo ou 
norma regulamentar que condiciona a percepção da parcela participação nos 
lucros e resultados ao fato de estar o contrato de trabalho em vigor na data 
prevista para a distribuição dos lucros. Assim, inclusive na rescisão contratual 
antecipada, é devido o pagamento da parcela de forma proporcional aos meses 
trabalhados, pois o ex-empregado concorreu para os resultados positivos da 
empresa. 
 
1.3. Formas de pagamento do salário 
 
a) Salário por tempo: A forma de se calcular o salário dos empregados pelo 
tempo é a mais utilizada pelas empresas. 
A Forma de cálculo - leva-se em consideração, para fins de pagamento 
do salário, o tempo de serviço em que o empregado esta a disposição do 
empregador. Nesta modalidade de cálculo não se leva em conta a efetiva 
produtividade do empregado. 
b) Salário por Produção: por produção é aquele calculado tomando-se por 
base o resultado do trabalho do empregado. Esta modalidade de cálculo 
não se leva em conta o tempo desprendido para a realização da tarefa. 
Ocorre para aqueles empregados que trabalham por comissão ou que 
recebem por unidade produzida. 
c) Salário por tarefa: representa a conjunção dos dois primeiros, ou seja: 
Salário do empregado é calculado tomando-se por base a produção e o 
tempo em que o empregado gastou para a realização daquela tarefa. Será 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641213/artigo-7-da-constituição-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10726653/inciso-xi-do-artigo-7-da-constituição-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035435/lei-10101-00
observado tanto o tempo a disposição ao empregador, quanto o resultado 
do trabalho, ou seja, a produção. 
 
1.4. MEIO DE PAGAMENTO DO SALÁRIO 
 
a) Salário em espécie (dinheiro): A prestação do salário em espécie é paga 
obrigatoriamente em moeda corrente do país. - art. 463 da CLT 
CLT, Art. 463 - A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda 
corrente do País. 
Parágrafo único - O pagamento do salário realizado com inobservância 
deste artigo considera-se como não feito. 
b) Depósito bancário: 
CLT, Art. 464 - Parágrafo único. Terá força de recibo o comprovante de depósito 
em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o 
consentimento deste,em estabelecimento de crédito próximo ao local de 
trabalho. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.1997) 
c) Salário em utilidade: Além da prestação de salário em espécie, pode o 
empregador pagar tal prestação salarial em utilidade (salário in natura) – 
art. 458 e inc. I a VI daCLTT 
Esse salário utilidade nada mais é do que o pagamento salarial feito pelo 
empregador ao seu empregado mediante o fornecimento de bens ou serviços de 
valor econômico. 
Tais utilidades integram o salário do trabalhador, isto para a finalidade de 
produção dos efeitos legais, servindo de base de cálculo para horas extras, 
férias, 13º salário, FGTS, dentre outros títulos trabalhistas. – Art. 458 da CLT. 
 Requisitos para haver salário in natura: 
I - Habitualidade: prestação fornecida com habitualidade, por força do contrato 
ou do costume. - art. 458 da CLT. 
II - Gratuidade: a prestação fornecida é feita de forma gratuita ao empregado, 
não havendo qualquer tipo de cobrança. 
III - Finalidade retributiva: deve ser entregue pelo trabalho e não para o trabalho. 
Assim, a prestação não se constitui uma mera contrapartida dos serviços 
prestados pelo empregado. Trata-se sim de um ganho econômica prestado 
diretamente pelo empregado. 
 
 Parcelas in natura integrantes do salário do empregado 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art3
Representam as parcelas in natura a alimentação, habitação, vestuário ou outras 
que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao 
empregado. – art. 458, § 3º da CLT 
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão 
atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 
25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-
contratual. (Incluído pela Lei nº 8.860, de 24.3.1994) 
§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela 
correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo 
número de co-habitantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma 
unidade residencial por mais de uma família. (Incluído pela Lei nº 
8.860, de 24.3.1994) 
I - Habitação: até 25% do salário contratual 
II - Alimentação: até 20% do salário contratual 
 Utilidades fornecidas pelo empregador que não integram o 
salário: 
Todas as hipóteses previstas no 2º do art. 458 da CLT 
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário 
as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: (Redação dada pela Lei nº 
10.243, de 19.6.2001) 
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e 
utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; (Incluído pela Lei nº 
10.243, de 19.6.2001) 
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, 
compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros 
e material didático; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em 
percurso servido ou não por transporte público; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 
19.6.2001) 
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou 
mediante seguro-saúde; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
V – seguros de vida e de acidentes pessoais; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 
19.6.2001) 
VI – previdência privada; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
VII – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8860.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8860.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8860.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Mensagem_Veto/2001/Mv581-01.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
VIII - o valor correspondente ao vale-cultura. (Incluído pela Lei nº 12.761, de 
2012) 
Súmula nº 241 do TST 
SALÁRIO-UTILIDADE. ALIMENTAÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 
e 21.11.2003 
O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter 
salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais. 
Súmula nº 258 do TST 
SALÁRIO-UTILIDADE. PERCENTUAIS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 
19, 20 e 21.11.2003 
Os percentuais fixados em lei relativos ao salário "in natura" apenas se referem 
às hipóteses em que o empregado percebe salário mínimo, apurando-se, nas 
demais, o real valor da utilidade. 
Súmula nº 367 do TST 
UTILIDADES "IN NATURA". HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO. 
CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO (conversão das Orientações 
Jurisprudenciais nºs 24, 131 e 246 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao 
empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm 
natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo 
empregado também em atividades particulares. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 131 - 
inserida em 20.04.1998 e ratificada pelo Tribunal Pleno em 07.12.2000 - e 246 - 
inserida em 20.06.2001) 
II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à 
saúde. (ex-OJ nº 24 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996) 
 O salário não pode ser pago integralmente em utilidades. 
CLT, Art. 82 - Parágrafo único - O salário mínimo pago em dinheiro não será 
inferior a 30% (trinta por cento) do salário mínimo fixado para a região, zona ou 
subzona. 
 
