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Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do Com certificado online 40 horas Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal Denise Santana Silva dos Santos Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal Denise Santana Silva dos Santos 40 horas Com certificado online SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...............................................................................................................5 1.1 OBJETIVOS................................................................................................................ 5 1.2 PREMISSA.................................................................................................................. 6 DEFINIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO ENDOVENOSA....................................... 7 2.1 INDICAÇÕES..............................................................................................................7 HISTÓRICO DO ACESSO VENOSO...............................................................................8 CATETERES VENOSOS................................................................................................... 9 CONDUTAS NA INSERÇÃO, MANUTENÇÃO, CURATIVO E RETIRADA DOS CATETERES VENOSOS................................................................................................. 10 5.1 INSERÇÃO................................................................................................................10 5.2 MANUTENÇÃO DOS ACESSOS VENOSOS........................................................ 11 5.3 CURATIVO............................................................................................................... 12 5.4 RETIRADA DO CATETER......................................................................................13 ACESSO VENOSO PERIFÉRICO..................................................................................14 6.1 DISPOSITIVOS UTILIZADOS................................................................................ 14 6.1.1 Indicações............................................................................................................14 6.1.2 Desvantagens.......................................................................................................15 6.1.3 Vantagens............................................................................................................15 ACESSO VENOSO CENTRAL....................................................................................... 16 7.1 VANTAGENS........................................................................................................... 16 7.2 TIPOS DE CATETERISMO..................................................................................... 17 7.3 CATETERISMO VENOSOS E/OU ARTERIAL UMBILICAL.............................. 17 7.3.1 Complicações...................................................................................................... 18 7.3.2 Remoção..............................................................................................................18 7.4 CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DO CATETER UMBILICAL...................18 7.5 PICC...........................................................................................................................19 7.5.1 Vantagens............................................................................................................20 7.5.2 Desvantagens.......................................................................................................20 7.5.3 Indicações............................................................................................................21 7.6 DISSECÇÃO VENOSA............................................................................................ 21 7.6.1 Vantagens............................................................................................................21 7.6.2 Desvantagens.......................................................................................................22 VIA INTRAOSSÉA (IO)................................................................................................... 23 8.1 LOCAIS DE INSERÇÃO INTRAÓSSEA................................................................ 