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APOSTILA DO CURSO - ACESSO VENESO NA UTI - PEDRIATICA E NEONATAL

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Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e
Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do
Com certificado
online
40 horas Atualização em Acesso
Venoso na UTI Pediátrica
e Neonatal
Denise Santana Silva dos Santos
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e
Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a
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autor (Artigo 29).
Atualização em Acesso
Venoso na UTI
Pediátrica e Neonatal
Denise Santana Silva dos Santos
40 horas
Com certificado
online
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...............................................................................................................5
1.1 OBJETIVOS................................................................................................................ 5
1.2 PREMISSA.................................................................................................................. 6
DEFINIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO ENDOVENOSA....................................... 7
2.1 INDICAÇÕES..............................................................................................................7
HISTÓRICO DO ACESSO VENOSO...............................................................................8
CATETERES VENOSOS................................................................................................... 9
CONDUTAS NA INSERÇÃO, MANUTENÇÃO, CURATIVO E RETIRADA DOS
CATETERES VENOSOS................................................................................................. 10
5.1 INSERÇÃO................................................................................................................10
5.2 MANUTENÇÃO DOS ACESSOS VENOSOS........................................................ 11
5.3 CURATIVO............................................................................................................... 12
5.4 RETIRADA DO CATETER......................................................................................13
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO..................................................................................14
6.1 DISPOSITIVOS UTILIZADOS................................................................................ 14
6.1.1 Indicações............................................................................................................14
6.1.2 Desvantagens.......................................................................................................15
6.1.3 Vantagens............................................................................................................15
ACESSO VENOSO CENTRAL....................................................................................... 16
7.1 VANTAGENS........................................................................................................... 16
7.2 TIPOS DE CATETERISMO..................................................................................... 17
7.3 CATETERISMO VENOSOS E/OU ARTERIAL UMBILICAL.............................. 17
7.3.1 Complicações...................................................................................................... 18
7.3.2 Remoção..............................................................................................................18
7.4 CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DO CATETER UMBILICAL...................18
7.5 PICC...........................................................................................................................19
7.5.1 Vantagens............................................................................................................20
7.5.2 Desvantagens.......................................................................................................20
7.5.3 Indicações............................................................................................................21
7.6 DISSECÇÃO VENOSA............................................................................................ 21
7.6.1 Vantagens............................................................................................................21
7.6.2 Desvantagens.......................................................................................................22
VIA INTRAOSSÉA (IO)................................................................................................... 23
8.1 LOCAIS DE INSERÇÃO INTRAÓSSEA................................................................ 24
8.1.1 Vantagens............................................................................................................24
8.1.2 Desvantagens.......................................................................................................24
VIA CARDÍACA................................................................................................................25
9.1 VANTAGEM.............................................................................................................25
9.2 DESVANTAGENS....................................................................................................26
COMPLICAÇÕES DAS ADMINISTRAÇÕES DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA
EM PEDIATRIA................................................................................................................27
10.1 PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES............................................................................ 27
10.2 FATORES CONTRIBUINTES PARA EXTRAVASAMENTO OU
INFILTRAÇÃO ENDOVENOSA...................................................................................28
10.3 SINAIS DE EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO.....................................28
10.4 CUIDADOS IMPORTANTES................................................................................ 28
PUNÇÃO ARTERIAL (PUNÇÃO DA ARTÉRIA RADIAL).......................................30
PUNÇÃO DO CALCANHAR...........................................................................................31
12.1 TESTE DO PEZINHO.............................................................................................32
12.2 GLICEMIA CAPILAR............................................................................................ 32
MANEJO DA DOR NO NEONATO................................................................................33
13.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO.................................................. 33
13.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO............................................................ 34
CASO CLÍNICO................................................................................................................ 35
14.1 ESTUDO DE CASO 1............................................................................................. 35
14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO...................................................................................... 35
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 40
Unidade 1 – Apresentação
5
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01
APRESENTAÇÃO
A preservação da rede venosa se faz indispensável na assistência de enfermagem, pois o
uso constante dessa via para aplicação dos mais variados medicamentos, soluções, sangue
e seus derivados e para a coleta destinada à realização de exames laboratoriais levam a
problemas cada vez mais sériosde visualização e acesso ao vaso.