 
 
1.5. Regras de proteção ao salário 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12761.htm#art14
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12761.htm#art14
O salário tem natureza alimentar e, justamente por isso, é amplamente protegida 
em relação ao empregador, aos credores do empregado e aos credores do 
empregador. 
 São regras de proteção ao salario: 
a) IRREDUTIBILIDADE SALARIAL 
Em regra o salário não é passível de redução. É clara a regra que impede o 
empregador de poder reduzir os salários dos seus empregados - art. 7º, inc. VI 
da CF. 
Contudo, a redução salarial é possível em casos excepcionais, como, por 
exemplo, em casos de acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
CLT, Art. 611-A, § 3o Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, 
a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção 
dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do 
instrumento coletivo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
b) INTANGIBILIDADE SALARIAL 
Os salários são intangíveis, não podendo o empregador descontar o salário de 
seus empregados por qualquer motivo. – art. 462 da CLT. 
Porém, da mesma forma que acontece com a redução salarial, é possível que o 
salário seja descontado em circunstâncias especificas. É o que se observa 
abaixo: 
Exceções: 
I ) Adiantamentos (vales, 1ª parcela de 13º salário) 
II ) Dispositivos legais (INSS, IR, DSR) 
III ) Acordo ou Convenção Coletiva de trabalho (contribuição assistencial) 
IV ) Prejuízo causado pelo trabalhador ao empregador – art. 462, § 1º CLT 
 resultante de culpa (precisa de prévia e expressa previsão contratual) 
 resultante de dolo(não precisa) 
V ) inserção do trabalhador em programas de seguros coletivos, previdência 
privada, saúde pessoal e familiar, clubes recreativos, cooperativas de créditos 
ou de consumo, dentre outros - Súmula nº 342 do TST 
Súmula nº 342 do TST 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641213/artigo-7-da-constituição-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10726839/inciso-vi-do-artigo-7-da-constituição-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10712484/artigo-462-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10712484/artigo-462-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10712448/parágrafo-1-artigo-462-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, DJ 
19, 20 e 21.11.2003 
Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por 
escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, 
médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade 
cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu 
benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, 
salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie 
o ato jurídico. 
 
c) INALTERABILIDADE SALARIAL 
 Tempo de Pagamento do salário (periodicidade) – art. 459 da 
CLT 
Não pode haver estipulação do tempo do pagamento do salário por período 
superior a um mês, salvo quando houver comissões, percentagens e 
gratificações. 
Quando houver tal estipulação mensal do pagamento deverá ser efetuado, 
necessariamente, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. 
As comissões e percentagens, visto sua natureza jurídica, terá seu pagamento 
exigível somente depois de ultimada a transação à que se referem. – art. 466 
da CLT 
 Forma de pagamento do salário - art. 465 da CLT 
O pagamento do salário é feito, necessariamente, em dia útil, no local de 
trabalho do trabalhador, dentro de seu horário de trabalho ou, até mesmo, 
após o encerramento deste. 
d) PROVA DE PAGAMENTO DO SALÁRIO 
A prova de pagamento se faz por meio de recibo assinado pelo empregado, 
sendo plenamente possível o comprovante de depósito bancário como 
meio de prova. - art. 464 da CLT e § único 
 Salário Complessivo 
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem 
para atender englobadamente vários direito legais ou contratuais do trabalhador. 
– Súmula 91 do TST 
Súmula nº 91 do TST 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10712827/artigo-459-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10712080/artigo-466-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10712124/artigo-465-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10712212/artigo-464-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem 
para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do 
trabalhador. 
e) IMPENHORABILIDADE DO SALÁRIO 
O salário possui a característica de ser absolutamente impenhoráveis e não 
podem sofrer qualquer tipo de penhora, constrições, ou mesmo execuções por 
dívidas do empregado, com exceção para satisfação de dívida de prestação 
alimentícia. – inc. IV do art. 649 do CPC 
 
1.6. Salário mínimo, salário normativo, salário profissional, e piso 
salarial 
O salário mínimo é direito de todo trabalhador, em valor fixado por lei. 
Unificado nacionalmente. O salário mínimo será reajustado periodicamente e 
deve atender ás necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com 
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e 
previdência social (art. 7º, IV, CF, e art. 76, CLT). 
É vedada a vinculação do salário mínimo para qualquer fim. 
Súmula Vinculante nº 4 do STF 
Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado 
como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de 
empregado, nem ser substituído por decisão judicial. 
 