24 8.1.1 Vantagens............................................................................................................24 8.1.2 Desvantagens.......................................................................................................24 VIA CARDÍACA................................................................................................................25 9.1 VANTAGEM.............................................................................................................25 9.2 DESVANTAGENS....................................................................................................26 COMPLICAÇÕES DAS ADMINISTRAÇÕES DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA EM PEDIATRIA................................................................................................................27 10.1 PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES............................................................................ 27 10.2 FATORES CONTRIBUINTES PARA EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO ENDOVENOSA...................................................................................28 10.3 SINAIS DE EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO.....................................28 10.4 CUIDADOS IMPORTANTES................................................................................ 28 PUNÇÃO ARTERIAL (PUNÇÃO DA ARTÉRIA RADIAL).......................................30 PUNÇÃO DO CALCANHAR...........................................................................................31 12.1 TESTE DO PEZINHO.............................................................................................32 12.2 GLICEMIA CAPILAR............................................................................................ 32 MANEJO DA DOR NO NEONATO................................................................................33 13.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO.................................................. 33 13.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO............................................................ 34 CASO CLÍNICO................................................................................................................ 35 14.1 ESTUDO DE CASO 1............................................................................................. 35 14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO...................................................................................... 35 AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 36 REFERÊNCIAS................................................................................................................. 40 Unidade 1 – Apresentação 5 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 01 APRESENTAÇÃO A preservação da rede venosa se faz indispensável na assistência de enfermagem, pois o uso constante dessa via para aplicação dos mais variados medicamentos, soluções, sangue e seus derivados e para a coleta destinada à realização de exames laboratoriais levam a problemas cada vez mais sériosde visualização e acesso ao vaso. 1.1 OBJETIVOS Atualizar os graduandos de enfermagem e enfermeiros quanto aos princípios da inserção e manutenção dos acessos venosos nas unidades neonatais e pediátricas considerando as peculiaridades inerentes a essa etapa da vida. Apontar diretrizes para a prática de enfermagem na terapêutica intravenosa nos recém-nascidos e nas crianças, associada a um embasamento teórico atual. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 6 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 1.2 PREMISSA É competência e responsabilidade do enfermeiro a administração de medicações por via endovenosa, o que lhe confere autonomia profissional e exige conhecimento técnico- científico com relação aos cuidados com infusão venosa. Unidade 2 – Definições sobre Administração Endovenosa 7 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 02 DEFINIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO ENDOVENOSA Administração endovenosa é a administração de substâncias na corrente sanguínea através do sistema venoso. 2.1 INDICAÇÕES Grandes volumes de medicamentos; Uso de substâncias irritantes que causam necrose tecidual por outras vias; Medicamentos dolorosos por outras vias; Emergências para administração rápida de medicamentos, Ação mais rápida de medicamentos. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 8 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 03 HISTÓRICO DO ACESSO VENOSO Desde o século XIX, tem sido realizados estudos sobre acesso venoso e terapêutico intravenosa num crescente avanço e com inúmeras descobertas que vêm, possibilitando o tratamento de pacientes de forma mais segura e eficaz. A partir do advento do primeiro cateter em polietileno em 1945, tornou-se possível a administração de fluídos por tempo prolongado, contribuindo significativamente no tratamento dos pacientes que não podiam receber a terapia medicamentosa por outras vias. A terapia intravenosa tornou-se então, um poderoso recurso terapêutico difundido em todo o mundo. Utilizado na maioria dos pacientes hospitalizados, representa para alguns uma condição de sobrevivência, pois possibilita uma rápida ação dos