1.1 OBJETIVOS
Atualizar os graduandos de enfermagem e enfermeiros quanto aos princípios da inserção e
manutenção dos acessos venosos nas unidades neonatais e pediátricas considerando as
peculiaridades inerentes a essa etapa da vida.
Apontar diretrizes para a prática de enfermagem na terapêutica intravenosa nos
recém-nascidos e nas crianças, associada a um embasamento teórico atual.
Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal
6
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1.2 PREMISSA
É competência e responsabilidade do enfermeiro a administração de medicações por via
endovenosa, o que lhe confere autonomia profissional e exige conhecimento técnico-
científico com relação aos cuidados com infusão venosa.
Unidade 2 – Definições sobre Administração Endovenosa
7
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02
DEFINIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO
ENDOVENOSA
Administração endovenosa é a administração de substâncias na corrente sanguínea através
do sistema venoso.
2.1 INDICAÇÕES
 Grandes volumes de medicamentos;
 Uso de substâncias irritantes que causam necrose tecidual por outras vias;
 Medicamentos dolorosos por outras vias;
 Emergências para administração rápida de medicamentos,
 Ação mais rápida de medicamentos.
Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal
8
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03
HISTÓRICO DO ACESSO VENOSO
Desde o século XIX, tem sido realizados estudos sobre acesso venoso e terapêutico
intravenosa num crescente avanço e com inúmeras descobertas que vêm, possibilitando o
tratamento de pacientes de forma mais segura e eficaz.
A partir do advento do primeiro cateter em polietileno em 1945, tornou-se possível
a administração de fluídos por tempo prolongado, contribuindo significativamente no
tratamento dos pacientes que não podiam receber a terapia medicamentosa por outras vias.
A terapia intravenosa tornou-se então, um poderoso recurso terapêutico difundido
em todo o mundo. Utilizado na maioria dos pacientes hospitalizados, representa para
alguns uma condição de sobrevivência, pois possibilita uma rápida ação dos medicamentos,
que podem ser administrados em “bolus” (infusão rápida), através da seringa e agulha por
um tempo determinado ou de forma contínua.
O grande desafio que se apresenta hoje na área da Pediatria e Neonatologia é
assegurar a qualidade da assistência de forma a não oferecer risco às crianças e que seja
executada através de cuidados atraumáticos, que minimizem a dor, o estresse, a exposição
aos riscos e complicações e que garanta um desenvolvimento físico e mental livre de
sequelas e o mais próximo do normal.
Unidade 4 – Cateteres Venosos
9
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04
CATETERES VENOSOS
Cateteres são dispositivos usados para acessar a circulação sanguínea humana.
Denominamos de acesso periférico quando sua localização é na periferia do vaso
sanguíneo. Nos casos onde o cateter atinge a circulação sanguínea central denomina-se
cateter venoso central.
Os cateteres são de grande preocupação na área de neonatologia e pediatria devido:
aos riscos a que está associado tais como a infecção, exposição à dor e desconforto e as
dificuldades na sua realização, em função da vulnerabilidade das crianças e da sua
fragilidade capilar.
A manipulação indevida de cateteres torna-se ainda mais vulneráveis essas crianças,
pois constituem uma via direta de acesso de microrganismos à circulação sanguínea.
Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal
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05
CONDUTAS NA INSERÇÃO, MANUTENÇÃO,
CURATIVO E RETIRADA DOS CATETERES
VENOSOS
5.1 INSERÇÃO
Identificar o melhor tipo de acesso a ser utilizado.
Selecionar as veias mais adequadas para a obtenção do acesso venoso. Obedecer à
seguinte ordem de escolha:
1. Veias da região dos braços e da fossa antecubital;
2. Veias da região da perna e dos pés;
3. Veias superficiais da região cefálica;
4. Veias Jugular externa e axilar
Observação: As veias jugular externa e axilar, só devem ser utilizadas como última
opção antes da dissecção venosa devido ao risco de punção acidental de artéria carótida
com consequente hematoma, ocorrência de pneumotórax ou de embolia gasosa.
A infusão intravenosa contínua através da veia jugular externa direita pode causar
sobrecarga do ventrículo direito, além de ser uma região propensa a infecção devido ao
grande número de glândulas sebáceas.
Escolher cateter apropriado (tamanho ideal e tipo de material ideal).
Não ultrapassar duas tentativas de punção por profissional no caso de punção
venosa periférica. Dois profissionais poderão fazer à tentativa.