Salário profissional é aquele devido a determinada profissão e fixado por 
lei; é o valor mínimo de salário que pode ser pago a trabalhador integrante de 
determinada profissão regulamentada. 
Salário normativo ou piso da categoria é fixado em norma coletiva 
(sentença normativa ou convenção coletiva de trabalho), sendo o valor mínimo 
de salário que pode ser pago a trabalhador integrante de determinada categoria 
profissional. 
O art. 7º, V da CF prevê como direito dos trabalhadores o piso salarial, 
proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. 
 
1.7. Equiparação salarial 
 
1.7.1. Introdução: A equiparação salarial é um instituto do direito do trabalho, 
garantido constitucionalmente, por meio do qual o trabalhador busca 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10664676/inciso-iv-do-artigo-649-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10664956/artigo-649-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73
receber salário igual àquele recebido por um colega que realize o mesmo 
serviço para o mesmo empregador, no mesmo estabelecimento. 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de 
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de 
admissão do trabalhador portador de deficiência; 
IGUALDADE SALARIAL (OU ISONOMIA), CLT Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo 
trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento 
empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou 
idade. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
1.7.2. Terminologia: A palavra paradigma significa modelo ou padrão a ser 
seguido e tem origem grega. O empregado, que será denominado de 
paragonado, e do outro o colega a qual se pretende equiparar, que 
receberá o nome de paradigma. 
 
1.7.3. Requisitos: 
 
a) Trabalho para o mesmo empregador: CLT Art. 461. (...) a todo trabalho 
de igual valor, prestado ao mesmo empregador, (...). O paragonado 
deverá obrigatoriamente trabalhar no mesmo estabelecimento comercial 
do paradigma. O paradigma deverá ser obrigatoriamente contemporâneo 
do paragonado, ficando expressamente vedado a indicação de paradigma 
remoto. 
b) Mesmo estabelecimento: CLT Art. 461. (...) no mesmo 
estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem 
distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. (Redação dada pela Lei 
nº 13.467, de 2017) 
c) Idêntica função: CLT Art. 461. Sendo idêntica a função, (...) 
Súmula nº 6 do TST 
III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma 
exercerem a mesma função, desempenhandoas mesmas tarefas, não 
importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. (ex-OJ da 
SBDI-1 nº 328 - DJ 09.12.2003) 
d) Diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja 
superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja 
superior a dois anos. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
O paragonado não poderá ter tempo superior à 2 (dois) anos na mesma 
função em relação ao paradigma; e não poderá ter tempo superior à 4 
(quatro) anos trabalhando para o mesmo empregador. 
 
§ 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com 
igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja 
diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a 
quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois 
anos. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
e) Trabalho de igual produtividade e com a mesma perfeição técnica 
§ 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador 
tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma 
interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, 
dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão 
público. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 3o No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por 
merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de 
cada categoria profissional. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
2017) 
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física 
ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de 
paradigma para fins de equiparação salarial. (Incluído pela Lei nº 
5.798, de 31.8.1972) 
§ 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos 
no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, 
ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação 
judicial própria. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 6o No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo 
determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em 
favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do 
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência 
Social. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5798.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5798.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
1.8. Décimo terceiro salário 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor 
da aposentadoria; 
Lei. 4.090/62 
Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, 
pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da 
remuneração a que fizer jus. 
 § 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em 
dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente. 
 § 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será 
havida como mês integral para os efeitos do parágrafo anterior. 
 § 3º - A gratificação será proporcional: (Incluído pela Lei nº 9.011, de 
1995) 
 I - na extinção dos contratos a prazo, entre estes incluídos os de safra, ainda 
que a relação de emprego haja findado antes de dezembro; e (Incluído pela 
Lei nº 9.011, de 1995) 
 II - na cessação da relação de emprego resultante da aposentadoria do 
trabalhador, ainda que verificada antes de dezembro. (Incluído pela Lei nº 
9.011, de 1995) 
 Art. 2º - As faltas legais e justificadas ao serviço não serão deduzidas para 
os fins previstos no § 1º do art. 1º desta Lei. 
 Art. 3º - Ocorrendo rescisão, sem justa causa, do contrato de trabalho, o 
empregado receberá a gratificação devida nos termos dos parágrafos 1º e 2º do 
art. 1º desta Lei, calculada sobre a remuneração do mês da rescisão. 
 Lei 4.749/65 
Art. 1º - A gratificação salarial instituída pela Lei número 4.090, de 13 de julho de 
1962, será paga pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, 
compensada a importância que, a título de adiantamento, o empregado 
houver recebido na forma do artigo seguinte. 
 Art. 2º - Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador 
pagará, como adiantamento da gratificação referida no artigo precedente, de 
uma só vez, metade do salário recebido pelo respectivo empregado no mês 
anterior. 
Decreto 57.155/65 
 Art. 1º O pagamento da gratificação salarial, instituída pela Lei nº 4.090, 
de 13 de julho de 1962, com as alterações constantes da Lei nº 4.749, de 12 
de agôsto de 1965, será efetuado pelo empregador até o dia 20 de dezembro 
de cada ano, tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acôrdo 
com o tempo de serviço do empregado no ano em curso. 
 Art. 3º Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador 
pagará, como adiantamento da gratificação, de uma só vez, metade do 
salário recebido pelo empregado no mês anterior. 
 