medicamentos, que podem ser administrados em “bolus” (infusão rápida), através da seringa e agulha por um tempo determinado ou de forma contínua. O grande desafio que se apresenta hoje na área da Pediatria e Neonatologia é assegurar a qualidade da assistência de forma a não oferecer risco às crianças e que seja executada através de cuidados atraumáticos, que minimizem a dor, o estresse, a exposição aos riscos e complicações e que garanta um desenvolvimento físico e mental livre de sequelas e o mais próximo do normal. Unidade 4 – Cateteres Venosos 9 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 04 CATETERES VENOSOS Cateteres são dispositivos usados para acessar a circulação sanguínea humana. Denominamos de acesso periférico quando sua localização é na periferia do vaso sanguíneo. Nos casos onde o cateter atinge a circulação sanguínea central denomina-se cateter venoso central. Os cateteres são de grande preocupação na área de neonatologia e pediatria devido: aos riscos a que está associado tais como a infecção, exposição à dor e desconforto e as dificuldades na sua realização, em função da vulnerabilidade das crianças e da sua fragilidade capilar. A manipulação indevida de cateteres torna-se ainda mais vulneráveis essas crianças, pois constituem uma via direta de acesso de microrganismos à circulação sanguínea. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 10 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 05 CONDUTAS NA INSERÇÃO, MANUTENÇÃO, CURATIVO E RETIRADA DOS CATETERES VENOSOS 5.1 INSERÇÃO Identificar o melhor tipo de acesso a ser utilizado. Selecionar as veias mais adequadas para a obtenção do acesso venoso. Obedecer à seguinte ordem de escolha: 1. Veias da região dos braços e da fossa antecubital; 2. Veias da região da perna e dos pés; 3. Veias superficiais da região cefálica; 4. Veias Jugular externa e axilar Observação: As veias jugular externa e axilar, só devem ser utilizadas como última opção antes da dissecção venosa devido ao risco de punção acidental de artéria carótida com consequente hematoma, ocorrência de pneumotórax ou de embolia gasosa. A infusão intravenosa contínua através da veia jugular externa direita pode causar sobrecarga do ventrículo direito, além de ser uma região propensa a infecção devido ao grande número de glândulas sebáceas. Escolher cateter apropriado (tamanho ideal e tipo de material ideal). Não ultrapassar duas tentativas de punção por profissional no caso de punção venosa periférica. Dois profissionais poderão fazer à tentativa. Unidade 5 – Condutas na Inserção, Manutenção, Curativo e Retirada dos Catetes Venosos 11 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Usar luvas de procedimento para a instalação do cateter periférico. Proceder à anti-sepsia da região a ser puncionada. Cateter venoso periférico: usar álcool a 70. Cateter Venoso Central: realizar anti-sepsia cirúrgica (degermar a área a ser puncionada com clorexidinadegermante e em seguida fazer a anti-sepsia com clorexidina alcoólica). 5.2 MANUTENÇÃO DOS ACESSOS VENOSOS A lavagem das mãos é fundamental para a prevenção de infecções nas crianças. Observar diariamente as condições do local da punção. Avaliar a presença de inflamação, umidade, sangue ou pus. Na presença de alguns desses sinais a retirada do cateter deve ser estudada. Usar sistema fechado conforme a RDC 45 através de bionectores em todas as extremidades das torneiras de três vias ou polifix. Trocar os bionectores a cada 72 horas, assim como os equipos de infusão em uso. Após infusão de hemoderivados descartar equipo de infusão e lavar o cateter com solução fisiológica. Se infundir NPP- trocar o equipo a cada 24 horas. Proceder à desinfecção do sistema de infusão com álcool a 70% antes da aplicação de medicamentos e conexão de vias de infusão. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 12 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Evitar refluxo de sangue nas vias. Registrar os trabalhos executados e a data das próximas trocasem local apropriado. 5.3 CURATIVO Usar penso seco e fixar com adesivo poroso no primeiro curativo. O curativo transparente está indicado após 24 horas de procedimento e não deve haver umidade no local da inserção. Caso ocorrer umidade no local, proceder curativo com gaze e micropore. Trocar o curativo sempre que estiver sujo úmido ou mal fixado. Fazer anti-sepsia do local de inserção a cada troca de curativo com clorexidina alcoólica a 0,5%. Unidade 5 – Condutas na Inserção, Manutenção, Curativo e Retirada dos Catetes Venosos 13 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 5.4 RETIRADA DO CATETER Retirar o cateter assim que for suspensa a terapia intravenosa, em caso de obstrução, sinais de infecção, infiltração ou mau posicionamento, encaminhando ponta para cultura sempre que houver suspeita de infecção. Remover obrigatoriamente o cateter periférico sempre que houver sinal ou sintoma de flebite. Fazer anti-sepsia no local de inserção com clorexidina alcoólica 0,5% e esperar secar antes da retirada de cateter para cultura. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 14 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 06 ACESSO VENOSO PERIFÉRICO É a modalidade de acesso venoso mais empregado e deve ser usada nos recém-nascidos e nas crianças que apresentam estabilidade hemodinâmica e respiratória. As veias periféricas mais adequadas para a obtenção de acesso venoso em crianças devem ser: as veias localizadas na região do braço, seguidas pela região das pernas e pés, evitando sempre que possível a área das articulações para diminuir o risco de obstrução. 6.1 DISPOSITIVOS UTILIZADOS Os mais utilizados são os cateteres intravasculares do tipo não agulhado nº 24, 22 e 20 e os cateteres agulhados (escalpes) nº 27, 25, 23. Os primeiros são preferíveis por possibilitar a manutenção do acesso venoso por mais tempo, com melhor fixação sem necessidade de uso de talas. 6.1.1 Indicações Unidade 6 – Acesso Venoso Periférico 15 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Administração de fluidos, eletrólitos e medicações. Administração de nutrição parenteral como suplemento de nutrição enteral. 6.1.2 Desvantagens Dificuldade de manutenção por tempo prolongado. Necessidade de punções sucessivas em diferentes sítios o que pode inviabilizar a obtenção de outros tipos de acesso. Estímulo doloroso de moderada intensidade. Contraindicado o uso de soluções com concentração de glicose maior que 12%. 6.1.3 Vantagens Facilidade e rapidez na realização. Baixa incidência de complicações graves. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 16 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 07 ACESSO VENOSO CENTRAL Indicado para pacientes que deverão permanecer longo tempo em uso de medicações endovenosa e nutrição parenteral. As vias mais utilizadas no período neonatal são: a artéria umbilical, veia umbilical e a veia cava. 7.1 VANTAGENS Infusão de soluções mais concentradas (taxa de glicose maior que 12% e Aminoácidos acima de 2%). Unidade 7 – Acesso Venoso Central 17 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Via segura para a infusão de fluídos e medicações. Reduzir punções periféricas que são dolorosas e possibilitam infecções por punções frequentes. Coleta de sangue evitando punções. 7.2 TIPOS DE CATETERISMO Cateter arterial umbilical: usado para monitorização de gases arteriais, para a infusão de fluídos e para a monitorização continua da pressão arterial. Cateter venoso umbilical: é usado para a realização de exsanguíneotransfusão, monitorização de PVC, infusão de fluídos, acesso vascular de emergência para a infusão de fluídos, medicações ou sangue. Cateter venoso central: uso para nutrição parenteral e ocasionalmente monitorização da pressão venosa central. 7.3 CATETERISMO VENOSOS E/OU ARTERIAL UMBILICAL É o de primeira escolha em recém-nascido admitido na UTI Neonatal, de preferência deve ser realizado nas primeiras seis horas de vida. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 18 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). O cateter deve ser radiopaco, ter biocompatibilidade (preferíveis são os de silicone ou poliuretano). Em geral, só pacientes graves deveriam ter a artéria umbilical cateterizada. Deverá ser utilizado para administração de fluídos e medicamentos. 7.3.1 Complicações Estão relacionadas ao tempo de permanência do cateter. Fenômenos tromboembólicos para os rins, intestino, pernas. Pode se manifestar com hematúria, hipertensão, enterocolite necrosante ou infarto intestinal, cianose ou palidez da pele em dorso, dedos ou pernas. Infecção Enterocolite Necrosante Perfuração vascular Hipertensão portal mais relacionado ao cateter venoso Necrose Hepática mais relacionada ao cateter venoso. 7.3.2 Remoção Deve ser removido quando houver um dos seguintes critérios: Melhora do quadro clínico e quando monitorização frequente de gases não são mais necessários. Idealmente permanecer por no máximo sete dias para reduzir o risco de infecção e complicações trombóticas. 