Unidade 5 – Condutas na Inserção, Manutenção, Curativo e Retirada dos Catetes Venosos
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Usar luvas de procedimento para a instalação do cateter periférico.
Proceder à anti-sepsia da região a ser puncionada.
Cateter venoso periférico: usar álcool a 70.
Cateter Venoso Central: realizar anti-sepsia cirúrgica (degermar a área a ser
puncionada com clorexidinadegermante e em seguida fazer a anti-sepsia com clorexidina
alcoólica).
5.2 MANUTENÇÃO DOS ACESSOS VENOSOS
A lavagem das mãos é fundamental para a prevenção de infecções nas crianças.
Observar diariamente as condições do local da punção. Avaliar a presença de
inflamação, umidade, sangue ou pus. Na presença de alguns desses sinais a retirada do
cateter deve ser estudada.
Usar sistema fechado conforme a RDC 45 através de bionectores em todas as
extremidades das torneiras de três vias ou polifix.
Trocar os bionectores a cada 72 horas, assim como os equipos de infusão em uso.
Após infusão de hemoderivados descartar equipo de infusão e lavar o cateter com
solução fisiológica.
Se infundir NPP- trocar o equipo a cada 24 horas.
Proceder à desinfecção do sistema de infusão com álcool a 70% antes da aplicação
de medicamentos e conexão de vias de infusão.
Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal
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Evitar refluxo de sangue nas vias.
Registrar os trabalhos executados e a data das próximas trocasem local apropriado.
5.3 CURATIVO
Usar penso seco e fixar com adesivo poroso no primeiro curativo.
O curativo transparente está indicado após 24 horas de procedimento e não deve
haver umidade no local da inserção.
Caso ocorrer umidade no local, proceder curativo com gaze e micropore.
Trocar o curativo sempre que estiver sujo úmido ou mal fixado.
Fazer anti-sepsia do local de inserção a cada troca de curativo com clorexidina
alcoólica a 0,5%.
Unidade 5 – Condutas na Inserção, Manutenção, Curativo e Retirada dos Catetes Venosos
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5.4 RETIRADA DO CATETER
Retirar o cateter assim que for suspensa a terapia intravenosa, em caso de obstrução, sinais
de infecção, infiltração ou mau posicionamento, encaminhando ponta para cultura sempre
que houver suspeita de infecção.
Remover obrigatoriamente o cateter periférico sempre que houver sinal ou sintoma
de flebite.
Fazer anti-sepsia no local de inserção com clorexidina alcoólica 0,5% e esperar
secar antes da retirada de cateter para cultura.
Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal
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06
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
É a modalidade de acesso venoso mais empregado e deve ser usada nos recém-nascidos e
nas crianças que apresentam estabilidade hemodinâmica e respiratória.
As veias periféricas mais adequadas para a obtenção de acesso venoso em crianças
devem ser: as veias localizadas na região do braço, seguidas pela região das pernas e pés,
evitando sempre que possível a área das articulações para diminuir o risco de obstrução.
6.1 DISPOSITIVOS UTILIZADOS
Os mais utilizados são os cateteres intravasculares do tipo não agulhado nº 24, 22 e 20 e os
cateteres agulhados (escalpes) nº 27, 25, 23. Os primeiros são preferíveis por possibilitar a
manutenção do acesso venoso por mais tempo, com melhor fixação sem necessidade de
uso de talas.
6.1.1 Indicações
Unidade 6 – Acesso Venoso Periférico
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 Administração de fluidos, eletrólitos e medicações.
 Administração de nutrição parenteral como suplemento de nutrição enteral.
6.1.2 Desvantagens
 Dificuldade de manutenção por tempo prolongado.
 Necessidade de punções sucessivas em diferentes sítios o que pode inviabilizar a
obtenção de outros tipos de acesso.
 Estímulo doloroso de moderada intensidade.
 Contraindicado o uso de soluções com concentração de glicose maior que 12%.
6.1.3 Vantagens
 Facilidade e rapidez na realização.
 Baixa incidência de complicações graves.
Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal
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07
ACESSO VENOSO CENTRAL
Indicado para pacientes que deverão permanecer longo tempo em uso de medicações
endovenosa e nutrição parenteral.
As vias mais utilizadas no período neonatal são: a artéria umbilical, veia umbilical e
a veia cava.