1.8.1. O 13º salário proporcional será devido nas seguintes hipóteses 
de rescisão de contrato de trabalho: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9011.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9011.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9011.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9011.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9011.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9011.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4090.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4090.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4090.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4090.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4749.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4749.htm
 Dispensa sem justa causa 
 Pedido de demissão 
 Termino do contrato de trabalho por prazo determinado 
 Aposentadoria do empregado 
 Morte do empregado (aos depedentes e/ou herdeiros) 
Súmula nº 14 do TST 
CULPA RECÍPROCA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da 
CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso 
prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. 
 
1.9. ADICIONAIS DE REMUNERAÇÃO 
 
1.9.1. Adicionais legais 
 
a) Adicional de hora extra 
 Valor 50% sobre o salário normal 
CF, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além 
de outros 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, 
em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 
§ 1º) 
 Súmula nº 291 do TST 
HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. 
INDENIZAÇÃO. (nova redação em decorrência do julgamento 
do processo TST-IUJERR 10700-45.2007.5.22.0101) - Res. 
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço 
suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 
(um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização 
correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas,total 
ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis 
meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo 
observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) 
meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra 
do dia da supressão. 
 
Súmula nº 118 do TST 
JORNADA DE TRABALHO. HORAS EXTRAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 
19, 20 e 21.11.2003 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59§1
Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos 
em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço 
extraordinário, se acrescidos ao final da jornada. 
 
Súmula nº 172 do TST 
REPOUSO REMUNERADO. HORAS EXTRAS. CÁLCULO (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente 
prestadas. (ex-Prejulgado nº 52). 
 
Súmula nº 366 do TST 
CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE 
ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (nova redação) - 
Res. 197/2015 - DEJT divulgado em 14, 15 e 18.05.2015 
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as 
variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, 
observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, 
será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada 
normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as 
atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de 
uniforme, lanche, higiene pessoal, etc). 
 
Súmula nº 376 do TST 
HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS (conversão das 
Orientações Jurisprudenciais nºs 89 e 117 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 
20, 22 e 25.04.2005 
I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o 
empregador de pagar todas as horas trabalhadas. (ex-OJ nº 117 da SBDI-1 - 
inserida em 20.11.1997) 
II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos 
haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 
59 da CLT. (ex-OJ nº 89 da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997) 
 
 
 
b) Adicional noturno 
 Fundamento legal: CF, art. 7º, IX; XXXIV e paragrafo único; CLT, 
art. 73; Convenção OIT 171 (ratificada pelo Brasil) e lei. 5.889/73 
(art. 5º). 
 Cabimento: trabalhadores URBANOS, AVULSOS E 
DOMÉSTICOS > a partir das 22:00 horas de um dia até as 05:00 
do dia seguinte (art. 73 da CLT). RURAIS - Lavoura a partir das 
21:00 horas de um dia até as 05:00 do dia seguinte – Pecuária a 
partir das 20:00 horas de um dia até as 04:00 do dia seguinte art. 
5º da Lei 5.889/73). 
 Ao menor de 18 anos é vedado o trabalho noturno (CF, art. 7º, 
XXXIII) 
 Hora ficta: A hora de trabalho noturno, dos trabalhadores urbanos 
e domésticos, será computada como de 52’e 30”. Assim, a jornada 
noturna terá duração total de 7hs. Tal regra não se aplica aos 
trabalhadores rurais (60m). 
 Valor do adicional: 
a) Urbano e doméstico: o trabalho noturno terá remuneração 
superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um 
acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora 
diurna. 
b) Rural 25% 
 Pagamento do adicional noturno com habitualidade: 
Súmula nº 60 do TST 
ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM 
HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-
1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado 
para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974) 
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, 
devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, 
§ 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) 
 Transferência de turno: 
Súmula nº 265 do TST 
ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. 
POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 
A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao 
adicional noturno. 
 
c) Adicional de insalubridade – 
 Introdução: É um adicional instituído conforme o grau de risco 
existente na empresa e exercido pela função do empregado 
 Previsão legal: CF, art. 7º, XXIII e CLT, art. 189. 
 Graus de insalubridade – adicionais: o trabalho em condições 
insalubres gera, para o empregado, o direito à percepeção do 
adicional de insalubridade em percentuais, podendo variar entre 
10% (mínimo), 20% (médio) e 40% (máximo) sobre salário 
mínimo, (art. 192/CLT e Norma Regulamentadora 15). O grau de 
risco é verificado conforma o Código Nacional de Atividade 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
Econômica – CNAE. O médico do trabalho pode auxiliar na 
interpretação do grau de risco. 
 
 Exposição intermitente 
Súmula nº 47 do TST 
INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não 
afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. 
 
 Eliminação da insalubridade mediante fornecimento de EPI 
Súmula nº 80 do TST 
INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores 
aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do 
respectivo adicional. 
 
 Integração da insalubridade na remuneração 
Súmula nº 139 do TST 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (incorporada a Orientação 
Jurisprudencial nº 102 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para 
todos os efeitos legais. (ex-OJ nº 102 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997) 
 
 Reclassificação ou descaracterização da insalubridade 
Súmula nº 248 do TST 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade 
competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a 
direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial. 
 
 Fornecimento do EPI 
Súmula nº 289 do TST 
INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE 
PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime 
do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que 
conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas 
ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. 
 