7.4 CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DO CATETER UMBILICAL Fixação adequada para evitar deslocamento. Unidade 7 – Acesso Venoso Central 19 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Verificar pulsos femurais a cada 6 horas, avaliando a intensidade e simetria para identificar possíveis complicações tromboembólicas. Verificar temperatura e cor das extremidades inferiores, com a finalidade de avaliar a perfusão periférica e possíveis espasmos arteriais. Manter o local de inserção visível para a observação da ocorrência de sangramento ou deslocamento. Observar sinais vitais. Observar e registrar sinais de infecção no coto umbilical. Manuseio cuidadoso do recém-nascido para evitar deslocamento do cateter. Avaliação periódica da pressão arterial para detectar hipertensão. Observar cuidadosamente a pele. Verificar presença de hematúria. Higienização adequada das mãos antes e após o manuseio dos cateteres. Usar luvas estéreis para a troca de curativos. Usar baixas doses de heparina no cateter arterial. Evitar manter cateter arterial mais de cincodias e venoso mais de catorze dias. 7.5 PICC Cateteres Venoso Central de inserção periférica (PICC) são cateteres amplamente utilizado nas UTI Neonatais e Pediátricas devido as suas características dentre elas disponibilidade de tamanho e comprimento diferenciados, a marcação em centímetros, a grande flexibilidade, a compatibilidade para administração de todos os tipos de soluções e a possibilidade de longa permanência. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 20 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Sua inserção elimina as múltiplas punções e não necessita de procedimento cirúrgico, pois é inserido através de uma veia periférica, progredindo até uma veia central. Os cateteres centrais de inserção periféricos podem ser classificados conforme seu material, tamanho e lúmen. No mercado podem ser encontrados cateteres confeccionados com dois tipos de materiais polímeros: borracha de silicone poliuretano. O material do cateter deve ser compatível com o organismo, ter boa integridade estrutural, resistência as dobras, facilidade de inserção, dificuldade de aderência de bactérias, baixa trombogenicidade, baixa irritabilidade mecânica vascular. 7.5.1 Vantagens Confiabilidade do acesso. Inserção menos traumática. Menor risco de flebite química, extravasamento e infiltração de líquido. Possibilidade de administração concomitante de medicamentos num mesmo acesso venoso, no caso de cateter duplo lúmen. 7.5.2 Desvantagens Cateter de silicone tem baixa resistência, podendo ser facilmente rompido. O guia metálico presente em alguns cateteres dificulta a visualização do retorno sanguíneo, o que pode prejudicar o procedimento se não estiver sendo realizado por profissional habilitado e experiente. Unidade 7 – Acesso Venoso Central 21 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 7.5.3 Indicações Nutrição Parenteral por tempo prolongado. Necessidade de uso de soluções concentradas. Criança com patologia cirúrgica, em uso de ventilação mecânica e em uso de suporte vasoativo. 7.6 DISSECÇÃO VENOSA A dissecção venosa na Pediatria e Neonatologia geralmente são realizadas em volta de uma situação de emergência ou ocorre sequencialmente à remoção de outro acesso venoso. Deve-se sempre que possível tornar o procedimento “eletivo” e cercá-lo de todos os cuidados, objetivando a obtenção de um acesso seguro e por tempo prolongado. É importante lembrar que uma dissecção venosa é uma intercorrência com consequências a longo prazo na vida de uma criança, pois geralmente uma veia dissecada passará a ser um acesso que não poderá ser usado para nova tentativa. O calibre das veias, o volume de sangue que por elas circulam e a ausência de circulação colateral são aspectos importantes a serem considerados nas crianças. 7.6.1 Vantagens Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 22 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Permitir coleta de sangue (caso haja refluxo). Diminuir o estresse causado por múltiplas punções periféricas. Restringir a manipulação excessiva na criança. Reduzir lesões cutâneas por tentativas de punção e trocas de acesso venoso. Ampliar a sensação de segurança da equipe para infusão da terapêutica prescrita. Permitir infusão de alta concentração e osmolaridade (NPT) e vesicantes (cálcio, potássio e aminas). Garantir acesso venoso de longa permanência. Permitir múltiplas infusões. 7.6.2 Desvantagens Lesão do membro no qual foi feita a dissecção (artéria, nervo, tendão, articulação, músculo). Constitui-se numa porta de entrada para infecção local e/ou sistêmica. Ocorrência de celulite, trombose, isquemia, perfuração do vaso ou lesões irreversível do mesmo. Complicações decorrentes do ato cirúrgico (taquicardia, bradicardia, sangramento, hipotermia). Ocorrência de falso trajeto (o cateter não progride na rede venosa). Unidade 8 – Via Intraosséa (IO) 23 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 08 VIA INTRAOSSÉA (IO) Administração de drogas e fluídos em situações de impossibilidade de outra via para infusão; Análise do sangue medular; Qualquer medicamento ou fluído que possa ser administrado por via IV, pode ser administrado por via IO. A via IO fornece acesso para um plexo venoso na medula óssea com absorção rápida, segura e confiável. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 24 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 8.1 LOCAIS DE INSERÇÃO INTRAÓSSEA Tíbia proximal: na linha média da face medial anterior da tíbia, abaixo da tuberosidade óssea, local de fácil penetração; Tíbia distal: ponto superior ao maléolo medial, posterior à veia safena; Fêmur: extremidade distal quando as vias acima não estiverem disponíveis Esterno, crista ilíaca clavícula em adultos Úmero, calcâneo em crianças. 8.1.1 Vantagens Via de acesso utilizado quando não há possibilidade de outras vias de acesso. Administração de uma grande volemia através dessa via. 8.1.2 Desvantagens Osteogênese imperfeita Fratura do membro a ser puncionado Celulites ou queimaduras infectadas Principais Complicações: fraturas, osteomielites, extravasamento local e síndrome compartimental. Unidade 9 – Via Cardíaca 25 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 09 VIA CARDÍACA Uso exclusivo para manobras de reanimação cardíaca Consiste na injeção direta de adrenalina no músculo cardíaco 9.1 VANTAGEM Possibilidade de atuar diretamente sobre o miocárdio. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 26 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 9.2 DESVANTAGENS Dificuldades técnicas; Risco de perfuração pulmonar com pneumotórax. Unidade 10 – Complicações das Administrações de Medicação Endovenosa em Pediatria 27 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 10 COMPLICAÇÕES DAS ADMINISTRAÇÕES DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA EM PEDIATRIA Complicaçõespodem ser amenizadas quando ocorre um preparo correto e uma infusão lenta da solução infundida. 10.1 PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES Infiltrações locais Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 28 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Reações pirogênicas Trombose venosa e Flebite (ações irritantes dos medicamentos ou formação de coágulos) Hematomas e necrose. 10.2 FATORES CONTRIBUINTES PARA EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO ENDOVENOSA Má perfusão periférica - propicia o extravasamento da solução. Visualização inadequada do local da inserção do cateter. Não observação de sinais flogísticos precoce e frequentemente. 10.3 SINAIS DE EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO Edema local que pode se estender por toda extremidade afetada Perfusão local diminuída Extremidades afetadas frias Coloração da pele alterada (escura sugere necrose) Bolhas no local. 10.4 CUIDADOS IMPORTANTES Antes da infusão, verificar a permeabilidade do acesso. Unidade 10 – Complicações das Administrações de Medicação Endovenosa em Pediatria 29 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Não infundir medicação associada à hemoderivados. Fazer controle de gotejamento, respeitando o tempo e o volume prescritos. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 30 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 11 PUNÇÃO ARTERIAL (PUNÇÃO DA ARTÉRIA RADIAL) A punção arterial deve ser realizada na coleta de sangue para gasometria e quando não for possível coletar sangue no capilar ou venoso. Material: deve incluir agulha de punção venosa calibre 23 a 27 ou uma agulha de venopunção calibre 23 a 25, uma seringa de 1 a 3 ml, PVPI, algodão com álcool, heparina diluída 1:1.000, um pacote de gaze e luvas. Procedimento: Para obter uma amostra de sangue, a maioria dos hospitais disponibiliza seringa contendo heparina. A artéria radial é o sitio de punção mais empregado e descrito na literatura. Locais alternativos incluem a artéria tibial posterior ou a pediosa dorsal. Principais complicações: hematoma, arterioespasmo, trombose, embolismo e infecção. Unidade 12 – Punção do Calcanhar 31 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 12 PUNÇÃO DO CALCANHAR Este procedimento é indicado em casos de realização de exames para os quais seja necessária pequena quantidade de sangue, que pode ser coletada em papel filtro, tubo capilar ou tiras reagentes. A punção do calcanhar também pode ser utilizada quando há dificuldade de obtenção de amostra de sangue por punção venosa. O local do procedimento deve ser a face lateral do calcanhar, e as principais complicações desse procedimento são as osteomielites e as celulites. Alguns exemplos desses exames são: Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 32 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 12.1 TESTE DO PEZINHO 12.2 GLICEMIA CAPILAR Unidade 13 – Manejo da Dor no Neonato 33 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 13 MANEJO DA DOR NO NEONATO Os prematuros são frequentemente manuseados durante sua internação, sendo submetidos a procedimentos dolorosos, que podem ocorrer de 50 a 150 vezes por dia. O número de procedimentos dolorosos que o recém-nascido é submetido diariamente varia de acordo com a gravidade do bebê, idade gestacional, peso de nascimento e tempo de vida, sendo que no primeiro dia de vida esses procedimentos podem ser ainda mais frequentes. Esses procedimentos causam estresse, desconforto e dor que podem vir a prejudicar o seu desenvolvimento cerebral. Além disso, estudos indicam que os recém-nascidos sentem dor. Na verdade, eles sentem mais dor que as crianças mais velhas, pois suas vias inibitórias não estão completamente desenvolvidas, o que os faz sentir dor por mais tempo. O ideal é que os profissionais de saúde se refiram à dor como o quinto sinal vital do bebê. 13.