7.1 VANTAGENS
Infusão de soluções mais concentradas (taxa de glicose maior que 12% e Aminoácidos
acima de 2%).
Unidade 7 – Acesso Venoso Central
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Via segura para a infusão de fluídos e medicações.
Reduzir punções periféricas que são dolorosas e possibilitam infecções por punções
frequentes.
Coleta de sangue evitando punções.
7.2 TIPOS DE CATETERISMO
Cateter arterial umbilical: usado para monitorização de gases arteriais, para a infusão de
fluídos e para a monitorização continua da pressão arterial.
Cateter venoso umbilical: é usado para a realização de exsanguíneotransfusão,
monitorização de PVC, infusão de fluídos, acesso vascular de emergência para a infusão de
fluídos, medicações ou sangue.
Cateter venoso central: uso para nutrição parenteral e ocasionalmente
monitorização da pressão venosa central.
7.3 CATETERISMO VENOSOS E/OU ARTERIAL UMBILICAL
É o de primeira escolha em recém-nascido admitido na UTI Neonatal, de preferência deve
ser realizado nas primeiras seis horas de vida.
Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal
18
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O cateter deve ser radiopaco, ter biocompatibilidade (preferíveis são os de silicone
ou poliuretano). Em geral, só pacientes graves deveriam ter a artéria umbilical cateterizada.
Deverá ser utilizado para administração de fluídos e medicamentos.
7.3.1 Complicações
 Estão relacionadas ao tempo de permanência do cateter.
 Fenômenos tromboembólicos para os rins, intestino, pernas. Pode se manifestar
com hematúria, hipertensão, enterocolite necrosante ou infarto intestinal, cianose
ou palidez da pele em dorso, dedos ou pernas.
 Infecção
 Enterocolite Necrosante
 Perfuração vascular
 Hipertensão portal mais relacionado ao cateter venoso
 Necrose Hepática mais relacionada ao cateter venoso.
7.3.2 Remoção
 Deve ser removido quando houver um dos seguintes critérios:
 Melhora do quadro clínico e quando monitorização frequente de gases não são mais
necessários.
 Idealmente permanecer por no máximo sete dias para reduzir o risco de infecção e
complicações trombóticas.
7.4 CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DO CATETER UMBILICAL
 Fixação adequada para evitar deslocamento.
Unidade 7 – Acesso Venoso Central
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 Verificar pulsos femurais a cada 6 horas, avaliando a intensidade e simetria para
identificar possíveis complicações tromboembólicas.
 Verificar temperatura e cor das extremidades inferiores, com a finalidade de avaliar
a perfusão periférica e possíveis espasmos arteriais.
 Manter o local de inserção visível para a observação da ocorrência de sangramento
ou deslocamento.
 Observar sinais vitais.
 Observar e registrar sinais de infecção no coto umbilical.
 Manuseio cuidadoso do recém-nascido para evitar deslocamento do cateter.
 Avaliação periódica da pressão arterial para detectar hipertensão.
 Observar cuidadosamente a pele.
 Verificar presença de hematúria.
 Higienização adequada das mãos antes e após o manuseio dos cateteres.
 Usar luvas estéreis para a troca de curativos.
 Usar baixas doses de heparina no cateter arterial.
 Evitar manter cateter arterial mais de cincodias e venoso mais de catorze dias.
7.5 PICC
Cateteres Venoso Central de inserção periférica (PICC) são cateteres amplamente utilizado
nas UTI Neonatais e Pediátricas devido as suas características dentre elas disponibilidade
de tamanho e comprimento diferenciados, a marcação em centímetros, a grande
flexibilidade, a compatibilidade para administração de todos os tipos de soluções e a
possibilidade de longa permanência.
Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal
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Sua inserção elimina as múltiplas punções e não necessita de procedimento
cirúrgico, pois é inserido através de uma veia periférica, progredindo até uma veia central.
Os cateteres centrais de inserção periféricos podem ser classificados conforme seu
material, tamanho e lúmen. No mercado podem ser encontrados cateteres confeccionados
com dois tipos de materiais polímeros: borracha de silicone poliuretano.
O material do cateter deve ser compatível com o organismo, ter boa integridade
estrutural, resistência as dobras, facilidade de inserção, dificuldade de aderência de
bactérias, baixa trombogenicidade, baixa irritabilidade mecânica vascular.
7.5.1 Vantagens
 Confiabilidade do acesso.
 Inserção menos traumática.