 Agente insalubre diverso do apontado na inicial 
Súmula nº 293 do TST 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO 
DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 
e 21.11.2003 
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, 
considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o 
pedido de adicional de insalubridade. 
 
d) Adicional de periculosidade 
 Introdução - É devido ao empregado que presta serviços em contato 
permanente com explosivos ou inflamáveis em condições de risco 
acentuado. 
 Atividades perigosas: art. 193 da CLT, inflamáveis, explosivo ou 
energia elétrica; roubos ou outras espécies de violência física nas 
atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial; e, 
atividade de trabalhador em motocicleta. 
Súmula nº 361 do TST 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ELETRICITÁRIOS. EXPOSIÇÃO 
INTERMITENTE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá 
direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, 
porque a Lei nº 7.369, de20.09.1985, não estabeleceu nenhuma 
proporcionalidade em relação ao seu pagamento. 
 
 
 Adicional: é de 30% sobre o salário contratual e integra a remuneração 
do empregado, salvo para fins de gratificações, prêmios etc. (Enunciado 
191). Sua percentagem é de 30% sobre o salário base, CLT art. 193 § 
1º. O Médico do Trabalho tem importante participação na definição do 
quadro periculoso. 
 
 Habitualidade 
Súmula nº 132 do TST 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (incorporadas as 
Orientações Jurisprudenciais nºs 174 e 267 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 
20, 22 e 25.04.2005 
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo 
de indenização e de horas extras (ex-Prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 
102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ 15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-1 - inserida 
em 27.09.2002) 
II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições 
de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade 
sobre as mencionadas horas. (ex-OJ nº 174 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
 
 EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE 
Súmula nº 364 do TST 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, 
PERMANENTE E INTERMITENTE (inserido o item II) - Res. 209/2016, DEJT 
divulgado em 01, 02 e 03.06.2016 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10743259/artigo-193-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10743225/par%C3%A1grafo-1-artigo-193-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10743225/par%C3%A1grafo-1-artigo-193-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto 
permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. 
Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado 
o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. 
(ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003) 
II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando 
o adicional de periculosidade em percentual inferior ao estabelecido em lei e 
proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida 
de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem 
pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da CF e 193, §1º, da CLT). 
Súmula nº 447 do TST 
SÚMULA Nº 447 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PERMANÊNCIA A 
BORDO DURANTE O ABASTECIMENTO DA AERONAVE. INDEVIDO. Res. 
193/2013, DEJT divulgado em 13, 16 e 17.12.2013 
Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo 
que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm 
direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 
2, item 1, "c", da NR 16 do MTE. 
 
 
 Pagamento espontâneo / fato incontroverso 
Súmula nº 453 do TST 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PAGAMENTO ESPONTÂNEO. 
CARACTERIZAÇÃO DE FATO INCONTROVERSO. DESNECESSÁRIA A 
PERÍCIA DE QUE TRATA O ART. 195 DA CLT. (conversão da Orientação 
Jurisprudencial nº 406 da SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 
22 e 23.05.2014 
 O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da 
empresa, ainda que de forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou 
em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a realização da 
prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência 
do trabalho em condições perigosas. 
 
e) Adicional de Transferência 
 Introdução: No caso de necessidade de serviço, poderá o empregador 
transferir o empregado para localidade diversa da constante do contrato 
de trabalho. 
 Requisitos: 
- Real necessidade de serviço; 
- Anuência do empregado; 
- localidade diversa da contratação do empregado; 
- Transferência provisória. 
 
Súmula nº 43 do TST 
TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem 
comprovação da necessidade do serviço. 
 
 Adicional: 25% do salário. 
 Empregados que não podem recusar a transferência 
- os que exerçam cargo de confiança e 
- aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a 
transferência. 
Em todo caso a transferência deve decorrer de real necessidade de serviço. 
 Transferência no caso de extinção do estabelecimento: não será 
considerada ilícita. 
 
 Transferência que não importe a mudança de domicilio 
 
Súmula nº 29 do TST 
TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais 
distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao 
acréscimo da despesa de transporte. 
 
 
2. DURAÇÃO DO TRABALHO 
 
2.1. Jornada de trabalho 
 
2.1.1. Introdução: No Brasil, todo trabalhador contratado com carteira 
assinada, ou seja, numa relação de emprego, tem a jornada de 
trabalho estipulada no contrato de trabalho. A lei exige que fique clara, 
por escrito, a duração do trabalho que esse profissional terá de cumprir 
diariamente. 
 
2.1.2. Definição: É o montante de horas de um dia de labor. São 
computadas não só o tempo efetivamente trabalhado, mas também o 
tempo a disposição do empregador. 
 
2.1.3. São três as teorias sobre a abrangência da jornada de trabalho: 
 
a) Teoria do tempo efetivamente trabalhado, não se computando 
as paralisações, como os intervalos; 
 
b) Teoria do tempo a disposição do empregador, é o mais 
abrangente, considerando como jornada de trabalho não só o 
tempo de efetivo serviço, como o tempo à disposição do 
empregador. 
 
c) Teoria do tempo in itinere: considera como jornada de trabalho 
todo o período, desde o momento em que o empregado se dirige 
ao trabalho até quando ele retorna para a sua casa. 
 