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO Reduzir ruído/luz/estímulos Aconchego/toque Posição canguru/contato pele a pele Sucção não-nutritiva Aleitamento materno Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 34 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 13.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO Sacarose/Glicose 25%: O uso da glicose/ sacarose deve ser por via oral, na parte anterior da língua, 2 minutos antes do procedimento doloroso. Apesar de ser uma medida comprovadamente eficaz, a dose e o número de vezes que pode ser administrada ainda são discutidos. A associação de sacarose/glicose com sucção não nutritiva dois minutos antes do procedimento apresenta maior eficácia na prevenção da dor. É importante que a sucção não nutritiva seja mantida durante todo o procedimento doloroso. Unidade14 – Caso Clínico 35 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 14 CASO CLÍNICO 14.1 ESTUDO DE CASO 1 João está com 14 dias de vida e pesa 3.450 g. Sua mãe o levou ao posto médico, porque está com diarreia há 5 dias, mas sem sangue nas fezes. O menor não está mamando bem após a diarreia. O profissional avaliou e percebeu que a criança está letárgica, com olhos profundos e irritadiço. 14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO João está apresentando um quadro de desidratação grave e deverá ser encaminhado urgentemente para o hospital para tratamento intravenoso. Toda criança com quadro de desidratação necessita de líquidos adicionais administrados rapidamente, portanto deve ser feito líquido pela via parenteral. Deverá ser puncionado acesso venoso nessa criança e administrado 100 ml/ Kg de ringer lactato ou soro fisiológico. Primeiro deverá ser dado 30 ml/ Kg em 1 hora e 70 ml/ Kg por 5 h. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 36 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste materialsem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). AVALIAÇÃO Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 1. A terapia intravenosa tornou-se um poderoso recurso terapêutico difundido em todo o mundo e utilizada na maioria dos pacientes hospitalizados. Sobre a terapêutica intravenosa é incorreto afirmar: a. Representa para alguns uma condição de sobrevivência. b. Possibilita uma rápida ação dos medicamentos. c. Não permite a administrados em “bolus” (infusão rápida). d. Permite a infusão de medicações de forma rápida. 2. As veias jugular externa e axilar, só devem ser utilizadas como última opção antes da dissecção venosa devido a diversos riscos exceto: a. Permitir a infusão intravenosa contínua. b. Punção acidental de artéria carótida. c. Hematoma d. Pneumotórax 3. Na seleção dos vasos para iniciar a punção deve-se iniciar pela: Avaliação 37 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). a. Jugular externa b. Jugular interna c. Veias do braço d. Femoral 4. O grande desafio que se apresenta hoje na área da Pediatria e Neonatologia é assegurar a qualidade da assistência de forma a não oferecer risco às crianças, portanto diversos cuidados devem ser realizados exceto: a. Cuidados atraumáticos, b. Cuidados que aumentem a dor c. Cuidados que minimizem a dor, d. Cuidados que reduzam o estresse, 5. Orientações para a manutenção dos cateteres venosos. Assinale a alternativa incorreta: a. A lavagem das mãos é fundamental para a prevenção de infecções nas crianças. b. Após infusão de hemoderivados não descartar equipo de infusão. c. Avaliar a presença de inflamação, umidade, sangue ou pus. d. Usar sistema fechado. 6. Na manutenção dos cateteres venosos a trocar dos bionectores devem ser realizados em: a. 72 / 72 horas. b. 24/ 24 horas c. 12/12 horas Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 38 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). d. 6/6 horas 7. Deve-se proceder a desinfecção do sistema de infusão com álcool a: a. 100% b. 30% c. 99% d. 70% 8. O cateter umbilical é a primeira indicação para os recém-nascidos gravemente enfermo são complicações desse cateter, exceto: a. Infecção b. Pneumonia c. Enterocolite Necrosante d. Perfuração vascular 9. Cateteres Venoso Central de inserção periférica (PICC) são cateteres amplamente utilizado nas UTI Neonatais e Pediátricas devido as suas características, exceto: a. Disponibilidade de tamanho b. Comprimento diferenciado c. Marcação em centímetros d. Incompatibilidade 10. A dissecção venosa é um importante acesso venoso dentre as suas vantagens. Marque a alternativa incorreta. Avaliação 39 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). a. Permitir coleta de sangue b. Aumenta o estresse causado por múltiplas punções periféricas. c. Restringir a manipulação excessiva na criança. d. Reduzir lesões cutâneas por tentativas de punção e trocas de acesso venoso. Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal 40 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). REFERÊNCIAS Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda mais o seu conhecimento. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Orientações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea. Brasília, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência ao Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, v.2, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual AIDPI Neonatal. 5 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. CASTELLI, Moira; LACERDA, Denise Pourrat Dal-Ge; CARVALHO, Maria Helena Ribeiro de. Enfermagem no Centro de Terapia Intensiva Pediátrico. São Paulo: Roca, 2012. COELHO, Waldimir; SOUZA, Rodrigo Rocha. Saúde da Mulher, Pediatria e Neonatologia. Salvador: Sanar, 2015. FONSECA, Ariadne da Silva. Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Martinari, 2013. GOMELLA, Tricia Lacy. Neonatologia: manejo, procedimentos, problemas no plantão, doenças e farmacologia neonatal. Porto Alegre: Artmed, 2008. HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. WONG: fundamentos de enfermagem pediátrica. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. LEONE, Cléa Rodrigues, TRONCHIN, Daisy Maria Rizatto. Assistência Integrada ao recém-nascido. São Paulo: Atheneu, 2011. MARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria Básica. 9 ed. São Paulo: Sarvier, 2012. NADER, Silvana Salgado; PEREIRA, D. N. Atenção integral ao recém-nascido: guia de supervisão de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2008. Referência 41 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook – Pediatria. 5º ed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2018. SILVA, Glória Regina Gomes da NOGUEIRA, Maria de Fátima Hask. Terapia intravenosa em recém-nascido: orientações para o cuidado em enfermagem. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2008. WONG. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica [editado por Marilyn J. Hockenberry e David Wilson]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 42 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Quer nos contar o que achou do curso ou tirar alguma dúvida sobre o material? Envie um e-mail para contato@enfermagemadistancia.com.br para que possamos melhorar nossos cursos cada vez mais. Aguardamos seu contato. . 43 Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). GOSTOU DESTE CURSO? ACESSE MAIS NO WWW.ENFERMAGEMADISTANCIA.COM.BR CURSOS DE ATUALIZAÇÃO EM CURATIVOS, EMERGÊNCIAS, TRATAMENTOS NA UTI E OUTROS NA ÁREA DE ENFERMAGEM Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 01 APRESENTAÇÃO 1.1 OBJETIVOS 1.2 PREMISSA02 DEFINIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO ENDOVENOSA 2.1 INDICAÇÕES 03 HISTÓRICO DO ACESSO VENOSO 04 CATETERES VENOSOS 05 CONDUTAS NA INSERÇÃO, MANUTENÇÃO, CURATIVO E RETIR 5.1 INSERÇÃO 5.2 MANUTENÇÃO DOS ACESSOS VENOSOS 5.3 CURATIVO 5.4 RETIRADA DO CATETER 06 ACESSO VENOSO PERIFÉRICO 6.1 DISPOSITIVOS UTILIZADOS 6.1.1 Indicações 6.1.2 Desvantagens 6.1.3 Vantagens 07 ACESSO VENOSO CENTRAL 7.1 VANTAGENS 7.2 TIPOS DE CATETERISMO 7.3 CATETERISMO VENOSOS E/OU ARTERIAL UMBILICAL 7.3.1 Complicações 7.3.2 Remoção 7.4 CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DO CATETER UMBILICAL 7.5 PICC 7.5.1 Vantagens 7.5.2 Desvantagens 7.5.3 Indicações 7.6 DISSECÇÃO VENOSA 7.6.1 Vantagens 7.6.2 Desvantagens 08 VIA INTRAOSSÉA (IO) 8.1 LOCAIS DE INSERÇÃO INTRAÓSSEA 8.1.1 Vantagens 8.1.2 Desvantagens 09 VIA CARDÍACA 9.1 VANTAGEM 9.2 DESVANTAGENS 10 COMPLICAÇÕES DAS ADMINISTRAÇÕES DE MEDICAÇÃO ENDOV 10.1 PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES 10.2 FATORES CONTRIBUINTES PARA EXTRAVASAMENTO OU 10.3 SINAIS DE EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO 10.4 CUIDADOS IMPORTANTES 11 PUNÇÃO ARTERIAL (PUNÇÃO DA ARTÉRIA RADIAL) 12 PUNÇÃO DO CALCANHAR 12.1 TESTE DO PEZINHO 12.2 GLICEMIA CAPILAR 13 MANEJO DA DOR NO NEONATO 13.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO 13.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO 14 CASO CLÍNICO 14.1 ESTUDO DE CASO 1 14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS
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