 Menor risco de flebite química, extravasamento e infiltração de líquido.
 Possibilidade de administração concomitante de medicamentos num mesmo acesso
venoso, no caso de cateter duplo lúmen.
7.5.2 Desvantagens
 Cateter de silicone tem baixa resistência, podendo ser facilmente rompido.
 O guia metálico presente em alguns cateteres dificulta a visualização do retorno
sanguíneo, o que pode prejudicar o procedimento se não estiver sendo realizado por
profissional habilitado e experiente.
Unidade 7 – Acesso Venoso Central
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7.5.3 Indicações
 Nutrição Parenteral por tempo prolongado.
 Necessidade de uso de soluções concentradas.
 Criança com patologia cirúrgica, em uso de ventilação mecânica e em uso de
suporte vasoativo.
7.6 DISSECÇÃO VENOSA
A dissecção venosa na Pediatria e Neonatologia geralmente são realizadas em volta de uma
situação de emergência ou ocorre sequencialmente à remoção de outro acesso venoso.
Deve-se sempre que possível tornar o procedimento “eletivo” e cercá-lo de todos os
cuidados, objetivando a obtenção de um acesso seguro e por tempo prolongado.
É importante lembrar que uma dissecção venosa é uma intercorrência com
consequências a longo prazo na vida de uma criança, pois geralmente uma veia dissecada
passará a ser um acesso que não poderá ser usado para nova tentativa.
O calibre das veias, o volume de sangue que por elas circulam e a ausência de
circulação colateral são aspectos importantes a serem considerados nas crianças.
7.6.1 Vantagens
Atualização em Acesso Venoso na UTI Pediátrica e Neonatal
22
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 Permitir coleta de sangue (caso haja refluxo).
 Diminuir o estresse causado por múltiplas punções periféricas.
 Restringir a manipulação excessiva na criança.
 Reduzir lesões cutâneas por tentativas de punção e trocas de acesso venoso.
 Ampliar a sensação de segurança da equipe para infusão da terapêutica prescrita.
 Permitir infusão de alta concentração e osmolaridade (NPT) e vesicantes (cálcio,
potássio e aminas).
 Garantir acesso venoso de longa permanência.
 Permitir múltiplas infusões.
7.6.2 Desvantagens
 Lesão do membro no qual foi feita a dissecção (artéria, nervo, tendão, articulação,
músculo).
 Constitui-se numa porta de entrada para infecção local e/ou sistêmica.
 Ocorrência de celulite, trombose, isquemia, perfuração do vaso ou lesões
irreversível do mesmo.
 Complicações decorrentes do ato cirúrgico (taquicardia, bradicardia, sangramento,
hipotermia).
 Ocorrência de falso trajeto (o cateter não progride na rede venosa).
Unidade 8 – Via Intraosséa (IO)
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08
VIA INTRAOSSÉA (IO)
Administração de drogas e fluídos em situações de impossibilidade de outra via para
infusão;
Análise do sangue medular;
Qualquer medicamento ou fluído que possa ser administrado por via IV, pode ser
administrado por via IO.
A via IO fornece acesso para um plexo venoso na medula óssea com absorção
rápida, segura e confiável.
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8.1 LOCAIS DE INSERÇÃO INTRAÓSSEA
 Tíbia proximal: na linha média da face medial anterior da tíbia, abaixo da
tuberosidade óssea, local de fácil penetração;
 Tíbia distal: ponto superior ao maléolo medial, posterior à veia safena;
 Fêmur: extremidade distal quando as vias acima não estiverem disponíveis
 Esterno, crista ilíaca clavícula em adultos
 Úmero, calcâneo em crianças.
8.1.1 Vantagens
 Via de acesso utilizado quando não há possibilidade de outras vias de acesso.
 Administração de uma grande volemia através dessa via.
8.1.2 Desvantagens
 Osteogênese imperfeita
 Fratura do membro a ser puncionado
 Celulites ou queimaduras infectadas
 Principais Complicações: fraturas, osteomielites, extravasamento local e síndrome
compartimental.
Unidade 9 – Via Cardíaca
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09
VIA CARDÍACA
Uso exclusivo para manobras de reanimação cardíaca
Consiste na injeção direta de adrenalina no músculo cardíaco
9.1 VANTAGEM
 Possibilidade de atuar diretamente sobre o miocárdio.