Nenhum dos sistemas é unicamente adotado, mas um sistema hibrido, 
considerando a jornada de trabalho o tempo de serviço, a disposição do 
empregador. Porém, a Reforma Trabalhista Lei, nº 13.467/2017, no § 2º do artigo 
58 da CLT, passou a desobrigar o pagamento de horas in itinere, as chamadas 
horas de trajeto ou horas de percurso. 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer 
atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja 
fixado expressamente outro limite. 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva 
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer 
meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado 
na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. 
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
2.1.4. Natureza jurídica 
São duas as teorias sobre a natureza jurídica da jornada de trabalho: 
a) Natureza jurídica de norma de ordem publica, já que há interesse social 
na sua limitação, em proteção da saúde e da vida do trabalhador, bem 
como a sua dignidade como pessoa. 
b) Natureza jurídica de norma privada, já que esta inserido como uma das 
condições essenciais do contrato de trabalho. É possível, dentro da 
autonomia da vontade, convencionar a respeito das condições de jornada. 
2.1.5. Classificação 
No que tange a duração, pode ser classificada: 
A - Normal, ou comum, são as oito horas diárias, de acordo com previsão na 
Constituição da República, em seu artigo 7º, inciso XIII, inclui, entre os direitos 
dos trabalhadores, a “duração do trabalho normal não superior a oito horas 
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htmredução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”., ou 
menor de acordo com previsão legal ou convencional; 
 B - Extraordinária, ou suplementar, são as excedentes ao horário normal. 
Quanto ao período: 
A - Diurna, quando o horário ocorre, no meio urbano, das 5h as 22h; 
B - Noturna, quando o horário urbano é das 22h as 5h, na agricultura é das 21h 
as 5h e na pecuária é das 20h as 4h. 
2.1.6. Variação de registro de ponto de horário 
Art. 58 § 1º.Não serão descontadas nem computadas como jornada 
extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes 
de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. 
Art. 4º § 2º Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não 
será computado como período extraordinário o que exceder a jornada 
normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do 
art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, 
buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más 
condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências 
da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: 
I - práticas religiosas; 
II - descanso; 
III - lazer; 
IV - estudo; 
V - alimentação; 
VI - atividades de relacionamento social; 
VII - higiene pessoal; 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar 
a troca na empresa.” 
SUM-366 CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE 
ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO. 
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as 
variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, 
observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, 
será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada 
normal. 
SÚMULA Nº 449. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE 
TRABALHO. LEI Nº 10.243, DE 19.06.2001. NORMA COLETIVA. 
FLEXIBILIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 
A partir da vigência da Lei nº 10.243, de 19.06.2001, que acrescentou o § 1º ao 
art. 58 da CLT, não mais prevalece cláusula prevista em convenção ou acordo 
coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e sucedem a jornada 
de trabalho para fins de apuração das horas extras. 
SUM-338 JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA 
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro 
da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação 
injustificada dos Unisalesiano - Apostila de Direito do Trabalho 2019- Prof. Ms. 
José Pancotti Jr. 133 controles de frequência gera presunção relativa de 
veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em 
contrário. 
II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em 
instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes 
são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às 
horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial 
se dele não se desincumbir. 
SUMULA 50 DO TRT/2º REGIÃO. HORAS EXTRAS. CARTÕES DE PONTO. 
AUSÊNCIA DE ASSINATURA DO EMPREGADO. VALIDADE. 
A ausência de assinatura do empregado nos cartões de ponto, por si só, não os 
invalida como meio de prova, pois a lei não exige tal formalidade. 
O registro de ponto indicando horários de efetivo labor inferiores ao correto e 
ajustado horário de trabalho, desde que estas variações não excedam cinco 
minutos, não será debitadas nem remuneradas. Não há violação dos deveres do 
empregado, não se configurando justa causa. Não há o dever de remunerar 
horas extras. 
A limitação é de 10 minutos diários. 
Caso as variações do horário lançadas no registro de ponto, excedentes do limite 
legal, resultem em horário de trabalho efetivo inferior a jornada normal, ficará 
afastada a vedação de serem descontadas da jornada de trabalho, com as 
conseqüências jurídicas daí decorrentes. 
13.1.7 . Turno ininterrupto de revezamento: O inciso XIV do art. 7º da CF, 
prevê a “jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos 
ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”. Na CLT o tema 
é tratado na Seção II, artigos 58 a 65. 
Esse regime acarreta desgaste à saúde superior ao de quem trabalha em 
horários regulares. Por isso, a Constituição (artigo 7º, inciso XIV) limitou a 
jornada em turnos de revezamento a seis horas por dia. Essa duração só pode 
ser alterada por meio de negociação coletiva. 
CF, art. 7º, XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos 
ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; 
SUM-360.TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. INTERVALOS 
INTRAJORNADA E SEMANAL. A interrupção do trabalho destinada a repouso 
e alimentação, dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, não 
descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 (seis) horas previsto 
no art. 7º, XIV, da CF/1988. 
SUM-423.TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE 
JORNADA DE TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE. 
Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de 
regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos 
de revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras. 
OJ-420.TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. ELASTECIMENTO 
DA JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA COM EFICÁCIA 
RETROATIVA. INVALIDADE. É inválido o instrumento normativo que, 
regularizando situações pretéritas, estabelece jornada de oito horas para o 
trabalho em turnos ininterruptos de revezamento 
SÚMULA Nº 55 DO TRT/2º REGIÃO.TURNOS ININTERRUPTOS DE 
REVEZAMENTO - CARACTERIZAÇÃO - VALIDADE DA JORNADA DE OITO 
HORAS PRORROGADA POR ACORDO COLETIVO - PAGAMENTO DE 
HORAS EXTRAS. 
I - O turno ininterrupto de revezamento caracteriza-se pela alternância das 
turmas, perfazendo 24 horas de trabalho, sem interrupção da atividade 
produtiva, não importando a periodicidade da alternância, podendo ser semanal, 
quinzenal ou mensal. 
II - No trabalho em turnos ininterruptos de revezamento em jornada de oito horas 
são devidos não apenas o adicional, mas a 7ª e a 8ª horas acrescidas do 
adicional de horas extras. 
O trabalhador que trabalha em regime de revezamento tem direito a jornada 
especial, reduzida, em razão do maior desgaste físico-psicologico dele 
decorrente, com prejuízos a saúde e convívio familiar. 
É trabalho prestado em turnos de revezamento, ou seja, nos períodos de manhã, 
tarde e noite (ou mesmo de dia e de noite), os quais são alterados após certo 
período, que pode ser semanal, quinzenal ou mensal, passando ao turno 
seguinte. 
Para esta espécie de labor, a jornada diária é de 6 horas. 
Contudo, mediante acordo ou convenção coletiva, a jornada pode ser estendida 
até a oitava diária. E as sétimas e oitavas horas serão remuneradas como hora 
normal. Somente cabe pagamento da sétima e oitava como horas extras se 
inexistir acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
OJ-SDI1-275 TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. HORISTA. 
HORAS EXTRAS E ADICIONAL. DEVIDOS. 
Inexistindo instrumento coletivo fixando jornada diversa, o empregado horista 
submetido a turno ininterrupto de revezamento faz jus ao pagamento das horas 
extraordinárias laboradas além da 6ª, bem como ao respectivo adicional. 
 
13.1.8 Trabalho em regime de tempo parcial: Algumas categorias cumprem 
jornada diferenciada por terem regulamentação própria. É o caso de 
bancários (seis horas diárias ou 30 horas semanais), jornalistas (cinco 
horas diárias ou 30 horas semanais), médicos (quatro horas diárias), 
aeronautas (devido às peculiaridades da atividade, a jornada pode chegar 
a 20 horas), radiologistas (24 horas semanais) e advogados (quatro 
horas diárias ou 20 horas semanais), entre outros. 
Trata-se de regra justa, que observa o principio da igualdade material, pois se o 
empregadotrabalha em jornada reduzida, deve receber o salário proporcional 
ao tempo trabalhador. 
Questiona a jurisprudência a manifestação do empregado, no curso do contrato 
de trabalho, de modificar o contrato de regime integral para regime parcial. Em 
tal indagação deve ser verificada a manifestação de vontade do empregado e a 
existência de previa autorização em instrumento coletivo. 
Com a reforma trabalhista, o regime jurídico das férias dos trabalhadores do 
regime parcial serão as mesmas do regime integral. 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja 
duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas 
suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e 
seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas 
suplementares semanais. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
2017) (Vigência) 
§ 1o O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será 
proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas 
mesmas funções, tempo integral. (Incluído pela Medida Provisória nº 
2.164-41, de 2001) 
§ 2o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita 
mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em 
instrumento decorrente de negociação coletiva. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas 
com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora 
normal. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 4o Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser 
estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas 
suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2164-41.htm#art1
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do pagamento estipulado no § 3o, estando também limitadas a seis horas 
suplementares semanais. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) (Vigência) 
§ 5o As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser 
compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua 
execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês 
subsequente, caso não sejam compensadas. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 6o É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial 
converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono 
pecuniário. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 7o As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 
desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
13.1.9 Controle de jornada 
O controle do tempo de trabalho prestado é feito por meio do ponto. De acordo 
com o artigo 74, parágrafo 2º, da CLT, "Para os estabelecimentos com mais de 
20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de 
saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções 
expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da 
Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso. (Redação dada 
pela Lei nº 13.874, de 2019)". E, de acordo com a jurisprudência do TST (Súmula 
338), a prova a respeito da jornada deve ser feita pelo empregador. A não 
apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa 
de veracidade da jornada de trabalho alegada pelo empregado. 
Súmula nº 338 do TST 
JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as 
Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, 
DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro 
da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação 
injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade 
da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-
Súmula nº 338 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em 
instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. (ex-OJ nº 234 
da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) 
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes 
são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às 
horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial 
se dele não se desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003) 
 