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9.2 DESVANTAGENS
 Dificuldades técnicas;
 Risco de perfuração pulmonar com pneumotórax.
Unidade 10 – Complicações das Administrações de Medicação Endovenosa em Pediatria
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10
COMPLICAÇÕES DAS ADMINISTRAÇÕES
DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA EM
PEDIATRIA
Complicaçõespodem ser amenizadas quando ocorre um preparo correto e uma infusão
lenta da solução infundida.
10.1 PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES
 Infiltrações locais
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 Reações pirogênicas
 Trombose venosa e
 Flebite (ações irritantes dos medicamentos ou formação de coágulos)
 Hematomas e necrose.
10.2 FATORES CONTRIBUINTES PARA EXTRAVASAMENTO OU
INFILTRAÇÃO ENDOVENOSA
 Má perfusão periférica - propicia o extravasamento da solução.
 Visualização inadequada do local da inserção do cateter.
 Não observação de sinais flogísticos precoce e frequentemente.
10.3 SINAIS DE EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO
 Edema local que pode se estender por toda extremidade afetada
 Perfusão local diminuída
 Extremidades afetadas frias
 Coloração da pele alterada (escura sugere necrose)
 Bolhas no local.
10.4 CUIDADOS IMPORTANTES
 Antes da infusão, verificar a permeabilidade do acesso.
Unidade 10 – Complicações das Administrações de Medicação Endovenosa em Pediatria
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 Não infundir medicação associada à hemoderivados.
 Fazer controle de gotejamento, respeitando o tempo e o volume prescritos.
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11
PUNÇÃO ARTERIAL (PUNÇÃO DA
ARTÉRIA RADIAL)
 A punção arterial deve ser realizada na coleta de sangue para gasometria e quando
não for possível coletar sangue no capilar ou venoso.
 Material: deve incluir agulha de punção venosa calibre 23 a 27 ou uma agulha de
venopunção calibre 23 a 25, uma seringa de 1 a 3 ml, PVPI, algodão com álcool,
heparina diluída 1:1.000, um pacote de gaze e luvas.
 Procedimento: Para obter uma amostra de sangue, a maioria dos hospitais
disponibiliza seringa contendo heparina. A artéria radial é o sitio de punção mais
empregado e descrito na literatura. Locais alternativos incluem a artéria tibial
posterior ou a pediosa dorsal.
 Principais complicações: hematoma, arterioespasmo, trombose, embolismo e
infecção.
Unidade 12 – Punção do Calcanhar
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12
PUNÇÃO DO CALCANHAR
Este procedimento é indicado em casos de realização de exames para os quais seja
necessária pequena quantidade de sangue, que pode ser coletada em papel filtro, tubo
capilar ou tiras reagentes.
A punção do calcanhar também pode ser utilizada quando há dificuldade de
obtenção de amostra de sangue por punção venosa.
O local do procedimento deve ser a face lateral do calcanhar, e as principais
complicações desse procedimento são as osteomielites e as celulites.
Alguns exemplos desses exames são:
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12.1 TESTE DO PEZINHO
12.2 GLICEMIA CAPILAR
Unidade 13 – Manejo da Dor no Neonato
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13
MANEJO DA DOR NO NEONATO
Os prematuros são frequentemente manuseados durante sua internação, sendo submetidos
a procedimentos dolorosos, que podem ocorrer de 50 a 150 vezes por dia.
O número de procedimentos dolorosos que o recém-nascido é submetido
diariamente varia de acordo com a gravidade do bebê, idade gestacional, peso de
nascimento e tempo de vida, sendo que no primeiro dia de vida esses procedimentos
podem ser ainda mais frequentes.
Esses procedimentos causam estresse, desconforto e dor que podem vir a
prejudicar o seu desenvolvimento cerebral.
Além disso, estudos indicam que os recém-nascidos sentem dor. Na verdade, eles
sentem mais dor que as crianças mais velhas, pois suas vias inibitórias não estão
completamente desenvolvidas, o que os faz sentir dor por mais tempo. O ideal é que os
profissionais de saúde se refiram à dor como o quinto sinal vital do bebê.
13.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO
 Reduzir ruído/luz/estímulos
 Aconchego/toque
 Posição canguru/contato pele a pele
 Sucção não-nutritiva
 Aleitamento materno
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13.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO
 Sacarose/Glicose 25%: O uso da glicose/ sacarose deve ser por via oral, na parte
anterior da língua, 2 minutos antes do procedimento doloroso. Apesar de ser uma
medida comprovadamente eficaz, a dose e o número de vezes que pode ser
administrada ainda são discutidos.
 A associação de sacarose/glicose com sucção não nutritiva dois minutos antes do
procedimento apresenta maior eficácia na prevenção da dor. É importante que a
sucção não nutritiva seja mantida durante todo o procedimento doloroso.
Unidade14 – Caso Clínico
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14
CASO CLÍNICO
14.1 ESTUDO DE CASO 1
João está com 14 dias de vida e pesa 3.450 g. Sua mãe o levou ao posto médico, porque
está com diarreia há 5 dias, mas sem sangue nas fezes. O menor não está mamando bem
após a diarreia.
O profissional avaliou e percebeu que a criança está letárgica, com olhos profundos
e irritadiço.
14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO
João está apresentando um quadro de desidratação grave e deverá ser encaminhado
urgentemente para o hospital para tratamento intravenoso.
Toda criança com quadro de desidratação necessita de líquidos adicionais
administrados rapidamente, portanto deve ser feito líquido pela via parenteral.
Deverá ser puncionado acesso venoso nessa criança e administrado 100 ml/ Kg de
ringer lactato ou soro fisiológico.
Primeiro deverá ser dado 30 ml/ Kg em 1 hora e 70 ml/ Kg por 5 h.
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AVALIAÇÃO
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1. A terapia intravenosa tornou-se um poderoso recurso terapêutico difundido em todo o
mundo e utilizada na maioria dos pacientes hospitalizados. Sobre a terapêutica
intravenosa é incorreto afirmar:
a. Representa para alguns uma condição de sobrevivência.
b. Possibilita uma rápida ação dos medicamentos.
c. Não permite a administrados em “bolus” (infusão rápida).
d. Permite a infusão de medicações de forma rápida.
2. As veias jugular externa e axilar, só devem ser utilizadas como última opção antes da
dissecção venosa devido a diversos riscos exceto:
a. Permitir a infusão intravenosa contínua.
b. Punção acidental de artéria carótida.
c. Hematoma
d. Pneumotórax
3. Na seleção dos vasos para iniciar a punção deve-se iniciar pela:
Avaliação
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a. Jugular externa
b. Jugular interna
c. Veias do braço
d. Femoral
4. O grande desafio que se apresenta hoje na área da Pediatria e Neonatologia é assegurar
a qualidade da assistência de forma a não oferecer risco às crianças, portanto diversos
cuidados devem ser realizados exceto:
a. Cuidados atraumáticos,
b. Cuidados que aumentem a dor
c. Cuidados que minimizem a dor,
d. Cuidados que reduzam o estresse,
5. Orientações para a manutenção dos cateteres venosos. Assinale a alternativa incorreta:
a. A lavagem das mãos é fundamental para a prevenção de infecções nas crianças.
b. Após infusão de hemoderivados não descartar equipo de infusão.
c. Avaliar a presença de inflamação, umidade, sangue ou pus.
d. Usar sistema fechado.
6. Na manutenção dos cateteres venosos a trocar dos bionectores devem ser realizados em:
a. 72 / 72 horas.
b. 24/ 24 horas
c. 12/12 horas
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d. 6/6 horas
7. Deve-se proceder a desinfecção do sistema de infusão com álcool a:
a. 100%
b. 30%
c. 99%
d. 70%
8. O cateter umbilical é a primeira indicação para os recém-nascidos gravemente enfermo
são complicações desse cateter, exceto:
a. Infecção
b. Pneumonia
c. Enterocolite Necrosante
d. Perfuração vascular
9. Cateteres Venoso Central de inserção periférica (PICC) são cateteres amplamente
utilizado nas UTI Neonatais e Pediátricas devido as suas características, exceto:
a. Disponibilidade de tamanho
b. Comprimento diferenciado
c. Marcação em centímetros
d. Incompatibilidade
10. A dissecção venosa é um importante acesso venoso dentre as suas vantagens. Marque a
alternativa incorreta.
Avaliação
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a. Permitir coleta de sangue
b. Aumenta o estresse causado por múltiplas punções periféricas.
c. Restringir a manipulação excessiva na criança.
d. Reduzir lesões cutâneas por tentativas de punção e trocas de acesso venoso.