 Excluídos do regime de controle de jornada de trabalho 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://brs02.tst.jus.br/cgi-bin/nph-brs?d=BLNK&s1=338&s2=bden.base.&pg1=NUMS&u=http://www.tst.gov.br/jurisprudencia/brs/nspit/nspitgen_un_pix.html&p=1&r=1&f=G&l=0
http://brs02.tst.jus.br/cgi-bin/nph-brs?d=BLNK&s1=338&s2=bden.base.&pg1=NUMS&u=http://www.tst.gov.br/jurisprudencia/brs/nspit/nspitgen_un_pix.html&p=1&r=1&f=G&l=0
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de 
horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social e no registro de empregados; 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos 
quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes 
de departamento ou filial. 
III - os empregados em regime de teletrabalho 
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos 
empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de 
confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao 
valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). 
A primeira hipótese, do inciso I, refere-se a empregados que exercem atividade 
externa incompatível com o a fixação do horário de trabalho, devendo ser 
anotada na CPTS e no registro de empregados tal condição. Estes dois 
requisitos não são da essência do ato, mas elementos probatórios, podendo ser 
suprimidos por outras provas admitidas em direito. Sob o tema: 
OJ-SDI1-332 MOTORISTA. HORAS EXTRAS. ATIVIDADE EXTERNA. 
CONTROLE DE JORNADA POR TACÓGRAFO. RESOLUÇÃO Nº 816/1986 DO 
CONTRAN. 
O tacógrafo, por si só, sem a existência de outros elementos, não serve para 
controlar a jornada de trabalho de empregado que exerce atividade externa 
 
A segunda hipotese de exclusão de aplicaçãodas normas de duração de 
trabalho se aplica aos gerentes. 
É gerente aquele que tem poderes de gestão, como admitir ou demitir 
funcionários, adverti-los, puni-los, suspende-los, de fazer compras e vendas em 
nome do empregador, sendo aquels que tem subordinados, pois não se pode 
falar num chefe que não tem chefiados (MARTINS). 
O conceito de gerente evoluiu, diminuindo a concentração de poderes numa só 
pessoa, mas ainda exigindo o cargo de chefia tendo sob sua orientação e 
coordenação de departamento ou filial da empresa. 
Além do controle de jornada, afasta-se a incidência dos intervalos intrajornada, 
adicional noturno e descansos, salvo o semanal remunerado. 
Requisito não essencial para a configuração do cargo de confiança é de que a 
gratificação de função, ou mesmo o salário, seja no mínimo 40% superior aos 
seus subordinados. 
A CLT cria uma presunção de que tais empregados não estão submetidos ao 
controle de horário, contudo se o empregado de desimcumbir do seu ônus de 
provar a ocorrência de fiscalização, serão devidas as horas extras. 
 
13.1.10 Prorrogação da jornada de trabalho 
 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em 
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho. 
§ 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) 
superior à da hora normal. 
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou 
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado 
pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no 
período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho 
previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a 
compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste 
artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não 
compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por 
acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo 
de seis meses. 
§ 6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo 
individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis específicas, é facultado 
às partes, por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, 
estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas 
ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para 
repouso e alimentação. 
§ 1º A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput abrange os 
pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em 
feriados e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de 
trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73. 
§ 2º É facultado às entidades atuantes no setor de saúde estabelecer, por meio 
de acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, 
horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas 
de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e 
alimentação. 
Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de 
jornada, inclusive quando estabelecida mediante acordo tácito, não implica a 
repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não 
ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo 
adicional. 
Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o 
acordo de compensação de jornada e o banco de horas. 
Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos 
quadros mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", 
ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e 
Comercio, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença 
prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, 
para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos 
métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de 
autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em 
entendimento para tal fim. 
Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de 
doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso. 
 
13.1.11 Acordo de prorrogação da jornada de trabalho 
 
O limite é de duas horas extras por dia, contudo, se forem prestadas horas extras 
acima do referido limite, ou mesmo sem a existência de acordo de prorrogação, 
o empregado faz jus ao seu regular recebimento, restando ao empregador 
penalidade administrativa. 
SUM-376 HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS. 
I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o 
empregador de pagar todas as horas trabalhadas. 
II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos 
haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 
59 da CLT. 
 
 
13.1.12 Prorrogação de jornada decorrente de necessidade imperiosa 
 
Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho 
exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força 
maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou 
cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto. 
§ 1º O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de 
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
§ 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração 
da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de 
excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 50% superior 
à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde 
que a lei não fixe expressamente outro limite. 
É necessidade imperiosa: 
a) motivo de força maior, como uma tempestade que atinge parte da obra em 
construção, necessitando de prorrogação de jornada para reparos urgentes; 
b) realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja execução possa 
acarretar prejuízo manifesto, como a exigência de empresa alimentícia de 
prorrogação de jornada para o congelamento de mercadoria recebida. 
Diante da imprevisibilidade da necessidade de horas extras, a prorrogação pode 
ser exigida, ainda que sem acordo. 
Na hipotese de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo 
manifesto, o trabalho não pode exercer 12 horas, o que resulta de no maximo 04 
horas extras. 
Art. 501 - Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em 
relação à vontade do empregador, e para a realização do qual este não 
concorreu, direta ou indiretamente. 
§ 1º - A imprevidência do empregador exclui a razão de força maior. 
 
No caso de força maior não há limite para a prorrogação de jornada. 
 
13.1.13 Prorrogação para recuperação de tempo de não realização de 
trabalho 
 
§ 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas 
acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua 
realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário 
até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à 
recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, 
em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa 
recuperação à prévia autorização da autoridade competente 
A aplicabilidade deste parágrafo do art. 61 é restrita aos casos de impossibilidade 
de realização de trabalho, por causas acidentais ou de força maior, em que se 
admite prorrogação de jornada para recuperar o tempo perdido.

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