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REFERÊNCIAS
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda
mais o seu conhecimento.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Orientações para Prevenção de
Infecção Primária de Corrente Sanguínea. Brasília, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência
ao Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os
profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, v.2, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual AIDPI Neonatal.
5 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
CASTELLI, Moira; LACERDA, Denise Pourrat Dal-Ge; CARVALHO, Maria Helena
Ribeiro de. Enfermagem no Centro de Terapia Intensiva Pediátrico. São Paulo: Roca,
2012.
COELHO, Waldimir; SOUZA, Rodrigo Rocha. Saúde da Mulher, Pediatria e
Neonatologia. Salvador: Sanar, 2015.
FONSECA, Ariadne da Silva. Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Martinari, 2013.
GOMELLA, Tricia Lacy. Neonatologia: manejo, procedimentos, problemas no plantão,
doenças e farmacologia neonatal. Porto Alegre: Artmed, 2008.
HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. WONG: fundamentos de enfermagem
pediátrica. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
LEONE, Cléa Rodrigues, TRONCHIN, Daisy Maria Rizatto. Assistência Integrada ao
recém-nascido. São Paulo: Atheneu, 2011.
MARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria Básica. 9 ed. São Paulo: Sarvier, 2012.
NADER, Silvana Salgado; PEREIRA, D. N. Atenção integral ao recém-nascido: guia de
supervisão de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Referência
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OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook – Pediatria. 5º ed. Belo Horizonte: Black
Book Editora, 2018.
SILVA, Glória Regina Gomes da NOGUEIRA, Maria de Fátima Hask. Terapia
intravenosa em recém-nascido: orientações para o cuidado em enfermagem. Rio de
Janeiro: Cultura Médica, 2008.
WONG. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica [editado por Marilyn J. Hockenberry
e David Wilson]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
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	01
	APRESENTAÇÃO
	1.1 OBJETIVOS
	1.2 PREMISSA02
	DEFINIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO ENDOVENOSA
	2.1 INDICAÇÕES
	03
	HISTÓRICO DO ACESSO VENOSO
	04
	CATETERES VENOSOS
	05
	CONDUTAS NA INSERÇÃO, MANUTENÇÃO, CURATIVO E RETIR
	5.1 INSERÇÃO
	5.2 MANUTENÇÃO DOS ACESSOS VENOSOS
	5.3 CURATIVO
	5.4 RETIRADA DO CATETER
	06
	ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
	6.1 DISPOSITIVOS UTILIZADOS
	6.1.1 Indicações
	6.1.2 Desvantagens
	6.1.3 Vantagens
	07
	ACESSO VENOSO CENTRAL
	7.1 VANTAGENS
	7.2 TIPOS DE CATETERISMO
	7.3 CATETERISMO VENOSOS E/OU ARTERIAL UMBILICAL
	7.3.1 Complicações
	7.3.2 Remoção
	7.4 CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DO CATETER UMBILICAL
	7.5 PICC
	7.5.1 Vantagens
	7.5.2 Desvantagens
	7.5.3 Indicações
	7.6 DISSECÇÃO VENOSA
	7.6.1 Vantagens
	7.6.2 Desvantagens
	08
	VIA INTRAOSSÉA (IO)
	8.1 LOCAIS DE INSERÇÃO INTRAÓSSEA
	8.1.1 Vantagens
	8.1.2 Desvantagens
	09
	VIA CARDÍACA
	9.1 VANTAGEM
	9.2 DESVANTAGENS
	10
	COMPLICAÇÕES DAS ADMINISTRAÇÕES DE MEDICAÇÃO ENDOV
	10.1 PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES
	10.2 FATORES CONTRIBUINTES PARA EXTRAVASAMENTO OU 
	10.3 SINAIS DE EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO
	10.4 CUIDADOS IMPORTANTES
	11
	PUNÇÃO ARTERIAL (PUNÇÃO DA ARTÉRIA RADIAL)
	12
	PUNÇÃO DO CALCANHAR
	12.1 TESTE DO PEZINHO
	12.2 GLICEMIA CAPILAR
	13
	MANEJO DA DOR NO NEONATO
	13.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO
	13.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO
	14
	CASO CLÍNICO
	14.1 ESTUDO DE CASO 1
	14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO
	AVALIAÇÃO
	REFERÊNCIAS

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